Casal McCann pede destruição total de livros
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Casal McCann pede destruição total de livros
O casal McCann pede à Justiça portuguesa para ordenar a destruição de todos os exemplares do livro e do filme nascidos da lavra de Gonçalo Amaral, o ex-coordenador da PJ que defende a tese da morte de Madeleine. Os pais regressam esta semana a Portugal.
Kate e Gerry McCann estarão presentes depois de amanhã no início do julgamento da providência cautelar de proibição de venda de "Maddie - A Verdade da Mentira", nas Varas Cíveis de Lisboa.
Em causa está a oposição de Gonçalo Amaral e da editora à continuidade da ordem de retirada, do mercado, da publicação e documentário que defendem a tese da morte da menina inglesa e envolvimento dos pais na ocultação do respectivo cadáver.
Está providência cautelar está associada a um processo principal em que o casal McCann faz vários pedidos. Os principais passam pela destruição total dos exemplares do livro e do DVD documentário que ainda restarem em armazéns, bem como proibição de cedência de direitos de autor ou divulgação para outros países ou na Internet.
Se ganharem a acção, os pais da menor desaparecida a 3 de Maio de 2007 na Praia da Luz, Lagos, pedem ainda a publicação da decisão final em jornais nacionais, em dois dias consecutivos, como forma de, ainda que parcialmente, reconstituir a sua imagem.
A par da proibição de divulgar a tese da morte da menina, o casal solicita que Gonçalo Amaral e os demais réus no processo sejam condenados a pagar 100 mil euros por cada eventual acto de não acatamento da decisão judicial.
1,2 milhões de euros
Num outro processo à parte, a Gonçalo Amaral é exigida uma indemnização de 1,2 milhões de euros. Foi ao abrigo desta acção que foi ordenado o arresto de todos os bens do ex-coordenador da PJ.
Testemunhas arroladas por Gonçalo Amaral são colegas da PJ que participaram na investigação, incluindo Luís Neves, director nacional de combate ao banditismo.
O próprio procurador do Ministério Público que arquivou o processo, Magalhães Meneses, foi arrolado como testemunha. Este magistrado, a par do procurador-geral adjunto Melchior Gomes - lamentou a recusa, por parte dos ingleses, em participar numa reconstituição dos factos. Assim, os McCann não conseguiram "comprovar a sua inocência".
JN
Kate e Gerry McCann estarão presentes depois de amanhã no início do julgamento da providência cautelar de proibição de venda de "Maddie - A Verdade da Mentira", nas Varas Cíveis de Lisboa.
Em causa está a oposição de Gonçalo Amaral e da editora à continuidade da ordem de retirada, do mercado, da publicação e documentário que defendem a tese da morte da menina inglesa e envolvimento dos pais na ocultação do respectivo cadáver.
Está providência cautelar está associada a um processo principal em que o casal McCann faz vários pedidos. Os principais passam pela destruição total dos exemplares do livro e do DVD documentário que ainda restarem em armazéns, bem como proibição de cedência de direitos de autor ou divulgação para outros países ou na Internet.
Se ganharem a acção, os pais da menor desaparecida a 3 de Maio de 2007 na Praia da Luz, Lagos, pedem ainda a publicação da decisão final em jornais nacionais, em dois dias consecutivos, como forma de, ainda que parcialmente, reconstituir a sua imagem.
A par da proibição de divulgar a tese da morte da menina, o casal solicita que Gonçalo Amaral e os demais réus no processo sejam condenados a pagar 100 mil euros por cada eventual acto de não acatamento da decisão judicial.
1,2 milhões de euros
Num outro processo à parte, a Gonçalo Amaral é exigida uma indemnização de 1,2 milhões de euros. Foi ao abrigo desta acção que foi ordenado o arresto de todos os bens do ex-coordenador da PJ.
Testemunhas arroladas por Gonçalo Amaral são colegas da PJ que participaram na investigação, incluindo Luís Neves, director nacional de combate ao banditismo.
O próprio procurador do Ministério Público que arquivou o processo, Magalhães Meneses, foi arrolado como testemunha. Este magistrado, a par do procurador-geral adjunto Melchior Gomes - lamentou a recusa, por parte dos ingleses, em participar numa reconstituição dos factos. Assim, os McCann não conseguiram "comprovar a sua inocência".
JN
ricardonunes- Pontos : 3302
Re: Casal McCann pede destruição total de livros
Tanto medo... por quê????
Bem, ele há fantasmas aborrecidos, que não desgrudam!
