Ucrânia
2 participantes
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: "Revolta em marcha" :: Caixote para esmolas politicas :: Vomitorio para almas empenadas o :: Armazenagem de temas :: noticias internacionais
Página 1 de 1
Ucrânia
Ucrânia não deve entrar na NATO
Hoje
O vencedor da eleição presidencial na Ucrânia considera que o formato das relações entre o seu país e a NATO está "definido" e "não será alargado".
Para Victor Ianukovitch, se essa questão se puser, "será resolvida num referendo nacional".
Em entrevista à TV, Ianukovitch admitiu também que a armada russa do Mar Negro, em território ucraniano, possa ali continuar após 2017.
In DN
Hoje
O vencedor da eleição presidencial na Ucrânia considera que o formato das relações entre o seu país e a NATO está "definido" e "não será alargado".
Para Victor Ianukovitch, se essa questão se puser, "será resolvida num referendo nacional".
Em entrevista à TV, Ianukovitch admitiu também que a armada russa do Mar Negro, em território ucraniano, possa ali continuar após 2017.
In DN
Última edição por João Ruiz em Qua Ago 25, 2010 10:01 am, editado 1 vez(es)
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Ucrânia
O grupo Jerónimo Martins tinha lá uma equipa para fazer prospecção de mercado, já deram aos slides...
TheNightTrain- Pontos : 1089
Timochenko ameaça com tribunal
Timochenko ameaça com tribunal
por LUMENA RAPOSO
Hoje
Comissão eleitoral confirma que Ianukovitch foi o vencedor do escrutínio presidencial. Mas rival não desiste
A chefe do Governo da Ucrânia e figura emblemática da Revolução Laranja - que afastou Victor Ianukovitch do poder em 2004 e reduziu a influência da Rússia no país - persiste em não aceitar a derrota na segunda volta das presidenciais e ameaça contestar os resultados em tribunal. Esta posição de Iulia Timochenko, que corre o risco de lançar o país numa grave crise, acontece quando a Comissão Central de Eleições já proclamou o vencedor: Ianukovitch.
Volodymyr Shapoval, presidente da comissão eleitoral, ao anunciar ontem a vitória de Ianukovitch, aproveitou para negar todas as acusações de fraude avançadas por Timochenko. Segundo Shapoval, nas eleições do passado dia 7, Ianukovitch conseguiu mais 888 mil votos do que a sua adversária.
"A comissão nomeia Ianukovitch como vencedor", disse Shapoval, provocando os aplausos dos responsáveis presentes e que o levaram a adiantar: "Estes aplausos são para o recém-eleito presidente."
O anúncio da comissão eleitoral - três dias antes da data limite para o efeito - não parece ter sido suficiente para reduzir a tensão no país ou fazer Timochenko mudar de ideias. Após seis dias de silêncio, a "dama da trança" saiu a terreiro e, através da televisão, lançou um apelo aos ucranianos para se manterem unidos a seu lado porque irá contestar em tribunal os resultados do escrutínio.
Janna Usenko-Chorna, representante de Timochenko na comissão eleitoral, recusou, por exemplo, ler os resultados alcançados pela primeira-ministra, tarefa que foi desempenhada por uma secretária da organização.
Timochenko, que ajudou a liderar as manifestações de rua em 2004, precisamente contra a vitória elitoral de Ianukovitch - pediu o apoio dos ucranianos para a batalha legal no sentido de anular os resultados do escrutínio presidencial ao mesmo tempo que instava a população a não realizar protestos de rua para não desestabilizar o país.
"Ianukovitch não é o nosso presidente e, quaisquer que sejam as circunstâncias, ele nunca será um presidente da Ucrânia eleito de forma legítima", garantiu a primei-ra-ministra perante as câmaras da televisão. "A eleição na Ucrânia foi falsificada", afirmou repetidas vezes a mulher que, com a sua determinação, levou o tribunal a ordenar em 2004 uma segunda volta que ditaria a derrota de Ianukovitch e a vitória de Victor Iuchenko, aliado de Iulia Timochenko.
Mas a aliança entre os dois foi de curta duraçãoe as suas divergências acabaram por paralisar o Governo, tornar ainda mais frágil a economia do país e preparar, afinal, o regresso do pró-russo Iuchenko, já aceite pelo Ocidente.
In DN
por LUMENA RAPOSO
Hoje
Comissão eleitoral confirma que Ianukovitch foi o vencedor do escrutínio presidencial. Mas rival não desiste
A chefe do Governo da Ucrânia e figura emblemática da Revolução Laranja - que afastou Victor Ianukovitch do poder em 2004 e reduziu a influência da Rússia no país - persiste em não aceitar a derrota na segunda volta das presidenciais e ameaça contestar os resultados em tribunal. Esta posição de Iulia Timochenko, que corre o risco de lançar o país numa grave crise, acontece quando a Comissão Central de Eleições já proclamou o vencedor: Ianukovitch.
