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castas e casta de vinho

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Mensagem por Vitor mango Dom Jan 24, 2010 9:49 am

ando no estudo de castas de vinhos e fui áo Google
e adivinhem quem o Google me mindicou?
O mango no vagaliberdade
Ora escutem
=========================================

Ferreira Fernandes

Nos EUA, a lista de vinhos alinha-se pelas castas: cabernet, syrah, merlot... Ou se é de uma ou de outra. Os americanos, em vinho, são pelas decisões simples. Como os mestres-de-obras portugueses são Mercedes ou Audi. Com o simplismo, os ianques escondem a ignorância, dizem--se do clube syrah
como se é dos Red Sox desde pequenino. A monocasta tranquiliza-os num
domínio que eles, lá no fundo, sabem que só conhecem pela rama. Isso é
mau para os nossos vinhos, que quando são cabernet são também
trincadeira ou rabo-de-ovelha ou periquita. Vinhos portugueses são
mestiços e nas listas dos restaurantes estão sob o título "Intriguing
wines" (vinhos esquizóides)... Só a mudança na América, tornando moda
as misturas, nos salva. Só ela daria a ideia de que um vinho bom,
mesmo, é quando junta uma casta do Kansas (merlot) e outra do
Quénia (mourisco). Obama eleito ajudava a vender os nossos tintos.
Campanha do ICEP: "Se já o tem na Casa Branca, porque não na sua mesa?"
Vitor mango
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Mensagem por Vitor mango Dom Jan 24, 2010 9:51 am

castas e casta de vinho Tit_vinhos
castas e casta de vinho Spacer
castas e casta de vinho Spacer
Tintos (Nacionais e Importados)














