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Livro sobre Maddie escrito antes de o caso ser arquivado
Livro sobre Maddie escrito antes de o caso ser arquivado
por Lusa
Hoje
A acusação no julgamento de proibição do livro "Maddie - A Verdade da Mentira" provou hoje que a obra de Gonçalo Amaral foi concluída antes do despacho de arquivamento do processo de investigação, o que poderá suscitar violação do segredo de justiça.
A inquirição às duas testemunhas indicadas pela editora Guerra & Paz, realizada por Isabel Duarte, advogada da família McCann, permitiu dar como provado que o livro, em que o ex-inspector da Polícia Judiciária (PJ) reproduz a tese de envolvimento de Kate e Gerry McCann no desaparecimento da filha, foi concluído a 24 de Julho de 2008.
O tribunal comprovou que o despacho de arquivamento do procurador da República de Portimão, Magalhães Menezes, é de 21 de Julho do mesmo ano e tinha como data de notificação oito dias depois, numa altura em que ficou provado hoje que o livro já estava concluído e pronto para ser comercializado.
A acusação sustentou que o arquivamento foi fundamentado na falta de provas e que a tese da investigação da PJ reproduzida no livro de Gonçalo Amaral, em que se indicia ter a criança morrido e os pais terem simulado um rapto, não teve acolhimento por parte do magistrado.
Por essa razão, Isabel Duarte entendeu que o conteúdo do livro "Maddie - A Verdade da Mentira" contraria o despacho de arquivamento do procurador da República de Portimão, difunde uma tese que não vingou judicialmente e criou uma ideia na opinião pública.
As testemunhas indicadas pela Guerra & Paz sucederam-se ao depoimento de José Manuel Anes, criminalista, que defendeu a metodologia de que "todas as hipóteses devem ser admitidas pela Polícia Judiciária".
Contudo, ressalvou a necessidade da existência "de provas sustentáteis para sustentar uma hipótese de condenação", admitindo que a teoria de Gonçalo Amaral de envolvimento dos pais no desaparecimento de Madeleine "exclui a tese de que Maddie está viva".
José Manuel Anes opinou ainda que a difusão da tese, quer pelo livro quer pelo vídeo baseado no documentário exibido na TVI, "não é susceptível de prejudicar uma investigação".
O julgamento prossegue quinta-feira, com início às 09:30, com a audição de seis testemunhas, metade indicadas pela produtora Valentim de Carvalho e a outra pela editora Guerra & Paz.
A quarta sessão foi marcada para 10 de Fevereiro, às 09:45, estando previstas para a parte da tarde as alegações finais.
In DN
por Lusa
Hoje
A acusação no julgamento de proibição do livro "Maddie - A Verdade da Mentira" provou hoje que a obra de Gonçalo Amaral foi concluída antes do despacho de arquivamento do processo de investigação, o que poderá suscitar violação do segredo de justiça.
A inquirição às duas testemunhas indicadas pela editora Guerra & Paz, realizada por Isabel Duarte, advogada da família McCann, permitiu dar como provado que o livro, em que o ex-inspector da Polícia Judiciária (PJ) reproduz a tese de envolvimento de Kate e Gerry McCann no desaparecimento da filha, foi concluído a 24 de Julho de 2008.
O tribunal comprovou que o despacho de arquivamento do procurador da República de Portimão, Magalhães Menezes, é de 21 de Julho do mesmo ano e tinha como data de notificação oito dias depois, numa altura em que ficou provado hoje que o livro já estava concluído e pronto para ser comercializado.
A acusação sustentou que o arquivamento foi fundamentado na falta de provas e que a tese da investigação da PJ reproduzida no livro de Gonçalo Amaral, em que se indicia ter a criança morrido e os pais terem simulado um rapto, não teve acolhimento por parte do magistrado.
Por essa razão, Isabel Duarte entendeu que o conteúdo do livro "Maddie - A Verdade da Mentira" contraria o despacho de arquivamento do procurador da República de Portimão, difunde uma tese que não vingou judicialmente e criou uma ideia na opinião pública.
As testemunhas indicadas pela Guerra & Paz sucederam-se ao depoimento de José Manuel Anes, criminalista, que defendeu a metodologia de que "todas as hipóteses devem ser admitidas pela Polícia Judiciária".
Contudo, ressalvou a necessidade da existência "de provas sustentáteis para sustentar uma hipótese de condenação", admitindo que a teoria de Gonçalo Amaral de envolvimento dos pais no desaparecimento de Madeleine "exclui a tese de que Maddie está viva".
