Crédito bancário é paralisado por largo tempo
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Crédito bancário é paralisado por largo tempo
Crédito bancário é paralisado por largo tempo
Trata-se de um estudo de uma equipa do FMI ao caso do comportamento bancário após as crises no espaço do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) entre 1990 e 2006, que revela que a função de financiamento à iniciativa privada não se restabeleceu automaticamente após o findar da recessão técnica.
A ideia de muitos analistas de que se podem abandonar as políticas públicas de estímulo ao investimento após o fim da recessão técnica não encontra suporte empírico, pelo menos neste estudo de casos. Naturalmente, limitado geograficamente e historicamente, é uma pista. Mas suportada empiricamente e não em pré-conceitos. A ler aqui (*) mais desenvolvidamente.
publicado por JNR
(*)
Bancos emperram crédito, diz estudo do FMI
Por JNR na secção Gestão do risco , Inteligência Económica , O novo capital financeiro
ainda sem comentários
É um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) de âmbito geográfico e histórico limitado, mas destinou-se a testar uma hipótese: a de que o sistema bancário, após as crises, leva tempo a voltar à sua função primordial de financiador de investimentos, particularmente no que toca aos projectos da iniciativa empresarial privada.
Muitas das recomendações de abandono (o que no economês é designado por estratégias de “exit”, usando este termo inglês) urgente das políticas orçamentais de estímulo ao investimento em tempo de depressão para uma prioridade à consolidação orçamental subentendem que o sistema financeiro terá regressado automaticamente, no pós-crise, ao seu papel “normal” para poder suportar uma retoma do investimento privado.
Ora o estudo, levado a cabo por uma equipa do FMI, chefiada por Sarah Sanya e Montfort Machila, ao comportamento dos bancos dos quatro países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) durante o período de 1990 a 2006, em que ocorreram várias crises graves e períodos subsequentes de retoma, revela que se verificou “um declínio persistente na intermediação em direcção ao sector privado por um período longo”. Traduzido em linguagem mais simples ocorreu uma continuada contracção do crédito dirigido ao sector empresarial privado, com taxas de quebra médias, depois das crises sistémicas, na ordem dos 22% no caso do Uruguai (a situação mais alarmante), de 4% no caso do Brasil, 3,4% no Paraguai e 2,9% na Argentina.
Fuga para a liquidez
Ou seja, dito de outro modo, “o período de pós-crises sistémicas financeiras mostrou uma alteração significativa do comportamento dos bancos”, escreve-se no relatório.
Paralelamente, assistiu-se à “persistência de altos níveis de excesso de liquidez bem depois das crises”. O que aconteceu é que a banca operou uma “fuga para a liquidez” procurando reestruturar os seus portefólios aplicando em activos com grande liquidez de curto prazo e em reservas de caixa. Em consequência “emagrecendo desproporcionadamente o crédito ao sector privado”, conclui, uma vez mais, o estudo do FMI.
Recomendação: “as políticas dirigidas ao estímulo da função de financiamento pela banca deverão dar ênfase ao aumento da oferta de crédito”.
Estes resultados foram publicados num working paper (nº10/1) divulgado esta semana, intitulado “Post-Crisis Bank Behavior: Lessons from Mercosur” (só disponível em inglês).
Trata-se de um estudo de uma equipa do FMI ao caso do comportamento bancário após as crises no espaço do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) entre 1990 e 2006, que revela que a função de financiamento à iniciativa privada não se restabeleceu automaticamente após o findar da recessão técnica.
A ideia de muitos analistas de que se podem abandonar as políticas públicas de estímulo ao investimento após o fim da recessão técnica não encontra suporte empírico, pelo menos neste estudo de casos. Naturalmente, limitado geograficamente e historicamente, é uma pista. Mas suportada empiricamente e não em pré-conceitos. A ler aqui (*) mais desenvolvidamente.
publicado por JNR
(*)
Bancos emperram crédito, diz estudo do FMI
Por JNR na secção Gestão do risco , Inteligência Económica , O novo capital financeiro
ainda sem comentários
É um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) de âmbito geográfico e histórico limitado, mas destinou-se a testar uma hipótese: a de que o sistema bancário, após as crises, leva tempo a voltar à sua função primordial de financiador de investimentos, particularmente no que toca aos projectos da iniciativa empresarial privada.
Muitas das recomendações de abandono (o que no economês é designado por estratégias de “exit”, usando este termo inglês) urgente das políticas orçamentais de estímulo ao investimento em tempo de depressão para uma prioridade à consolidação orçamental subentendem que o sistema financeiro terá regressado automaticamente, no pós-crise, ao seu papel “normal” para poder suportar uma retoma do investimento privado.
Ora o estudo, levado a cabo por uma equipa do FMI, chefiada por Sarah Sanya e Montfort Machila, ao comportamento dos bancos dos quatro países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) durante o período de 1990 a 2006, em que ocorreram várias crises graves e períodos subsequentes de retoma, revela que se verificou “um declínio persistente na intermediação em direcção ao sector privado por um período longo”. Traduzido em linguagem mais simples ocorreu uma continuada contracção do crédito dirigido ao sector empresarial privado, com taxas de quebra médias, depois das crises sistémicas, na ordem dos 22% no caso do Uruguai (a situação mais alarmante), de 4% no caso do Brasil, 3,4% no Paraguai e 2,9% na Argentina.
Fuga para a liquidez
Ou seja, dito de outro modo, “o período de pós-crises sistémicas financeiras mostrou uma alteração significativa do comportamento dos bancos”, escreve-se no relatório.
Paralelamente, assistiu-se à “persistência de altos níveis de excesso de liquidez bem depois das crises”. O que aconteceu é que a banca operou uma “fuga para a liquidez” procurando reestruturar os seus portefólios aplicando em activos com grande liquidez de curto prazo e em reservas de caixa. Em consequência “emagrecendo desproporcionadamente o crédito ao sector privado”, conclui, uma vez mais, o estudo do FMI.
Recomendação: “as políticas dirigidas ao estímulo da função de financiamento pela banca deverão dar ênfase ao aumento da oferta de crédito”.
Estes resultados foram publicados num working paper (nº10/1) divulgado esta semana, intitulado “Post-Crisis Bank Behavior: Lessons from Mercosur” (só disponível em inglês).
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