Preço(R$)
ÁFRICA DO SUL
DEETLEFS ESTATE - 750ML
Variedade : Syrah
Classificação : Tinto Encorpado
Safra : 2002
Graduação : 13,5%
Produtor : Deetlefs
Região : Breed River Valley
Destaque :
62,00
ARGENTINA
BENJAMIN NIETO - 1/2 Garrafa
Variedade : Malbec
Classificação : Tinto Leve
Safra : 2007
Graduação : 13,0%
Produtor : Bodegas Nieto
Região : Mendonça
Destaque :
15,00
BENJAMIN NIETO - 1/2 Garrafa
Variedade : Cabernet Sauvignon
Classificação : Tinto Leve
Safra : 2007
Graduação : 13,0%
Produtor : Bodegas Nieto
Região : Mendonça
Destaque :
15,00
NEWEN - 750ml
Variedade : Pinot Noir
Classificação : Tinto Médio
Safra : 2006
Graduação : 14,0%
Produtor : Bodegas Del Fin Del Mundo
Região : Patagonia
Destaque :
52,00
NIETO SENETINER - 750ml
Variedade : Malbec
Classificação : Tinto Médio
Safra : 2006
Graduação : 13,5%
Produtor : Bodegas Nieto
Região : Mendonça
Destaque :
35,00
AUSTRÁLIA
WAKEFIELD ESTATE RANGE - 750ml
Variedade : Syrah
Classificação : Tinto Encorpado
Safra : 2007
Graduação : 14,5%
Produtor : Wakefield Wine
Região : Clare Valley
Destaque :
64,00
BRASIL
PIZZATO - 750ml
Variedade : Merlot
Classificação : Tinto Leve
Safra : 2003
Graduação : 12,7%
Produtor : Pizzato
Região : Vale dos Vinhedos
Destaque : Best Buy entre os 100 melhores Merlot do mundo.
40,00
FORTALEZA DO SEIVAL - 750ml
Variedade : Pinot Noir
Classificação : Tinto Leve
Safra : 2007
Graduação : 13,5%
Produtor : Miolo
Região : Campanha RS
Destaque :
34,00
FORTALEZA DO SEIVAL - 750ml
Variedade : Trampanilho
Classificação : Tinto Leve
Safra : 2005
Graduação : 13,0%
Produtor : Miolo
Região : Campanha RS
Destaque :
34,00
CHILE
SANTA DIGNA RESERVA - 750ml
Variedade : Cabernet Sauvignon
Classificação : Tinto Encorpado
Safra : 2004
Graduação : 14,0%
Produtor : Miguel Torres
Região : Valle Central
Destaque :
48,00
ESPÍRITU DO CHILE - 750ml
Variedade : Carmenére
Classificação : Tinto Encorpado
Safra : 2006
Graduação : 14,0%
Produtor : ALW LTDA
Região : Valle Central
Destaque :
56,00
MANSO DE VELASCO - 750ml
Variedade : Cabernet Sauvignon
Classificação : Tinto Encorpado
Safra : 2005
Graduação : 14,5%
Produtor : Miguel Torres
Região : Vale do Curicó
Destaque : 96 pontos da Wine Spectator safra 2004.
138,00
CUVÊE TRADITION - 750ml
Variedade : Merlot
Classificação : Tinto Leve
Safra : 2005
Graduação : 12,5%
Produtor : Chateau Los Boldos
Região : Rapel Vale
Destaque :
48,00
ESPÍRITU DO CHILE - 750ml
Variedade : Syrah
Classificação : Tinto Encorpado
Safra : 2006
Graduação : 14,0%
Produtor : ALW LTDA
Região : Valle Central
Destaque :
56,00
ESPANHA
TORRES CORONA - 750ml
Variedade : Cabernet Sauvignon / Tempranilho
Classificação : Tinto Médio
Safra : 2004
Graduação : 13,5%
Produtor : Miguel Torres
Região : Catalunha
Destaque :
51,00
MAS BORRAS - 750ml
Variedade : Pinot Noir
Classificação : Tinto Encorpado
Safra : 2004
Graduação : 14,0%
Produtor : Miguel Torres
Região : Penedés
Destaque :
109,00
CÓDICE - 750ml
Variedade : Tempranilho
Classificação : Tinto Médio
Safra : 2004
Graduação : 13,5%
Produtor : Dominio de Egurer
Região : Tierra de Castilha
Destaque :
46,00
HECULA - 750ml
Variedade : Monastrell
Classificação : Tinto Encorpado
Safra : 2001
Graduação : 14,0%
Produtor : Bodegas de Castaño
Região : Yecla
Destaque :
70,00
ITÁLIA
SAN MARZANO - 750ml
Variedade : Malvasia Nera
Classificação : Tinto Encorpado
Safra : 2007
Graduação : 14,0%
Produtor : Feudi Di San Marzano
Região : Puglia
Destaque :
42,00
LUCARELLI PRIMITIVO DE MANDURIA - 750ml
Variedade : Primitivo
Classificação : Tinto Encorpado
Safra : 2005
Graduação : 14,5%
Produtor : Viticultori de San Giuseppe
Região : Puglia
Destaque :
120,00
CHIANTI COLLI SENESI - 750ml
Variedade : Canaiolo / Sangiovese / Malvasia
Classificação : Tinto Médio
Safra : 2006
Graduação : 12,5%
Produtor : Camigliano
Região : Toscana
Destaque :
52,00
PODERUCCIO TOSCANO - 750ml
Variedade : Sangiovese / Merlot / Cabernet Sauvignon
Classificação : Tinto Encorpado
Safra : 2006
Graduação : 13,0%
Produtor : Camigliano
Região : Toscana
Destaque : Super Toscano - Medalha de bronze - Decanter.
66,00
ROSSO DI MONTALTINO D.O.C. - 750ml
Variedade : Sangiovese
Classificação : Tinto Encorpado
Safra : 2007
Graduação : 14,0%
Produtor : Camigliano
Região : Toscana
Destaque : Jornal do Vinho.
80,00
MORELLINO DI SCANSANO RISERVA - 750ml
Variedade : Sangiovese
Classificação : Tinto Encorpado
Safra : 2005
Graduação : 13,0%
Produtor : Camigliano
Região : Toscano
Destaque : Revista Guia - Jornal do Vinho.
88,00
PORTUGAL
MONTE DO VILLAR - 750ml
Variedade : Aragonês / Trincadeira
Classificação : Tinto Médio
Safra : 2005
Graduação : 13,5%
Produtor : Casa Santa Vitória
Região : Alentejo
Destaque :
38,00
HERDADE DAS ALBERNOAS - 750ml
Variedade : Aragonês / Trincadeira
Classificação : Tinto Leve
Safra : 2004
Graduação : 13,0%
Produtor : Encosta da Guadiana
Região : Alentejo
Destaque :
30,00
HERDADE PAÇO DO CONDE - 750ml
Variedade : Aragonês / Trincadeira
Classificação : Tinto Médio
Safra : 2004
Graduação : 13,5%
Produtor : Encosta da Guadiana
Região : Alentenjo
Destaque :
45,00
ENSAIOS FELIPA PATO - 750ml
Variedade : Touriga / Alfrocheiro / Braga
Classificação : Tinto Médio
Safra : 2005
Graduação : 14,0%
Produtor : Felipa Pato
Região : Alentejo
Destaque :
51,00
BARÃO DO SUL - 750ml
Variedade : Castelão / Cabernet
Classificação : Tinto Leve
Safra : 2005
Graduação : 13,0%
Produtor : Cachamoa
Região : Terras do Sado
Destaque :
30,00
CARTUXA DE ÉVORA D.O.C. - 750ml
Variedade :
Classificação : Tinto Encorpado
Safra : 2001
Graduação : 13,5%
Produtor : Eugenio de Lima
Região : Alentejo
Destaque :
Vitor mango
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Mensagem por Vitor mango Dom Jan 24, 2010 9:58 am

Um brasileiro analisa vinhos portugueses
OH my GOD Portugal nunca fez massificaçao de vinhedos ...só agora nos ultimos 20 anos começou a ter esses cuidado ( ou crime )
Ora Ovam
==========================================

Portugal é um país de longa tradição vinícola, tendo como marco mais importante a implantação da vinicultura pelos romanos, tal como ocorreu nos demais países de maior expressão vinícola da Europa.



