Marcelo saneado da RTP
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Marcelo saneado da RTP
Marcelo saneado da RTP Por Manuel A. Magalhães* Marcelo Rebelo de Sousa soube do fim do seu programa através de um telefonema de José Alberto Carvalho, director de informação da RTP, apenas no sábado – ou seja, na véspera do anúncio oficial, que aconteceria no Telejornal de domingo, minutos antes de entrar no ar, avança a edição do SOL desta sexta-feira |
O
professor considera-se traído, depois de ter feito várias tentativas
para encontrar uma alternativa para substituir António Vitorino.
Os nomes que sugeriu à RTP
incluíam os ex-Presidentes da República, Jorge Sampaio e Mário Soares.
Dado o historial de ‘casos’ de José Sócrates com os media
(nomeadamente, a TVI, o Público e o SOL), a justificação oficial para acabar com As Escolhas de Marcelo
foi recebida com desconfiança: apenas porque o socialista António
Vitorino, que fazia o contraponto político, pôs fim ao seu Notas
Soltas, devido aos seus múltiplos compromissos profissionais (conforme
já vinha avisando há muito).
* Com Maria Francisca Seabra e Margarida Davim
Vitor mango- Pontos : 117576
Re: Marcelo saneado da RTP
Lá terá Marcelo de ir vender livros para outro lado......
Viriato- Pontos : 16657
"Quero manter Marcelo Rebelo de Sousa na RTP1"
"Quero manter Marcelo Rebelo de Sousa na RTP1"
por LINA SANTOS
Hoje
Director da RTP diz não entender reacção de presidente da ERC.
"Não é por minha vontade que António Vitorino sai. E quero manter Marcelo Rebelo de Sousa. Jornalisticamente, tenho de avaliar qual é a melhor solução", afirma o director de Informação da RTP, sobre o futuro do comentário político na estação pública, uma semana depois de se ter conhecido a decisão do político socialista de deixar o programa Notas Soltas, às segundas-feiras, após cinco anos de colaboração com o canal.
As declarações de José Alberto Carvalho surgem na sequência de um artigo assinado pelo presidente da Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC), publicado no jornal Público. Azeredo Lopes declina responsabilidades no fim do programa de Marcelo Rebelo de Sousa (MRS) na RTP1, contrariando declarações do director de Informação.
Recorrendo às declarações de José Alberto Carvalho ao Correio da Manhã de dia 12 - "Não conseguimos encontrar uma solução sem contrariar as recomendações da ERC" -, Azeredo Lopes defende neste artigo: "Se António Vitorino decidiu deixar o seu programa de comentário, nada impõe ou sequer justifica, no entender da ERC, que, só por esse motivo, MRS deva ver o seu programa terminado."
Ontem, contactado pelo DN, José Alberto Carvalho rejeitou ter atribuído à ERC a "culpa" pelo fim do programa As Escolhas de Marcelo Rebelo de Sousa. "Não disse que acabo o programa por causa da ERC e não entendo porque é que o doutor Azeredo Lopes está tão abespinhado."
Guerra aberta entre RTP e ERC
O presidente da ERC defende que a instituição que lidera nunca defendeu o fim do comentário político, mas que "devia ser alargado, e não restringido ou eliminado".
Não é a primeira vez que Azeredo Lopes se pronuncia sobre esta questão. Após a publicação no Expresso, a 12 de Setembro, de uma notícia que abria caminho a eventual saída de MRS da RTP caso António Vitorino saísse - intenção tornada pública por MRS no lançamento do livro de Judite Sousa -, Azeredo Lopes rejeitou "culpa" do regulador dos media na continuação ou fim do programa. "A ERC avalia o pluralismo da RTP, não intervém em decisões que são da competência exclusiva da Direcção de Informação", disse ao DN.
Neste artigo do Expresso, José Alberto Carvalho reconhecia "ter aqui um problema", caso António Vitorino saísse. Ao DN disse que era "prematuro, injusto e até deselegante traçar cenários em público que não se confirmam", referindo-se ao facto de não se saber então qual seria a intenção de MRS.
O director de Informação da RTP fazia ainda menção ao relatório da ERC. "O último tinha uma ameaça explícita: se a RTP não recuar será sancionada." Azeredo Lopes contrapunha: "Aprecio o brilhantismo do dr. Vitorino, mas custa-me acreditar que não se encontre alguém para o substituir. Sem ele já não há comentário socialista?" A mesma pergunta que lança agora. "Não existirá ninguém [...] que possa representar com galhardia a mesma área de pensamento ideológico?"
In DN
por LINA SANTOS
Hoje
Director da RTP diz não entender reacção de presidente da ERC.
"Não é por minha vontade que António Vitorino sai. E quero manter Marcelo Rebelo de Sousa. Jornalisticamente, tenho de avaliar qual é a melhor solução", afirma o director de Informação da RTP, sobre o futuro do comentário político na estação pública, uma semana depois de se ter conhecido a decisão do político socialista de deixar o programa Notas Soltas, às segundas-feiras, após cinco anos de colaboração com o canal.
As declarações de José Alberto Carvalho surgem na sequência de um artigo assinado pelo presidente da Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC), publicado no jornal Público. Azeredo Lopes declina responsabilidades no fim do programa de Marcelo Rebelo de Sousa (MRS) na RTP1, contrariando declarações do director de Informação.
Recorrendo às declarações de José Alberto Carvalho ao Correio da Manhã de dia 12 - "Não conseguimos encontrar uma solução sem contrariar as recomendações da ERC" -, Azeredo Lopes defende neste artigo: "Se António Vitorino decidiu deixar o seu programa de comentário, nada impõe ou sequer justifica, no entender da ERC, que, só por esse motivo, MRS deva ver o seu programa terminado."
Ontem, contactado pelo DN, José Alberto Carvalho rejeitou ter atribuído à ERC a "culpa" pelo fim do programa As Escolhas de Marcelo Rebelo de Sousa. "Não disse que acabo o programa por causa da ERC e não entendo porque é que o doutor Azeredo Lopes está tão abespinhado."
Guerra aberta entre RTP e ERC
O presidente da ERC defende que a instituição que lidera nunca defendeu o fim do comentário político, mas que "devia ser alargado, e não restringido ou eliminado".
Não é a primeira vez que Azeredo Lopes se pronuncia sobre esta questão. Após a publicação no Expresso, a 12 de Setembro, de uma notícia que abria caminho a eventual saída de MRS da RTP caso António Vitorino saísse - intenção tornada pública por MRS no lançamento do livro de Judite Sousa -, Azeredo Lopes rejeitou "culpa" do regulador dos media na continuação ou fim do programa. "A ERC avalia o pluralismo da RTP, não intervém em decisões que são da competência exclusiva da Direcção de Informação", disse ao DN.
Neste artigo do Expresso, José Alberto Carvalho reconhecia "ter aqui um problema", caso António Vitorino saísse. Ao DN disse que era "prematuro, injusto e até deselegante traçar cenários em público que não se confirmam", referindo-se ao facto de não se saber então qual seria a intenção de MRS.
O director de Informação da RTP fazia ainda menção ao relatório da ERC. "O último tinha uma ameaça explícita: se a RTP não recuar será sancionada." Azeredo Lopes contrapunha: "Aprecio o brilhantismo do dr. Vitorino, mas custa-me acreditar que não se encontre alguém para o substituir. Sem ele já não há comentário socialista?" A mesma pergunta que lança agora. "Não existirá ninguém [...] que possa representar com galhardia a mesma área de pensamento ideológico?"
In DN
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