Afinal a coisa não está tão mal!!!
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Afinal a coisa não está tão mal!!!
Números bons, números maus
Portugal regista a quarta maior taxa de crescimento na Área do Euro para os países que existem dados, de acordo com o Eurostat . A Alemanha tem o pior desempenho.
Diz João Pinto e Castro que há um problema com os dados portugueses. De facto, o Eurostat - pode ler-se no fim do quadro com os dados - alerta que no caso português os dados estão desasonalizado MAS não estão corrigidos de dias úteis.
Assim como no primeiro trimestre, a taxa de crescimento pode ter sido prejudicada - era mais alta - por causa dos dias úteis terem sido menos (Páscoa, por exemplo), agora os dias úteis foram mais. O que pode ser anulado - pode, não fiz as contas - quando se compara o segundo trimestre com o primeiro.
De qualquer forma, indicadores como a inflação e o desemprego revelam que Portugal está a ter um desempenho melhor que o que seria de esperar.
Na inflação tem a segunda mais baixa taxa da Área do Euro. Pode não ser uma boa notícia, mais um reflexo de divergência.
E o desemprego cai. O que sendo uma boa notícia esconde um pequeno grande problema:
O emprego aumenta 1,4% no II Trimestre deste ano face a igual trimestre do ano passado.
O PIB aumenta 0,9% no II Trimestre deste ano face a igual trimestre do ano passado (ou menos por causa dos dias úteis).
=» O PIB por trabalhador caiu.
Publicada por Helena Garrido em Visto da Economia
Estranho que esses dados da Eurostat, publicados há uma semana, não tenham aqui merecido qualquer comentário. Afinal critica-se esse país, diz-se que é só um problema interno, lá fora está tudo bem e depois vemos o nosso crescimento no II semestre melhor do que a Alemanha, Itália, França, Espanha, etc. Melhor que os países da zona Euro. O senhor RON, sempre tão bem informado, a cagar numeros com muitos zeros, ainda não viu estes???
Portugal regista a quarta maior taxa de crescimento na Área do Euro para os países que existem dados, de acordo com o Eurostat . A Alemanha tem o pior desempenho.
Diz João Pinto e Castro que há um problema com os dados portugueses. De facto, o Eurostat - pode ler-se no fim do quadro com os dados - alerta que no caso português os dados estão desasonalizado MAS não estão corrigidos de dias úteis.
Assim como no primeiro trimestre, a taxa de crescimento pode ter sido prejudicada - era mais alta - por causa dos dias úteis terem sido menos (Páscoa, por exemplo), agora os dias úteis foram mais. O que pode ser anulado - pode, não fiz as contas - quando se compara o segundo trimestre com o primeiro.
De qualquer forma, indicadores como a inflação e o desemprego revelam que Portugal está a ter um desempenho melhor que o que seria de esperar.
Na inflação tem a segunda mais baixa taxa da Área do Euro. Pode não ser uma boa notícia, mais um reflexo de divergência.
E o desemprego cai. O que sendo uma boa notícia esconde um pequeno grande problema:
O emprego aumenta 1,4% no II Trimestre deste ano face a igual trimestre do ano passado.
O PIB aumenta 0,9% no II Trimestre deste ano face a igual trimestre do ano passado (ou menos por causa dos dias úteis).
=» O PIB por trabalhador caiu.
Publicada por Helena Garrido em Visto da Economia
Estranho que esses dados da Eurostat, publicados há uma semana, não tenham aqui merecido qualquer comentário. Afinal critica-se esse país, diz-se que é só um problema interno, lá fora está tudo bem e depois vemos o nosso crescimento no II semestre melhor do que a Alemanha, Itália, França, Espanha, etc. Melhor que os países da zona Euro. O senhor RON, sempre tão bem informado, a cagar numeros com muitos zeros, ainda não viu estes???
Viriato- Pontos : 16657
Re: Afinal a coisa não está tão mal!!!
A importância de 0,4%
A economia portuguesa revelou, no segundo trimestre do ano, sinais de vitalidade inesperados e surpreendentes.
