Criança
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Criança
Criança tem 50 agulhas no corpo (COM VÍDEO)
por DN
Hoje
Foram as dores abdominais e os vómitos que levaram a mãe de um menino de dois anos a levá-lo a um hospital no estado da Baía Mas nada podia preparar os médicos brasileiros para o que iriam encontrar. Num primeiro raio X detectaram 17 agulhas no seu corpo, num segundo, cerca de 50. O padrasto do menino já confessou o crime.
Um menino de 2 anos queixou-se de dores na barriga, em Ibotirama, estado da Baía, no Brasil, a mãe levou-o para o hospital da cidade e uma radiografia revelou 17 agulhas no sistema digestivo da criança. Submetido a novos exames já numa outra cidade brasileira, os médicos descobriram que afinal eram 50 agulhas, que ainda estão espalhadas no corpo do bebé.
O menino ficou internado nos cuidados intensivos consciente e respira sem o auxílio de aparelhos mas o seu estado é grave apesar de estável. Certo é que pelo menos uma perfurou um pulmão, pelo que foi necessário colocar um dreno. Por isso os médicos tiveram de avaliar, reunidos durante três horas, quais agulhas que iriam ser retiradas por especialistas pediátricos em cirurgia, ortopedia e radiologia.
O director do hospital, Luiz Cesar Soltoski, afirmou que algumas agulhas não devem ser retiradas, como uma que está dentro do fígado mas que não tem continuidade com o meio externo.
Esta manhã, o menino deve ser operado para a remoção das agulhas que ameaçam os órgãos vitais.
Entretanto, o padrasto da criança confessou o crime na delegacia de Ibotirama onde foi preso. Acabou por dizer que teve a ajuda de duas mulheres sendo uma delas membro de uma seita religiosa. A mãe da criança não quis falar sobre a confissão do ex-padrasto.
Os médicos ainda não sabem se as agulhas (algumas com cinco centímetros) foram engolidas ou inseridas através da pele (não há marcas).
In DN
por DN
Hoje
Foram as dores abdominais e os vómitos que levaram a mãe de um menino de dois anos a levá-lo a um hospital no estado da Baía Mas nada podia preparar os médicos brasileiros para o que iriam encontrar. Num primeiro raio X detectaram 17 agulhas no seu corpo, num segundo, cerca de 50. O padrasto do menino já confessou o crime.
Um menino de 2 anos queixou-se de dores na barriga, em Ibotirama, estado da Baía, no Brasil, a mãe levou-o para o hospital da cidade e uma radiografia revelou 17 agulhas no sistema digestivo da criança. Submetido a novos exames já numa outra cidade brasileira, os médicos descobriram que afinal eram 50 agulhas, que ainda estão espalhadas no corpo do bebé.
O menino ficou internado nos cuidados intensivos consciente e respira sem o auxílio de aparelhos mas o seu estado é grave apesar de estável. Certo é que pelo menos uma perfurou um pulmão, pelo que foi necessário colocar um dreno. Por isso os médicos tiveram de avaliar, reunidos durante três horas, quais agulhas que iriam ser retiradas por especialistas pediátricos em cirurgia, ortopedia e radiologia.
O director do hospital, Luiz Cesar Soltoski, afirmou que algumas agulhas não devem ser retiradas, como uma que está dentro do fígado mas que não tem continuidade com o meio externo.
Esta manhã, o menino deve ser operado para a remoção das agulhas que ameaçam os órgãos vitais.
Entretanto, o padrasto da criança confessou o crime na delegacia de Ibotirama onde foi preso. Acabou por dizer que teve a ajuda de duas mulheres sendo uma delas membro de uma seita religiosa. A mãe da criança não quis falar sobre a confissão do ex-padrasto.
Os médicos ainda não sabem se as agulhas (algumas com cinco centímetros) foram engolidas ou inseridas através da pele (não há marcas).
In DN
Última edição por João Ruiz em Ter maio 25, 2010 6:04 am, editado 1 vez(es)
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Amante incentivou padrasto a matar menino com agulhas
Amante incentivou padrasto a matar menino com agulhas
por HELENA TECEDEIRO
Hoje
Padrasto confessou ter espetado dezenas de agulhas no corpo do enteado de dois anos para se vingar da mulher. Duas agulhas estão no coração e obrigaram a transferir criança para Salvador.
Os médicos do hospital de Barreiras haviam decidido não operar o menino de dois anos internado com várias dezenas de agulhas no corpo. Mas a descoberta de que duas delas estavam já no ventrículo esquerdo do coração obrigou os médicos a reverem a sua posição e transferir o menino para Salvador, onde deverá ser operado mal o seu estado seja suficientemente estável.
