Escolas privadas preparam acção judicial contra o Estado
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Escolas privadas preparam acção judicial contra o Estado
Escolas privadas preparam acção judicial contra o Estado
por PEDRO SOUSA TAVARES
Hoje
Associação do Ensino Privado faz último apelo para que seja alterado regime de contribuição para a Segurança Social, superior ao da banca. Caso contrário vai para tribunal
A Associação dos Estabelecimentos do Ensino Privado (AEEP) está a "ponderar" avançar com uma acção em tribunal contra o Estado português, na qual será exigida a devolução de "centenas de milhares de euros" indevidamente cobrados às escolas desde 2007.
Em causa está o facto de - apesar das insistentes queixas da AEEP - continuar a ser aplicada ao sector uma taxa de 25% de Segurança Social. Um valor superior aos 23,5% da taxa social única que, lembra a associação, é "suportada pela generalidade das empresas do sector privado, mesmo as mais lucrativas, como é o caso da banca".
Em declarações ao DN, Rodrigo Queiroz e Melo, director executivo da AEEP, confirmou que a acção está a ser "preparada" pelos serviços jurídicos da associação, apesar de manter alguma esperança de ver a questão ser resolvida no Parlamento.
"Voltámos a fazer este apelo junto dos vários grupos parlamentares, e esperamos que a situação possa ser rectificada até à votação do Orçamento do Estado na especialidade, que deverá ocorrer nos próximos dias", disse. Aliás, defendeu, esta "nem é uma questão política, mas uma questão prática porque todas as partes, incluindo o Ministério da Educação, já concordaram com a nossa posição".
Na proposta de Orçamento do Estado para 2010 prevê-se apenas uma redução de meio ponto percentual nos descontos do ensino privado, que passam para 24,5%. Um valor que a associação não aceita nem consegue compreender, mesmo tendo em conta a actual situação das contas públicas. "Estamos a falar de valores importantes para a escola, mas insignificantes no Orçamento", disse.
Em todo o caso - mesmo perante uma solução no Parlamento -, as escolas não deverão abdicar do pedido de devolução do valor pago em excesso. Segundo Rodrigo Queiroz e Melo, está a ser feito um "levantamento" junto das escolas que situa já a verba em "centenas de milhares de euros". Mas o dirigente acredita que o total será "superior ao milhão de euros".
Até ao fecho desta edição, o Ministério das Finanças não tinha respondido às questões do DN.
In DN
por PEDRO SOUSA TAVARES
Hoje
Associação do Ensino Privado faz último apelo para que seja alterado regime de contribuição para a Segurança Social, superior ao da banca. Caso contrário vai para tribunal
A Associação dos Estabelecimentos do Ensino Privado (AEEP) está a "ponderar" avançar com uma acção em tribunal contra o Estado português, na qual será exigida a devolução de "centenas de milhares de euros" indevidamente cobrados às escolas desde 2007.
Em causa está o facto de - apesar das insistentes queixas da AEEP - continuar a ser aplicada ao sector uma taxa de 25% de Segurança Social. Um valor superior aos 23,5% da taxa social única que, lembra a associação, é "suportada pela generalidade das empresas do sector privado, mesmo as mais lucrativas, como é o caso da banca".
Em declarações ao DN, Rodrigo Queiroz e Melo, director executivo da AEEP, confirmou que a acção está a ser "preparada" pelos serviços jurídicos da associação, apesar de manter alguma esperança de ver a questão ser resolvida no Parlamento.
"Voltámos a fazer este apelo junto dos vários grupos parlamentares, e esperamos que a situação possa ser rectificada até à votação do Orçamento do Estado na especialidade, que deverá ocorrer nos próximos dias", disse. Aliás, defendeu, esta "nem é uma questão política, mas uma questão prática porque todas as partes, incluindo o Ministério da Educação, já concordaram com a nossa posição".
Na proposta de Orçamento do Estado para 2010 prevê-se apenas uma redução de meio ponto percentual nos descontos do ensino privado, que passam para 24,5%. Um valor que a associação não aceita nem consegue compreender, mesmo tendo em conta a actual situação das contas públicas. "Estamos a falar de valores importantes para a escola, mas insignificantes no Orçamento", disse.
Em todo o caso - mesmo perante uma solução no Parlamento -, as escolas não deverão abdicar do pedido de devolução do valor pago em excesso. Segundo Rodrigo Queiroz e Melo, está a ser feito um "levantamento" junto das escolas que situa já a verba em "centenas de milhares de euros". Mas o dirigente acredita que o total será "superior ao milhão de euros".
Até ao fecho desta edição, o Ministério das Finanças não tinha respondido às questões do DN.
In DN
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