Telefonema aberto a quem de direito
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Telefonema aberto a quem de direito
Telefonema aberto a quem de direito
por FERREIRA FERNANDES
Decidi revelar alguns dos meus telefonemas. Por costume, o que eu digo nas conversas particulares é para quem eu digo, e só. Mas, agora, com o costume das escutas, corro o risco de ver estampado nos jornais o que eu disse em conversa privada.
Ora, engalinho com ser abusado. Daí eu adiantar-me, dando-vos certas frases minhas, entre aspas, com contexto (falo para ser percebido), mas sem a identificação do interlocutor (sou um velhadas, não contem comigo para denúncias). "O cabrão do juiz leva nas trombas", disse eu. Contexto: um amigo disse-me que um juiz deu autorização para porem o meu telefone sob escuta. "O cabrão do jornalista leva nas trombas", disse eu. Contexto: um amigo perguntava-me o que eu faria se um jornalista publicava as escutas que me foram feitas. "O cabrão do director, também", disse eu. Contexto: o amigo perguntara-me "também?". "Também leva nas trombas", disse eu. Contexto: eu respondia à pergunta anterior. Pronto, é o que tenho a dizer sobre o assunto. Mas, claro, isento de levar nas trombas quem publicar escutas minhas em que eu digo explicitamente (ah, se for vago, leva nas trombas na mesma!) que cometi um crime. E se alguém me telefonar e perguntar "isso é uma ameaça a magistrados e jornalistas?", podem já escutar (e gravar) a minha resposta: "É."
por FERREIRA FERNANDES
Decidi revelar alguns dos meus telefonemas. Por costume, o que eu digo nas conversas particulares é para quem eu digo, e só. Mas, agora, com o costume das escutas, corro o risco de ver estampado nos jornais o que eu disse em conversa privada.
Ora, engalinho com ser abusado. Daí eu adiantar-me, dando-vos certas frases minhas, entre aspas, com contexto (falo para ser percebido), mas sem a identificação do interlocutor (sou um velhadas, não contem comigo para denúncias). "O cabrão do juiz leva nas trombas", disse eu. Contexto: um amigo disse-me que um juiz deu autorização para porem o meu telefone sob escuta. "O cabrão do jornalista leva nas trombas", disse eu. Contexto: um amigo perguntava-me o que eu faria se um jornalista publicava as escutas que me foram feitas. "O cabrão do director, também", disse eu. Contexto: o amigo perguntara-me "também?". "Também leva nas trombas", disse eu. Contexto: eu respondia à pergunta anterior. Pronto, é o que tenho a dizer sobre o assunto. Mas, claro, isento de levar nas trombas quem publicar escutas minhas em que eu digo explicitamente (ah, se for vago, leva nas trombas na mesma!) que cometi um crime. E se alguém me telefonar e perguntar "isso é uma ameaça a magistrados e jornalistas?", podem já escutar (e gravar) a minha resposta: "É."
Viriato- Pontos : 16657
Re: Telefonema aberto a quem de direito
Viriato escreveu:Telefonema aberto a quem de direito
por FERREIRA FERNANDES
Decidi revelar alguns dos meus telefonemas. Por costume, o que eu digo nas conversas particulares é para quem eu digo, e só. Mas, agora, com o costume das escutas, corro o risco de ver estampado nos jornais o que eu disse em conversa privada.
Ora, engalinho com ser abusado. Daí eu adiantar-me, dando-vos certas frases minhas, entre aspas, com contexto (falo para ser percebido), mas sem a identificação do interlocutor (sou um velhadas, não contem comigo para denúncias). "O cabrão do juiz leva nas trombas", disse eu. Contexto: um amigo disse-me que um juiz deu autorização para porem o meu telefone sob escuta. "O cabrão do jornalista leva nas trombas", disse eu. Contexto: um amigo perguntava-me o que eu faria se um jornalista publicava as escutas que me foram feitas. "O cabrão do director, também", disse eu. Contexto: o amigo perguntara-me "também?". "Também leva nas trombas", disse eu. Contexto: eu respondia à pergunta anterior. Pronto, é o que tenho a dizer sobre o assunto. Mas, claro, isento de levar nas trombas quem publicar escutas minhas em que eu digo explicitamente (ah, se for vago, leva nas trombas na mesma!) que cometi um crime. E se alguém me telefonar e perguntar "isso é uma ameaça a magistrados e jornalistas?", podem já escutar (e gravar) a minha resposta: "É."
meus amigos
eu mais o meu mano fomos a semana passada a tribunal porque entre outras frases havia esta a um advogado da outra parte
- SE SEnhor repete isso novamente leva nas trombas
e eu mimos parecidos
No tribunal avisei o Juiz que o advogado nos tinha ameaçasdo e que estando como testemunha e bla bla bla
O Juiz cagou literalmente nisso
literalmente ...porque a unica coisa que o juiz estava interessado era ver se o julgamente foi impedido de efectivar
Podemos nas calmas chamar filho duma ganda p^ta a um juiz que depois o advogado garante que estavamos exvcitados e impugnaveis
E se for o julgamneto para Coimbra vem de la a Ordem que chamar Filho duma ganda vaca a um Juiz é um expressao que nada tem a ver ka vaca ou do macho da mesma
Vitor mango- Pontos : 118212
Re: Telefonema aberto a quem de direito
Como sempre, Ferreira Fernandes, no seu tom irónico habitual, acerta em cheio na mouche, com um artigo recheado de recados para todos os lados. Nem é preciso comentar. Basta ler!
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
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