Volodymyr Shapoval, presidente da comissão eleitoral, ao anunciar ontem a vitória de Ianukovitch, aproveitou para negar todas as acusações de fraude avançadas por Timochenko. Segundo Shapoval, nas eleições do passado dia 7, Ianukovitch conseguiu mais 888 mil votos do que a sua adversária.
"A comissão nomeia Ianukovitch como vencedor", disse Shapoval, provocando os aplausos dos responsáveis presentes e que o levaram a adiantar: "Estes aplausos são para o recém-eleito presidente."
O anúncio da comissão eleitoral - três dias antes da data limite para o efeito - não parece ter sido suficiente para reduzir a tensão no país ou fazer Timochenko mudar de ideias. Após seis dias de silêncio, a "dama da trança" saiu a terreiro e, através da televisão, lançou um apelo aos ucranianos para se manterem unidos a seu lado porque irá contestar em tribunal os resultados do escrutínio.
Janna Usenko-Chorna, representante de Timochenko na comissão eleitoral, recusou, por exemplo, ler os resultados alcançados pela primeira-ministra, tarefa que foi desempenhada por uma secretária da organização.
Timochenko, que ajudou a liderar as manifestações de rua em 2004, precisamente contra a vitória elitoral de Ianukovitch - pediu o apoio dos ucranianos para a batalha legal no sentido de anular os resultados do escrutínio presidencial ao mesmo tempo que instava a população a não realizar protestos de rua para não desestabilizar o país.
"Ianukovitch não é o nosso presidente e, quaisquer que sejam as circunstâncias, ele nunca será um presidente da Ucrânia eleito de forma legítima", garantiu a primei-ra-ministra perante as câmaras da televisão. "A eleição na Ucrânia foi falsificada", afirmou repetidas vezes a mulher que, com a sua determinação, levou o tribunal a ordenar em 2004 uma segunda volta que ditaria a derrota de Ianukovitch e a vitória de Victor Iuchenko, aliado de Iulia Timochenko.
Mas a aliança entre os dois foi de curta duraçãoe as suas divergências acabaram por paralisar o Governo, tornar ainda mais frágil a economia do país e preparar, afinal, o regresso do pró-russo Iuchenko, já aceite pelo Ocidente.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Ucrânia celebra Dia da Independência
.
Ucrânia celebra Dia da Independência
Hoje
Assim, "desinibidas", foi como algumas activistas da Organização dos Direitos das Mulheres (FEMEN) celebraram o 19.º aniversário da independência da Ucrânia, ontem em Kiev.
Com as frases "eu sou independente!" ou "Ucrânia sou eu", pintadas no corpo, as activistas queriam simbolizar a liberdade real do país, que viveu décadas sob a dominação soviética.
A atitude acabou sendo mal interpretada pela polícia que prendeu algumas activistas. Outros ucranianos preferiram assinalar a data mostrando o seu apoio à candidata da oposição, Yulia Tymoshenko, enquanto o Presidente pró-russo, Victor Ianukovitch, em discurso, defendeu a entrada da Ucrânia na UE.
http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1647827&seccao=Europa
In DN
[justify]
Ucrânia celebra Dia da Independência
Hoje
Assim, "desinibidas", foi como algumas activistas da Organização dos Direitos das Mulheres (FEMEN) celebraram o 19.º aniversário da independência da Ucrânia, ontem em Kiev.
Com as frases "eu sou independente!" ou "Ucrânia sou eu", pintadas no corpo, as activistas queriam simbolizar a liberdade real do país, que viveu décadas sob a dominação soviética.
A atitude acabou sendo mal interpretada pela polícia que prendeu algumas activistas. Outros ucranianos preferiram assinalar a data mostrando o seu apoio à candidata da oposição, Yulia Tymoshenko, enquanto o Presidente pró-russo, Victor Ianukovitch, em discurso, defendeu a entrada da Ucrânia na UE.
http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1647827&seccao=Europa
In DN
[justify]
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Colisão de locomotiva com autocarro faz 40 mortos
.
Colisão de locomotiva com autocarro faz 40 mortos
por Lusa
Hoje
Pelo menos 40 pessoas morreram hoje e 12 ficaram feridas quando o autocarro em que seguiam colidiu com uma locomotiva, em Marganetz, sudeste da Ucrânia, disse o primeiro-ministro ucraniano, Mikola Azarov.
De acordo com as equipas de emergência médica, o número de mortos poderá aumentar.
O acidente ocorreu às 09:00 locais (07:00 em Lisboa) numa passagem de nível na cidade de Marganetz, no sudeste do país.
O balanço inicial do Ministério do Interior ucraniano referia 37 mortos. "Numa passagem ferroviária, um autocarro chocou com uma locomotiva. Segundo dados provisórios, morreram 37 pessoas e 12 ficaram feridas. Trata-se apenas de dados provisórios", referiu.
