Embarcações dos fuzileiros ficaram presas nas redes de pesca ilgeal do meixão
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Embarcações dos fuzileiros ficaram presas nas redes de pesca ilgeal do meixão
Um pelotão com cerca de 30 fuzileiros da Marinha Portuguesa em acção de reconhecimento nas águas do rio Tejo, na zona de Valada, Cartaxo, teve de parar a operação ligada à protecção civil porque as três embarcações que utilizavam ficaram com as hélices presas nas redes de pesca ilegal do meixão.
A situação aconteceu ao final da tarde de dia 9, quarta-feira, e na manhã de dia 10, ainda se procedia à reparação das embarcações – dois veículos anfíbios Larc e uma lancha de desembarque - que ficaram com as hélices danificadas.
A dirigir o pelotão de fuzileiros, o segundo tenente Fuzileiro Goulart disse a O MIRANTE que a situação aconteceu cerca de cinco quilómetros a jusante de Valada, numa zona onde é habitual haver pelo e nos uma acção anual de reconhecimento do terreno e do rio para eventual apoio a populações e bens em caso de cheia. Disse que ainda que reparadas as avarias a missão é para continuar.
Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Valada o rio está polvilhado de redes de apanha ilegal do meixão (enguia bebé) desde as Caneiras até Vila Franca de Xira, o que causa problemas às embarcações. “Se um dia for preciso socorrer a pessoas em época de cheias, estas embarcações podem não conseguir passar. Além disso, o rio está também cada vez mais carenciado de espécies piscícolas, já que o que é apanhado de peixe pequeno sem ser meixão é deitado fora. Qualquer dia teremos um rio sem peixe”, lamenta Manuel Fabiano.
O autarca defende que mais do que apanhar redes, deve-se investigar e identificar quem transporta o meixão para o mercado espanhol e quem o comercializa.
A situação aconteceu ao final da tarde de dia 9, quarta-feira, e na manhã de dia 10, ainda se procedia à reparação das embarcações – dois veículos anfíbios Larc e uma lancha de desembarque - que ficaram com as hélices danificadas.
A dirigir o pelotão de fuzileiros, o segundo tenente Fuzileiro Goulart disse a O MIRANTE que a situação aconteceu cerca de cinco quilómetros a jusante de Valada, numa zona onde é habitual haver pelo e nos uma acção anual de reconhecimento do terreno e do rio para eventual apoio a populações e bens em caso de cheia. Disse que ainda que reparadas as avarias a missão é para continuar.
Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Valada o rio está polvilhado de redes de apanha ilegal do meixão (enguia bebé) desde as Caneiras até Vila Franca de Xira, o que causa problemas às embarcações. “Se um dia for preciso socorrer a pessoas em época de cheias, estas embarcações podem não conseguir passar. Além disso, o rio está também cada vez mais carenciado de espécies piscícolas, já que o que é apanhado de peixe pequeno sem ser meixão é deitado fora. Qualquer dia teremos um rio sem peixe”, lamenta Manuel Fabiano.
O autarca defende que mais do que apanhar redes, deve-se investigar e identificar quem transporta o meixão para o mercado espanhol e quem o comercializa.
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