José Manuel Anes opinou ainda que a difusão da tese, quer pelo livro quer pelo vídeo baseado no documentário exibido na TVI, "não é susceptível de prejudicar uma investigação".
O julgamento prossegue quinta-feira, com início às 09:30, com a audição de seis testemunhas, metade indicadas pela produtora Valentim de Carvalho e a outra pela editora Guerra & Paz.
A quarta sessão foi marcada para 10 de Fevereiro, às 09:45, estando previstas para a parte da tarde as alegações finais.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Moita Flores: "Gonçalo Amaral está a ser enxovalhado"
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size=18]Moita Flores: "Gonçalo Amaral está a ser enxovalhado"[/size]
por Lusa
Hoje
O ex-inspector da PJ Moita Flores afirmou hoje que o julgamento do livro de Gonçalo Amaral "Maddie - A Verdade da Mentira", em que se reproduz a tese de envolvimento do casal McCann na morte da filha, "é um atentado à liberdade".
Moita Flores, ouvido em vídeo-conferência como testemunha da defesa de Gonçalo Amaral, observou que a teoria da morte da criança consta da investigação policial e refutou a argumentação do casal McCann de que a difusão da tese prejudica a investigação sobre o paradeiro da criança.
Sublinhando que "os direitos constitucionais não podem ser atacados", o ex-agente da Polícia Judiciária (PJ) considerou "patética a ideia de que espalhar a tese" possa afectar o apuramento de factos e manifestou indignação "como cidadão pela tentativa de restringir a liberdade de expressão".
"Esta situação é aberrante e Gonçalo Amaral está a ser enxovalhado. Porque não se pode escrever sobre um caso que está encerrado? Há imensos casos assim, como o Ballet Rose ou o homicídio de John Kennedy, e já se escreveu muito", referiu o presidente da Câmara de Santarém.
Moita Flores acentuou que "ninguém pode ser impedido de pensar, independentemente de haver determinação judicial para arquivamento de um caso".
Acrescentou que um despacho de arquivamento "é um juízo de valor que um procurador faz sobre um determinado caso" e, em referência a esta decisão relativa aos arguidos Kate e Gerry McCann, produzida em meados de 2008, salientou que "outros dois magistrados poderiam ter chegado a duas conclusões diferentes".
Inquirido por Isabel Duarte, advogada do casal McCann, presente no julgamento, Moita Flores negou também que o livro de Gonçalo Amaral, cuja proibição de venda foi decretada provisoriamente a 09 de Setembro de 2009, afecte "o bom nome e a dignidade" da família inglesa.
"O livro é uma tese. A verdade absoluta não é de ninguém", disse Moita Flores, a única testemunha ouvida na parte da manhã na segunda sessão de julgamento, a decorrer no Palácio da Justiça, em Lisboa, em que a família McCann reclama na acção principal a protecção de direitos, liberdades e garantias.
Na parte da tarde, serão ouvidas mais três testemunhas de defesa, que prescindiu de uma outra: o criminalista José Manuel Anes, o ex-funcionário da Guerra & Paz Mário Sena Lopes e Tânia Raposo, responsável pela editora.
Além de Gonçalo Amaral, são visadas neste processo a editora "Guerra & Paz", a TVI, que exibiu documentário baseado no livro, e a produtora Valentim de Carvalho, pela comercialização de vídeo baseado no programa televisivo.
O livro "Maddie - A Verdade da Mentira" foi publicado em 2008 e lança a suspeita de que os pais da criança inglesa terão participado na ocultação do cadáver.
A criança inglesa Madeleine McCann desapareu em 03 de Maio de 2007 do quarto de um apartamento num aldeamento turístico na Praia da Luz, no Algarve, onde se encontrava de férias com os pais e os dois irmãos.
Na qualidade de coordenador do Departamento de Investigação Criminal da PJ de Portimão, Gonçalo Amaral integrou a equipa de investigadores que tentou apurar o que aconteceu a Madeleine.
Kate e Kerry McCann, que sempre mantiveram a posição de que Maddie foi raptada, foram constituídos arguidos em Setembro de 2007, mas acabaram por ser ilibados em Julho de 2008 por falta de provas para sustentar a hipótese avançada pelo inquérito de morte acidental da menina.
O Ministério Público arquivou o processo, que poderá ser sempre reaberto se surgirem novos dados considerados consistentes sobre o desaparecimento da criança.