António Costa - DE
Segundo os números do Instituto Nacional de Estatística (INE), o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,4% em relação aos primeiros três meses do ano e 0,9% em comparação com o período homólogo de 2007. Além disso, apresentou uma descida significativa da taxa de desemprego e uma criação de emprego em alta e, mais significativo, Portugal evoluiu em sentido contrário ao das principais economias europeias, nomeadamente a Alemanha, a França e a Espanha.
Obviamente, estes números não devem servir para esconder os problemas estruturais da economia nacional e a necessidade de correcção de alguns dos nós górdios que apertam o país, desde logo a urgência de aumentar a chamada criação de riqueza potencial, ou PIB potencial, e de diminuir a dependência externa, ou o défice externo. Além disso, mesmo com estes números, o objectivo de crescimento económico do Governo para este ano (1,5%) permanece difícil e é, por isso, importante manter um discurso de ‘confiança realista’.
Dito isto, os números do segundo trimestre são irrelevantes? Não, são muito relevantes, especialmente porque foi o investimento que sustentou estes números. Por outras palavras, as empresas nacionais estão melhores do que se esperava, compensando as dificuldades que atravessam as famílias, por causa do aumento dos juros, e do Estado, por causa da necessidade de redução do défice.
O segundo semestre apresenta dificuldades, nomeadamente ao nível da Europa do euro, que apresentou uma quebra de 0,2% no PIB de Abril a Junho. Também por isso, o perfil de crescimento português, mais assente no investimento, pode ser um trunfo importante, porque as exportações vão necessariamente evoluir de forma menos positiva no resto do ano.
Das críticas que se ouviram nos últimos dias, ficou sobretudo o lançamento de suspeitas sobre o INE, o organismo de estatística nacional que tem a responsabilidade de apurar os números, e a desvalorização política de um crescimento económico que, dizem, deveria ter sido muito mais vigoroso. Pois devia, mas, mesmo assim, é um crescimento preferível ao apurado em outras paragens, ajuda a desanuviar o ambiente depressivo em que o país se encontra e cria uma dinâmica diferente para o segundo semestre deste ano.
A economia portuguesa revelou, no segundo trimestre do ano, sinais de vitalidade inesperados e surpreendentes.
António Costa - DE
Segundo os números do Instituto Nacional de Estatística (INE), o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,4% em relação aos primeiros três meses do ano e 0,9% em comparação com o período homólogo de 2007. Além disso, apresentou uma descida significativa da taxa de desemprego e uma criação de emprego em alta e, mais significativo, Portugal evoluiu em sentido contrário ao das principais economias europeias, nomeadamente a Alemanha, a França e a Espanha.
Obviamente, estes números não devem servir para esconder os problemas estruturais da economia nacional e a necessidade de correcção de alguns dos nós górdios que apertam o país, desde logo a urgência de aumentar a chamada criação de riqueza potencial, ou PIB potencial, e de diminuir a dependência externa, ou o défice externo. Além disso, mesmo com estes números, o objectivo de crescimento económico do Governo para este ano (1,5%) permanece difícil e é, por isso, importante manter um discurso de ‘confiança realista’.
Dito isto, os números do segundo trimestre são irrelevantes? Não, são muito relevantes, especialmente porque foi o investimento que sustentou estes números. Por outras palavras, as empresas nacionais estão melhores do que se esperava, compensando as dificuldades que atravessam as famílias, por causa do aumento dos juros, e do Estado, por causa da necessidade de redução do défice.
O segundo semestre apresenta dificuldades, nomeadamente ao nível da Europa do euro, que apresentou uma quebra de 0,2% no PIB de Abril a Junho. Também por isso, o perfil de crescimento português, mais assente no investimento, pode ser um trunfo importante, porque as exportações vão necessariamente evoluir de forma menos positiva no resto do ano.
Das críticas que se ouviram nos últimos dias, ficou sobretudo o lançamento de suspeitas sobre o INE, o organismo de estatística nacional que tem a responsabilidade de apurar os números, e a desvalorização política de um crescimento económico que, dizem, deveria ter sido muito mais vigoroso. Pois devia, mas, mesmo assim, é um crescimento preferível ao apurado em outras paragens, ajuda a desanuviar o ambiente depressivo em que o país se encontra e cria uma dinâmica diferente para o segundo semestre deste ano.
Viriato- Pontos : 16657
Re: Afinal a coisa não está tão mal!!!
