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Justiça: Advogado Gil Moreira admite ter "puxado as orelhas como se faz aos meninos" a colega de profissão

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Mensagem por Kllüx Ter Fev 02, 2010 8:11 am

Justiça: Advogado Gil Moreira admite ter "puxado as orelhas como se faz aos meninos" a colega de profissão



O advogado Gil Moreira dos Santos admitiu hoje ter “puxado as orelhas, como se faz aos meninos”, ao colega de profissão Artur Candeias durante a primeira sessão do julgamento de um processo em que ambos estão acusados de difamação.

“Não o ia agredir, ia tratá-lo como um menino e desconsiderá-lo. Ia puxar as orelhas ao menino”, contou o advogado de Pinto da Costa também acusado de ofensa à integridade simples a Artur Candeias por, a 30 de Setembro de 2006, o ter maltratado e “ofendido no seu corpo e na sua saúde” refere a acusação.

Segundo o documento, a que a Lusa teve acesso, o causídico terá empurrado o ofendido contra um automóvel, puxou-lhe as orelhas, sacudiu-lhe a cabeça violentamente e deixou-o inanimado.

Depois de lhe ter puxado as orelhas, Candeias “deslizou pelo carro e sentou-se placidamente no chão após o que se esticou e deitou-se pela cabeça”, referiu Moreira dos Santos, negando que o ofendido tenha “desfalecido porque estava seguro pelas orelhas”.

Na origem do desentendimento esteve um alegado escrito de Artur Candeias, publicado dois dias antes na rubrica “Dialogue Connosco”, da edição eletrónica do Jornal de Notícias, que visava Gil Moreira dos Santos.

O texto dava o advogado como exemplo dos juízes dos tribunais plenários do Estado Novo reformados que a democracia acolheu e que hoje estão “bem colocados”.

De pronto, Gil Moreira dos Santos respondeu, no mesmo suporte, chamando ao opositor “desventurado”, concluindo que “para palavras loucas [só] orelhas moucas” e acabando por o agredir dias depois.

“Estou aqui a responder por ter praticado um ato antijurídico. Continuo a entender que não cometi um crime de ofensas corporais porque apenas o queria desconsiderar publicamente como ele me tinha desconsiderado”, frisou Gil Moreira dos Santos.

Artur Candeias defendeu hoje não ter sido autor do primeiro texto que visava Moreira dos Santos e que apenas teve conhecimento dos dois escritos “no momento em que foi chamado ao DIAP”.

Sobre a agressão contou: “agarrou-me, levou-me para trás de um carro, agarrou-me pelas orelhas e virou-me a cabeça. A partir daí só sei que acordei na ambulância do INEM”.

“Eu sinto medo deste senhor”, acrescentou Candeias que admitiu ter-se “incompatibilizado” com Moreira dos Santos anos antes quando este último presidia à comissão distrital do Porto da Ordem dos Advogados.

O julgamento prossegue na tarde de hoje, com continuações marcadas para 08 e 22 de fevereiro no Tribunal Criminal do Bolhão.
Kllüx
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