Bush manda militares com ajuda para a Geórgia
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Bush manda militares com ajuda para a Geórgia
Bush manda militares com ajuda para a Geórgia
PATRÍCIA VIEGAS
Cáucaso. Acusações de violação do cessar-fogo entre Moscovo e Tbilissi foram ontem uma constante. Os EUA instaram os russos a honrar os seus compromissos e enviaram ajuda humanitária e medicamentos. A Rússia parece não ter gostado do que ouviu e já lançou avisos aos norte-americanos
Os militares americanos começaram ontem a chegar à Geórgia com ajuda humanitária e medicamentos, conforme anunciou George W. Bush, no discurso que fez em Washington. O primeiro avião, um C-17, aterrou durante a tarde em Tbilissi.
"Eu pedi que uma missão humanitária dirigida ao povo da Geórgia seja conduzida pelo Exército. Nos próximos dias utilizaremos aviões americanos e as forças navais para distribuir assistência", disse, ladeado pelo secretário da Defesa Robert Gates e da secretária de Estado norte- -americano Condoleezza Rice.
Esta vai deslocar-se nos próximos dias a França e à Geórgia, anunciou ainda o chefe do Estado americano, lamentando as notícias de violações ao cessar-fogo acordado na véspera e instando Moscovo a honrar os compromissos assumidos.
Ao início do dia de ontem, uma coluna de soldados russos foi vista numa estrada que liga Gori e Tbilissi, mas Moscovo esclareceu que se tratavam dos capacetes azuis russos e que estes tinham ido buscar material a um entreposto militar georgiano. Apesar disso os enviados da AFP em Gori, o berço de Estaline, falam em pilhagens feitas por ossetas com a protecção dos soldados russos.
Rússia e Geórgia passaram o dia a levantar suspeitas sobre o cumprimento ou não do cessar-fogo acordado na véspera através da mediação do líder francês, Nicolas Sarkozy. Após o discurso de Bush, o seu homólogo georgiano, Mikhail Saakashvili, veio dizer que, a partir de agora, os EUA controlariam os portos e os aeroportos da Geórgia - algo que o Pentágono logo desmentiu.
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, afirmou, por sua vez, que os EUA devem escolher entre o apoio ao seu "projecto especial norte-americano que é a liderança da Geórgia" e uma "verdadeira parceria com a Rússia".
Além do envio de ajuda humanitária para aquele país do Cáucaso, onde há pelo menos cem mil deslocados, os EUA pediram uma reunião extraordinário dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO, que se deve realizar terça-feira em Bruxelas. Os chefes da diplomacia da UE, reunidos ontem na mesma cidade, discutiram o envio de observadores para monitorizarem o cessar-fogo. Mas adiaram qualquer decisão para o início de Setembro.|
PATRÍCIA VIEGAS
Cáucaso. Acusações de violação do cessar-fogo entre Moscovo e Tbilissi foram ontem uma constante. Os EUA instaram os russos a honrar os seus compromissos e enviaram ajuda humanitária e medicamentos. A Rússia parece não ter gostado do que ouviu e já lançou avisos aos norte-americanos
Os militares americanos começaram ontem a chegar à Geórgia com ajuda humanitária e medicamentos, conforme anunciou George W. Bush, no discurso que fez em Washington. O primeiro avião, um C-17, aterrou durante a tarde em Tbilissi.
"Eu pedi que uma missão humanitária dirigida ao povo da Geórgia seja conduzida pelo Exército. Nos próximos dias utilizaremos aviões americanos e as forças navais para distribuir assistência", disse, ladeado pelo secretário da Defesa Robert Gates e da secretária de Estado norte- -americano Condoleezza Rice.
Esta vai deslocar-se nos próximos dias a França e à Geórgia, anunciou ainda o chefe do Estado americano, lamentando as notícias de violações ao cessar-fogo acordado na véspera e instando Moscovo a honrar os compromissos assumidos.
Ao início do dia de ontem, uma coluna de soldados russos foi vista numa estrada que liga Gori e Tbilissi, mas Moscovo esclareceu que se tratavam dos capacetes azuis russos e que estes tinham ido buscar material a um entreposto militar georgiano. Apesar disso os enviados da AFP em Gori, o berço de Estaline, falam em pilhagens feitas por ossetas com a protecção dos soldados russos.
Rússia e Geórgia passaram o dia a levantar suspeitas sobre o cumprimento ou não do cessar-fogo acordado na véspera através da mediação do líder francês, Nicolas Sarkozy. Após o discurso de Bush, o seu homólogo georgiano, Mikhail Saakashvili, veio dizer que, a partir de agora, os EUA controlariam os portos e os aeroportos da Geórgia - algo que o Pentágono logo desmentiu.
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, afirmou, por sua vez, que os EUA devem escolher entre o apoio ao seu "projecto especial norte-americano que é a liderança da Geórgia" e uma "verdadeira parceria com a Rússia".
Além do envio de ajuda humanitária para aquele país do Cáucaso, onde há pelo menos cem mil deslocados, os EUA pediram uma reunião extraordinário dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO, que se deve realizar terça-feira em Bruxelas. Os chefes da diplomacia da UE, reunidos ontem na mesma cidade, discutiram o envio de observadores para monitorizarem o cessar-fogo. Mas adiaram qualquer decisão para o início de Setembro.|
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