QUE "grande crescimento" de .3%. So a MEDIOCRIDADE SOCIALISTA, pode ver isso como POSITIVO!!! Vamos ver a 6 e 12 meses!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Afinal a coisa não está tão mal!!!
RONALDO ALMEIDA escreveu:QUE "grande crescimento" de .3%. So a MEDIOCRIDADE SOCIALISTA, pode ver isso como POSITIVO!!! Vamos ver a 6 e 12 meses!!!
Alemanha não é socialista, sabia?? O mesmo se passa com a Itália. E até com a França. E tiveram crescimentos negativos. Tem muito que aprender, senhor RON. Veja se pensa e não diga a primeira bacorada que lhe vier á boca. Quanto aos próximos 6 ou 12 meses, va,os ver. Pelos vistos, para seu muito agrado, gostaria de ver o país a afundar-se. Próprio dos derrotistas falhados.
Viriato- Pontos : 16657
Re: Afinal a coisa não está tão mal!!!
MEU caro ,portugal ANDA A reboque DOS grandes, ASSIM COMO A europa A reboque DOS USA!!! qUANDO OS grandes DA europa, O MOTOR ECONOMICO DA europa, COMECAR A RECUPERAR, 6-12 MESES DEPOIS portugal RECUPERARA UM POUQUINHO.
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Afinal a coisa não está tão mal!!!
Camilo Lourenço
Sócrates com a respiração em suspenso
camilolourenco@gmail.com
José Sócrates deve ter maldito o facto de estar de férias na semana em que o país teve as melhores notícias de todo o ano: o PIB subiu 0,9%, o desemprego caiu (7,6%) e a inflação também (2,7%). Tem razões para isso?
Não (como prova a reacção moderada de Teixeira dos Santos): o verdadeiro teste ao PIB chegará no quarto trimestre de 2008 e primeiro trimestre de 2009. Porque quem mais nos compra está à beira da recessão e as ondas de choque resultantes só chegarão seis meses depois.
Mas há boas notícias: o PIB do segundo trimestre viveu muito das exportações. Um bom sinal porque embora os nossos principais mercados ainda não tenham batido no fundo, já estão em retracção. Isto significa a desejada alteração do padrão das exportações? Não, mas a revolução já começou: além da diversificação geográfica das exportações, parece haver uma diversificação do tipo de exportações (já não vendemos apenas produtos e serviços de baixo valor acrescentado).
Os números do desemprego (que não só do IEFP) confirmam os bons sinais do PIB: se a queda se limitasse à comparação entre o segundo e o primeiro trimestre, poder-se-ia falar apenas no efeito "verão=mais turismo=mais emprego". Mas houve uma descida (importante) face a igual período de 2007.
É natural que, quando regressar, Sócrates queira cantar vitória. Mas é melhor suster a respiração por mais uns meses. Pelo menos até ao primeiro trimestre de 2009.
Sócrates com a respiração em suspenso
camilolourenco@gmail.com
José Sócrates deve ter maldito o facto de estar de férias na semana em que o país teve as melhores notícias de todo o ano: o PIB subiu 0,9%, o desemprego caiu (7,6%) e a inflação também (2,7%). Tem razões para isso?
Não (como prova a reacção moderada de Teixeira dos Santos): o verdadeiro teste ao PIB chegará no quarto trimestre de 2008 e primeiro trimestre de 2009. Porque quem mais nos compra está à beira da recessão e as ondas de choque resultantes só chegarão seis meses depois.
Mas há boas notícias: o PIB do segundo trimestre viveu muito das exportações. Um bom sinal porque embora os nossos principais mercados ainda não tenham batido no fundo, já estão em retracção. Isto significa a desejada alteração do padrão das exportações? Não, mas a revolução já começou: além da diversificação geográfica das exportações, parece haver uma diversificação do tipo de exportações (já não vendemos apenas produtos e serviços de baixo valor acrescentado).
Os números do desemprego (que não só do IEFP) confirmam os bons sinais do PIB: se a queda se limitasse à comparação entre o segundo e o primeiro trimestre, poder-se-ia falar apenas no efeito "verão=mais turismo=mais emprego". Mas houve uma descida (importante) face a igual período de 2007.
