Português na alta cozinha dos Emirados
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Português na alta cozinha dos Emirados
Português na alta cozinha dos Emirados
por PATRÍCIA VIEGASHoje
Aos
29 anos, o 'chef' Pedro Baroso, natural de Leiria, vai ter por sua
conta o restaurante mediterrânico do primeiro hotel Armani, situado na
maior torre do mundo, no Dubai. Bacalhau, borrego, cataplana,
caldo-verde, pei-xe assado. Estes são alguns dos pratos que os clientes
do primeiro Hotel Armani, no Dubai, vão poder saborear naquela que é a
torre mais alta do mundo. A comandar a sua preparação num dos oito
restaurantes do hotel vai estar o chef português Pedro Baroso. ?"Estes
são pratos portugueses que as pessoas aqui têm todo o interesse em
conhecer", declarou, por telefone, ao DN gente, lembrando que o
minimalismo é a palavra de ordem na cozinha deste hotel na Torre Burj
Khalifa. Mas a decisão final sobre o menu cabe ao chef executivo, o
alemão Uwe Faust, que foi quem o entrevistou uma dezena de vezes por
telefone. O ex-chef do Hotel Penha Longa soube que Giorgio
Armani ia lançar uma cadeia de hotéis numa viagem que fez a Milão.
"Quando voltei, decidi fazer uma pesquisa de contactos na Internet."
Após um duro processo de selecção, foi apurado e mudou-se para o Dubai.
"Ainda não vi muito. É um lugar com uma cultura diferente, mas
uma economia surreal. Os edifícios são enormes", explica, referindo que
ali tanto pode estar no gelo a patinar como na praia a fazer bodyboard.
Apesar de estar entre as 12 mil pessoas que vão trabalhar na
Burj, Baroso não vai morar na torre com 828 metros de altura e 160
andares. "O hotel fica entre o primeiro e o 39.º. Também posso passar
por outros restaurantes mas agora penso concentrar-se só no
mediterrânico porque é aí que vou construir a minha imagem", diz o
chef, de 29 anos, que tem a trabalhar consigo uma equipa de 21 pessoas
de 12 nacionalidades, desde a portuguesa à síria, passando pela
italiana e a indonésia. O amor pela cozinha nasceu de uma
brincadeira de adolescentes e da necessidade. Quando a mãe ia
trabalhar, cozinhava para o pai, depois com os amigos. Leirien-se,
frequentou a Escola de Hotelaria de Penacova, tendo depois rumado a
Lisboa. A seguir ao Dubai, gostava de ir para Londres ou Nova Iorque.
Quanto ao estilista italiano Giorgio Armani, ainda não o conheceu.
"Talvez no dia da inauguração." Esta está marcada para 18 de Març
por PATRÍCIA VIEGASHoje
Aos
29 anos, o 'chef' Pedro Baroso, natural de Leiria, vai ter por sua
conta o restaurante mediterrânico do primeiro hotel Armani, situado na
maior torre do mundo, no Dubai. Bacalhau, borrego, cataplana,
caldo-verde, pei-xe assado. Estes são alguns dos pratos que os clientes
do primeiro Hotel Armani, no Dubai, vão poder saborear naquela que é a
torre mais alta do mundo. A comandar a sua preparação num dos oito
restaurantes do hotel vai estar o chef português Pedro Baroso. ?"Estes
são pratos portugueses que as pessoas aqui têm todo o interesse em
conhecer", declarou, por telefone, ao DN gente, lembrando que o
minimalismo é a palavra de ordem na cozinha deste hotel na Torre Burj
Khalifa. Mas a decisão final sobre o menu cabe ao chef executivo, o
alemão Uwe Faust, que foi quem o entrevistou uma dezena de vezes por
telefone. O ex-chef do Hotel Penha Longa soube que Giorgio
Armani ia lançar uma cadeia de hotéis numa viagem que fez a Milão.
"Quando voltei, decidi fazer uma pesquisa de contactos na Internet."
Após um duro processo de selecção, foi apurado e mudou-se para o Dubai.
"Ainda não vi muito. É um lugar com uma cultura diferente, mas
uma economia surreal. Os edifícios são enormes", explica, referindo que
ali tanto pode estar no gelo a patinar como na praia a fazer bodyboard.
Apesar de estar entre as 12 mil pessoas que vão trabalhar na
Burj, Baroso não vai morar na torre com 828 metros de altura e 160
andares. "O hotel fica entre o primeiro e o 39.º. Também posso passar
por outros restaurantes mas agora penso concentrar-se só no
mediterrânico porque é aí que vou construir a minha imagem", diz o
chef, de 29 anos, que tem a trabalhar consigo uma equipa de 21 pessoas
de 12 nacionalidades, desde a portuguesa à síria, passando pela
italiana e a indonésia. O amor pela cozinha nasceu de uma
brincadeira de adolescentes e da necessidade. Quando a mãe ia
trabalhar, cozinhava para o pai, depois com os amigos. Leirien-se,
frequentou a Escola de Hotelaria de Penacova, tendo depois rumado a
Lisboa. A seguir ao Dubai, gostava de ir para Londres ou Nova Iorque.
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