A vitivinicultura portuguesa demorou a evoluir tecnologicamente e, por muito tempo, produziu poucos vinhos de alta qualidade. Esse quadro, no entanto, é coisa do passado. Nas últimas duas décadas, como conseqüência do fantástico desenvolvimento econômico, político e social do país, a vitivinicultura portuguesa sofreu sensíveis avanços, particularmente no campo tecnológico.



O fato mais importante é que essa modernização foi realizada sem descartar os aspectos tradicionais positivos, como por exemplo, a utilização de variedades de uvas autóctones e tradicionais. Com ajuda da tecnologia, essas castas, que antes originavam vinhos de qualidade inferior, passaram a dar grandes vinhos. Numa época de globalização, com a uniformização de condutas e gostos, é maravilhoso degustar os bons vinhos portugueses.

A nós, enófilos brasileiros, que já trazemos um pouco de vinho português no sangue, é chegada a hora de fazermos a rota inversa de Pedro Álvares Cabral e redescobrir os maravilhosos vinhos da "Terra Mãe".



Os vinhos portugueses estão classificados em quatro níveis de qualidade:



Vinho de Mesa - vinho inferior, cuja produção pode ser feita em qualquer região do país, e que não se enquadra nas categorias mencionadas a seguir.



Vinho Regional - vinho de qualidade superior ao vinho de mesa, produzido com, no mínimo, 85% de uvas provenientes da região especificada. Hoje existem muitos vinhos regionais de qualidade igual ou superior à de vinhos D.O.C., havendo inclusive alguns bons produtores que, por não concordarem com as regras impostas pela Comissão Reguladora dessa categoria, passaram a rotular seus vinhos como regionais.



Vinho de Denominação de Origem Controlada (D.O.C.) - teoricamente é a categoria de mais alto nível de qualidade e identifica o vinho produzido em região delimitada, sujeito a regras mais restritas quanto à procedência e variedades de uvas utilizadas, o método de vinificação, o teor alcoólico, o tempo de envelhecimento, etc. Equivale à A.O.C. francesa, à D.O.C. italiana e à D.O. espanhola.



Vinho de Qualidade Produzido em Região Determinada (V.Q.P.R.D.) – para atender ao Mercado Comum Europeu foi criada a nomenclatura Vinho de Qualidade Produzido em Região Determinada (V.Q.P.R.D.) que engloba as I.P.R. (Indicação de Proveniência Regulamentada) e as D.O.C.. Também foram criadas denominações para os vinhos espumantes e licorosos: V.E.Q.P.R.D. (Vinho Espumante de Qualidade Produzido em Região Determinada) e V.L.Q.P.R.D. (Vinho Licoroso de Qualidade Produzido em Região Determinada).



Além das indicações anteriores, podemos encontrar nos rótulos uma classificação pela qualidade, são elas:



Reserva - O Reserva deve ter uma graduação alcoólica meio

grau acima do não Reserva da mesma vinícola e envelhecer ao

menos três anos em adega. Têm sempre origem determinada e

safra.



Garrafeira - O nome Garrafeira significa adega em Portugal. Estes vinhos podem ou não ser de denominação de origem, mas devem obrigatoriamente passar três anos em adega, sendo apenas um em garrafa e os outros dois em madeira.


As Regiões de Portugal
Vinho Verde

A região do Vinho Verde é situada na parte mais ao norte de Portugal, sendo delimitada por quatro importantes acidentes geográficos: o Rio Minho, ao norte; Rio Douro, ao Sul; o Oceano Atlântico, a oeste e as formações montanhosas, ao leste. A cidade mais importante da região é Braga.



Historicamente conhecida como o berço de Portugal, o Vinho Verde possui um alto índice pluviométrico, aproximadamente 1500 mm. por ano. As chuvas se alongam irregularmente por todo o ano, mas tornam-se mais intensas no inverno e na primavera. Densamente povoada, foi dali que partiram os primeiros movimentos migratórios que retiraram os muçulmanos do país.



Existem inúmeras referências à cultura da vinha na região, cujo início foi por ordens da igreja e total apoio da coroa portuguesa. A indústria vinífera somente percebeu sua importância nos séculos XII - XIII, quando o consumo de vinho tornou-se popular entre os habitantes da região entre o Minho e o Douro.



A explosão demográfica e econômica da região, o forte desenvolvimento do comércio de produtos agrícolas, bem como a implantação de novas formas de pagamento fez do vinho uma fonte essencial de receitas. Embora a sua exportação seja limitada, a história demonstra que os primeiros vinhos portugueses a serem apreciados por toda a Europa foram os dessa região. As regulamentações no que diz respeito à qualidade e o comércio dos vinhos na região de Vinho Verde apareceram no início do século XX, com a lei aprovada em 1908, na qual mencionava a zona de produção Vinho Verde pela primeira vez. Porém apenas em 1926, data em que foi criada a Comissão de



Viticultura da Região do Vinho Verde, os limites geográficos da região foram definitivamente estabelecidos.