É natural que, quando regressar, Sócrates queira cantar vitória. Mas é melhor suster a respiração por mais uns meses. Pelo menos até ao primeiro trimestre de 2009.
Viriato- Pontos : 16657
Re: Afinal a coisa não está tão mal!!!
Helena Garrido
Evitando a recessão
Helenagarrido@mediafin.pt
Um dos segredos para evitar crises é uma rápida adaptação dos preços às mudanças da oferta e da procura por parte das empresas e dos consumidores em geral. Evitar que a crise se agrave em Portugal pode estar por isso mais nas mãos da Galp ou de pequenas panificadoras que em grandes acções de política económica.
Um dos segredos para evitar crises é uma rápida adaptação dos preços às mudanças da oferta e da procura por parte das empresas e dos consumidores em geral. Evitar que a crise se agrave em Portugal pode estar por isso mais nas mãos da Galp ou de pequenas panificadoras que em grandes acções de política económica.
A economia portuguesa viveu um segundo trimestre melhor do que seria de esperar. Foram meses marcados pelos efeitos das acentuadas subidas dos preços do petróleo e dos cereais, que se reflectiram no agravamento da factura de famílias e empresas com os transportes, a alimentação e os custos de produção.
É ainda difícil avaliar o que justificou a resistência da economia portuguesa. Há apenas hipóteses. Como a possibilidade de se estarem já a retirar ganhos da diversificação das exportações, quer geográfica como de produtos e serviços. Vender mais para Angola, um país imune à crise internacional, pode ter significado a salvação de muitas empresas.
É também difícil compreender as razões para a redução do desemprego e criação de emprego. No actual quadro de elevada incerteza, quanto aos efeitos da crise internacional em Portugal, parece irracional que se contratem mais pessoas quando em termos globais a actividade produtiva do país não está a aumentar.
O bom desempenho do emprego, aliado ao fraco crescimento económico, constitui aliás um dos mais sérios sinais de alerta para o futuro próximo. Tal como alertou Silva Lopes, ex-ministro das Finanças e governador do Banco de Portugal, os números do crescimento do emprego e da produção, quando conjugados, revelam que a produtividade está a diminuir. Uma péssima notícia para um país que precisa de exportar mais.
A perplexidade causada pelos números pode apenas revelar que a economia portuguesa, como há algum tempo se admite, está a passar por alterações muito significativas, ainda mal captadas pelas estatísticas. O tempo o dirá.
Para já, e independentemente dos números, olhando para a tendência verifica-se que Portugal não foi apanhado pelo abrandamento generalizado que afectou as grandes economias da Zona do Euro. A questão é se temos de acrescentar "ainda" não foi afectado, na certeza que o será.
Se os preços das mercadorias, petróleo e cereais, estivessem como estavam no início do ano, o "ainda" era mais do que certo. A acentuada queda que se está a registar nos preços do petróleo - mesmo com o dólar a subir - permitem alimentar a expectativa de que é possível passar por esta crise internacional apenas com um abrandamento, sem sucessivas quedas do produto.
Se à queda dos preços juntarmos a perspectiva de uma descida das taxas de juro na Zona do Euro, como neste momento se antecipa que possa ocorrer o mais tardar no primeiro trimestre do próximo ano, há de facto condições para evitar a recessão. É verdade que os grandes países da Zona do Euro, como a Alemanha e a França, se afundaram. Mas também eles vão beneficiar desta queda dos preços das mercadorias. E a Espanha está a levar um choque vitamínico que só não é da dimensão do norte-americano porque não pode mudar as taxas de juro.
Porque tudo fica a depender da rapidez com que a queda dos preços internacionais se reflectem nos preços que cada um de nós enfrenta, evitar a crise está em grande parte nas mãos de empresas como a Galp.
Evitando a recessão
Helenagarrido@mediafin.pt
Um dos segredos para evitar crises é uma rápida adaptação dos preços às mudanças da oferta e da procura por parte das empresas e dos consumidores em geral. Evitar que a crise se agrave em Portugal pode estar por isso mais nas mãos da Galp ou de pequenas panificadoras que em grandes acções de política económica.