A locomotiva, que pertencia a uma das empresas industriais da cidade, fazia manobras quando foi chocar contra o autocarro, cujo condutor, segundo algumas testemunhas, terá desrespeitado o sinal vermelho do semáforo.
A polícia está já a investigar o acidente. O Presidente da Ucrânia, Victor Ianukovitch, anunciou que irá decretar luto nacional.
In DN
Colisão de locomotiva com autocarro faz 40 mortos
por Lusa
Hoje
Pelo menos 40 pessoas morreram hoje e 12 ficaram feridas quando o autocarro em que seguiam colidiu com uma locomotiva, em Marganetz, sudeste da Ucrânia, disse o primeiro-ministro ucraniano, Mikola Azarov.
De acordo com as equipas de emergência médica, o número de mortos poderá aumentar.
O acidente ocorreu às 09:00 locais (07:00 em Lisboa) numa passagem de nível na cidade de Marganetz, no sudeste do país.
O balanço inicial do Ministério do Interior ucraniano referia 37 mortos. "Numa passagem ferroviária, um autocarro chocou com uma locomotiva. Segundo dados provisórios, morreram 37 pessoas e 12 ficaram feridas. Trata-se apenas de dados provisórios", referiu.
A locomotiva, que pertencia a uma das empresas industriais da cidade, fazia manobras quando foi chocar contra o autocarro, cujo condutor, segundo algumas testemunhas, terá desrespeitado o sinal vermelho do semáforo.
A polícia está já a investigar o acidente. O Presidente da Ucrânia, Victor Ianukovitch, anunciou que irá decretar luto nacional.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Incêndio em lar de idosos provoca 16 mortos
.
Incêndio em lar de idosos provoca 16 mortos
por Lusa
Hoje
Um incêndio num lar de idosos da vila Beloe, no noroeste da Ucrânia, provocou a morte de 16 pessoas e feriu 11, informa o Ministério de Emergência da Ucrânia.
O incêndio ocorreu no início da madrugada num edifício com uma área de 800 metros quadrados, tendo os bombeiros necessitado de mais de cinco horas para o apagar.
Os 11 feridos foram transportados para o hospital com sintomas de intoxicação.
As autoridades consideram que o incêndio se deveu a "negligência".
In DN
Incêndio em lar de idosos provoca 16 mortos
por Lusa
Hoje
Um incêndio num lar de idosos da vila Beloe, no noroeste da Ucrânia, provocou a morte de 16 pessoas e feriu 11, informa o Ministério de Emergência da Ucrânia.
O incêndio ocorreu no início da madrugada num edifício com uma área de 800 metros quadrados, tendo os bombeiros necessitado de mais de cinco horas para o apagar.
Os 11 feridos foram transportados para o hospital com sintomas de intoxicação.
As autoridades consideram que o incêndio se deveu a "negligência".
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Explosão em mina de carvão provoca 26 feridos
.
Explosão em mina de carvão provoca 26 feridos
por Lusa
Hoje
A explosão provocada por concentração de gás metano na mina de carvão Krasnokutskaia, na região de Lugansk, provocou ferimentos em 26 mineiros, informou hoje o Ministério para Situações de Emergência da Ucrânia.
O acidente ocorreu a cerca de 120 metros de profundidade.
Um porta-voz do ministério, citado pela agência noticiosa russa Interfax, disse que "cinco mineiros têm queimaduras de gravidade média e 21 sofreram queimaduras não significativas".
Na semana passada, acidentes em duas minas de carvão ucranianas provocaram 38 mortos e seis feridos.
In DN
Explosão em mina de carvão provoca 26 feridos
por Lusa
Hoje
A explosão provocada por concentração de gás metano na mina de carvão Krasnokutskaia, na região de Lugansk, provocou ferimentos em 26 mineiros, informou hoje o Ministério para Situações de Emergência da Ucrânia.
O acidente ocorreu a cerca de 120 metros de profundidade.
Um porta-voz do ministério, citado pela agência noticiosa russa Interfax, disse que "cinco mineiros têm queimaduras de gravidade média e 21 sofreram queimaduras não significativas".
Na semana passada, acidentes em duas minas de carvão ucranianas provocaram 38 mortos e seis feridos.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Tribunal recusa libertação a Iúlia Timochenko
.
Tribunal recusa libertação a Iúlia Timochenko
por Lusa
Ontem
O Tribunal Petcherski de Kiev recusou hoje a libertação de Iúlia Timochenko, antiga primeira-ministra ucraniana acusada de abuso de poder durante a assinatura de acordos com a Rússia sobre fornecimentos de gás em 2009.
O juiz do processo ordenou, na passada sexta-feira, a sua detenção, considerando que Timochenko faltou ao respeito ao tribunal e tentou prolongar o julgamento.
Hoje, no reinício do processo, o advogado de defesa de Timochenko pediu a libertação da arguida, pedido que foi recusado pelo juiz.