In DN
size=18]Moita Flores: "Gonçalo Amaral está a ser enxovalhado"[/size]
por Lusa
Hoje
O ex-inspector da PJ Moita Flores afirmou hoje que o julgamento do livro de Gonçalo Amaral "Maddie - A Verdade da Mentira", em que se reproduz a tese de envolvimento do casal McCann na morte da filha, "é um atentado à liberdade".
Moita Flores, ouvido em vídeo-conferência como testemunha da defesa de Gonçalo Amaral, observou que a teoria da morte da criança consta da investigação policial e refutou a argumentação do casal McCann de que a difusão da tese prejudica a investigação sobre o paradeiro da criança.
Sublinhando que "os direitos constitucionais não podem ser atacados", o ex-agente da Polícia Judiciária (PJ) considerou "patética a ideia de que espalhar a tese" possa afectar o apuramento de factos e manifestou indignação "como cidadão pela tentativa de restringir a liberdade de expressão".
"Esta situação é aberrante e Gonçalo Amaral está a ser enxovalhado. Porque não se pode escrever sobre um caso que está encerrado? Há imensos casos assim, como o Ballet Rose ou o homicídio de John Kennedy, e já se escreveu muito", referiu o presidente da Câmara de Santarém.
Moita Flores acentuou que "ninguém pode ser impedido de pensar, independentemente de haver determinação judicial para arquivamento de um caso".
Acrescentou que um despacho de arquivamento "é um juízo de valor que um procurador faz sobre um determinado caso" e, em referência a esta decisão relativa aos arguidos Kate e Gerry McCann, produzida em meados de 2008, salientou que "outros dois magistrados poderiam ter chegado a duas conclusões diferentes".
Inquirido por Isabel Duarte, advogada do casal McCann, presente no julgamento, Moita Flores negou também que o livro de Gonçalo Amaral, cuja proibição de venda foi decretada provisoriamente a 09 de Setembro de 2009, afecte "o bom nome e a dignidade" da família inglesa.
"O livro é uma tese. A verdade absoluta não é de ninguém", disse Moita Flores, a única testemunha ouvida na parte da manhã na segunda sessão de julgamento, a decorrer no Palácio da Justiça, em Lisboa, em que a família McCann reclama na acção principal a protecção de direitos, liberdades e garantias.
Na parte da tarde, serão ouvidas mais três testemunhas de defesa, que prescindiu de uma outra: o criminalista José Manuel Anes, o ex-funcionário da Guerra & Paz Mário Sena Lopes e Tânia Raposo, responsável pela editora.
Além de Gonçalo Amaral, são visadas neste processo a editora "Guerra & Paz", a TVI, que exibiu documentário baseado no livro, e a produtora Valentim de Carvalho, pela comercialização de vídeo baseado no programa televisivo.
O livro "Maddie - A Verdade da Mentira" foi publicado em 2008 e lança a suspeita de que os pais da criança inglesa terão participado na ocultação do cadáver.
A criança inglesa Madeleine McCann desapareu em 03 de Maio de 2007 do quarto de um apartamento num aldeamento turístico na Praia da Luz, no Algarve, onde se encontrava de férias com os pais e os dois irmãos.
Na qualidade de coordenador do Departamento de Investigação Criminal da PJ de Portimão, Gonçalo Amaral integrou a equipa de investigadores que tentou apurar o que aconteceu a Madeleine.
Kate e Kerry McCann, que sempre mantiveram a posição de que Maddie foi raptada, foram constituídos arguidos em Setembro de 2007, mas acabaram por ser ilibados em Julho de 2008 por falta de provas para sustentar a hipótese avançada pelo inquérito de morte acidental da menina.
O Ministério Público arquivou o processo, que poderá ser sempre reaberto se surgirem novos dados considerados consistentes sobre o desaparecimento da criança.
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Julgamento sobre livro prossegue hoje sem Gerry McCann
Julgamento sobre livro prossegue hoje sem Gerry McCann
por Lusa
Hoje
O julgamento que opõe a família Mccann a Gonçalo Amaral, em que está em causa a proibição do livro do ex-inspector da PJ, prossegue hoje com a audição de mais testemunhas da defesa e sem Gerry, pai da criança inglesa desaparecida.
Na terceira sessão do julgamento no Palácio da Justiça, em Lisboa, apenas com a presença de Kate McCann (Gerry viajou na quarta-feira para Inglaterra), vão ser ouvidas três testemunhas indicadas pela TVI e igual número pela produtora Valentim de Carvalho, também visadas neste processo.
