socrates recusa ser substituido sem eleicoes legislativas
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socrates recusa ser substituido sem eleicoes legislativas
Escutas do 'Face Oculta'
Sócrates recusa ser substituído sem eleições legislativas
por JOÃO PEDRO HENRIQUES13 Fevereiro 2010
Crise. Face aos apelos, oriundos do PSD, para que Sócrates saia, Silva Pereira deixou o aviso: "Esses assuntos resolvem-se nas eleições"
Uma frase de Pedro Silva Pereira, ministro da Presidência, sinalizou ontem, com clareza, que o PS recusa uma sucessão de José Sócrates como primeiro-ministro sem eleições legislativas (o que aconteceu quando Durão deu lugar a Santana Lopes, em 2004).
Comentando, no final do Conselho de Ministros, uma entrevista de António Capucho à Antena 1, onde o dirigente "laranja" e conselheiro de Estado defendeu que o PS deveria indicar uma personalidade para substituir Sócrates na chefia do Governo, Silva Pereira, citado pela Lusa, afirmou: "Que uma das figuras mais destacadas do PSD não queira que Portugal seja governado por este primeiro- -ministro, isso é muito compreensível, mas esses assuntos resolvem-se nas eleições." Acrescentando: "Quanto a saber quem é ou deixa de ser o secretário-geral do PS, é uma coisa que cabe ao PS resolver e, tanto quanto sei, é o PSD que está agora encarregado de resolver o seu problema interno."
O cenário de uma substituição de Sócrates por outra personalidade do PS à frente do Governo começa a ser objecto de especulações no interior do partido. Cresce a convicção de que o líder socialista está em trânsito da condição de solução para a condição de problema. António Costa, Vieira da Silva, Luís Amado, Teixeira dos Santos e também Francisco Assis, líder parlamentar, têm sido alguns dos nomes referidos. Além de António José Seguro, que nunca foi apoiante de José Sócrates.
Quinta-feira à noite, na Quadratura do Círculo (SIC Notícias), António Costa, n.º 2 do PS, desafiou os seus oponentes (Pacheco Pereira, do PSD, e António Lobo Xavier, do CDS) a serem consequentes: "Não estão satisfeitos com o primeiro-ministro? Porque não apresentam uma moção de censura?"
A aprovação de uma moção de censura implica, automaticamente, a demissão do Governo. Mas a demissão do Governo, por sua vez, não implica necessariamente eleições. O Presidente da República poderá tentar um novo Governo do PS (com outro primeiro-ministro) ou encontrar outra solução no Parlamento ou ainda apresentar um Governo de iniciativa presidencial.
Ontem, Pedro Silva Pereira comentou também a edição do Sol. Sublinhou que tanto o procurador-geral da República (PGR) como o presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) concluíram que não havia motivo para dar andamento à a suspeita de "atentado ao Estado de direito". Estas duas instâncias concluíram "não apenas pela inexistência de uma factualidade que pudesse justificar um qualquer procedimento criminal, mas também em relação à inexistência de um plano gizado pelo primeiro-ministro ou pelo Governo no sentido do controlo da comunicação social". Acrescentando, num comentário já à substância das novas escutas ontem divulgadas pelo semanário: "As escutas que foram divulgadas de forma alguma desmentem essas conclusões [do PGR e do presidente do STJ]. Uma coisa são os elementos e as conclusões a que terá chegado um juiz de instrução em Aveiro, outra coisa são os elementos e conclusões a que chegaram os responsáveis pela justiça nas suas mais altas instâncias", sublinhou o ministro da Presidência.
As vozes governamentais multiplicaram-se no controlo de danos. Jorge Lacão (Assuntos Parlamentares) reafirmou a intervenção de Pedro Silva Pereira. E Alberto Martins (Justiça) voltou a sublinhar a importância de separar política e justiça.