Aspectos culturais, tipologias de vinhos, variedades de uvas e tipos de condução do vinhedo, forçaram a divisão da denominação em 6 subregiões: Monção, Lima, Basto, Braga, Amarante e Penafiel.



A região é conhecida fundamentalmente pela produção de vinhos brancos, chamados genericamente de Vinhos Verdes, em referência à fase prematura em que as uvas são colhidas e à cor da uva. Estes são caracterizados pela cor amarela palha e verdeal, e pelo seu frescor e aromas frutados e complexos. Os mais cobiçados vinhos verdes brancos são elaborados com 100% de uva Alvarinho. Outros vinhos brancos são elaborados com castas igualmente de origem portuguesa como o Loureiro e o Treixadura. Também existem os vinhos produzidos com Arinto e Avesso.



Nos tintos, menos importantes, encontramos as uvas Vinhão ou Espadeiro, são vinhos de muito corpo, cores intensas e reflexos violeta.


Douro e Porto

O Douro é uma região cercada de montanhas das quais nos seus declives crescem as melhores castas para a elaboração dos mais finos Portos. A região tem passado recentemente por um processo de modificação pelo qual seus vinhos tintos secos, graças á qualidade e longevidade, têm recebido reconhecimento internacional. A D.O. Douro está relacionada a vinhos tintos e secos e a D.O. Porto a vinhos generosos e doces.



A região dispõe de uma grande tradição na cultura da vinha, com origens nos tempos pré-românticos. No século XVII aconteceu fato de grande importância para a história dos vinhos da região. Os comerciantes britânicos descobriram os grandes vinhos do Douro, na seqüência de contínuos desentendimentos com a França, o que tornava impossível o comércio contínuo de vinhos de Bordeaux em 1703.



Pelo Tratado de Methuen, a Inglaterra diminuiu os impostos para importação de vinhos portugueses e favoreceu a D.O. Douro, em detrimento aos vinhos da França e da Alemanha. Desde então a Grã-Bretanha transformou-se no principal comércio de bebidas da região.



Os vinhos do Douro não suportavam bem as viagens. Para não desperdiçar a grande ocasião comercial que tinha sido aberta, os produtores e os comerciantes decidiram acrescentar álcool vínico aos vinhos durante a fermentação, de modo que estes não se deteriorassem no trajeto. Foi quando perceberam que esta prática não somente preservava, mas conferia ao vinho qualidades excelentes melhorando-o significativamente e permitindo a realização de um vinho único no mundo.



O envelhecimento lento dos vinhos em pipas (barricas de carvalho) nos úmidos e frios armazéns de Vila Nove Gaia, do outro lado do rio em frente da cidade de Porto, dava como resultado vinhos complexos e com bouquet dificilmente igualáveis. São aqueles que conhecemos hoje como vinho do Porto.





Essas qualidades magníficas dos portos vêm de fatores exclusivos, como o solo (xistoso), as variedades de uva (muitas delas únicas no mundo) e o clima (o vale do Douro, protegido da influência marítima Atlântica pelo sistema montanhoso do Marão, sofre de um clima continental extremo com verões secos e invernos muito rigorosos).



Os melhores vinhedos do Douro são situados em terraços escavados pelo homem nas montanhas e que são fruto de esforço milenar, assemelhando-se às etapas das pirâmides. Os solos tão pobres chegam a obrigar às vinhas a aprofundar as suas raízes mais de 12 metros à procura de nutrientes, o que lhes permite concentrar a mesma “essência” do terreno a todas as uvas.



As principais variedades cultivadas no Douro são a Touriga Nacional e Touriga Francesa (que conferem ao vinho uma grande concentração fenólica). A Tinta Roriz (a famosa Tempranillo espanhola), a Tinta Barroca e Tinta Cão.



O processo escolhido para envelhecimento (em madeiras ou garrafa) é o elemento chave para classificar os vinhos do Porto. Existem, portanto vários tipos de Porto: Primeiro, a categoria que inclui os jovens (Ruby, Tawny e Branco). Estes são portos de corte, resultando em vinhos equilibrados em aromas e sabores e cujo engarrafamento acontece três anos após a sua vinificação. A segunda categoria é representada por vinhos com safra (Vintage Character ou LBV), são vinhos cheios, ricos em aromas, de cores intensas e envelhecem entre quatro e 5 anos em pipas de carvalho. Seguindo a escala, encontramos os velhos vinhos envelhecidos em madeira (Old Tawnies), que passam entre 10 e 40 anos, tomando uma cor âmbar escuro característico da qual recebem o seu nome. Os portos de crosta (Crusted Port), são resultado de uma mistura de safras diferentes sem passar pelo processo de filtragem. Finamente as categorias excelentes: de vinhedo único (Single Quinta Port); vinhos produzidos com os recursos de um só vinhedo de safra e engarrafados dois anos após ter sido produzido e são refinados e evoluídos em garrafa antes de sair ao mercado. Os grandes portos (Vintage Port), que representam os “tops” da região e passam dois anos em madeira antes de ser engarrafado.


