Pequim despede-se dos seus Jogos
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Pequim despede-se dos seus Jogos
Pequim despede-se dos seus Jogos
24.08.2008 13:36 Victor Ferreira
Michael Phelps, Usain Bolt, Kenenisa Bekele, Tirunesh Dibaba no meio de muitos outros atletas, Jamaica, Estados Unidos e China, no meio de outros países, Índia, Mongólia, Togo, Afeganistão, Sudão e Ilhas Maurícias, no meio de outros estreantes no quadro de medalhas, é impossível listar todos os nomes que se destacaram nos Jogos Olímpicos de Pequim, que hoje encerram. A cerimónia final, marcada pela passagem de testemunho entre Pequim e Londres, que organiza os Jogos de 2012, já arrancou. Em última análise, Pequim consagrou 302 novos campeões olímpicos. São eles os vencedores.
A bandeira portuguesa entrou no estádio "Ninho de Pássaro" pela mão da triatleta Vanessa Fernandes, vencedora de uma medalha de prata na sua prova. O seu nome fica associado ao que de melhor (um segundo lugar) e pior (as controvérsias em torno da atitude de alguns atletas) houve na presença portuguesa na China.
Tal como o estádio "Ninho de Pássaro" foi – e continuará a ser – uma imagem de marca dos XXVI Jogos Olímpicos da Era Moderna, também o "Cubo de Água", a piscina olímpica de Pequim, ficará ligada para sempre à história.
O primeiro foi o palco onde Usain Bolt foi entronizado como o homem mais rápido de sempre, o "cubo mágico", como lhe chamou um dos enviados do PÚBLICO a Pequim será para sempre recordado como o palco onde Michael Phelps elevou a fasquia para todos os olímpicos e, em especial, para a natação, que superou marcas mundiais como nenhuma outra modalidade do programa de Pequim 2008.
De política, que nunca deixou de estar associada ao desporto, falou-se menos do que gostariam as organizações pró-Tibete e de Direitos Humanos, como os Repórteres Sem Fronteiras que, na véspera desta cerimónia de encerramento, divulgaram um relatório muito crítico para com o comportamento da China em relação a direitos básicos como a liberdade de expressão. Para a história ficam também as mais de 50 pessoas detidas por tentarem manifestar-se contra algumas políticas chinesas, e as acusações (repetidas nas últimas horas pelo Dalai Lama) de violência e morte contra os tibetanos.
O fantasma da poluição – que levou atletas a desembarcar em Pequim com máscaras a taparem a boca e o nariz – desvaneceu-se e praticamente não foi falado durante os 17 dias dos Jogos. No plano desportivo, a China conseguiu o resultado que ambicionava – ter mais campeões olímpicos que os EUA e, desse modo, pôr termo ao domínio norte-americano que durava há 12 anos.
Tudo somado, o resultado é positivo para aqueles que ganharam e saíram melhor destes Jogos, ou negativo para aqueles que perderam ou que encaram o maior acontecimento desportivo do mundo como uma oportunidade perdida para mudar a China. Certo é que hoje acabaram os XXVI Jogos, e começou a XXX Olímpiada. A China diz "Zai Jain" (Adeus) aos seus Jogos, Londres espera-nos em 2012.
24.08.2008 13:36 Victor Ferreira
Michael Phelps, Usain Bolt, Kenenisa Bekele, Tirunesh Dibaba no meio de muitos outros atletas, Jamaica, Estados Unidos e China, no meio de outros países, Índia, Mongólia, Togo, Afeganistão, Sudão e Ilhas Maurícias, no meio de outros estreantes no quadro de medalhas, é impossível listar todos os nomes que se destacaram nos Jogos Olímpicos de Pequim, que hoje encerram. A cerimónia final, marcada pela passagem de testemunho entre Pequim e Londres, que organiza os Jogos de 2012, já arrancou. Em última análise, Pequim consagrou 302 novos campeões olímpicos. São eles os vencedores.
A bandeira portuguesa entrou no estádio "Ninho de Pássaro" pela mão da triatleta Vanessa Fernandes, vencedora de uma medalha de prata na sua prova. O seu nome fica associado ao que de melhor (um segundo lugar) e pior (as controvérsias em torno da atitude de alguns atletas) houve na presença portuguesa na China.
Tal como o estádio "Ninho de Pássaro" foi – e continuará a ser – uma imagem de marca dos XXVI Jogos Olímpicos da Era Moderna, também o "Cubo de Água", a piscina olímpica de Pequim, ficará ligada para sempre à história.
O primeiro foi o palco onde Usain Bolt foi entronizado como o homem mais rápido de sempre, o "cubo mágico", como lhe chamou um dos enviados do PÚBLICO a Pequim será para sempre recordado como o palco onde Michael Phelps elevou a fasquia para todos os olímpicos e, em especial, para a natação, que superou marcas mundiais como nenhuma outra modalidade do programa de Pequim 2008.
De política, que nunca deixou de estar associada ao desporto, falou-se menos do que gostariam as organizações pró-Tibete e de Direitos Humanos, como os Repórteres Sem Fronteiras que, na véspera desta cerimónia de encerramento, divulgaram um relatório muito crítico para com o comportamento da China em relação a direitos básicos como a liberdade de expressão. Para a história ficam também as mais de 50 pessoas detidas por tentarem manifestar-se contra algumas políticas chinesas, e as acusações (repetidas nas últimas horas pelo Dalai Lama) de violência e morte contra os tibetanos.
O fantasma da poluição – que levou atletas a desembarcar em Pequim com máscaras a taparem a boca e o nariz – desvaneceu-se e praticamente não foi falado durante os 17 dias dos Jogos. No plano desportivo, a China conseguiu o resultado que ambicionava – ter mais campeões olímpicos que os EUA e, desse modo, pôr termo ao domínio norte-americano que durava há 12 anos.
Tudo somado, o resultado é positivo para aqueles que ganharam e saíram melhor destes Jogos, ou negativo para aqueles que perderam ou que encaram o maior acontecimento desportivo do mundo como uma oportunidade perdida para mudar a China. Certo é que hoje acabaram os XXVI Jogos, e começou a XXX Olímpiada. A China diz "Zai Jain" (Adeus) aos seus Jogos, Londres espera-nos em 2012.
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