Um dos segredos para evitar crises é uma rápida adaptação dos preços às mudanças da oferta e da procura por parte das empresas e dos consumidores em geral. Evitar que a crise se agrave em Portugal pode estar por isso mais nas mãos da Galp ou de pequenas panificadoras que em grandes acções de política económica.
A economia portuguesa viveu um segundo trimestre melhor do que seria de esperar. Foram meses marcados pelos efeitos das acentuadas subidas dos preços do petróleo e dos cereais, que se reflectiram no agravamento da factura de famílias e empresas com os transportes, a alimentação e os custos de produção.
É ainda difícil avaliar o que justificou a resistência da economia portuguesa. Há apenas hipóteses. Como a possibilidade de se estarem já a retirar ganhos da diversificação das exportações, quer geográfica como de produtos e serviços. Vender mais para Angola, um país imune à crise internacional, pode ter significado a salvação de muitas empresas.
É também difícil compreender as razões para a redução do desemprego e criação de emprego. No actual quadro de elevada incerteza, quanto aos efeitos da crise internacional em Portugal, parece irracional que se contratem mais pessoas quando em termos globais a actividade produtiva do país não está a aumentar.
O bom desempenho do emprego, aliado ao fraco crescimento económico, constitui aliás um dos mais sérios sinais de alerta para o futuro próximo. Tal como alertou Silva Lopes, ex-ministro das Finanças e governador do Banco de Portugal, os números do crescimento do emprego e da produção, quando conjugados, revelam que a produtividade está a diminuir. Uma péssima notícia para um país que precisa de exportar mais.
A perplexidade causada pelos números pode apenas revelar que a economia portuguesa, como há algum tempo se admite, está a passar por alterações muito significativas, ainda mal captadas pelas estatísticas. O tempo o dirá.
Para já, e independentemente dos números, olhando para a tendência verifica-se que Portugal não foi apanhado pelo abrandamento generalizado que afectou as grandes economias da Zona do Euro. A questão é se temos de acrescentar "ainda" não foi afectado, na certeza que o será.
Se os preços das mercadorias, petróleo e cereais, estivessem como estavam no início do ano, o "ainda" era mais do que certo. A acentuada queda que se está a registar nos preços do petróleo - mesmo com o dólar a subir - permitem alimentar a expectativa de que é possível passar por esta crise internacional apenas com um abrandamento, sem sucessivas quedas do produto.
Se à queda dos preços juntarmos a perspectiva de uma descida das taxas de juro na Zona do Euro, como neste momento se antecipa que possa ocorrer o mais tardar no primeiro trimestre do próximo ano, há de facto condições para evitar a recessão. É verdade que os grandes países da Zona do Euro, como a Alemanha e a França, se afundaram. Mas também eles vão beneficiar desta queda dos preços das mercadorias. E a Espanha está a levar um choque vitamínico que só não é da dimensão do norte-americano porque não pode mudar as taxas de juro.
Porque tudo fica a depender da rapidez com que a queda dos preços internacionais se reflectem nos preços que cada um de nós enfrenta, evitar a crise está em grande parte nas mãos de empresas como a Galp.
Viriato- Pontos : 16657
Re: Afinal a coisa não está tão mal!!!
Qualquer das duas análises apresentadas são feitas por dois jornalistas ligados á economia, de renome e não alinhados com o governo. Penso que são elucidativos sobre o fio da navalha que atravessamos. Tão longe daquelas bocas curtas e grosseiras que aqui são postas, sem qualquer análise fria ou inteligente....
Viriato- Pontos : 16657
Re: Afinal a coisa não está tão mal!!!
A MEDIOCRIDADE SOCIALISTA SATISFAZ OS ESTADO-DEPENDENTES!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Afinal a coisa não está tão mal!!!
RONALDO ALMEIDA escreveu:
A MEDIOCRIDADE SOCIALISTA SATISFAZ OS ESTADO-DEPENDENTES!!
Quando mudar de discurso (frase tipo) eu responde-lhe. Enquanto mantiver o mesmo chavão para todos os temas, desisto. A inteligência exige limites de diálogo. Xauzinho....
Viriato- Pontos : 16657
Re: Afinal a coisa não está tão mal!!!
A COISA nao esta tao mal para VOCE. Para o POVO que trabalha, para os 2 000 000 de POBRES, nao esta nada bem!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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