Teste de míssil iraniano amplia tensão no Oriente Médio
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Teste de míssil iraniano amplia tensão no Oriente Médio
Teste de míssil iraniano amplia tensão no Oriente Médio
17/12/2009 às 12h14m
O Irã lançou, nesta quarta-feira, com sucesso, o míssil de médio alcance Sejil 2, disseram TVs estatais, num anúncio que agrava a tensão do país com o Ocidente. Após o anúncio, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, afirmou que se amplia a necessidade de sanções mais duras contra Teerã. A TV iraniana em língua árabe Al Alam disse que o míssil de dois estágios e combustível sólido tem um alcance maior do que o modelo Shahab. O Irã já chegou a testar a versão Shahab 3, com alcance de até 2.000 quilômetros –suficiente para atingir Israel e bases norte-americanas no golfo Pérsico.
O Sejil é um míssil de duas etapas com alcance de 2 mil km e que utiliza combustível sólido. Trata-se de um dos dois mísseis de médio alcance que o Irã possui, junto com o Shahab-3, versão derivada do Nodong-1 norte-coreano com alcance de 1,8 mil km. No fim de setembro, o general Hossein Salami, comandante da Força Aérea da Guarda Revolucionária, afirmou que o Irã produziria uma versão melhorada do Sejil, com capacidade de alcançar Israel, que fica a quase 1.000 quilômetros da fronteira ocidental do Irã.
– O Sejil tem alcance adequado, uma potência de detruição e uma precisão suficientes e é considerado um dos sistemas balísticos mais desenvolvidos (...) É a melhor arma de que dispõem as Forças Armadas iranianas – declarou na época.
Os países ocidentais estão inquietos com o programa balístico do Irã, que é desenvolvido paralelamente ao programa nuclear, que provoca o tempor de que Teerã, apesar de suas negativas, obtenha a capacidade de produzir armamento atômico.
Sem problemas
Em relação às sanções previstas contra o Irã, uma autoridade iraniana do setor de petróleo disse nesta quarta-feira que a decisão de parlamentares dos Estados Unidos de impor sanções ao Irã na área de combustíveis não causará problemas, porque a República Islâmica tem vários fornecedores. Na terça-feira, a Câmara de Representantes dos EUA aprovou uma lei que impõe sanções sobre companhias estrangeiras que ajudem a fornecer combustível ao Irã, medida que os legisladores esperam que detenha o país de seguir com seu programa nuclear.
– Eles não podem ser bem-sucedidos. Temos uma longa lista de fornecedores de gasolina – disse Hojjatollah Ghanimifard, vice-presidente para assuntos de investimentos na estatal Empresa Nacional Iraniana de Petróleo.
O Irã é o quinto maior exportador mundial de petróleo, mas não tem capacidade de refino suficiente para atender à demanda doméstica por combustível, o que força o país a importar até 40% de seu consumo de gasolina. Isso pesa sobre o orçamento do país e também o torna vulnerável a medidas punitivas que visam o comércio, embora autoridades iranianas constantemente minimizem o impacto das sanções impostas por conta de seu polêmico programa nuclear.
A lei aprovada pela câmara autoriza o presidente norte-americano, Barack Obama, a impor sanções a empresas que forneçam gasolina diretamente ao Irã, o mesmo para empresas que forneçam seguro e navios para facilitar o embarque desse combustível. O Senado deve aprovar uma lei similar, mas não se sabe quando será votada.
17/12/2009 às 12h14m
O Irã lançou, nesta quarta-feira, com sucesso, o míssil de médio alcance Sejil 2, disseram TVs estatais, num anúncio que agrava a tensão do país com o Ocidente. Após o anúncio, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, afirmou que se amplia a necessidade de sanções mais duras contra Teerã. A TV iraniana em língua árabe Al Alam disse que o míssil de dois estágios e combustível sólido tem um alcance maior do que o modelo Shahab. O Irã já chegou a testar a versão Shahab 3, com alcance de até 2.000 quilômetros –suficiente para atingir Israel e bases norte-americanas no golfo Pérsico.
O Sejil é um míssil de duas etapas com alcance de 2 mil km e que utiliza combustível sólido. Trata-se de um dos dois mísseis de médio alcance que o Irã possui, junto com o Shahab-3, versão derivada do Nodong-1 norte-coreano com alcance de 1,8 mil km. No fim de setembro, o general Hossein Salami, comandante da Força Aérea da Guarda Revolucionária, afirmou que o Irã produziria uma versão melhorada do Sejil, com capacidade de alcançar Israel, que fica a quase 1.000 quilômetros da fronteira ocidental do Irã.
– O Sejil tem alcance adequado, uma potência de detruição e uma precisão suficientes e é considerado um dos sistemas balísticos mais desenvolvidos (...) É a melhor arma de que dispõem as Forças Armadas iranianas – declarou na época.
Os países ocidentais estão inquietos com o programa balístico do Irã, que é desenvolvido paralelamente ao programa nuclear, que provoca o tempor de que Teerã, apesar de suas negativas, obtenha a capacidade de produzir armamento atômico.
Sem problemas
Em relação às sanções previstas contra o Irã, uma autoridade iraniana do setor de petróleo disse nesta quarta-feira que a decisão de parlamentares dos Estados Unidos de impor sanções ao Irã na área de combustíveis não causará problemas, porque a República Islâmica tem vários fornecedores. Na terça-feira, a Câmara de Representantes dos EUA aprovou uma lei que impõe sanções sobre companhias estrangeiras que ajudem a fornecer combustível ao Irã, medida que os legisladores esperam que detenha o país de seguir com seu programa nuclear.
– Eles não podem ser bem-sucedidos. Temos uma longa lista de fornecedores de gasolina – disse Hojjatollah Ghanimifard, vice-presidente para assuntos de investimentos na estatal Empresa Nacional Iraniana de Petróleo.
O Irã é o quinto maior exportador mundial de petróleo, mas não tem capacidade de refino suficiente para atender à demanda doméstica por combustível, o que força o país a importar até 40% de seu consumo de gasolina. Isso pesa sobre o orçamento do país e também o torna vulnerável a medidas punitivas que visam o comércio, embora autoridades iranianas constantemente minimizem o impacto das sanções impostas por conta de seu polêmico programa nuclear.
A lei aprovada pela câmara autoriza o presidente norte-americano, Barack Obama, a impor sanções a empresas que forneçam gasolina diretamente ao Irã, o mesmo para empresas que forneçam seguro e navios para facilitar o embarque desse combustível. O Senado deve aprovar uma lei similar, mas não se sabe quando será votada.
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