Os Estados Unidos e vários países europeus, entre os quais a França e a Inglaterra, expressaram preocupação pela detenção de Timochenko, considerando essa medida demasiadamente radical.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, ao expressar a esperança de que o processo contra a ex-primeira-ministra ucraniana seja justo e imparcial, declarou que os acordos sobre fornecimento de gás foram assinados entre Moscovo e Kiev em 2009 em estrita correspondência com as legislações nacionais e o Direito Internacional.
Timochenko mostrou-se surpreendida com a posição da Rússia, frisou que ela mostra que os contratos com a Rússia sobre fornecimentos de gás são legais e que não existem razões para estar a ser julgada.
In DN
Tribunal recusa libertação a Iúlia Timochenko
por Lusa
Ontem
O Tribunal Petcherski de Kiev recusou hoje a libertação de Iúlia Timochenko, antiga primeira-ministra ucraniana acusada de abuso de poder durante a assinatura de acordos com a Rússia sobre fornecimentos de gás em 2009.
O juiz do processo ordenou, na passada sexta-feira, a sua detenção, considerando que Timochenko faltou ao respeito ao tribunal e tentou prolongar o julgamento.
Hoje, no reinício do processo, o advogado de defesa de Timochenko pediu a libertação da arguida, pedido que foi recusado pelo juiz.
Os Estados Unidos e vários países europeus, entre os quais a França e a Inglaterra, expressaram preocupação pela detenção de Timochenko, considerando essa medida demasiadamente radical.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, ao expressar a esperança de que o processo contra a ex-primeira-ministra ucraniana seja justo e imparcial, declarou que os acordos sobre fornecimento de gás foram assinados entre Moscovo e Kiev em 2009 em estrita correspondência com as legislações nacionais e o Direito Internacional.
Timochenko mostrou-se surpreendida com a posição da Rússia, frisou que ela mostra que os contratos com a Rússia sobre fornecimentos de gás são legais e que não existem razões para estar a ser julgada.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Tribunal recusa pela 11.ª vez libertação a Iúlia Timochenko
.
Tribunal recusa pela 11.ª vez libertação a Iúlia Timochenko
por Lusa
Hoje
O Tribunal Petcherski de Kiev recusou pela décima primeira vez a libertação a Iúlia Timochenko, antiga primeira-ministra da Ucrânia.
O juiz tomou essa decisão não obstante a dirigente da oposição ucraniana ter afirmado que o seu estado de saúde continua a deteriorar-se na prisão.
"Os sintomas preocupantes, dos quais falámos há dez dias atrás, não desapareceram, eles continuam a ser preocupantes", declarou ela no tribunal.
"Peço-lhe que autorize uma enfermeira para recolher sangue e enviá-lo para um laboratório, para que se respeite a confidencialidade", acrescentou.
Iúlia Timochenko é acusada de ter abusado do poder durante as conversações com a Rússia sobre fornecimentos de gás em 2009.
In DN
Tribunal recusa pela 11.ª vez libertação a Iúlia Timochenko
por Lusa
Hoje
O Tribunal Petcherski de Kiev recusou pela décima primeira vez a libertação a Iúlia Timochenko, antiga primeira-ministra da Ucrânia.
O juiz tomou essa decisão não obstante a dirigente da oposição ucraniana ter afirmado que o seu estado de saúde continua a deteriorar-se na prisão.
"Os sintomas preocupantes, dos quais falámos há dez dias atrás, não desapareceram, eles continuam a ser preocupantes", declarou ela no tribunal.
"Peço-lhe que autorize uma enfermeira para recolher sangue e enviá-lo para um laboratório, para que se respeite a confidencialidade", acrescentou.
Iúlia Timochenko é acusada de ter abusado do poder durante as conversações com a Rússia sobre fornecimentos de gás em 2009.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Iúlia Timochenko condenada a sete anos de prisão
.
Iúlia Timochenko condenada a sete anos de prisão
por Lusa/Dn.pt
Hoje
O Tribunal Petcherski condenou Iúlia Timochenko, antiga primeira-ministra ucraniana, a sete anos de prisão por "abuso de poder" aquando da assinatura de contratos de fornecimento de gás russo em 2009.
O juiz considerou ter ficado provado que Timochenko provocou prejuízos no valor de 150 milhões de euros.
A antiga primeira-ministra ucraniana já anunciou que vai recorrer às instâncias europeias e fez um apelo contra o "autoritarismo".
In DN
Iúlia Timochenko condenada a sete anos de prisão
por Lusa/Dn.pt
Hoje
O Tribunal Petcherski condenou Iúlia Timochenko, antiga primeira-ministra ucraniana, a sete anos de prisão por "abuso de poder" aquando da assinatura de contratos de fornecimento de gás russo em 2009.
O juiz considerou ter ficado provado que Timochenko provocou prejuízos no valor de 150 milhões de euros.
A antiga primeira-ministra ucraniana já anunciou que vai recorrer às instâncias europeias e fez um apelo contra o "autoritarismo".
