Espiões em computadores nacionais
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Espiões em computadores nacionais
Espiões em computadores nacionais
por PATRÍCIA JESUS
Hoje
Rede entrou em 75 mil computadores de 196 países, incluindo Portugal. Bancos e redes sociais foram afectados.
Uma rede de piratas informáticos conseguiu infectar mais de 75 mil computadores em todo o mundo, incluindo 700 localizados em Portugal. Só no mês passado, esta rede roubou 75 gigabytes de informação relativa a palavras-passe de contas de correio electrónico, de redes sociais e de bancos online. A informação foi revelada esta semana por uma empresa norte-americana de segurança de Internet, a NetWitness.
Segundo adiantou ao DN fonte da empresa norte-americana, Portugal foi um dos 196 países afectados, com "700 máquinas comprometidas" ao longo do último ano e meio. No entanto, a empresa recusa divulgar a que organismos, empresas, bancos ou particulares pertencem os computadores. Egipto, México, Arábia Saudita, Turquia e Estados Unidos foram os mais atingidos.
Os computadores são infectados através de visitas a sites contaminados ou mensagens de correio electrónico com anexos corrompidos, em que os utilizadores são levados a instalar programas de computador que aparentam ser software útil, mas na realidade são trojan horses, modernos cavalos de Tróia.
Estes programas permitem depois que o computador seja controlado por outros, de forma remota. E muitas vezes o objectivo é aceder a informação guardada na máquina: de palavras-passe a dados de Facebook, hi5 e do correio electrónico. Neste caso, o vírus foi baptizado de Kneber. E, segundo a NetWitness, menos de 10% dos programas de antivírus existentes são capazes de o detectar.
Os piratas informáticos roubam informação pessoal, como palavras-passe e respostas a perguntas usadas para recuperar palavras-passe armazenadas em redes sociais como o Facebook, mas também a empresas e instituições, geralmente para vender a quem pagar mais. A NetWitness estima que mais de 2400 empresas e várias agências governamentais norte-americanas, entre elas o Pentágono, tenham sido "roubadas".
Em mais de cem casos, os piratas conseguiram aceder aos servidores das companhias que guardam informação sobre negócios, bases de dados e e-mails. A NetWitness diz que está a partilhar informação com empresas afectadas, embora não revele nomes. A farmacêutica Merck, no entanto, já admitiu ao The Wall Street Journal que um dos seus computadores foi infectado. Mas garante que já resolveu o problema e que não houve fugas de informação relevante. Em Espanha, por exemplo, foram afectadas páginas do grupo Santander e BBVA. A NetWitness não revelou ao DN que sites portugueses foram alvo destes ataques.
Estes ataques são mais frequentes do que se possa pensar, mas neste caso foram coordenados por uma única rede, que actuou através de um domínio registado por um utilizador inscrito como hilarykneber@yahoo.com.
Um endereço associado à difusão de outros "cavalos de Tróia", como o Zeus, e associado a dezenas de endereços IP, quase metade na China e os restantes na Europa. Segundo a empresa Symantec, aliás, Kneber é apenas um pseudónimo ou uma nova estirpe do Zeus, conhecido há pelo menos três anos.
A NetWitness é uma empresa norte-americana que presta serviços forenses e de monitorização de rede para empresas e instituições públicas. Descobriu esta rede em Janeiro durante uma operação num dos seus clientes. A Symantec, outra empresa de segurança na Internet, diz que há piratas informáticos a aproveitarem-se do medo dos cibernautas e a instalar vírus em programas que apresentam como indicados para resolver este problema. E aconselham cuidado nas pesquisas na Internet.
In DN
por PATRÍCIA JESUS
Hoje
Rede entrou em 75 mil computadores de 196 países, incluindo Portugal. Bancos e redes sociais foram afectados.
Uma rede de piratas informáticos conseguiu infectar mais de 75 mil computadores em todo o mundo, incluindo 700 localizados em Portugal. Só no mês passado, esta rede roubou 75 gigabytes de informação relativa a palavras-passe de contas de correio electrónico, de redes sociais e de bancos online. A informação foi revelada esta semana por uma empresa norte-americana de segurança de Internet, a NetWitness.
Segundo adiantou ao DN fonte da empresa norte-americana, Portugal foi um dos 196 países afectados, com "700 máquinas comprometidas" ao longo do último ano e meio. No entanto, a empresa recusa divulgar a que organismos, empresas, bancos ou particulares pertencem os computadores. Egipto, México, Arábia Saudita, Turquia e Estados Unidos foram os mais atingidos.
Os computadores são infectados através de visitas a sites contaminados ou mensagens de correio electrónico com anexos corrompidos, em que os utilizadores são levados a instalar programas de computador que aparentam ser software útil, mas na realidade são trojan horses, modernos cavalos de Tróia.
Estes programas permitem depois que o computador seja controlado por outros, de forma remota. E muitas vezes o objectivo é aceder a informação guardada na máquina: de palavras-passe a dados de Facebook, hi5 e do correio electrónico. Neste caso, o vírus foi baptizado de Kneber. E, segundo a NetWitness, menos de 10% dos programas de antivírus existentes são capazes de o detectar.
Os piratas informáticos roubam informação pessoal, como palavras-passe e respostas a perguntas usadas para recuperar palavras-passe armazenadas em redes sociais como o Facebook, mas também a empresas e instituições, geralmente para vender a quem pagar mais. A NetWitness estima que mais de 2400 empresas e várias agências governamentais norte-americanas, entre elas o Pentágono, tenham sido "roubadas".
Em mais de cem casos, os piratas conseguiram aceder aos servidores das companhias que guardam informação sobre negócios, bases de dados e e-mails. A NetWitness diz que está a partilhar informação com empresas afectadas, embora não revele nomes. A farmacêutica Merck, no entanto, já admitiu ao The Wall Street Journal que um dos seus computadores foi infectado. Mas garante que já resolveu o problema e que não houve fugas de informação relevante. Em Espanha, por exemplo, foram afectadas páginas do grupo Santander e BBVA. A NetWitness não revelou ao DN que sites portugueses foram alvo destes ataques.
Estes ataques são mais frequentes do que se possa pensar, mas neste caso foram coordenados por uma única rede, que actuou através de um domínio registado por um utilizador inscrito como hilarykneber@yahoo.com.
Um endereço associado à difusão de outros "cavalos de Tróia", como o Zeus, e associado a dezenas de endereços IP, quase metade na China e os restantes na Europa. Segundo a empresa Symantec, aliás, Kneber é apenas um pseudónimo ou uma nova estirpe do Zeus, conhecido há pelo menos três anos.
A NetWitness é uma empresa norte-americana que presta serviços forenses e de monitorização de rede para empresas e instituições públicas. Descobriu esta rede em Janeiro durante uma operação num dos seus clientes. A Symantec, outra empresa de segurança na Internet, diz que há piratas informáticos a aproveitarem-se do medo dos cibernautas e a instalar vírus em programas que apresentam como indicados para resolver este problema. E aconselham cuidado nas pesquisas na Internet.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Espiões em computadores nacionais
Uma rede de piratas informáticos conseguiu infectar mais de 75 mil computadores em todo o mundo, incluindo 700 localizados em Portugal. Só no mês passado, esta rede roubou 75 gigabytes de informação relativa a palavras-passe de contas de correio electrónico, de redes sociais e de bancos online. A informação foi revelada esta semana por uma empresa norte-americana de segurança de Internet, a NetWitness.
Será que os computadores da presidência já estarão devidamente salvaguardados?
Não vá o Presidente ter de nos brindar com outro discurso "notável"...
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