Em causa neste processo, que tem as alegações finais marcadas para 10 de Fevereiro, está a providência cautelar de proibição da comercialização do livro e do vídeo "Maddie - A Verdade da Mentira", decretada a 09 de Setembro de 2009.
O livro do ex-coordenador do Departamento de Investigação Criminal da PJ de Portimão reproduz a tese de que Kate e Gerry McCann estiveram envolvidos na morte da filha, desaparecida a 03 de Maio de 2007, na Praia da Luz, no Algarve.
Na quarta-feira, a acusação provou que o livro foi concluído antes do despacho de arquivamento do processo de investigação ao desaparecimento de Maddie, o que poderá suscitar violação do segredo de justiça, além de ter permitido criar uma ideia na opinião pública.
O tribunal vai decidir se torna definitivo o procedimento cautelar deferido ou se permite que o livro e o vídeo, baseado no documentário exibido na TVI, possa voltar ao mercado.
Na acção principal, a família McCann reclama a protecção dos direitos, liberdades e garantias.
O livro "Maddie - A Verdade da Mentira" foi publicado em 2008 e lança a suspeita de que os pais da criança inglesa terão participado na ocultação do cadáver.
A criança inglesa Madeleine McCann desapareu em 03 de Maio de 2007 do quarto de um apartamento num aldeamento turístico na Praia da Luz, no Algarve, onde se encontrava de férias com os pais e os dois irmãos.
Na qualidade de coordenador do Departamento de Investigação Criminal da PJ de Portimão, Gonçalo Amaral integrou a equipa de investigadores que tentou apurar o que aconteceu a Madeleine.
Kate e Kerry McCann, que sempre mantiveram a posição de que Maddie foi raptada, foram constituídos arguidos em Setembro de 2007, mas acabaram por ser ilibados em Julho de 2008 por falta de provas para sustentar a hipótese avançada pelo inquérito de morte acidental da menina.
O Ministério Público arquivou o processo, que poderá ser sempre reaberto se surgirem novos dados considerados consistentes sobre o desaparecimento da criança.
In DN
por Lusa
Hoje
O julgamento que opõe a família Mccann a Gonçalo Amaral, em que está em causa a proibição do livro do ex-inspector da PJ, prossegue hoje com a audição de mais testemunhas da defesa e sem Gerry, pai da criança inglesa desaparecida.
Na terceira sessão do julgamento no Palácio da Justiça, em Lisboa, apenas com a presença de Kate McCann (Gerry viajou na quarta-feira para Inglaterra), vão ser ouvidas três testemunhas indicadas pela TVI e igual número pela produtora Valentim de Carvalho, também visadas neste processo.
Em causa neste processo, que tem as alegações finais marcadas para 10 de Fevereiro, está a providência cautelar de proibição da comercialização do livro e do vídeo "Maddie - A Verdade da Mentira", decretada a 09 de Setembro de 2009.
O livro do ex-coordenador do Departamento de Investigação Criminal da PJ de Portimão reproduz a tese de que Kate e Gerry McCann estiveram envolvidos na morte da filha, desaparecida a 03 de Maio de 2007, na Praia da Luz, no Algarve.
Na quarta-feira, a acusação provou que o livro foi concluído antes do despacho de arquivamento do processo de investigação ao desaparecimento de Maddie, o que poderá suscitar violação do segredo de justiça, além de ter permitido criar uma ideia na opinião pública.
O tribunal vai decidir se torna definitivo o procedimento cautelar deferido ou se permite que o livro e o vídeo, baseado no documentário exibido na TVI, possa voltar ao mercado.
Na acção principal, a família McCann reclama a protecção dos direitos, liberdades e garantias.
O livro "Maddie - A Verdade da Mentira" foi publicado em 2008 e lança a suspeita de que os pais da criança inglesa terão participado na ocultação do cadáver.
A criança inglesa Madeleine McCann desapareu em 03 de Maio de 2007 do quarto de um apartamento num aldeamento turístico na Praia da Luz, no Algarve, onde se encontrava de férias com os pais e os dois irmãos.
Na qualidade de coordenador do Departamento de Investigação Criminal da PJ de Portimão, Gonçalo Amaral integrou a equipa de investigadores que tentou apurar o que aconteceu a Madeleine.
Kate e Kerry McCann, que sempre mantiveram a posição de que Maddie foi raptada, foram constituídos arguidos em Setembro de 2007, mas acabaram por ser ilibados em Julho de 2008 por falta de provas para sustentar a hipótese avançada pelo inquérito de morte acidental da menina.