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Condenação de Timochenko revolta UE
.
Condenação de Timochenko revolta UE
Hoje
Iulia Timochenko prometeu recorrer da sentença do tribunal de Kiev que a considerou culpada de "abuso de poder".
A ex-primeira-ministro acusou o poder na Ucrânia de imitar as purgas estalinistas. Os seus apoiantes mostraram indignação, enquanto Rússia e União Europeia protestaram contra a condenação a sete anos de prisão e o pagamento de uma indemnização de 170 mil euros de Iulia Timochenko.
In DN
Condenação de Timochenko revolta UE
Hoje
Iulia Timochenko prometeu recorrer da sentença do tribunal de Kiev que a considerou culpada de "abuso de poder".
A ex-primeira-ministro acusou o poder na Ucrânia de imitar as purgas estalinistas. Os seus apoiantes mostraram indignação, enquanto Rússia e União Europeia protestaram contra a condenação a sete anos de prisão e o pagamento de uma indemnização de 170 mil euros de Iulia Timochenko.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Iúlia Timochenko alvo de novo processo crime
.
Iúlia Timochenko alvo de novo processo crime
por Lusa
Hoje
A Procuradoria-Geral da Ucrânia anunciou hoje ter anulado a decisão de encerramento de um processo crime contra a antiga primeira-ministra ucraniana Iúlia Timochenko por "desvio de meios orçamentais" e "fuga ao fisco".
A decisão de encerrar o processo foi tomada em 2005, depois de Timochenko passar a ocupar o cargo de primeira-ministra, na sequência da "revolução de laranja" de 2004.
Em comunicado, a Procuradoria-Geral acusa Timochenko de ter desviado 25 milhões de grivnas (mais de 20 milhões de euros) do Orçamento de Estado e não ter pago impostos no valor de mais de 17 milhões de euros quando dirigia a empresa gasífera "Sistemas Energéticos Unidos da Ucrânia", de que era também proprietária.
Iúlia Timochenko está agora a cumprir uma pena de prisão de sete anos por "abuso de poder" por ter assinado acordos de fornecimento do gás russo à Ucrânia em 2009.
Os advogados de defesa recorreram da sentença.
Rússia, Estados Unidos e União Europeia consideram que a dirigente da oposição ucraniana está a ser alvo de perseguição política.
In DN
Iúlia Timochenko alvo de novo processo crime
por Lusa
Hoje
A Procuradoria-Geral da Ucrânia anunciou hoje ter anulado a decisão de encerramento de um processo crime contra a antiga primeira-ministra ucraniana Iúlia Timochenko por "desvio de meios orçamentais" e "fuga ao fisco".
A decisão de encerrar o processo foi tomada em 2005, depois de Timochenko passar a ocupar o cargo de primeira-ministra, na sequência da "revolução de laranja" de 2004.
Em comunicado, a Procuradoria-Geral acusa Timochenko de ter desviado 25 milhões de grivnas (mais de 20 milhões de euros) do Orçamento de Estado e não ter pago impostos no valor de mais de 17 milhões de euros quando dirigia a empresa gasífera "Sistemas Energéticos Unidos da Ucrânia", de que era também proprietária.
Iúlia Timochenko está agora a cumprir uma pena de prisão de sete anos por "abuso de poder" por ter assinado acordos de fornecimento do gás russo à Ucrânia em 2009.
Os advogados de defesa recorreram da sentença.
Rússia, Estados Unidos e União Europeia consideram que a dirigente da oposição ucraniana está a ser alvo de perseguição política.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Veteranos de Chernobil ameaçam imolar-se pelo fogo
.
Veteranos de Chernobil ameaçam imolar-se pelo fogo
por Lusa
Hoje
Os veteranos de Chernobil, que participaram no combate ao incêndio e fugas de radioactividade na central nuclear em 1986, ameaçam imolar-se pelo fogo se as autoridades retirarem à força o acampamento de protesto montado no centro da cidade.
Acções de protesto de veteranos de Chernobil, da guerra do Afeganistão (1979-1989) e pequenos empresários têm lugar em Kiev e noutras regiões da Ucrânia. No dia 14 de Novembro, os veteranos de Donetsk montaram um acampamento de protesto junto do Centro da Segurança Social e, terça-feira, entraram em greve de fome para obrigarem o primeiro-ministro ucraniano, Mikola Azarov, a dialogar.
Os veteranos protestam contra a redução brusca das suas reformas, mas Azarov responde que o governo não tem meios para cumprir as sentenças dos tribunais a favor daqueles que, à custa da sua saúde, impediram uma catástrofe de grande envergadura.
O Conselho Muncipal de Donetsk apresentou uma queixa no tribunal contra os veteranos e exige a desmontagem de tendas, alegando a ameaça terrorista.