Estas decisões surgiram depois de a polícia ter detido o padrasto do menino, após este ter sido o responsável pelas agressões. O homem, que os jornais brasileiros identificam como Roberto Carlos Magalhães , garantiu ter tido recurso a um ritual de magia negra para se vingar da mulher. A ideia terá, alegadamente, partido da sua amante.
O cirurgião pediátrico Fábio Contelle, do hospital de Barreiras, explicou ao site do jornal O Globo ter avistado, além das duas agulhas no ventrículo esquerdo, outras no canal da medula, na coluna cervical, no lóbulo esquerdo do pulmão, que foi perfurado e onde teve de ser colocado um dreno para impedir a acumulação de sangue e líquidos.
Foi este quadro clínico que levou à decisão de transferir o paciente para Salvador, a 900 quilómetros de Barreiras. Ali, no hospital Ana Neri, o menino está a ser sujeito a exames para determinar quando deverá ser operado para retirar todas as agulhas que estejam a ameaçar órgãos vitais. As restantes, que se encontrem em locais que não afectem a saúde do menino não deverão ser removidas. Contelle explicou ainda que as agulhas são feitas de ácido inoxidável, o mesmo material usado, por exemplo, em próteses, e não prejudicam o organismo.
Segundo o comissário de Ibotirama, Hélder Santana, o padrasto do menino admitiu ter agido "para se vingar da mulher. Foi a amante que o incentivou a matar o menino segundo um ritual macabro". O próprio Roberto Carlos Magalhães confessou ter tido a ajuda de duas mulheres: Angelina dos Santos, de 47 anos, e Maria dos Anjos Nascimento. A primeira terá sido a autora da ideia de usar agulhas seguida pelo pescador e agricultor de 30 anos.
A suspeita do envolvimento do padrasto partiu da mãe da criança. Maria Souza Santos levou o filho ao hospital quando este se começou a queixar de vómitos e dores de estômago. Confrontada com o facto de o menino ter três dezenas de agulhas no corpo, disse à polícia que o filho não gostava de sair com o padrasto, mas que o tinha feito pouco antes para uma visita a Angelina dos Santos. Maria Souza Santos, a mãe e os seis filhos viviam há seis meses com o seu novo marido. A mulher disse desconfiar do recurso à magia negra após encontrar em casa uma garrafa de cachaça e outros objectos usados nos rituais.
In DN
por HELENA TECEDEIRO
Hoje
Padrasto confessou ter espetado dezenas de agulhas no corpo do enteado de dois anos para se vingar da mulher. Duas agulhas estão no coração e obrigaram a transferir criança para Salvador.
Os médicos do hospital de Barreiras haviam decidido não operar o menino de dois anos internado com várias dezenas de agulhas no corpo. Mas a descoberta de que duas delas estavam já no ventrículo esquerdo do coração obrigou os médicos a reverem a sua posição e transferir o menino para Salvador, onde deverá ser operado mal o seu estado seja suficientemente estável.
Estas decisões surgiram depois de a polícia ter detido o padrasto do menino, após este ter sido o responsável pelas agressões. O homem, que os jornais brasileiros identificam como Roberto Carlos Magalhães , garantiu ter tido recurso a um ritual de magia negra para se vingar da mulher. A ideia terá, alegadamente, partido da sua amante.
O cirurgião pediátrico Fábio Contelle, do hospital de Barreiras, explicou ao site do jornal O Globo ter avistado, além das duas agulhas no ventrículo esquerdo, outras no canal da medula, na coluna cervical, no lóbulo esquerdo do pulmão, que foi perfurado e onde teve de ser colocado um dreno para impedir a acumulação de sangue e líquidos.
Foi este quadro clínico que levou à decisão de transferir o paciente para Salvador, a 900 quilómetros de Barreiras. Ali, no hospital Ana Neri, o menino está a ser sujeito a exames para determinar quando deverá ser operado para retirar todas as agulhas que estejam a ameaçar órgãos vitais. As restantes, que se encontrem em locais que não afectem a saúde do menino não deverão ser removidas. Contelle explicou ainda que as agulhas são feitas de ácido inoxidável, o mesmo material usado, por exemplo, em próteses, e não prejudicam o organismo.
