Feminismo
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Feminismo
Joseph el Arid: women working
Não sei se sou feminista. Não sei se luto pela igualdade entre os homens e as mulheres.
Não penso que um dia internacional das mulheres, como um dia internacional das crianças, possa resolver seja o que for para as causas das mulheres e das crianças. Não concordo com quotas para os cargos políticos ou para lugares de topo das administrações do estado ou das empresas.
Nestes dias ouço grandes elogios a várias mulheres, que por um motivo ou por outro se distinguiram, foram e são exemplos de excelentes profissionais, de generosidade cívica, de criatividade invulgar. Assisto à distribuição de flores às mulheres surpresas que franqueiam as portas dos empregos, dos supermercados, das escolas.
E no entanto são estas mesmas mulheres que recebem uma flor simbólica que todos os dias são ignoradas pela sua família, pelos seus empregadores, pelos seus delegados sindicais, pelos seus governantes. São essas mesmas mulheres que se levantam antes de todos para prepararem as mochilas, os pequenos-almoços e as merendas dos filhos, que passam a ferro depois de arrumarem as cozinhas à noite, antes de desabarem na cama, são essas mulheres que cumprem o melhor que podem e sabem as suas funções profissionais, roendo-se de culpa pela ausência da companhia aos filhos e a toda a família, são essas mulheres que ganham menos que os homens, que faltam mais que os homens, que são despedidas antes dos homens.
Os sinais são muito lentos mas é no dia-a-dia que o feminismo se faz. Não com flores ou com palavras de ordem, mas com a persistência de quem tem razão, promovendo a igualdade e a paridade nos diversos deveres que prendem a mulher aos seus afazeres ancestrais, que distribuem papéis predeterminados aos géneros.
publicado por Sofia Loureiro dos Santos
Joseph el Arid: women working
Não sei se sou feminista. Não sei se luto pela igualdade entre os homens e as mulheres.
Não penso que um dia internacional das mulheres, como um dia internacional das crianças, possa resolver seja o que for para as causas das mulheres e das crianças. Não concordo com quotas para os cargos políticos ou para lugares de topo das administrações do estado ou das empresas.
Nestes dias ouço grandes elogios a várias mulheres, que por um motivo ou por outro se distinguiram, foram e são exemplos de excelentes profissionais, de generosidade cívica, de criatividade invulgar. Assisto à distribuição de flores às mulheres surpresas que franqueiam as portas dos empregos, dos supermercados, das escolas.
E no entanto são estas mesmas mulheres que recebem uma flor simbólica que todos os dias são ignoradas pela sua família, pelos seus empregadores, pelos seus delegados sindicais, pelos seus governantes. São essas mesmas mulheres que se levantam antes de todos para prepararem as mochilas, os pequenos-almoços e as merendas dos filhos, que passam a ferro depois de arrumarem as cozinhas à noite, antes de desabarem na cama, são essas mulheres que cumprem o melhor que podem e sabem as suas funções profissionais, roendo-se de culpa pela ausência da companhia aos filhos e a toda a família, são essas mulheres que ganham menos que os homens, que faltam mais que os homens, que são despedidas antes dos homens.
Os sinais são muito lentos mas é no dia-a-dia que o feminismo se faz. Não com flores ou com palavras de ordem, mas com a persistência de quem tem razão, promovendo a igualdade e a paridade nos diversos deveres que prendem a mulher aos seus afazeres ancestrais, que distribuem papéis predeterminados aos géneros.
publicado por Sofia Loureiro dos Santos
Viriato- Pontos : 16657
Re: Feminismo
Os dias das mulheres, das crianças, dos pais, das mães, etc., não passam de dias dedicados à sociedade de consumo.
Infelizmente, nem o dia de Natal escapa.
Infelizmente, nem o dia de Natal escapa.
Vagueante- Pontos : 1698
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