O Ministério Público arquivou o processo, que poderá ser sempre reaberto se surgirem novos dados considerados consistentes sobre o desaparecimento da criança.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
"Julgamento já causou mais danos do que livro"
"Julgamento já causou mais danos do que livro"
por CARLOS RODRIGUES LIMA
Hoje
Kate disse que Gonçalo Amaral foi tendencioso. Ex-inspector responde, mantendo a sua tese: a criança está morta.
"Três dias de audiência em tribunal foram suficientes para causar mais danos à causa do casal McCann no mundo inteiro do que o meu livro nos 14 meses em que esteve nas bancas." É desta forma que Gonçalo Amaral - ex-inspector da Polícia Judiciária - responde às últimas declarações de Kate McCann sobre o desenrolar do julgamento acerca da providência cautelar interposta pelo casal contra o livro "A Verdade da Mentira".
Na última actualização do site "findmadeleine.com", Kate Mc- -Cann considerou que "o livro e DVD de Gonçalo Amaral contêm alguma da informação do processo da PJ, mas há muita informação no processo que não consta do livro. Portanto, é altamente selectiva, logo tendenciosa. O livro do dr. Amaral contém as suas opiniões em vez defa ctos". Ora, para o ex- -inspector da PJ, que liderou a investigação ao desaparecimento de Madelein, em Maio de 2008, "um livro sobre um processo criminal, tal como um relatório da polícia, um despacho do Ministério Público ou uma sentença de um juiz, é sempre um exercício selectivo, um resumo do processo, sem que por isso seja tendencioso".
Acrescentando: "Eu não fui tendencioso, tal como não foram tendenciosas as testemunhas da polícia judiciária que depuseram em tribunal."
Numa das últimas sessões do julgamento que opõe Gonçalo Amaral ao casal McCann, elementos da PJ que estiveram ligados à investigação e o procurador Magalhães Menezes, da comarca de Portimão, admitiram a possibilidade de a criança estar morta - ou seja, posições que vão de encontro à tese de Gonçalo Amaral defendida no livro "A Verdade da Mentira", cujas vendas estão suspensas por ordem do Tribunal Cível de Lisboa.
Um dos episódios mais marcantes da investigação foram os dois cães ingleses que detectaram o odor a cadáver e a sangue. "Estamos cientes de que o comportamento dos cães foi para a PJ o ponto de viragem na investigação", diz Kate McCann, recusando, porém, a ideia de que a diligência sirva como prova: "O comportamento dos cães não constitui um facto com relevância criminal e muito menos uma prova", lê-se no site.
Gonçalo Amaral responde: "Outros indícios constantes do processo e do meu livro foram excluídos da análise de Kate. Ela tem o direito de avaliar à sua maneira os indícios da janela e a prestação dos cães. Mas a PJ também tem o direito de os avaliar, e de os avaliar no conjunto da prova produzida."
Quanto ao actual processo em curso, o ex-inspector sintetiza-o desta forma: "O colunista Manuel António Pina escreveu que os argumentos dos McCann serviriam para queimar diariamente toda a imprensa. Em democracia os argumentos não se queimam, rebatem-se."
In DN
por CARLOS RODRIGUES LIMA
Hoje
Kate disse que Gonçalo Amaral foi tendencioso. Ex-inspector responde, mantendo a sua tese: a criança está morta.
"Três dias de audiência em tribunal foram suficientes para causar mais danos à causa do casal McCann no mundo inteiro do que o meu livro nos 14 meses em que esteve nas bancas." É desta forma que Gonçalo Amaral - ex-inspector da Polícia Judiciária - responde às últimas declarações de Kate McCann sobre o desenrolar do julgamento acerca da providência cautelar interposta pelo casal contra o livro "A Verdade da Mentira".
Na última actualização do site "findmadeleine.com", Kate Mc- -Cann considerou que "o livro e DVD de Gonçalo Amaral contêm alguma da informação do processo da PJ, mas há muita informação no processo que não consta do livro. Portanto, é altamente selectiva, logo tendenciosa. O livro do dr. Amaral contém as suas opiniões em vez defa ctos". Ora, para o ex- -inspector da PJ, que liderou a investigação ao desaparecimento de Madelein, em Maio de 2008, "um livro sobre um processo criminal, tal como um relatório da polícia, um despacho do Ministério Público ou uma sentença de um juiz, é sempre um exercício selectivo, um resumo do processo, sem que por isso seja tendencioso".
Acrescentando: "Eu não fui tendencioso, tal como não foram tendenciosas as testemunhas da polícia judiciária que depuseram em tribunal."