Na véspera, as autoridades de Donetsk, cidade onde o FC Porto vai defrontar hoje o Shakhtar local, anunciaram o reforço das medidas de segurança devido a uma alegada ameaça de ataque terrorista e colocaram cerca de 700 agentes no patrulhamento das ruas.
A agência noticiosa Ria-Novosti informa que os veteranos tencionam imolar-se pelo fogo na maior tenda do acampamento.
"Estão aí cerca de 40 pessoas, parte das quais está pronta a recorrer a medidas extremas", sublinha a correspondente da agência.
Nikolai Gontcharov, um dos líderes dos veteranos, declarou que alguns dos 40 veteranos presentes no local se imolarão pelo fogo se a polícia tentar desmontar o acampamento à força.
"Não nos deixam outra saída. Muitos de nós temos de pagar empréstimos. Recorremos aos tribunais e a lei é para ser cumprida. Não sabemos o que fazer mais", explicou, citado pela agência Ria-Novosti.
In DN
Veteranos de Chernobil ameaçam imolar-se pelo fogo
por Lusa
Hoje
Os veteranos de Chernobil, que participaram no combate ao incêndio e fugas de radioactividade na central nuclear em 1986, ameaçam imolar-se pelo fogo se as autoridades retirarem à força o acampamento de protesto montado no centro da cidade.
Acções de protesto de veteranos de Chernobil, da guerra do Afeganistão (1979-1989) e pequenos empresários têm lugar em Kiev e noutras regiões da Ucrânia. No dia 14 de Novembro, os veteranos de Donetsk montaram um acampamento de protesto junto do Centro da Segurança Social e, terça-feira, entraram em greve de fome para obrigarem o primeiro-ministro ucraniano, Mikola Azarov, a dialogar.
Os veteranos protestam contra a redução brusca das suas reformas, mas Azarov responde que o governo não tem meios para cumprir as sentenças dos tribunais a favor daqueles que, à custa da sua saúde, impediram uma catástrofe de grande envergadura.
O Conselho Muncipal de Donetsk apresentou uma queixa no tribunal contra os veteranos e exige a desmontagem de tendas, alegando a ameaça terrorista.
Na véspera, as autoridades de Donetsk, cidade onde o FC Porto vai defrontar hoje o Shakhtar local, anunciaram o reforço das medidas de segurança devido a uma alegada ameaça de ataque terrorista e colocaram cerca de 700 agentes no patrulhamento das ruas.
A agência noticiosa Ria-Novosti informa que os veteranos tencionam imolar-se pelo fogo na maior tenda do acampamento.
"Estão aí cerca de 40 pessoas, parte das quais está pronta a recorrer a medidas extremas", sublinha a correspondente da agência.
Nikolai Gontcharov, um dos líderes dos veteranos, declarou que alguns dos 40 veteranos presentes no local se imolarão pelo fogo se a polícia tentar desmontar o acampamento à força.
"Não nos deixam outra saída. Muitos de nós temos de pagar empréstimos. Recorremos aos tribunais e a lei é para ser cumprida. Não sabemos o que fazer mais", explicou, citado pela agência Ria-Novosti.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Confirmada pena de prisão para Iulia Timochenko
.
Confirmada pena de prisão para Iulia Timochenko
por Abel Coelho de Morais
Hoje
Supremo Tribunal de Kiev confirmou a pena de sete anos de prisão para a ex-primeira-ministra Iulia Timochenko por abuso de poder num dos períodos em que exerceu funções governamentais.
"Os juízes consideraram que o recurso apresentado por Timochenko é improcedente", anunciou hoje o presidente do Supremo Tribunal ucraniano, Oleksandr Elfimov, confirmando assim a pena de prisão de sete anos a que fora condenada em outubro de 2011 por abuso de poder.
Em causa está a assinatura de um contrato com a Rússia sobre o funcionamento de gás, considerado desvantajoso para a Ucrânia. O acordo foi assinado em 2005, no primeiro período em que Iulia Timochenko esteve no poder. Regressou à chefia do Governo em 2007, aí permanecendo até 2010.
A confirmação da pena de Timochenko está a ser considerada uma provocação à União Europeia e também aos Estados Unidos, que criticaram Kiev quando a ex-primeira-ministra foi condenada. Alguns Governos europeus, como o alemão, britânico ou o francês, em protesto, recusaram-se a enviar representantes oficiais aos jogos em que participaram as suas equipas em estádios ucranianos no recente Euro 2012.
A União Europeia já se pronunciou sobre a decisão, afirmando Michael Mann, o porta-voz da Alta Representante para a Política Externa, Catherine Ashton, que a UE está "profundamente" desiludida com o facto. "Estamos profundamente desiludidos com as consequências desta situação", disse Mann, que significa a impossibilidade de Timochenko "de se candidatar às eleições parlamentares na sequência de um julgamento que não respeitou as normas internacionais em matéria de procedimentos equitativos, transparentes e independentes".