Segundo o comissário de Ibotirama, Hélder Santana, o padrasto do menino admitiu ter agido "para se vingar da mulher. Foi a amante que o incentivou a matar o menino segundo um ritual macabro". O próprio Roberto Carlos Magalhães confessou ter tido a ajuda de duas mulheres: Angelina dos Santos, de 47 anos, e Maria dos Anjos Nascimento. A primeira terá sido a autora da ideia de usar agulhas seguida pelo pescador e agricultor de 30 anos.
A suspeita do envolvimento do padrasto partiu da mãe da criança. Maria Souza Santos levou o filho ao hospital quando este se começou a queixar de vómitos e dores de estômago. Confrontada com o facto de o menino ter três dezenas de agulhas no corpo, disse à polícia que o filho não gostava de sair com o padrasto, mas que o tinha feito pouco antes para uma visita a Angelina dos Santos. Maria Souza Santos, a mãe e os seis filhos viviam há seis meses com o seu novo marido. A mulher disse desconfiar do recurso à magia negra após encontrar em casa uma garrafa de cachaça e outros objectos usados nos rituais.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Morrem três em cada mil crianças até aos cinco anos
Morrem três em cada mil crianças até aos cinco anos
por FILIPA AMBRÓSIO DE SOUSA
Hoje
Este ano ainda é previsível que morram mais de sete milhões e 700 mil crianças com menos de cinco anos no mundo inteiro.
Portugal tem uma das taxas de mortalidade entre crianças até cinco anos mais baixas do mundo: em cada mil crianças que nascem, três sobrevivem pelo menos até aos cinco anos. Os dados são avançados pela revista norte-americana The Lancet, e compilados pela Universidade de Washington, num estudo patrocinado pela fundação de Bill Gates, que analisou 187 países entre 1970 e 2010.
Um número que vai ao encontro dos indicadores de mortalidade infantil (em crianças até um ano) revelados pelo Ministério da Saúde relativos a 2008, em que por cada mil nascimentos morreram 3,3 crianças. Número que baixou significativamente em relação a 2001, em que foram registados 4,8 óbitos por cada mil. Mas os números em 1970 eram verdadeiramente assustadores: 74 mortes por mil.
Para Maria do Céu Machado, alta comissária para a Saúde, as razões da descida desta taxa remontam aos anos 80, quando foi feito um levantamento dos recursos humanos e dos equipamentos disponíveis nesta área. "Aumentou-se a formação dos pediatras em neonatologia, proporcionando-lhes conhecimento para tratar dos recém nascidos."
Importante também, segundo a pediatra, foi ainda a subida das taxas de vacinação e o transporte especializado dos recém-nascidos e a criação da rede de centros de saúde. "Nestes locais, as grávidas e crianças passaram a ter um acompanhamento regular de prevenção e não apenas quando estavam doentes", explica.
A nível mundial, as notícias também são boas: dos oito milhões de óbitos que a UNICEF estimou em 2008, o número baixou em mais de 800 mil.
Porém, o número não deixa de ser assustador: este ano é previsível que morram
mais de 7,7 milhões crianças com menos de cinco anos no mundo inteiro. Mas se comparado com o início da década de 70, quando por ano 12 milhões de crianças perdiam a vida, a evolução é considerada positiva.
Uma evolução que parece ser rápida também. Nos últimos vinte anos a taxa de mortalidade infantil tem vindo a descer em média 2% por ano.
As razões? Desenvolvimento de algumas vacinas, os suplementos de vitamina A, os repelentes de mosquitos que passaram a ser usados , medicamentos de tratamento da sida, os melhores tratamentos da diarreia e da pneumonia e o uso de redes mosquiteiras são alguns dos factores apontados pelo mesmo estudo.
É no continente africano que se registam os piores recordes. A Guiné Equatorial mantém as piores taxas: entre as 170 e 180 mortes por cada mil nascimentos. No pólo oposto estão Singapura e Islândia, em que em cada mil nascimentos, morrem duas crianças.
Nos países desenvolvidos são os Estados Unidos e o Reino Unido que apresentam uma evolução menos satisfatória. Os ingleses registam uma média de 5,3 mortes em cada mil nascimentos, seguidos de Malta e Andorra. Bélgica, Itália e Espanha registaram uma redução de 4,5% em 40 anos, tendo agora uma taxa de 3,8.
In DN
por FILIPA AMBRÓSIO DE SOUSA
Hoje
Este ano ainda é previsível que morram mais de sete milhões e 700 mil crianças com menos de cinco anos no mundo inteiro.
Portugal tem uma das taxas de mortalidade entre crianças até cinco anos mais baixas do mundo: em cada mil crianças que nascem, três sobrevivem pelo menos até aos cinco anos. Os dados são avançados pela revista norte-americana The Lancet, e compilados pela Universidade de Washington, num estudo patrocinado pela fundação de Bill Gates, que analisou 187 países entre 1970 e 2010.
