Para presidente, Rússia é alvo de mísseis na Polônia
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Para presidente, Rússia é alvo de mísseis na Polônia
Para presidente, Rússia é alvo de mísseis na Polônia
Mísseis
Escudo deve ser instalado na Polônia e na República Checa
O presidente russo, Dmitry Medvedev, disse nesta sexta-feira que um acordo preliminar que prevê a instalação de parte de um escudo de defesa antimísseis americano em território polonês é voltado contra a Rússia.
"A instalação de novas forças antimísseis tem como alvo a Federação Russa", afirmou Medvedev, em uma entrevista coletiva após se encontrar com a chanceler alemã, Angela Merkel, para discutir a crise na Geórgia.
Washington alega que precisa do escudo para se proteger de Estados considerados perigosos, como o Irã.
Sob os termos do acordo assinado em Varsóvia na quinta-feira, dez mísseis interceptadores serão instalados em uma antiga base militar perto da costa polonesa do Mar Báltico.
Em contrapartida, os Estados Unidos se comprometeram a ajudar a Polônia a melhorar suas forças armadas, além de remanejar para o país mísseis defensivos Patriot e militares americanos, para reforçar as defesas aéreas polonesas.
Leia mais na BBC Brasil: EUA e Polônia fecham acordo para escudo antimísseis
''Situação difícil''
A insatisfação de Moscou com o acordo também foi manifestada pelo vice-chefe do Estado maior russo, general Anatoly Nogovitsyn, que disse que a iniciativa americana "não pode ficar impune".
"É de se lamentar que, em um momento em que nós já estamos em uma situação difícil, os americanos piorem ainda mais a situação das relações entre Estados Unidos e Rússia."
A Rússia já havia dito que o projeto afetaria o equiíbrio militar na Europa e que redirecionaria os seus mísseis para a Polônia, caso o escudo fosse adiante.
O ministro do Exterior da Polônia, Radoslaw Sikorski, disse à BBC na quinta-feira que o momento da escolha da assinatura do tratado não tem nada a ver com a crise na Geórgia.
"Nós acertamos esta fase da negociação uma semana atrás, antes dos eventos na Geórgia, e por causa do calendário americano, havia uma certa urgência", disse Sikorski.
"Mas o que é crucial, e o que determinou o sucesso das conversas nos últimos dias, foi que os Estados Unidos nos ofereceram novas propostas."
Mísseis
Escudo deve ser instalado na Polônia e na República Checa
O presidente russo, Dmitry Medvedev, disse nesta sexta-feira que um acordo preliminar que prevê a instalação de parte de um escudo de defesa antimísseis americano em território polonês é voltado contra a Rússia.
"A instalação de novas forças antimísseis tem como alvo a Federação Russa", afirmou Medvedev, em uma entrevista coletiva após se encontrar com a chanceler alemã, Angela Merkel, para discutir a crise na Geórgia.
Washington alega que precisa do escudo para se proteger de Estados considerados perigosos, como o Irã.
Sob os termos do acordo assinado em Varsóvia na quinta-feira, dez mísseis interceptadores serão instalados em uma antiga base militar perto da costa polonesa do Mar Báltico.
Em contrapartida, os Estados Unidos se comprometeram a ajudar a Polônia a melhorar suas forças armadas, além de remanejar para o país mísseis defensivos Patriot e militares americanos, para reforçar as defesas aéreas polonesas.
Leia mais na BBC Brasil: EUA e Polônia fecham acordo para escudo antimísseis
''Situação difícil''
A insatisfação de Moscou com o acordo também foi manifestada pelo vice-chefe do Estado maior russo, general Anatoly Nogovitsyn, que disse que a iniciativa americana "não pode ficar impune".
"É de se lamentar que, em um momento em que nós já estamos em uma situação difícil, os americanos piorem ainda mais a situação das relações entre Estados Unidos e Rússia."
A Rússia já havia dito que o projeto afetaria o equiíbrio militar na Europa e que redirecionaria os seus mísseis para a Polônia, caso o escudo fosse adiante.
O ministro do Exterior da Polônia, Radoslaw Sikorski, disse à BBC na quinta-feira que o momento da escolha da assinatura do tratado não tem nada a ver com a crise na Geórgia.
"Nós acertamos esta fase da negociação uma semana atrás, antes dos eventos na Geórgia, e por causa do calendário americano, havia uma certa urgência", disse Sikorski.
"Mas o que é crucial, e o que determinou o sucesso das conversas nos últimos dias, foi que os Estados Unidos nos ofereceram novas propostas."
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