Bairrada

A região de Bairrada é situada sobre o eixo de 40 km que formam as populações de Aveiro e de Coimbra a noroeste de Portugal. Os limites naturais são, por um lado, a costa e, por outro, as cadeias montanhosas de Buçaco (nome que vem do latin "Box Sacrum” ou floresta consagrada) e de Caramulo.



O solo é formado principalmente por “bairros" (argila preta), de onde vem o nome da região. A produção de vinhos em Bairrada cresceu na época dos Romanos, tarefa que foi continuada, após a chegada do cristianismo, pelos monges dos mosteiros de Lorvão e Vacariça, atraídos pelas excelentes condições naturais para a cultura da vinha na região.



Durante o ano do 1137, o primeiro rei de Portugal, Alfonso Enriques, autorizou a plantação de grandes extensões com vinhedos à cidade de Vilarinho, promulgando que uma quarta parte da produção era-lhe atribuída. Conforme a qualidade e a reputação dos vinhos da Bairrada crescia durante a Idade Média, outras instituições



religiosas como o Convento de Santa Cruz de Coimbra e a Ordem dos Carmelitas Descalças (século XVII), começaram a elaborar vinhos na região, o que contribuiu para desenvolver mais ainda a fama e a qualidade dos vinhos de Bairrada.



Desafortunadamente no fim do século XVIII, o Primeiro Ministro Pombal, na época responsável pela proteção dos vinhos da região do Porto, ordenou a eliminação da maioria dos vinhedos da Bairrada, temendo que seus vinhos pudessem fazer concorrência com os do Douro ou para que não fosse utilizado nas misturas dos verdadeiros vinhos do Porto.



A região tem sido reconhecida especificamente por seus vinhos que começaram a ser exportados a partir da cidade portuária de Figueira da Foz. Em 1887 nasceu a Escola Prática de Viticultura e Pomologia da Bairrada presidida por Tavares da Silva, ao qual é dado o título de pai da viticultura moderna da Bairrada e pioneiro na introdução do método champenoise para a elaboração de vinhos espumantes em Portugal, em 1979. Atribui-lhe a condição de denominação de origem qualificada, com reconhecimento implícito à sua contribuição histórica para a enologia portuguesa.



Em Bairrada localizam-se os municípios de Anadia, Mealhada, Oliveira do Bairro, e parte de Águeda, Aveiro, Cantanheiro, Coïmbra e Vagos. Os tintos da D.O., que devem passar para um período de envelhecimento nunca inferior aos 18 meses de acordo com pareceres da Comissão Vinícola Bairrada, são elaborados principalmente a partir das variedades Baga, Bastardo, Camarate e Jaen. São caracterizados pela sua cor intensa, seu caráter tânico e aromas frutados e marcantes.



As variedades Arinto e Bical são as preferida para a elaboração de brancos, os quais são caracterizados pelos seus tons dourados, secos e aromas florais e intensos. Quanto aos vinhos espumantes (os mais famosos que todo o Portugal), devem permanecer nove meses em adega antes de sair ao mercado. A maioria é do tipo Bruto (Brut) e é caracterizado pelos seus aromas florais e elaborada tanto com uvas brancas como tintas.


Alentejo

A região do Alentejo é situada numa extensa área dominada por planícies a sudeste de Portugal abrangendo as cidades de Évora e Beja. A economia se baseia em criação de gado, agricultura e a indústria da madeira. Os produtos típicos desta região são o trigo, os girassóis, frutos, vegetais, azeitonas, vinhos, cortiça, eucaliptos, cordeiro, porco, cabrito, minerais, granito, xisto e mármore.



Topograficamente a região possui importantes variações, do Sul do Alentejo até às elevadas zonas do nordeste, que fazem fronteira com a Espanha. Na maioria de origem vulcânica cujo solo é composto de granito, quartzo e xisto vermelho. No diz respeito a vinhos, no Alentejo predominam pequenos vinhateiros com produção não superior as 250 caixas, embora encontremos também grandes produtores cujos números podem atingir as 250.000 caixas ao ano.



A origem da produção de vinhos vem da época dos romanos e ainda se encontram vinhos cujas uvas são pisadas e depois fermentam e envelhecem em ânforas de barro, seguindo a tradição ancestral.



No fim do século XIX a phylloxéra atingiu as vinhas desta região e muito dos produtores tiveram seus plantios destruídos. Após a crise, o setor de vinhos do Alentejo teve que esperar até aos anos 50 para a recuperação da produção e do prestígio perdido. O clima da região é de tipo íbero-mediterrâneo, ou seja, é principalmente mediterrânico, mas com certas notas continentais: verões quentes, variações de umidade, altas temperaturas e aproximadamente 3.000 horas do sol por ano. Quanto às chuvas são freqüentes durante os meses de inverno, e se mantém entre 550-600 mm por ano.



