Igreja não é pacifista
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Igreja não é pacifista
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Igreja não é pacifista
11/01 19:15 CET
Religião
mundo
Afirma vaticanista a Paolo Alberto Valenti, euronews
O Papa denunciou o fracasso dos líderes mundiais na Conferência da ONU sobre mudanças climáticas.
Bento XVI afirmou que, na base do problemaor detrás do fracasso, estiveram principalmente “resistências de ordem económica e política”.
No mesmo discurso, dirigido ao Corpo Diplomático acreditado no Vaticano, referiu a Conferência de Maio, em Nova Iorque, sobre a não-proliferação de armas nucleares. E pediu “decisões eficazes para um desarmamento progressivo”.
O especialista Alexandro Magister dissipa as dúvidas sobre as opções políticas da igreja católica.
Paolo Alberto Valenti, euronews – O que saiu deste encontro, senhor Magister? Qual é a política externa do Vaticano para 2010?
A.M. – Este ano, o tema central é a defesa do Ambiente, a salvaguarda da criação. Mas com uma particularidade muito especial, que Bento XVI sublinhou no discurso ao corrpo diplomático: o contributo que a Igreja quer dar ao esforço mundial para salvar o planeta. A origem da ideia de igreja, segundo Bento XVI, é compreender e mostrar que há uma ligação incontornável entre “ecologia da natureza” e “ecologia do homem”.
P.V. – A partir desta visão, o Papa nomeou um certo número de problemas como os conflitos, a guerra ou o perigo do terrorismo. Através da ecologia, a Igreja está a defender o pacifismo?
A.M. – Não, o pacifismo per si não tem relação com a presença activa da igreja no mundo. Ser pacifista concerne os indivíduos, não um organismo complexo como o estado ou a igreja. Em relação à doutrina da igreja, o Estado tem a obrigação de proteger os fracos, os que são agredidos, nomeadamente com recurso ao uso da força.
P.V. – Concretamente, a Igreja não é pacifista?
A.M. – Certamente que não. Todos se recordam que mesmo João Paulo II assumiu, ferozmente, uma posição a favor da guerra no Iraque. João Paulo II definia-se como não pacifista. Ele disse-o de forma clara: “Não sou pacifista”. Podemos recordar-nos que João Paulo II pediu o uso da força em situações como as da ex-Jugoslávia, devastada por guerras civis e étnicas, ou do Ruanda.
Copyright 2010 euronews
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O Papa denunciou o fracasso dos líderes mundiais na Conferência da ONU sobre mudanças climáticas.
Bento XVI afirmou que, na base do problemaor detrás do fracasso, estiveram principalmente “resistências de ordem económica e política”.
No mesmo discurso, dirigido ao Corpo Diplomático acreditado no Vaticano, referiu a Conferência de Maio, em Nova Iorque, sobre a não-proliferação de armas nucleares. E pediu “decisões eficazes para um desarmamento progressivo”.
O especialista Alexandro Magister dissipa as dúvidas sobre as opções políticas da igreja católica.
Paolo Alberto Valenti, euronews – O que saiu deste encontro, senhor Magister? Qual é a política externa do Vaticano para 2010?
A.M. – Este ano, o tema central é a defesa do Ambiente, a salvaguarda da criação. Mas com uma particularidade muito especial, que Bento XVI sublinhou no discurso ao corrpo diplomático: o contributo que a Igreja quer dar ao esforço mundial para salvar o planeta. A origem da ideia de igreja, segundo Bento XVI, é compreender e mostrar que há uma ligação incontornável entre “ecologia da natureza” e “ecologia do homem”.
P.V. – A partir desta visão, o Papa nomeou um certo número de problemas como os conflitos, a guerra ou o perigo do terrorismo. Através da ecologia, a Igreja está a defender o pacifismo?
A.M. – Não, o pacifismo per si não tem relação com a presença activa da igreja no mundo. Ser pacifista concerne os indivíduos, não um organismo complexo como o estado ou a igreja. Em relação à doutrina da igreja, o Estado tem a obrigação de proteger os fracos, os que são agredidos, nomeadamente com recurso ao uso da força.
P.V. – Concretamente, a Igreja não é pacifista?
A.M. – Certamente que não. Todos se recordam que mesmo João Paulo II assumiu, ferozmente, uma posição a favor da guerra no Iraque. João Paulo II definia-se como não pacifista. Ele disse-o de forma clara: “Não sou pacifista”. Podemos recordar-nos que João Paulo II pediu o uso da força em situações como as da ex-Jugoslávia, devastada por guerras civis e étnicas, ou do Ruanda.
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