A confirmação da sentença significa que a ex-primeira-ministra não poderá participar nas legislativas marcadas para 28 de outubro, embora integre simbolicamente as listas apresentadas pelo seu partido.
Timochenko considera este julgamento uma vingança política do Presidente Viktor Ianukovitch, seu adversário no período da Revolução Laranja, de 2004, e nos momentos subsequentes. Este nega qualquer interferência no caso e sublinha a independência da justiça no seu país.
Este recurso era a última carta que Timochenko podia usar no sistema judicial do seu país. Agora, resta-lhe que o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem se pronuncie sobre o seu caso. Este começou a ser analisado terça-feira por esta instância do direito europeu.
Iulia timochenko está atualmente detida numa clínica pública da Ucrânia depois de ter sido transferida da prisão devido a problemas de saúde. A ex-governante sofre de hérnia discal.
In DN
Confirmada pena de prisão para Iulia Timochenko
por Abel Coelho de Morais
Hoje
Supremo Tribunal de Kiev confirmou a pena de sete anos de prisão para a ex-primeira-ministra Iulia Timochenko por abuso de poder num dos períodos em que exerceu funções governamentais.
"Os juízes consideraram que o recurso apresentado por Timochenko é improcedente", anunciou hoje o presidente do Supremo Tribunal ucraniano, Oleksandr Elfimov, confirmando assim a pena de prisão de sete anos a que fora condenada em outubro de 2011 por abuso de poder.
Em causa está a assinatura de um contrato com a Rússia sobre o funcionamento de gás, considerado desvantajoso para a Ucrânia. O acordo foi assinado em 2005, no primeiro período em que Iulia Timochenko esteve no poder. Regressou à chefia do Governo em 2007, aí permanecendo até 2010.
A confirmação da pena de Timochenko está a ser considerada uma provocação à União Europeia e também aos Estados Unidos, que criticaram Kiev quando a ex-primeira-ministra foi condenada. Alguns Governos europeus, como o alemão, britânico ou o francês, em protesto, recusaram-se a enviar representantes oficiais aos jogos em que participaram as suas equipas em estádios ucranianos no recente Euro 2012.
A União Europeia já se pronunciou sobre a decisão, afirmando Michael Mann, o porta-voz da Alta Representante para a Política Externa, Catherine Ashton, que a UE está "profundamente" desiludida com o facto. "Estamos profundamente desiludidos com as consequências desta situação", disse Mann, que significa a impossibilidade de Timochenko "de se candidatar às eleições parlamentares na sequência de um julgamento que não respeitou as normas internacionais em matéria de procedimentos equitativos, transparentes e independentes".
A confirmação da sentença significa que a ex-primeira-ministra não poderá participar nas legislativas marcadas para 28 de outubro, embora integre simbolicamente as listas apresentadas pelo seu partido.
Timochenko considera este julgamento uma vingança política do Presidente Viktor Ianukovitch, seu adversário no período da Revolução Laranja, de 2004, e nos momentos subsequentes. Este nega qualquer interferência no caso e sublinha a independência da justiça no seu país.
Este recurso era a última carta que Timochenko podia usar no sistema judicial do seu país. Agora, resta-lhe que o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem se pronuncie sobre o seu caso. Este começou a ser analisado terça-feira por esta instância do direito europeu.
Iulia timochenko está atualmente detida numa clínica pública da Ucrânia depois de ter sido transferida da prisão devido a problemas de saúde. A ex-governante sofre de hérnia discal.
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
"Não há visão comum" entre Washington e Moscovo
.
"Não há visão comum" entre Washington e Moscovo
por Lusa, publicado por Ana Meireles
Hoje
Serguei Lavrov, cumprimenta o seu homólogo norte-americano, John Kerry, antes do seu encontro de hoje em Londres Fotografia © REUTERS/Brendan Smialowski/pool
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo afirmou hoje que Estados Unidos e Rússia não têm "visão comum" sobre a Ucrânia, acrescentando que Moscovo respeitará o resultado do referendo de domingo sobre a reanexação da Crimeia à Rússia.
"Nós não temos uma visão comum" sobre a Ucrânia, apesar de "o diálogo ter sido muito construtivo", declarou Serguei Lavrov, numa conferência de imprensa realizada após uma reunião de várias horas com o seu homólogo norte-americano, John Kerry, em Londres.
O chefe da diplomacia russa indicou igualmente que Moscovo vai respeitar "a vontade dos habitantes da Crimeia", após o referendo de domingo.
Respondendo a uma pergunta sobre os incidentes ocorridos na quinta-feira em Donetsk (leste da Ucrânia), Lavrov assegurou que Moscovo "não tem e não terá o projeto de invadir o sudeste da Ucrânia sob o pretexto de que os direitos dos russos, húngaros, búlgaros e ucranianos devem ser protegidos".
Estas declarações parecem minimizar a importância das ameaças veladas de intervenção feitas algumas horas antes pelo seu ministério, em Moscovo, ao mesmo tempo que a Rússia lançou grandes manobras militares perto da fronteira lesta da Ucrânia.