O Alentejo é composto de oito sub-regiões: Portalegre (DOC), Borba (DOC), Redondo (DOC), Reguengos (DOC), Vidigueira (DOC), Évora (IPR), Granja-Amareleja (IPR) e Moura (IPR). A maioria delas é conhecida por seus de vinhos tintos, que podemos descrever como vinhos encorpados e complexos, com notas de frutos maduros quando jovens, mas complexos e elegantes quando envelhecidos.



Muitas são as variedades de uvas tintas, entre as quais predominam a Aragonês (Tinta Roriz ou Tempranillo, como é conhecida na Espanha), Trincadeira (Tinta amarela), Periquita (Castelão Francês) e Alfrocheiro Preto.



A produção de brancos, apesar de não serem muito importante, ganhou complexidade e riqueza nos últimos tempos, baseando-se a uva síria Roupeiro, a melhor variedade branca da região do Alentejo


Ribatejo

A região de Ribatejo situada no centro-sul de Portugal é estendida ao longo do curso do rio Tejo. Seus limites encontram-se a leste, no estuário de Lisboa, e subindo o curso do rio, ao norte, nas cidades Tomar e Abrantes onde Santarém é o centro demográfico mais influente da região.



A produção de vinho na região antecede a criação do Estado português. Monarcas como D. Alfonso Henriques, Sancho II e D. João II, informados da qualidade de seus “caldos” protegeram-no através de leis que reconheciam os seus numerosos atributos. Muito recentemente, em março de 2000, criou-se a DOC, abandonando desta maneira a venda anônima dos vinhos a outras regiões produtoras que tomavam-no como matéria prima para a sua produção.



Os climas e os solos têm como característica mais significativa a variabilidade dados a vasta extensão do terreno que ocupa a denominação, 36.000 hectares. Podemos encontrar solos aluviais em zonas próximas ao rio, calcários em zonas mais elevadas como as montanhas ao norte ou os solos arenosos ao sul, de terras que influenciam de maneira substancial as características dos vinhos do Ribatejo. Os vinhos do norte caracterizam-se como vinhos muito encorpados, típico do clima continental predominante. Os mais suaves e elegantes vêm dos climas semi - atlântico ao Sul. Um bom reflexo da diversidade é as seis sub-regiões que dividem a DOC do Ribatejo.

Vamos analisar resumidamente estas seis sub-regiões de acordo com a ordem de importância. Almeirim é a mais famosa, seguido de Santarém ambas com características muito semelhantes quanto à composição do solo e resultado dos vinhos produzidos. Encontramos nestas regiões dois relevos diferenciados, o baixo caracterizado pelo solo fértil e muito úmido por estar próximo das margens do rio Tejo, e o alto, de solo arenoso com grande capacidade de drenagem. O vinho tinto é suave e abundante em taninos, de cores avermelhadas intensas, encorpados e de boa estrutura.



Os brancos dispõem também de boa estrutura e aromas frutados intensos, sendo recomendado seu consumo num curto espaço de tempo.



Cartaxo dispõe também duas tipologias diferentes nos seus vinhedos. A primeira, nas regiões baixas próximas ao rio e a segunda, situada mais alta a aproximadamente 200 metros, onde os solos são do tipo argiloso-calcário. Os vinhos da primeira região são frutados mais robustos e de cor vermelha rubi. As terras mais elevadas produzem em contrapartida, um vinho agradável de cores mais intensas e grande suavidade.



Chamusca também é dividida em dois tipos de solo, um de relevo baixo onde recebe as águas do rio Tejo e outro alto mais arenoso e, portanto de boa drenagem. São vinhos de bom equilíbrio entre acidez e maciez.



Coruche é localizado exclusivamente nas inclinações do rio Tejo, caracterizada pelo seu elevado grau de umidade, que resulta em vinhos frescos com tonalidades vermelho granada.



Finalmente Tomar, uma região de tintos encorpados e de certa acide, e brancos verdeais e frutados.



As variedades nativas utilizadas na produção de vinhos brancos são Arinto, Fernão Pires e Talia (variação portuguesa de Ugni Blanc), enquanto que para os tintos são Baga, Camarate, Trincadeira e Castelão Francês (também conhecida pelo nome de Santarém ou Periquita). Este último grupo de variedades deve abranger 80% da composição dos vinhos tintos. Uma casta recentemente introduzida e que dá resultados magníficos é Cabernet Sauvignon, dando como resultado excelentes vinhos de guarda. Durante os últimos anos percebemos uma evolução na qualidade dos vinhos tintos numa grande parte dada a iniciativas como esta. Os brancos não terminaram de dar este salto de qualidade, embora frescos faltam-lhe complexidade e corpo.


Dão

A região vinícola de Dão é situada no centro-norte de Portugal na região de Beira Alta, cuja principal cidade é a monumental e bela Viseu. A região leva o nome do rio que a banha, que nasce nas terras altas ao norte, não distante do rio Douro, mas da influência Atlântica.