Um número que vai ao encontro dos indicadores de mortalidade infantil (em crianças até um ano) revelados pelo Ministério da Saúde relativos a 2008, em que por cada mil nascimentos morreram 3,3 crianças. Número que baixou significativamente em relação a 2001, em que foram registados 4,8 óbitos por cada mil. Mas os números em 1970 eram verdadeiramente assustadores: 74 mortes por mil.
Para Maria do Céu Machado, alta comissária para a Saúde, as razões da descida desta taxa remontam aos anos 80, quando foi feito um levantamento dos recursos humanos e dos equipamentos disponíveis nesta área. "Aumentou-se a formação dos pediatras em neonatologia, proporcionando-lhes conhecimento para tratar dos recém nascidos."
Importante também, segundo a pediatra, foi ainda a subida das taxas de vacinação e o transporte especializado dos recém-nascidos e a criação da rede de centros de saúde. "Nestes locais, as grávidas e crianças passaram a ter um acompanhamento regular de prevenção e não apenas quando estavam doentes", explica.
A nível mundial, as notícias também são boas: dos oito milhões de óbitos que a UNICEF estimou em 2008, o número baixou em mais de 800 mil.
Porém, o número não deixa de ser assustador: este ano é previsível que morram
mais de 7,7 milhões crianças com menos de cinco anos no mundo inteiro. Mas se comparado com o início da década de 70, quando por ano 12 milhões de crianças perdiam a vida, a evolução é considerada positiva.
Uma evolução que parece ser rápida também. Nos últimos vinte anos a taxa de mortalidade infantil tem vindo a descer em média 2% por ano.
As razões? Desenvolvimento de algumas vacinas, os suplementos de vitamina A, os repelentes de mosquitos que passaram a ser usados , medicamentos de tratamento da sida, os melhores tratamentos da diarreia e da pneumonia e o uso de redes mosquiteiras são alguns dos factores apontados pelo mesmo estudo.
É no continente africano que se registam os piores recordes. A Guiné Equatorial mantém as piores taxas: entre as 170 e 180 mortes por cada mil nascimentos. No pólo oposto estão Singapura e Islândia, em que em cada mil nascimentos, morrem duas crianças.
Nos países desenvolvidos são os Estados Unidos e o Reino Unido que apresentam uma evolução menos satisfatória. Os ingleses registam uma média de 5,3 mortes em cada mil nascimentos, seguidos de Malta e Andorra. Bélgica, Itália e Espanha registaram uma redução de 4,5% em 40 anos, tendo agora uma taxa de 3,8.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Há mais de 66 mil crianças e jovens em risco
Há mais de 66 mil crianças e jovens em risco
por PATRÍCIA JESUS
Hoje
Em 2009 houve mais 237 processos que no ano antes, mas mais casos de maus tratos. 2700 crianças foram retiradas aos pais.
Vanessa foi vítima de abusos sexuais, Cátia pedia na rua e Andreia apareceu no Centro de Saúde coberta de nódoas negras. Têm todas menos de 11 anos e as suas histórias foram notícia nos jornais, no último ano. As estatísticas mostram que há pelo menos 66 896 menores em risco em Portugal, que estão a ser acompanhadas pelas Comissões de Protecção de Crianças e Jovens.
As situações relatadas no relatório anual da Comissão Nacional vão desde a prostituição e pornografia infantil, que envolveram 38 crianças, até à negligência. Aliás, este é o problema mais comum no País e afecta sobretudo os mais pequenos: no ano passado foram abertos 9168 processos por negligência e mais de um terço relativos a crianças com menos de 5 anos.
"Estamos a falar de famílias que não têm as competências básicas para tratar de uma criança. Não lhes dão banho durante semanas, não lhes dão as refeições necessárias ou deixam-nas sozinhas", explicou ao DN a secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz. A solução é trabalhar com estas famílias, acrescenta.
E a maior parte das crianças identificadas - quase 26 mil em 2009 - ficaram com a família, que muitas vezes recebe também apoio financeiro.
Esta ajuda é importante para conseguirem manter a criança, uma vez que em 16,7% dos casos o agregado familiar vivia com o Rendimento Social de Inserção, noutros 2000 com pensões ou subsídio de desemprego e 584 não tinham qualquer rendimento.
Mas houve mais de 2700 crianças que foram retiradas aos pais e encaminhadas para instituições e para outras famílias. Quase três vezes mais do que em 2008: cerca de 700. Para a governante, esta subida em flecha é justificada com um trabalho mais interventivo das comissões. "O número de processos aumentou muito pouco mas passámos de 9846 medidas para mais de 29 mil. Dizemos sempre às comissões para não terem receio de sinalizarem, de intervirem, porque é melhor isso do que chegar tarde."
A exposição da criança a "comportamento desviante" é o segundo motivo mais comum (4397) para a intervenção, seguida pelos maus tratos psicológicos (3554). Em quarto lugar surge o abandono escolar: as comissões encontraram ainda 578 crianças que não iam à escola.
As situações de maus tratos físicos dispararam de 700 em 2008 para 1700 e houve ainda 493 crianças vítimas de abuso sexual. No fim da lista aparecem os casos de prostituição e pornografia infantil. As comissões abriram dois processos por estes motivos relativos a meninas com menos de cinco anos. Dos 11 aos 14 houve mais 9 casos de utilização de crianças em pornografia e quatro de prostituição.
São sobretudo as escolas e a polícia a denunciar as situações. Mas o número de pais a pedir ajuda às comissões de menores também cresceu. Além das queixas de pais separados há aqueles que pedem ajuda para lidar com os filhos adolescentes, indica a secretária de Estado. Para Idália Moniz, o aumento das denúncias reflecte a consolidação do papel das comissões na sociedade.
In DN
por PATRÍCIA JESUS
Hoje
Em 2009 houve mais 237 processos que no ano antes, mas mais casos de maus tratos. 2700 crianças foram retiradas aos pais.
Vanessa foi vítima de abusos sexuais, Cátia pedia na rua e Andreia apareceu no Centro de Saúde coberta de nódoas negras. Têm todas menos de 11 anos e as suas histórias foram notícia nos jornais, no último ano. As estatísticas mostram que há pelo menos 66 896 menores em risco em Portugal, que estão a ser acompanhadas pelas Comissões de Protecção de Crianças e Jovens.
As situações relatadas no relatório anual da Comissão Nacional vão desde a prostituição e pornografia infantil, que envolveram 38 crianças, até à negligência. Aliás, este é o problema mais comum no País e afecta sobretudo os mais pequenos: no ano passado foram abertos 9168 processos por negligência e mais de um terço relativos a crianças com menos de 5 anos.
"Estamos a falar de famílias que não têm as competências básicas para tratar de uma criança. Não lhes dão banho durante semanas, não lhes dão as refeições necessárias ou deixam-nas sozinhas", explicou ao DN a secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz. A solução é trabalhar com estas famílias, acrescenta.
E a maior parte das crianças identificadas - quase 26 mil em 2009 - ficaram com a família, que muitas vezes recebe também apoio financeiro.
Esta ajuda é importante para conseguirem manter a criança, uma vez que em 16,7% dos casos o agregado familiar vivia com o Rendimento Social de Inserção, noutros 2000 com pensões ou subsídio de desemprego e 584 não tinham qualquer rendimento.
Mas houve mais de 2700 crianças que foram retiradas aos pais e encaminhadas para instituições e para outras famílias. Quase três vezes mais do que em 2008: cerca de 700. Para a governante, esta subida em flecha é justificada com um trabalho mais interventivo das comissões. "O número de processos aumentou muito pouco mas passámos de 9846 medidas para mais de 29 mil. Dizemos sempre às comissões para não terem receio de sinalizarem, de intervirem, porque é melhor isso do que chegar tarde."
A exposição da criança a "comportamento desviante" é o segundo motivo mais comum (4397) para a intervenção, seguida pelos maus tratos psicológicos (3554). Em quarto lugar surge o abandono escolar: as comissões encontraram ainda 578 crianças que não iam à escola.
As situações de maus tratos físicos dispararam de 700 em 2008 para 1700 e houve ainda 493 crianças vítimas de abuso sexual. No fim da lista aparecem os casos de prostituição e pornografia infantil. As comissões abriram dois processos por estes motivos relativos a meninas com menos de cinco anos. Dos 11 aos 14 houve mais 9 casos de utilização de crianças em pornografia e quatro de prostituição.
São sobretudo as escolas e a polícia a denunciar as situações. Mas o número de pais a pedir ajuda às comissões de menores também cresceu. Além das queixas de pais separados há aqueles que pedem ajuda para lidar com os filhos adolescentes, indica a secretária de Estado. Para Idália Moniz, o aumento das denúncias reflecte a consolidação do papel das comissões na sociedade.
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