Numa das últimas sessões do julgamento que opõe Gonçalo Amaral ao casal McCann, elementos da PJ que estiveram ligados à investigação e o procurador Magalhães Menezes, da comarca de Portimão, admitiram a possibilidade de a criança estar morta - ou seja, posições que vão de encontro à tese de Gonçalo Amaral defendida no livro "A Verdade da Mentira", cujas vendas estão suspensas por ordem do Tribunal Cível de Lisboa.
Um dos episódios mais marcantes da investigação foram os dois cães ingleses que detectaram o odor a cadáver e a sangue. "Estamos cientes de que o comportamento dos cães foi para a PJ o ponto de viragem na investigação", diz Kate McCann, recusando, porém, a ideia de que a diligência sirva como prova: "O comportamento dos cães não constitui um facto com relevância criminal e muito menos uma prova", lê-se no site.
Gonçalo Amaral responde: "Outros indícios constantes do processo e do meu livro foram excluídos da análise de Kate. Ela tem o direito de avaliar à sua maneira os indícios da janela e a prestação dos cães. Mas a PJ também tem o direito de os avaliar, e de os avaliar no conjunto da prova produzida."
Quanto ao actual processo em curso, o ex-inspector sintetiza-o desta forma: "O colunista Manuel António Pina escreveu que os argumentos dos McCann serviriam para queimar diariamente toda a imprensa. Em democracia os argumentos não se queimam, rebatem-se."
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Populares apoiam Gonçalo Amaral à chegada dos McCann
Populares apoiam Gonçalo Amaral à chegada dos McCann
por Lusa
Hoje
O casal McCann foi hoje recebido com palavras de apoio a Gonçalo Amaral e cravos vermelhos quando entrava no Palácio da Justiça de Lisboa para a última sessão do julgamento da providência cautelar do livro "Maddie - A Verdade da Mentira".
Os pais da criança desaparecida em 2007, no Algarve, entraram às 9:35 no edifício e um pequeno grupo de anónimos, que distribuíram cravos vermelhos a simbolizar a liberdade conquistada em Abril de 1974, gritou: "Viva o doutor Gonçalo Amaral".
O ex-inspector da Polícia Judiciária (PJ) entrou no edifício imediatamente atrás de Kate e Gerry McCann, quando as câmaras de operadores de televisão portugueses, ingleses, espanhóis e franceses focavam o casal inglês.
Gerry McCann limitou-se a dizer que "esperava o mesmo que nas anteriores sessões" do julgamento, realizadas de 12 a 14 de janeiro. Na altura, o casal expressou a confiança de que a proibição do livro de Gonçalo Amaral possa ser decretada definitiva pela juíza do processo, Gabriela Cunha Rodrigues.
Na sessão de hoje do processo instaurado pelo casal inglês contra Gonçalo Amaral, que tem como ação principal a reclamação de direitos, liberdades e garantias da família McCann, serão ouvidas duas testemunhas da defesa: Eduardo Dâmaso, diretor adjunto do Correio da Manhã e Luís Froes, produtor audiovisual.
Na parte da tarde, os advogados procedem às alegações finais, podendo a juíza produzir a sentença, dado que se trata de uma medida cautelar, decretada provisoriamente a 09 de Setembro de 2009.
Kate e Gerry McCann acusam Gonçalo Amaral de difundir conclusões no livro e no vídeo comercializado após documentário na TVI que consideram insustentáveis e difamatórias de envolvimento dos pais de Maddie no desaparecimento da criança, de simulação de rapto e de ocultação de cadáver.
Neste processo são visadas igualmente a Guerra & Paz, a editora do livro, a TVI, que exibiu documentário a reproduzir a tese de Gonçalo Amaral, e a Valentim de Carvalho, responsável pela comercialização do vídeo produzido após o programa televisivo.
O casal McCann interpôs também outra ação cível, ainda sem datas para julgamento, em que reclama, pelo menos, 1,2 milhões de euros por difamação e na qual está anexo um arresto de bens a Gonçalo Amaral.
Gonçalo Amaral é igualmente visado numa ação criminal por alegada violação do segredo de justiça na reprodução de factos da investigação no livro "Maddie - A Verdade da Mentira" antes do despacho de arquivamento do procurador da República de Portimão.
In DN
por Lusa
Hoje
O casal McCann foi hoje recebido com palavras de apoio a Gonçalo Amaral e cravos vermelhos quando entrava no Palácio da Justiça de Lisboa para a última sessão do julgamento da providência cautelar do livro "Maddie - A Verdade da Mentira".
Os pais da criança desaparecida em 2007, no Algarve, entraram às 9:35 no edifício e um pequeno grupo de anónimos, que distribuíram cravos vermelhos a simbolizar a liberdade conquistada em Abril de 1974, gritou: "Viva o doutor Gonçalo Amaral".
O ex-inspector da Polícia Judiciária (PJ) entrou no edifício imediatamente atrás de Kate e Gerry McCann, quando as câmaras de operadores de televisão portugueses, ingleses, espanhóis e franceses focavam o casal inglês.
Gerry McCann limitou-se a dizer que "esperava o mesmo que nas anteriores sessões" do julgamento, realizadas de 12 a 14 de janeiro. Na altura, o casal expressou a confiança de que a proibição do livro de Gonçalo Amaral possa ser decretada definitiva pela juíza do processo, Gabriela Cunha Rodrigues.
Na sessão de hoje do processo instaurado pelo casal inglês contra Gonçalo Amaral, que tem como ação principal a reclamação de direitos, liberdades e garantias da família McCann, serão ouvidas duas testemunhas da defesa: Eduardo Dâmaso, diretor adjunto do Correio da Manhã e Luís Froes, produtor audiovisual.
Na parte da tarde, os advogados procedem às alegações finais, podendo a juíza produzir a sentença, dado que se trata de uma medida cautelar, decretada provisoriamente a 09 de Setembro de 2009.
Kate e Gerry McCann acusam Gonçalo Amaral de difundir conclusões no livro e no vídeo comercializado após documentário na TVI que consideram insustentáveis e difamatórias de envolvimento dos pais de Maddie no desaparecimento da criança, de simulação de rapto e de ocultação de cadáver.
Neste processo são visadas igualmente a Guerra & Paz, a editora do livro, a TVI, que exibiu documentário a reproduzir a tese de Gonçalo Amaral, e a Valentim de Carvalho, responsável pela comercialização do vídeo produzido após o programa televisivo.
O casal McCann interpôs também outra ação cível, ainda sem datas para julgamento, em que reclama, pelo menos, 1,2 milhões de euros por difamação e na qual está anexo um arresto de bens a Gonçalo Amaral.
Gonçalo Amaral é igualmente visado numa ação criminal por alegada violação do segredo de justiça na reprodução de factos da investigação no livro "Maddie - A Verdade da Mentira" antes do despacho de arquivamento do procurador da República de Portimão.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Casal McCann pede destruição total de livros
Advogada de casal McCann apresenta queixa crime contra TVI
Lisboa, 10 fev (Lusa) - A advogada do casal McCann apresentou hoje uma queixa crime contra a TVI, por alegada violação sucessiva da providência cautelar de proibição de difusão da tese de Gonçalo Amaral reproduzida no livro "Maddie - A Verdade da Mentira".
Isabel Duarte interpôs a ação no Tribunal Criminal de Oeiras ao final da manhã de hoje, indicando como testemunhas Kate e Gerry McCann, que acompanharam a advogada e foram ouvidos pelo Ministério Público, aproveitando a estada em Portugal para o julgamento da proibição do livro do ex-inspector da Polícia Judiciária (PJ).
A representante dos pais da criança desaparecida no Algarve, em 2007, acusa também a TVI de propagação das infâmias e injúrias ao casal britânico, que regressa hoje a Londres após a última sessão do julgamento no Palácio da Justiça, em Lisboa, da medida cautelar provisória de retirada do mercado do livro, decretada a 09 de setembro de 2009.
Lisboa, 10 fev (Lusa) - A advogada do casal McCann apresentou hoje uma queixa crime contra a TVI, por alegada violação sucessiva da providência cautelar de proibição de difusão da tese de Gonçalo Amaral reproduzida no livro "Maddie - A Verdade da Mentira".
Isabel Duarte interpôs a ação no Tribunal Criminal de Oeiras ao final da manhã de hoje, indicando como testemunhas Kate e Gerry McCann, que acompanharam a advogada e foram ouvidos pelo Ministério Público, aproveitando a estada em Portugal para o julgamento da proibição do livro do ex-inspector da Polícia Judiciária (PJ).
A representante dos pais da criança desaparecida no Algarve, em 2007, acusa também a TVI de propagação das infâmias e injúrias ao casal britânico, que regressa hoje a Londres após a última sessão do julgamento no Palácio da Justiça, em Lisboa, da medida cautelar provisória de retirada do mercado do livro, decretada a 09 de setembro de 2009.
ricardonunes- Pontos : 3302
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