Fernando Ulrich e o estudo do BPI sobre as contas públicas
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Fernando Ulrich e o estudo do BPI sobre as contas públicas
Fernando Ulrich e o estudo do BPI sobre as contas públicas
"É injusta ou é um equívoco" a reacção do primeiro-ministro
A reacção do primeiro-ministro José Sócrates ao estudo do BPI sobre a sustentabilidade das contas públicas "é injusta ou é um equívoco", afirma o presidente do banco Fernando Ulrich. Como o trabalho sobre a sustentabilidade das contas públicas, "queremos contribuir para a resolução de um problema e elogiámos a forma como o Governo reagiu à crise".
Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
A reacção do primeiro-ministro José Sócrates ao estudo do BPI sobre a sustentabilidade das contas públicas “é injusta ou é um equívoco”, afirma o presidente do banco Fernando Ulrich. Como o trabalho sobre a sustentabilidade das contas públicas, “queremos contribuir para a resolução de um problema e elogiámos a forma como o Governo reagiu à crise”.
“O importante na declaração do primeiro-ministro é a primeira parte quando diz que ‘todos os contributos para a resolução dos problemas’ são bem vindos”, afirma ao Negócios o presidente do BPI convidado a reagir às afirmações do primeiro-ministro sobre o estudo que o banco fez sobre a sustentabilidade das finanças públicas portuguesas.
Quanto “à ironia” relativa à origem da crise, que José Sócrates diz ser da responsabilidade da banca, Fernando Ulrich afirma que “não se aplica ao BPI”.
“Não foram os bancos americanos e ingleses que deram origem à crise”, recorda o presidente do BPI. No encontro com jornalistas para apresentação do estudo, lembra o presidente do BPI, “elogiamos a forma como o Governo reagiu á crise”.
Além disso o estudo não contém criticas às escolhas do Executivo, sendo um trabalho de sistematização e arrumação de informação com projecções do que pode acontecer à dívida pública em diversos cenários. “Não vejo porque irritou o Governo”, diz, admitindo que o primeiro-ministro possa não ter tido tempo para ler o trabalho.
“O nosso objectivo”, reafirmou Fernando Ulrich, “é ajudar promover uma discussão séria e informada” sobre situação das contas públicas e “contribuir para que as pessoas em geral percebam o que está em causa”.
O BPI revelou ontem, dia 6 de Fevereiro, um estudo sobre a sustentabilidade das contas públicas realizado pelo seu departamento de análise económica.
Um dos aspectos inovadores do trabalho é a inclusão das responsabilidades que o estado terá de assumir com a dívida de empresas do sector público que não são sustentáveis. Com estas valores somados à dívida do estado e partindo de alguns pressupostos quanto à evolução da actividade económica, o BPI demonstra que, somando ainda os compromissos já assumidos com as parcerias público-privadas no domínio das estradas, a dívida pública entrará em trajectória explosiva caso não se adoptem medidas de redução da despesa pública.
"É injusta ou é um equívoco" a reacção do primeiro-ministro
A reacção do primeiro-ministro José Sócrates ao estudo do BPI sobre a sustentabilidade das contas públicas "é injusta ou é um equívoco", afirma o presidente do banco Fernando Ulrich. Como o trabalho sobre a sustentabilidade das contas públicas, "queremos contribuir para a resolução de um problema e elogiámos a forma como o Governo reagiu à crise".
Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
A reacção do primeiro-ministro José Sócrates ao estudo do BPI sobre a sustentabilidade das contas públicas “é injusta ou é um equívoco”, afirma o presidente do banco Fernando Ulrich. Como o trabalho sobre a sustentabilidade das contas públicas, “queremos contribuir para a resolução de um problema e elogiámos a forma como o Governo reagiu à crise”.
“O importante na declaração do primeiro-ministro é a primeira parte quando diz que ‘todos os contributos para a resolução dos problemas’ são bem vindos”, afirma ao Negócios o presidente do BPI convidado a reagir às afirmações do primeiro-ministro sobre o estudo que o banco fez sobre a sustentabilidade das finanças públicas portuguesas.
Quanto “à ironia” relativa à origem da crise, que José Sócrates diz ser da responsabilidade da banca, Fernando Ulrich afirma que “não se aplica ao BPI”.
“Não foram os bancos americanos e ingleses que deram origem à crise”, recorda o presidente do BPI. No encontro com jornalistas para apresentação do estudo, lembra o presidente do BPI, “elogiamos a forma como o Governo reagiu á crise”.
Além disso o estudo não contém criticas às escolhas do Executivo, sendo um trabalho de sistematização e arrumação de informação com projecções do que pode acontecer à dívida pública em diversos cenários. “Não vejo porque irritou o Governo”, diz, admitindo que o primeiro-ministro possa não ter tido tempo para ler o trabalho.
“O nosso objectivo”, reafirmou Fernando Ulrich, “é ajudar promover uma discussão séria e informada” sobre situação das contas públicas e “contribuir para que as pessoas em geral percebam o que está em causa”.
O BPI revelou ontem, dia 6 de Fevereiro, um estudo sobre a sustentabilidade das contas públicas realizado pelo seu departamento de análise económica.
Um dos aspectos inovadores do trabalho é a inclusão das responsabilidades que o estado terá de assumir com a dívida de empresas do sector público que não são sustentáveis. Com estas valores somados à dívida do estado e partindo de alguns pressupostos quanto à evolução da actividade económica, o BPI demonstra que, somando ainda os compromissos já assumidos com as parcerias público-privadas no domínio das estradas, a dívida pública entrará em trajectória explosiva caso não se adoptem medidas de redução da despesa pública.
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