Cinzentismo
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Cinzentismo
Cinzentismo.
Soube através do Expresso que uma senhora, norte-americana, de 39 anos, danificou um nervo da pélvis (muito próximo da genitália), num acidente de automóvel, provocando-lhe um insuportável desejo sexual 24 horas por dia. Nós por cá, que mal sabemos onde fica a genitália (gostamos mais ir para a República Dominicana), contentamo-nos em discutir, como coisa séria, o decote de uma senhora deputada. Por mim, Tiago (*), gostava de ter visto Cavaco Silva de bermudas na sessão de encerramento da conferência Ibero-americana. Ao menos coloria o cinzentismo em que navegamos.
Por Tomás Vasques
(*) SOFIA, SOFIA...
Um jornal publicou uma fotografia com a deputada Sofia Cabral fazendo beicinho e envergando um bruto decote. Claro que o jornal, com alguma falta de gosto, diga-se, «condenou» (com aspas, porque os jornais fazem a coisa de modo muito particular) a menina Sofia, que andava assim mal arranjada pelo hemiciclo. Ora, lá veio o Daniel Oliveira dizer publicamente que gosta muito de mulheres e de decotes de mulheres e, presume-se, do que os decotes das mulheres têm por baixo. Daniel, não precisamos de tanta informação, que aqui ninguém duvida disso. Só precisamos mesmo é de saber se aquele é um comportamento adequado para a instituição.
Imaginemos por um segundo que Cavaco Silva ia à cerimónia do Tratado de Lisboa de calção e chinelo. Presumo que algumas senhoras apreciassem vislumbrar a presidencial pernoca. No entanto, isso não seria aceitável. Porquê? Ó Daniel, nem parece seu perguntar. Por uma questão de respeito pela instituição. O cargo de deputado, bem como o de Primeiro-Ministro, Presidente da República e outros altos cargos públicos, exige um certo grau de formalismo no exercício da função. A menina Sofia foi de decote e fez beicinho. Por mim tudo bem, não vem por aí mal ao mundo. No entanto, não deixa de transparecer o respeito, ou a falta dele, que a menina Sofia tem pela instituição a que agora pertence. Um dia a menina Sofia vai de mini-saia e chiclete (eu sei, sou um reacça e tal) e todos nós achamos normal, porque todos nós gostamos muito de mulheres, de ver mini-saias de mulheres e, presume-se, o que está por baixo das mini-saias. Nem tudo se resume à virilidade da gente, Daniel.
Publicada por Tiago Moreira Ramalho
Soube através do Expresso que uma senhora, norte-americana, de 39 anos, danificou um nervo da pélvis (muito próximo da genitália), num acidente de automóvel, provocando-lhe um insuportável desejo sexual 24 horas por dia. Nós por cá, que mal sabemos onde fica a genitália (gostamos mais ir para a República Dominicana), contentamo-nos em discutir, como coisa séria, o decote de uma senhora deputada. Por mim, Tiago (*), gostava de ter visto Cavaco Silva de bermudas na sessão de encerramento da conferência Ibero-americana. Ao menos coloria o cinzentismo em que navegamos.
Por Tomás Vasques
(*) SOFIA, SOFIA...
Um jornal publicou uma fotografia com a deputada Sofia Cabral fazendo beicinho e envergando um bruto decote. Claro que o jornal, com alguma falta de gosto, diga-se, «condenou» (com aspas, porque os jornais fazem a coisa de modo muito particular) a menina Sofia, que andava assim mal arranjada pelo hemiciclo. Ora, lá veio o Daniel Oliveira dizer publicamente que gosta muito de mulheres e de decotes de mulheres e, presume-se, do que os decotes das mulheres têm por baixo. Daniel, não precisamos de tanta informação, que aqui ninguém duvida disso. Só precisamos mesmo é de saber se aquele é um comportamento adequado para a instituição.
Imaginemos por um segundo que Cavaco Silva ia à cerimónia do Tratado de Lisboa de calção e chinelo. Presumo que algumas senhoras apreciassem vislumbrar a presidencial pernoca. No entanto, isso não seria aceitável. Porquê? Ó Daniel, nem parece seu perguntar. Por uma questão de respeito pela instituição. O cargo de deputado, bem como o de Primeiro-Ministro, Presidente da República e outros altos cargos públicos, exige um certo grau de formalismo no exercício da função. A menina Sofia foi de decote e fez beicinho. Por mim tudo bem, não vem por aí mal ao mundo. No entanto, não deixa de transparecer o respeito, ou a falta dele, que a menina Sofia tem pela instituição a que agora pertence. Um dia a menina Sofia vai de mini-saia e chiclete (eu sei, sou um reacça e tal) e todos nós achamos normal, porque todos nós gostamos muito de mulheres, de ver mini-saias de mulheres e, presume-se, o que está por baixo das mini-saias. Nem tudo se resume à virilidade da gente, Daniel.
Publicada por Tiago Moreira Ramalho
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