Porto Rico lesou BPN em 120 milhões
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Porto Rico lesou BPN em 120 milhões
Porto Rico lesou BPN em 120 milhões
por CARLOS RODRIGUES LIMA
Hoje
Contas foram feitas pelo procurador Rosário Teixeira, do DCIAP. Há suspeitas de burla agravada e fraude fiscal.
O polémico negócio de Porto Rico, que levou já a constituição de Dias Loureiro como arguido, provocou um prejuízo de 120 milhões de euros ao BPN e não apenas os 40 milhões que foram mencionados na Comissão Parlamentar de Inquérito. A primeira verba consta de um despacho do procurador Rosário Teixeira, que deu início à investigação sobre o negócio, envolvendo a compra de duas empresas tecnológicas (a Biometrics e a Nova Tech), que pertenciam ao empresário libanês El-Assir, por parte do grupo da Sociedade Lusa de Negócios (SLN).
De acordo com o documento do procurador - que consta do processo do ex-presidente do BPN, Oliveira Costa, consultado ontem pelo DN - há suspeitas de crimes de burla agravada e fraude fiscal. Isto porque segundo Rosário Teixeira "existem indícios de que a Biometrics", empresa que pertencia a El-Assir, "terá envolvido alguma encenação criando a aparência de instalações grandiosas e de potenciais interessados na compra dos equipamentos, mas que na realidade não se confirmaram, não tendo sido desenvolvidos quaisquer equipamentos eficazes e comercialmente viáveis".
Entre investimentos directos e financiamentos a El-Assir, o Ministério Público considera que o "negócio terá, assim, implicado para o BPN/SLN o envolvimento de verbas superiores a 120 milhões de euros, cujo retorno terá sido praticamente nulo".
Sobre o caso de Porto Rico, nos autos do inquérito a Oliveira Costa consta ainda um depoimento de Alberto Figueiredo, accionista do BPN, que contou ao MP ter presenciado uma conversa entre o ex-presidente do banco e alguns accionistas, na qual Oliveira Costa confidenciou que, ligado ao negócio de Porto Rico, o grupo teve de pagar 20 milhões de euros em comissões para um outro negócio em Marrocos.
Este diz respeito à venda da Redal, um consórcio que explorava a distribuição de água em algumas cidades marroquinas. Segundo foi dito na Comissão Parlamentar de Inquérito, o empresário El-Assir terá condicionado a sua intervenção na operação marroquina à consumação do negócio de Porto Rico. Dias Loureiro sempre rejeitou responsabilidades.
In DN
por CARLOS RODRIGUES LIMA
Hoje
Contas foram feitas pelo procurador Rosário Teixeira, do DCIAP. Há suspeitas de burla agravada e fraude fiscal.
O polémico negócio de Porto Rico, que levou já a constituição de Dias Loureiro como arguido, provocou um prejuízo de 120 milhões de euros ao BPN e não apenas os 40 milhões que foram mencionados na Comissão Parlamentar de Inquérito. A primeira verba consta de um despacho do procurador Rosário Teixeira, que deu início à investigação sobre o negócio, envolvendo a compra de duas empresas tecnológicas (a Biometrics e a Nova Tech), que pertenciam ao empresário libanês El-Assir, por parte do grupo da Sociedade Lusa de Negócios (SLN).
De acordo com o documento do procurador - que consta do processo do ex-presidente do BPN, Oliveira Costa, consultado ontem pelo DN - há suspeitas de crimes de burla agravada e fraude fiscal. Isto porque segundo Rosário Teixeira "existem indícios de que a Biometrics", empresa que pertencia a El-Assir, "terá envolvido alguma encenação criando a aparência de instalações grandiosas e de potenciais interessados na compra dos equipamentos, mas que na realidade não se confirmaram, não tendo sido desenvolvidos quaisquer equipamentos eficazes e comercialmente viáveis".
Entre investimentos directos e financiamentos a El-Assir, o Ministério Público considera que o "negócio terá, assim, implicado para o BPN/SLN o envolvimento de verbas superiores a 120 milhões de euros, cujo retorno terá sido praticamente nulo".
Sobre o caso de Porto Rico, nos autos do inquérito a Oliveira Costa consta ainda um depoimento de Alberto Figueiredo, accionista do BPN, que contou ao MP ter presenciado uma conversa entre o ex-presidente do banco e alguns accionistas, na qual Oliveira Costa confidenciou que, ligado ao negócio de Porto Rico, o grupo teve de pagar 20 milhões de euros em comissões para um outro negócio em Marrocos.
Este diz respeito à venda da Redal, um consórcio que explorava a distribuição de água em algumas cidades marroquinas. Segundo foi dito na Comissão Parlamentar de Inquérito, o empresário El-Assir terá condicionado a sua intervenção na operação marroquina à consumação do negócio de Porto Rico. Dias Loureiro sempre rejeitou responsabilidades.
In DN
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