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Camilo Lourenço Não somos a Grécia, Soares dixit

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Camilo Lourenço Não somos a Grécia, Soares dixit Empty Camilo Lourenço Não somos a Grécia, Soares dixit

Mensagem por Vitor mango Dom Jan 03, 2010 3:11 am

Camilo Lourenço Não somos a Grécia, Soares dixit Camilo_lourenco_08Camilo Lourenço
Não somos a Grécia, Soares dixit
camilolourenco@gmail.com


A agitação financeira provocada pela
Grécia acentuou a clivagem entre dois grupos em Portugal: os que
procuram alertar para os riscos a que estamos expostos (Mira Amaral foi
o último, em entrevista ao "DE, ao lembrar o risco de "default") e os
que preferem uma...


A agitação financeira provocada pela
Grécia acentuou a clivagem entre dois grupos em Portugal: os que
procuram alertar para os riscos a que estamos expostos (Mira Amaral foi
o último, em entrevista ao "DE, ao lembrar o risco de "default") e os
que preferem uma atitude mais relaxada. Estilo "não temos o problema
grego" (logo, não vale a pena preocuparmo-nos em excesso).

De
entre as personalidades do segundo grupo vale a pena determo-nos em
quatro: Teixeira dos Santos, José Sócrates, Vítor Constâncio e Mário
Soares. Dos dois primeiros nem vale a pena falar. Foram eles que
disseram, há um ano, que o País já não tinha um problema orçamental
coisa que, como se vê pela dimensão (estrutural) do défice, é um
monumental disparate. Já a postura de Constâncio e Soares é
surpreendente. Porque como ministro das Finanças e primeiro-ministro
negociaram o primeiro acordo de estabilização com o FMI e perceberam
(?) como é que um país passa, tão rapidamente, de uma situação
confortável para a beira do abismo.

Mais: ambos conhecem a
natureza do povo português. Ou seja, sabem que só agimos quando
confrontados com a catástrofe, ou quando pressionados do exterior. Ora,
dizer constantemente ao País que não estamos no patamar da Grécia é
contraproducente. Não porque não seja verdade, mas porque isso induz na
consciência colectiva um torpor que, se levado ao extremo, pode
colocar-nos pior que… a Grécia.

Basta ver o ritmo de degradação
das nossas finanças públicas (sobretudo da dívida pública) nos últimos
doze meses para perceber isso.


P.S. - Gostava de desejar aos leitores um bom 2010, mas não vejo como…
Vitor mango
Vitor mango

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