A produção de vinho na região vem da época dos romanos embora tenha sido restringida ao consumo familiar e regional. Esta situação persistiu até 1950, ano em que na ditadura do General Salazar nasceram as cooperativas locais que permitiriam atingir economias de escala, racionalizar e modernizar a produção. Os entrepostos privados, que não tinham o direito a cultivar vinhedo próprio nem exportar diretamente, foram obrigados a comprar vinhos a granel das cooperativas. Desde 1986, ano em que as adegas privadas obtiveram o direito de cultivar uva em suas terras, além da livre exportação houve uma grande melhora em suas instalações e produção.



Em 1990 de Dão foi reconhecida como DOC, supervisionado por um Conselho Regulador. Atualmente, a denominação é composta de um número reduzido de asas, com vinhedos próprios cujos vinhos tintos são encontrados entre os mais importantes produzidos em todo o Portugal.



É esta uma região montanhosa, formada por colinas de natureza granítica. Cercada pela Serra da Estrela ao norte, as montanhas de Caramulo ao sul e pela Serra de Buçaco no flanco ocidental (protegendo-o da influência Atlântica); goza de um clima continental moderado, caracterizado por verões secos e quentes e invernos nos quais não falta água. O ambiente natural da região recorda a Provence (França), com volumosas florestas de pinheiros alternando com vinhedos situados sobre dunas arenosas gigantescas.



Mais de dois terços dos vinhos produzidos em Dão são tintos e são originários de nove castas diferentes, elaborados a partir de qualquer combinação entre elas. As uvas tintas mais significativas são: Touriga Nacional, Tinta Roriz (o Tempranillo espanhol), Tinta Pinheira, Alfrocheiro Preto e Jaen. A Touriga Nacional é considerada a mais nobre da região e deve participar proporcionalmente de não menos do que 20% nos cortes de todos os vinhos tintos produzidos na região.



A variedade branca Encruzado é a dominante na denominação, geralmente misturada com outras como o Assario Branco ou Borrado das Moscas.



Os tintos do Dão são vinhos secos, concentrados, tânicos, complexos e com um grande potencial de envelhecimento. Quanto aos brancos: são vivos, florais e muito aromáticos.


Setúbal

A D.O. Setúbal, criada em 1907, é do uma das mais antigas e destacadas regiões vinícolas portuguesas. É a denominação mais importante no vasto setor vinícola de Terras do Sado. Este último se estende ao redor do porto de pesca de Setúbal, na península onde se encontra a foz dos rios Tejo e Sado.



A sudeste de Lisboa, o clima é moderado do tipo marítimo, ideal para a viticultura. A região abrange a comuna de Setúbal e uma parte de Sesimbra e de Palmela. A área demarcada é caracterizada unicamente pela elaboração de vinhos doces, principalmente a partir de duas variedades de moscatel: Moscatel Romano ou da Alexandria (para brancos) e, em menor escala, Moscatel Roxo (para tintos).



Existem em Setúbal duas zonas de produção: as montanhas de Arrabida (com predominância de solos argilosos e calcários) e a planície adjacente, que recebe ventos quentes do Sul.



As variedades de moscatel foram introduzidas primeiro pelos fenícios a mais de dois mil anos. Romanos, árabes e visigodos continuaram a evolução da viticultura em 1381 Portugal já exportava vinhos de Setúbal para a Inglaterra, posicionando-se como um

dos preferidos do monarca britânico Ricardo II. Os reis portugueses sempre mencionavam o vinho nos documentos que emitiam sobre a região, que serviam como regulamento e proteção da economia local. A importância desse pode ser percebida nitidamente nos número de exportação que foram registrados ao longo da história e com destaque no século XV, quando o sal e o vinho de Setúbal eram à base das exportações locais. Em 1675, a Inglaterra chegou a importar mais de 350 tonéis de Moscatel de Setúbal. Sendo afetado, como muitas outras zonas elaboradoras de vinhos generosos, pelas modificações nas preferências dos consumidores durante os três primeiros quartos do século XX.



A variedade Moscatel Romano é a rainha entre as cultivada em Setúbal. Crescendo num ambiente particularmente pacífico, produz um néctar doçura e bouquet únicos. O Moscatel Roxo, exclusivo da região e escasso, dá lugar a vinhos muito fracos, mais secos e mais complexos que aqueles elaborados a partir da branca Moscatel da Alexandria.



Os regulamentos locais permitem o uso de outras variedades diferentes dos Moscateis (por exemplo, Tamarez, Arinto, João Pires, Malvasía ou Boais) utilizados como complemento com o objetivo de aumentar os níveis naturais de acidez. Uma maceração prolongada com as cascas da moscatel contribui na formação do aroma penetrante e o caráter concentrado dos moscatéis de Setúbal. No entanto, para utilizar a denominação tradicional "Moscatel Setúbal” ou de “Moscatel Roxo” no rótulo, os vinhos têm necessidade, por lei, de ser composto no mínimo de 85% de alguma das duas variedades de moscatel mencionadas.