Tags: Portugal
Para mim trata-se somente de mais uns dias para a pressao vir do Estrangeiro , para que SOCRATES tenha pena do PAIS e se demita.
Sócrates recusa ser substituído sem eleições legislativas
por JOÃO PEDRO HENRIQUES13 Fevereiro 2010
Crise. Face aos apelos, oriundos do PSD, para que Sócrates saia, Silva Pereira deixou o aviso: "Esses assuntos resolvem-se nas eleições"
Uma frase de Pedro Silva Pereira, ministro da Presidência, sinalizou ontem, com clareza, que o PS recusa uma sucessão de José Sócrates como primeiro-ministro sem eleições legislativas (o que aconteceu quando Durão deu lugar a Santana Lopes, em 2004).
Comentando, no final do Conselho de Ministros, uma entrevista de António Capucho à Antena 1, onde o dirigente "laranja" e conselheiro de Estado defendeu que o PS deveria indicar uma personalidade para substituir Sócrates na chefia do Governo, Silva Pereira, citado pela Lusa, afirmou: "Que uma das figuras mais destacadas do PSD não queira que Portugal seja governado por este primeiro- -ministro, isso é muito compreensível, mas esses assuntos resolvem-se nas eleições." Acrescentando: "Quanto a saber quem é ou deixa de ser o secretário-geral do PS, é uma coisa que cabe ao PS resolver e, tanto quanto sei, é o PSD que está agora encarregado de resolver o seu problema interno."
O cenário de uma substituição de Sócrates por outra personalidade do PS à frente do Governo começa a ser objecto de especulações no interior do partido. Cresce a convicção de que o líder socialista está em trânsito da condição de solução para a condição de problema. António Costa, Vieira da Silva, Luís Amado, Teixeira dos Santos e também Francisco Assis, líder parlamentar, têm sido alguns dos nomes referidos. Além de António José Seguro, que nunca foi apoiante de José Sócrates.
Quinta-feira à noite, na Quadratura do Círculo (SIC Notícias), António Costa, n.º 2 do PS, desafiou os seus oponentes (Pacheco Pereira, do PSD, e António Lobo Xavier, do CDS) a serem consequentes: "Não estão satisfeitos com o primeiro-ministro? Porque não apresentam uma moção de censura?"
A aprovação de uma moção de censura implica, automaticamente, a demissão do Governo. Mas a demissão do Governo, por sua vez, não implica necessariamente eleições. O Presidente da República poderá tentar um novo Governo do PS (com outro primeiro-ministro) ou encontrar outra solução no Parlamento ou ainda apresentar um Governo de iniciativa presidencial.
Ontem, Pedro Silva Pereira comentou também a edição do Sol. Sublinhou que tanto o procurador-geral da República (PGR) como o presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) concluíram que não havia motivo para dar andamento à a suspeita de "atentado ao Estado de direito". Estas duas instâncias concluíram "não apenas pela inexistência de uma factualidade que pudesse justificar um qualquer procedimento criminal, mas também em relação à inexistência de um plano gizado pelo primeiro-ministro ou pelo Governo no sentido do controlo da comunicação social". Acrescentando, num comentário já à substância das novas escutas ontem divulgadas pelo semanário: "As escutas que foram divulgadas de forma alguma desmentem essas conclusões [do PGR e do presidente do STJ]. Uma coisa são os elementos e as conclusões a que terá chegado um juiz de instrução em Aveiro, outra coisa são os elementos e conclusões a que chegaram os responsáveis pela justiça nas suas mais altas instâncias", sublinhou o ministro da Presidência.
As vozes governamentais multiplicaram-se no controlo de danos. Jorge Lacão (Assuntos Parlamentares) reafirmou a intervenção de Pedro Silva Pereira. E Alberto Martins (Justiça) voltou a sublinhar a importância de separar política e justiça.
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Para mim trata-se somente de mais uns dias para a pressao vir do Estrangeiro , para que SOCRATES tenha pena do PAIS e se demita.
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