Telenovela turca irrita israelitas
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Telenovela turca irrita israelitas
Telenovela turca irrita israelitas
por LUMENA RAPOSOHoje
Ancara exigiu um pedido de desculpas formal pela "humilhação" a que foi sujeito o seu embaixador
Uma
nova série televisiva turca crítica para com Israel esteve na origem de
um diferendo algo sério entre Telavive e Ancara. A intervenção do
Presidente de Israel Shimon Peres ajudou a sanar o incidente provocado
pela atitude do número dois do Ministério dos Negócios Estrangeiros
para com o embaixador da Turquia em Israel."Isto não é
diplomacia mas o erro cometido por uma pessoa. É bom que esse homem, o
vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, tenha pedido desculpas", disse
Peres, durante um evento ontem em Telavive. O Presidente israelita,
Prémio Nobel da Paz, sublinhou que a atitude de Daniel Ayalon "não deve
ser atribuída a todo o país nem a todos os diplomatas. Temos de
aprender a não cometer tais erros".Horas antes, a Turquia
acabara por aceitar as desculpas apresentadas por Israel, onde as
críticas se intensificaram contra o Governo de Benjamin Netanyahu e, em
especial, o chefe da sua diplomacia, Avigdor Lieberman.
"Capitulação" é como o diário israelita Maariv classifica a carta que
Ayalon escreveu a pedir desculpas pela sua atitude para com Ahmet Oguz
Celikkol. Por seu turno, as rádios pública e militar sublinham que
Israel teve de "recuar" e "humilhar-se depois de ter humilhado". Isto
enquanto o comentador do canal de televisão privado israelita, Amnon
Abramovitch, denuncia a "conduta infantil" do Governo de Netanyahu e o
diário Haaretz alerta que "o povo turco não irá perdoar nem esquecer" a
atitude de Ayalon que levou 17 deputados israelitas a pedir desculpas,
por escrito, à Turquia.Tudo começou na segunda-feira quando
Ahmet Celikkol, embaixador da Turquia em Telavive foi convocado por
Ayalon ao Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita. Celikkol
pensou que se trataria de uma reunião relacionada com a visita,
domingo, de Ehud Barak, ministro da Defesa de Israel a Ancara. Mas não
era.Ayalon quis protestar contra a série O Vale dos Lobos,
transmitida pela televisão turca e onde as forças de segurança
israelitas são retratadas a raptar crianças e a matar idosos. Um
direito legítimo. O problema foi a forma utilizada por Ayalon.Perante
as câmaras de televisão, Ayalon não só recusou apertar a mão do
diplomata turco como, em hebreu, alertou os operadores de imagem para
que prestassem atenção "que ele está sentado numa cadeira mais baixa,
que só existe a bandeira de Israel sobre a mesa e que não estamos a
sorrir". As televisões israelitas e turcas transmitiram as imagens e o
discurso.A Turquia exigiu, de imediato, um pedido de desculpa
formal ou chamaria o seu embaixador. Um primeiro pedido de desculpas de
Ayalon, que tentou esquivar-se a fazê-lo, foi recusado por Ancara
porque "insuficiente". Ontem, porém, um novo pedido - redigido após a
intervenção de Peres junto de Netanyahu - foi aceite.Em Outubro,
outra série televisiva turca provocou um diferendo com Israel porque
retratava militares israelitas a atirar sobre crianças palestinianas.
por LUMENA RAPOSOHoje
Ancara exigiu um pedido de desculpas formal pela "humilhação" a que foi sujeito o seu embaixador
Uma
nova série televisiva turca crítica para com Israel esteve na origem de
um diferendo algo sério entre Telavive e Ancara. A intervenção do
Presidente de Israel Shimon Peres ajudou a sanar o incidente provocado
pela atitude do número dois do Ministério dos Negócios Estrangeiros
para com o embaixador da Turquia em Israel."Isto não é
diplomacia mas o erro cometido por uma pessoa. É bom que esse homem, o
vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, tenha pedido desculpas", disse
Peres, durante um evento ontem em Telavive. O Presidente israelita,
Prémio Nobel da Paz, sublinhou que a atitude de Daniel Ayalon "não deve
ser atribuída a todo o país nem a todos os diplomatas. Temos de
aprender a não cometer tais erros".Horas antes, a Turquia
acabara por aceitar as desculpas apresentadas por Israel, onde as
críticas se intensificaram contra o Governo de Benjamin Netanyahu e, em
especial, o chefe da sua diplomacia, Avigdor Lieberman.
"Capitulação" é como o diário israelita Maariv classifica a carta que
Ayalon escreveu a pedir desculpas pela sua atitude para com Ahmet Oguz
Celikkol. Por seu turno, as rádios pública e militar sublinham que
Israel teve de "recuar" e "humilhar-se depois de ter humilhado". Isto
enquanto o comentador do canal de televisão privado israelita, Amnon
Abramovitch, denuncia a "conduta infantil" do Governo de Netanyahu e o
diário Haaretz alerta que "o povo turco não irá perdoar nem esquecer" a
atitude de Ayalon que levou 17 deputados israelitas a pedir desculpas,
por escrito, à Turquia.Tudo começou na segunda-feira quando
Ahmet Celikkol, embaixador da Turquia em Telavive foi convocado por
Ayalon ao Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita. Celikkol
pensou que se trataria de uma reunião relacionada com a visita,
domingo, de Ehud Barak, ministro da Defesa de Israel a Ancara. Mas não
era.Ayalon quis protestar contra a série O Vale dos Lobos,
transmitida pela televisão turca e onde as forças de segurança
israelitas são retratadas a raptar crianças e a matar idosos. Um
direito legítimo. O problema foi a forma utilizada por Ayalon.Perante
as câmaras de televisão, Ayalon não só recusou apertar a mão do
diplomata turco como, em hebreu, alertou os operadores de imagem para
que prestassem atenção "que ele está sentado numa cadeira mais baixa,
que só existe a bandeira de Israel sobre a mesa e que não estamos a
sorrir". As televisões israelitas e turcas transmitiram as imagens e o
discurso.A Turquia exigiu, de imediato, um pedido de desculpa
formal ou chamaria o seu embaixador. Um primeiro pedido de desculpas de
Ayalon, que tentou esquivar-se a fazê-lo, foi recusado por Ancara
porque "insuficiente". Ontem, porém, um novo pedido - redigido após a
intervenção de Peres junto de Netanyahu - foi aceite.Em Outubro,
outra série televisiva turca provocou um diferendo com Israel porque
retratava militares israelitas a atirar sobre crianças palestinianas.
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