Se a diferenciação básica dos vinhos de Setúbal for estabelecida de acordo com a variedade de moscatel utilizada (branco ou tinto), existe uma outra classificação levando em conta o envelhecimento em carvalho: em primeiro os vinhos com envelhecimento de 5 a 10 anos, em segundo os de vinte 20 anos e, os mais exclusivos, permanecem 50 anos envelhecendo e levam a menção mais especial sobre rótulo de “Setúbal Apoteca”. Os vinhos permanecem em contacto com as cascas das uvas durante vários meses após a fermentação e são adicionados de aguardente fina até a atingir aos dezoito graus de álcool, mesmo que legalmente o grau mínimo permitido pelo conselho seja 16,5. Os vinhos mais jovens são colocados em garrafas após ter permanecido aproximadamente cinco anos em madeira e apresentam cor alaranjada com tonalidade ocre e nuances de especiarias com notas típicas da uva moscatel. Já os com 20 anos em madeira ganham cor, profundidade e intensidade, aromas característicos de laranja, de amêndoas e de flores selvagens.


Madeira

Ilha de origem vulcânica, pertencente a Portugal, situado a 750 km a oeste de Casablanca. Foi descoberto no século XV por um capitão português Enrique Navegante, que em sua rota de reconhecimento pela costa africana desviou-se, chegando à ilha. Chegando lá, se deparou com um território desabitado com vegetação abundante formando florestas e bosques. Os novos habitantes dispuseram-se a alterar a paisagem da ilha, isso por terem provocado uma série de incêndios, dos quais diz-se que chegaram a se estender durante sete anos aproximadamente.



Como resultado temos um solo rico em nitrogênio, composto também dos materiais vulcânicos (originários da ilha), basalto cinzento da cinza que resulta do fogo, bem como por compostos calcários.



As montanhas, cercadas de nuvens permanentes, atingem níveis próximos aos dois mil metros e regam as terras baixas com água que reflete através de uma série de canais construídos no século XVI. A estes deram nome de “levadas”. As vinhas originárias de Madeira foram levadas pelos marinheiros portugueses em suas viagens plantando-as nas novas colônias.



O império britânico foi de grande importância na divulgação do vinho desta região, dado que propagaram a sua fama. O vinho atingiu uma grande importância nas ilhas britânicas. Conta a história que o Duque Clarence, prisioneiro na Torre de Londres e condenado a morte, escolheu como dar fim á sua vida afogando-se em um tonel de vinho de Madeira.



Pela localização geográfica, a ilha conta com um clima benigno para a parreira, sem temperaturas extremas no inverno ou verão e com reservas de água subterrânea que é calculada próxima de 200 milhões de litros. Dado o seu relevo montanhoso na maioria dos casos utilizam-se vinhedos dispostos em “terrazas”, embora outros, as vinhas ocupassem pequenos terrenos compartilhados com um outro tipo de cultura como, por exemplo, bananas. Na região da Madeira há ainda muitos vinhedos que são plantados em pérgolas. Este sistema permite a planta continuar a crescer e evita possíveis de infecções à planta.



Quanto ao Método de produção, não é muito comum em outras regiões do mundo. Assim como o Porto e Xerez, o método ter origem na intenção do homem de transportar o vinho a longas distâncias sem que haja depreciação, antes disso produziam-se muitos jovens vinhos de Madeira que terminavam por se transformar em vinagre.



Outra uma importante particularidade do processo de elaboração dos vinhos de Madeira é ser estufado em barricas, que consiste num aquecimento através de fornalhas tendo como resultado um duplo efeito: por um lado preserva-se melhor o vinho e, por outro, atribui-lhe um aroma grelhado específico como resultado da caramelização do açúcar.



Os vinhos da Madeira variam de acordo com o mercado ao qual se destinam e à gama de preços. A maioria é identificada por uma série de nomes, em muitos casos semelhantes, que fazem uma alusão à variedade de uva que domina no vinho. De modo que um vinho possa esclarecer o nome de uva cujo é composto a lei estabelece que esta mesma uva corresponda pelo menos 85% da composição. Os vinhos mais importantes da Madeira são:



Sercial: vinho seco fortificado após a sua fermentação, da mesma maneira que o Xerez;



Verdelho: ligeiramente menos seco e fortificado;





Terrantez: vinho ligeiramente doce e fortificado após a fermentação;



Bual: vinho semidoce, fortificado durante a fermentação, como no caso do vinho do Porto;



Malmsey ou Malvasía: vinho doce ao estilo do Porto.



Levando em conta a idade dos vinhos, identificamos quatro classificações:



Colheita: vinho de um só vinhedo elaborado a partir de apenas uma variedade de uva. Envelhecido um período mínimo de 20 anos em barricas de carvalho;



Reserva Extra: composta de algumas das uvas anteriormente citadas, mas nunca inferior a 85% do corte. Deve permanecer em carvalho pelo menos 15 anos; e garrafa no mínimo 10 anos;



Reserva: vinho com mínimo de cinco anos em madeira e garrafa.
Vitor mango
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