"É ilusão pensar que outros países vão salvar a Grécia"
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"É ilusão pensar que outros países vão salvar a Grécia"
BCE adverte
"É ilusão pensar que outros países vão salvar a Grécia"
Jürgen Stark, membro da Comissão Executiva do Banco Central Europeu (BCE), adverte que é "ilusão" assumir-se que os parceiros do euro irão resgatar a Grécia, caso esta não consiga honrar o pagamento da sua dívida.
Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt
Jürgen Stark, membro da Comissão Executiva do Banco Central Europeu (BCE), adverte que é “ilusão” assumir-se que os parceiros do euro irão resgatar a Grécia, caso esta não consiga honrar o pagamento da sua dívida. “Os mercados estão a iludir-se quando pensam que, a certa altura, os outros Estados-membros (do euro) vão por abrir as suas carteiras para salvar a Grécia”, avisa.
Em entrevista hoje ao jornal de negócios italiano, “Il Sole 24 Ore”, Jürgen Stark, antigo secretário de Estado alemão das Finanças e ex-vice-presidente do Bundesbank, recorda que a criação do euro assentou no pressuposto de que cada país membro seria inteira e exclusivamente responsável pela boa gestão das suas finanças públicas.
Ao contrário do previsto para outros países da União Europeia, que podem beneficiar de apoios financeiros suportados pelos cofres comunitários, o Pacto de Estabilidade e Crescimento do euro veda expressamente a possibilidade de os Orçamentos dos seus Estados-membros serem resgatados pelos demais.
A Grécia recebe hoje uma delegação de altos responsáveis europeus, entre os quais o comissário do euro Joaquin Almunia, para avaliar a credibilidade do seu programa de saneamento das contas públicas. A missão que permanecerá no terreno durante três dias – e que integra também representantes do BCE – é pouco habitual e confirma a desconfiança de longa data com que, em Bruxelas, se encaram os números vindos de Atenas.
O novo Governo antecipa que o défice terá sido em 2009 superior a 12%, quando o anterior Executivo estimava um desequilíbrio de apenas 3% do PIB, prometendo agora cortar quatro pontos percentuais no rácio ao longo de 2010.
Todas as agências de "rating" fizeram entretanto revisões em baixa da notação de risco da dívida pública grega, alertando os investidores para a maior probabilidade de o País entrar numa situação de incumprimento das suas obrigações.
"É ilusão pensar que outros países vão salvar a Grécia"
Jürgen Stark, membro da Comissão Executiva do Banco Central Europeu (BCE), adverte que é "ilusão" assumir-se que os parceiros do euro irão resgatar a Grécia, caso esta não consiga honrar o pagamento da sua dívida.
Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt
Jürgen Stark, membro da Comissão Executiva do Banco Central Europeu (BCE), adverte que é “ilusão” assumir-se que os parceiros do euro irão resgatar a Grécia, caso esta não consiga honrar o pagamento da sua dívida. “Os mercados estão a iludir-se quando pensam que, a certa altura, os outros Estados-membros (do euro) vão por abrir as suas carteiras para salvar a Grécia”, avisa.
Em entrevista hoje ao jornal de negócios italiano, “Il Sole 24 Ore”, Jürgen Stark, antigo secretário de Estado alemão das Finanças e ex-vice-presidente do Bundesbank, recorda que a criação do euro assentou no pressuposto de que cada país membro seria inteira e exclusivamente responsável pela boa gestão das suas finanças públicas.
Ao contrário do previsto para outros países da União Europeia, que podem beneficiar de apoios financeiros suportados pelos cofres comunitários, o Pacto de Estabilidade e Crescimento do euro veda expressamente a possibilidade de os Orçamentos dos seus Estados-membros serem resgatados pelos demais.
A Grécia recebe hoje uma delegação de altos responsáveis europeus, entre os quais o comissário do euro Joaquin Almunia, para avaliar a credibilidade do seu programa de saneamento das contas públicas. A missão que permanecerá no terreno durante três dias – e que integra também representantes do BCE – é pouco habitual e confirma a desconfiança de longa data com que, em Bruxelas, se encaram os números vindos de Atenas.
O novo Governo antecipa que o défice terá sido em 2009 superior a 12%, quando o anterior Executivo estimava um desequilíbrio de apenas 3% do PIB, prometendo agora cortar quatro pontos percentuais no rácio ao longo de 2010.
Todas as agências de "rating" fizeram entretanto revisões em baixa da notação de risco da dívida pública grega, alertando os investidores para a maior probabilidade de o País entrar numa situação de incumprimento das suas obrigações.
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