Lavrov afirmou, por outro lado, que o seu homólogo norte-americano não "ameaçou a Rússia" com eventuais sanções, acrescentando que os "parceiros" da Rússia "sabem perfeitamente que elas seriam contraproducentes".
O MNE russo insistiu ainda na perspetiva de Moscovo, sustentando que "a Crimeia tem muito mais importância para a Rússia do que as Malvinas têm para o Reino Unido ou as Comores para a França".
Tratou-se da quarta reunião entre os dois responsáveis desde 5 de março.
Sinal do fosso que separa norte-americanos e russos quanto à Ucrânia, os dois ministros realizaram hoje conferências de imprensa separadas.
Depois de Lavrov, Kerry falou à tarde à imprensa, em Londres.
Contrastando com as divergências assumidas por ambos, o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo publicou na sua conta da rede social Twitter uma série de fotos dos dois ministros, tiradas no jardim da representação norte-americana.
Nelas se podem ver os dois dirigentes com uma bola de futebol, com a legenda humorística "Terminado o intervalo, o jogo recomeça"; andando de mãos nos bolsos sobre o relvado; ou sentados lado a lado num banco no meio dos junquilhos.
Desde o fim de fevereiro e a deposição do Presidente ucraniano pró-russo Viktor Ianukovich, Moscovo controla a Crimeia, no Mar Negro.
Os habitantes da república autónoma ucraniana da Crimeia são chamados no domingo a pronunciar-se em referendo sobre a reanexação ou não da península à Rússia -- um escrutínio considerado ilegal por Kiev e pelo Ocidente.
"Não há visão comum" entre Washington e Moscovo
por Lusa, publicado por Ana Meireles
Hoje
Serguei Lavrov, cumprimenta o seu homólogo norte-americano, John Kerry, antes do seu encontro de hoje em Londres Fotografia © REUTERS/Brendan Smialowski/pool
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo afirmou hoje que Estados Unidos e Rússia não têm "visão comum" sobre a Ucrânia, acrescentando que Moscovo respeitará o resultado do referendo de domingo sobre a reanexação da Crimeia à Rússia.
"Nós não temos uma visão comum" sobre a Ucrânia, apesar de "o diálogo ter sido muito construtivo", declarou Serguei Lavrov, numa conferência de imprensa realizada após uma reunião de várias horas com o seu homólogo norte-americano, John Kerry, em Londres.
O chefe da diplomacia russa indicou igualmente que Moscovo vai respeitar "a vontade dos habitantes da Crimeia", após o referendo de domingo.
Respondendo a uma pergunta sobre os incidentes ocorridos na quinta-feira em Donetsk (leste da Ucrânia), Lavrov assegurou que Moscovo "não tem e não terá o projeto de invadir o sudeste da Ucrânia sob o pretexto de que os direitos dos russos, húngaros, búlgaros e ucranianos devem ser protegidos".
Estas declarações parecem minimizar a importância das ameaças veladas de intervenção feitas algumas horas antes pelo seu ministério, em Moscovo, ao mesmo tempo que a Rússia lançou grandes manobras militares perto da fronteira lesta da Ucrânia.
Lavrov afirmou, por outro lado, que o seu homólogo norte-americano não "ameaçou a Rússia" com eventuais sanções, acrescentando que os "parceiros" da Rússia "sabem perfeitamente que elas seriam contraproducentes".
O MNE russo insistiu ainda na perspetiva de Moscovo, sustentando que "a Crimeia tem muito mais importância para a Rússia do que as Malvinas têm para o Reino Unido ou as Comores para a França".
Tratou-se da quarta reunião entre os dois responsáveis desde 5 de março.
Sinal do fosso que separa norte-americanos e russos quanto à Ucrânia, os dois ministros realizaram hoje conferências de imprensa separadas.
Depois de Lavrov, Kerry falou à tarde à imprensa, em Londres.
Contrastando com as divergências assumidas por ambos, o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo publicou na sua conta da rede social Twitter uma série de fotos dos dois ministros, tiradas no jardim da representação norte-americana.
Nelas se podem ver os dois dirigentes com uma bola de futebol, com a legenda humorística "Terminado o intervalo, o jogo recomeça"; andando de mãos nos bolsos sobre o relvado; ou sentados lado a lado num banco no meio dos junquilhos.
Desde o fim de fevereiro e a deposição do Presidente ucraniano pró-russo Viktor Ianukovich, Moscovo controla a Crimeia, no Mar Negro.
Os habitantes da república autónoma ucraniana da Crimeia são chamados no domingo a pronunciar-se em referendo sobre a reanexação ou não da península à Rússia -- um escrutínio considerado ilegal por Kiev e pelo Ocidente.
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: "Revolta em marcha" :: Caixote para esmolas politicas :: Vomitorio para almas empenadas o :: Armazenagem de temas :: noticias internacionais
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos