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Mensagem por Joao Ruiz Qua Mar 10, 2010 9:03 am

Zapatero cumpre dois anos com PP à frente nas sondagens

por MARIA DE LURDES VALE
Hoje

Sondagens Ng1265298

Governo sobe o IVA em dois pontos para poder pagar subsídios a 500 mil desempregados

Se o Presidente do Governo espanhol acreditasse em milagres pediria que Espanha pudesse sair o mais rapidamente possível da difícil situação em que se encontra. A crise é grave. E Zapatero, que cumpre hoje dois anos do segundo mandato, tem mais razões para franzir a sua mediática sobrancelha do que para sorrir. As mais recentes sondagens demonstram que os cidadãos perderam a fé no Executivo socialista e que a vantagem que o PSOE (43,6%) tinha sobre o PP (40,1%) se esfumou em 24 meses. O último estudo de opinião, divulgado domingo pelo El País, demonstra que se as eleições legislativas fossem agora os populares ganhariam aos socialistas com seis pontos de vantagem – 43,4%.

O que levou a que isto acontecesse? O desemprego e uma reacção tardia por parte do Executivo socialista. Todos os dias, há centenas e centenas de pessoas que ficam sem trabalho. Neste momento, são 4.300 mil indivíduos e a previsão oficial é a de que a taxa de desemprego vai tocar os 20% no final de Março e alcançar os 21% no início do próximo ano. A percepção da grande maioria dos espanhóis, reflectida nas sondagens, é que o Governo tem andado a improvisar nas medidas para resolver a crise. E a imagem de Zapatero é hoje a de um líder que não inspira confiança.
O esforço de protecção social é imenso. O próprio Presidente do Governo reconheceu numa entrevista na segunda-feira à TVE que há 3.100 mil pessoas que estão a receber subsídio de desemprego. O problema é que o recheio das arcas do Estado também começa a diminuir. Em dois anos, as receitas públicas passaram de 41,1% do PIB para 34,6% e Zapatero já se viu obrigado a anunciar que o IVA vai aumentar de 16 para 18% a partir de Julho, justificando que esta medida “vai permitir pagar os subsídios de desemprego a 500 mil pessoas”.

Certo é que a crise se foi consolidando nestes últimos dois anos e o Governo mudou o seu discurso. De simpático para austero. Com um défice de 11,4%, uma contracção do PIB de 3,6% e uma dívida externa de 55,2%, Zapatero foi obrigado aos poucos e poucos a usar palavras como rigor e a abrandar o ritmo das iniciativas sociais que marcaram o seu primeiro mandato.

“Não consegui prever a magnitude desta crise económica”, disse na televisão, “e considero-me responsável por cada um dos desempregados deste país”, acrescentou. A solução qual é?, perguntaram-lhe os entrevistadores. Respondeu que “há que somar forças”, o que significa pedir ao PP que aceite celebrar em breve um pacto sobre a economia, um gesto que “será gerador de confiança”. Com esse acordo, poder-se-á, por exemplo, facilitar mais crédito às pequenas e médias empresas, 200 mil euros para cada uma, que serão financiados pelo Estado (no ano passado, foram canalizados 19 milhões de euros para este objectivo). O PP, que soma e segue votos à custa de crise, quer baixar os impostos e também não acredita em Zapatero. Ainda ontem, nas Cortes, os populares fizeram questão de lembrar todos os slogans que o PSOE utilizou na última campanha eleitoral e que agora escutados soam a falso.

Os analistas, da esquerda à direita, não valorizam as 137 medidas económicas que o Governo tomou ao longo destes dois anos e preferem assinalar as cada vez maiores contradições entre Zapatero e os seus ministros. O que se comenta é que o Executivo está órfão de uma direcção firme que marque objectivos e defina acções e basta ler os editoriais de jornais como o El País e El Mundo para se perceber que ninguém perdoa a deriva de Espanha.

Ao PP resta-lhe esperar que a crise continue a fazer os seus estragos e que o Governo nem sequer consiga terminar a legislatura. Mariano Rajoy, que já perdeu duas eleições gerais contra Zapatero, e que tem gasto mais tempo com os problemas do partido do que com o Executivo, acredita em milagres. Principalmente naquele de que “há terceira é de vez”.

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Mensagem por Joao Ruiz Sex maio 28, 2010 9:13 am

Sondagem coloca PSD à beira da maioria absoluta

por DN.p
tHoje

Sondagens Ng1298912

O PSD sob a liderança de Pedro Passos Coelho subiu 13 pontos percentuais em apenas dois meses nas sondagens Bareme para TSF e Diário Económica. A mais recente, divulgada ontem, coloca os sociais-democratas à beira da maioria absoluta e muito longe do PS.

Os questionários foram realizados de 18 a 20 de Maio, já depois do anúncio sobre as medidas de austeridade para combater o défice do Estado.

De acordo com esta sondagem, que inquiriu 804 pessoas com mais de 18 anos residentes em Portugal Continental (ver ficha técnica), se as eleições fossem hoje o PSD recolheria 43,9% dos votos.

Os socialistas mereceram apenas 27,6% das intenções de voto, a 16,3 pontos percentuais dos sociais democratas. De acordo com a TSF, estes resultados estariam perto das eleições de 2005, mas com papéis invertidos: nessa altura, o PS conquistou a maioria absoluta com 45% e a coligação PSD/CDS-PP ficou-se pelos 29%.

Nesta última sondagem o CDS-PP recuperou e encontra-se agora em empate técnico com as outras forças políticas mais pequenas representadas na Assembleia da República. O partido de Paulo Portas foi o preferido de 7,5% dos inquiridos, logo atrás do Bloco de Esquerda, com 7,7%, e à frente da coligação PCP-Os Verdes, indicada por 7,1% das pessoas.

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Mensagem por Viriato Sex maio 28, 2010 9:42 am

Não me admira nada. O contrário é que me espantava. Governar neste momento não agrada nem é popular. Sobretudo se se governar sem fins eleitorais (que hoje não seriam tolerados). E a alternância de poder não me assusta (se as regras mínimas de democracia forem cumpridas). Mas depois, cá estarei atento, para ver se o(s) partido(s) ganhador(es) sempre baixam os impostos e aumentam as regalias reeindivicadas (já vi o PSD e CDS em manifestações da CGTP), como os ordenados, subsídios e toda aquela algarviada exigida diáriamente. A ver vamos. Só espero que Sócrates não se deixe abater com as sondagens. Prefiro que não ganhe a ceder a populismos fáceis.
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Mensagem por Joao Ruiz Sex maio 28, 2010 10:12 am

A ver vamos. Só espero que Sócrates não se deixe abater com as sondagens. Prefiro que não ganhe a ceder a populismos fáceis.

E vão dois!

lol! lol! lol! lol! lol! lol! lol! lol!

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Mensagem por Joao Ruiz Sáb maio 29, 2010 11:39 am

Passos recusa eleições e PS assume queda

por PAULA SÁ
Hoje

Sondagens Ng1299407

PSD surge no limiar da maioria absoluta em sondagem ontem publicada. Mas afasta legislativas antecipadas

Uma sondagem com um resultado estrondoso, para o PSD perto do limiar da maioria absoluta e com um PS reduzido a menos de 30%. Ainda assim, os sociais-democratas mostram-se cautelosos perante o estudo de opinião da Marktest para o DE e TSF, que foi ontem publicado. "Ainda não se ganhou nada. É preciso muito equilíbrio e bom senso", diz ao DN Miguel Relvas.

O secretário-geral do PSD garante que este resultado "em nada altera a nossa estratégia". Relvas afirma que o líder do PSD está a "construir uma alternativa não socialista para Portugal, neste momento particularmente difícil".

Relvas contrariou assim a ideia de que o PSD deseja eleições legislativas antecipadas a breve trecho. Um ideia que ganhou algum lastro depois de um vice-presidente do partido, Marco António Costa, ter deixado num artigo de opinião, a pergunta: "O que é pior: um período de instabilidade governativa que agrava a crise do País, ou um período eleitoral de Verão que renove o regime?"

José Sócrates, falando durante a viagem ao Brasil e à Venezuela, comentou assim o estudo: "Sou primeiro-ministro há cinco anos, não estou preocupado com sondagens, só com a governação".

Já o vice-presidente da bancada socialista Sérgio Sousa Pinto diz que não está "totalmente convencido que reflicta a opinião do País". Admite, no entanto, que "há uma tendência de queda do PS", que "já era previsível face à dureza das propostas que o Governo tem apresentado".

João Almeida, do CDS - que aparece como a quarta força, a seguir ao BE naquele estudo -, considera que as "pessoas perceberam" que seu partido "tem um capital de defesa dos contribuintes". O deputado centrista considera o resultado do PSD "surpreendente" e o do PS expectável. "É natural que haja uma tendência de queda do PS, por via das medidas que estão a ser tomadas."

A deputada do BE Catarina Martins partilha da opinião. E considera que "o efeito de novidade do PSD" se acabará por esbater quando os portugueses olharem para Passos como o "vice primeiro-ministro" de Sócrates.

Vasco Cardoso, do PCP, vai mais longe e defende que a penaliza- ção do PS pelo eleitorado ainda é mais forte do que revela o estudo.

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Mensagem por Joao Ruiz Seg Jun 28, 2010 3:18 am

PSD passa para a frente mas não chega à maioria absoluta

por HUGO FILIPE COELHO
Hoje

Sondagens Ng1311351

Austeridade arrasta Sócrates para mínimos e deixa PS com o pior resultado da década. CDS dá maioria tangencial à direita

Com Passos Coelho ao leme, o PSD quebrou jejum de oito anos e aparece a liderar as intenções de voto dos portugueses, ainda que longe da maioria absoluta. Se as eleições legislativas se realizassem hoje, os sociais-democratas obteriam 37% dos votos, mais três por cento que os socialistas, de acordo com os resultados de uma sondagem da Universidade Católica para DN, JN, RTP e Antena 1.

A troca de posições entre os dois maiores partidos explica-se sobretudo pela queda abrupta do Partido Socialista. José Sócrates sobreviveu ao inquérito parlamentar ao caso TVI, mas os socialistas estão a pagar muito caro o plano de austeridade do Governo.

A descida de sete pontos, em relação à sondagem de Março, deixa o partido rosa com 34%. É o pior resultado em mais de uma década - desde que António Guterres se demitiu e Durão Barroso subiu ao poder -, e já dois pontos abaixo daquele conseguido nas legislativas de Setembro de 2009.

Em relação a Março, quando ainda era liderado por Manuela Ferreira Leite, o PSD sobe quatro pontos, os mesmos que o CDS de Paulo Portas - seu "parceiro de coligação natural" - desce (de 10% para 6%). Juntos os dois partidos somam 43%, o que deixa a direita na fronteira da maioria absoluta.

À esquerda, o Bloco de Esquerda mantém-se com 6% das intenções de voto, muito aquém dos 9,82% conseguidos nas últimas legislativas. Já o Partido Comunista, que tem agitado a bandeira da contestação social às novas medidas de austeridade, subiu quatro pontos nos últimos três meses chegando aos 10% das intenções de voto dos portugueses.

O número de indecisos (inquiridos que respondem não saber em quem votar) mantém-se elevado, nos 21%, valor que se explica pela novidade e desconhecimento da liderança do PSD e pelo facto de - apesar da tensão política e da minoria parlamentar que segura o Governo - não se verem legislativas no horizonte mais curto.

A diferença que separa os dois de poder é considerada "não significativa" - não cai dentro do intervalo da margem de erro por uns escassos 0,1 pontos percentuais. Mas há uma clara inversão da tendência na avaliação que os portugueses fazem dos dois partidos.

As opiniões sobre o Governo, que tomou posse há oito meses, são muito negativas. Apenas 20% dos inquiridos considera o trabalho do Executivo "bom". Enquanto, 42% considerou o desempenho "mau" e 30% chamou-lhe "muito mau" - uma subida de sete pontos em três meses. Somados: 72% chumbam o Governo Sócrates.

O primeiro-ministro está ainda refém das expectativas dos portugueses. Apenas 17% julgam que o Governo pode fazer melhor. Já 38% julgam que o que está para vir será pior ainda.

Se o Governo desilude, a oposição não é ainda vista como alternativa. Mais de metade dos portugueses (51%) considera que nenhum partido faria melhor do que o actual Governo, contra os 29% que julgam que sim.

De notar que quando perguntados sobre que partido seria esse, a maioria dos inquiridos (51%) apontou para o PSD. Também neste indicador

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Mensagem por Joao Ruiz Seg Jun 28, 2010 3:26 am

Cavaco e Alegre de regresso à casa de partida

Hoje

Sondagens Ng1311345

A meio ano do fim da corrida para o Palácio de Belém, Cavaco Silva e Manuel Alegre encontram-se na mesma posição em que terminaram a disputa eleitoral de Janeiro de 2006.

De acordo com a sondagem da Universidade Católica para DN, JN, RTP e Antena 1, metade dos portugueses diz que Cavaco parece ser o melhor para ocupar o cargo de Presidente e 19% julgam que Alegre é o homem indicado para o lugar de Chefe do Estado.

Os resultados das respostas à pergunta sobre quem é o melhor presidente (diferente da intenção de voto) são praticamente iguais àqueles obtidos por Cavaco e Alegre nas últimas presidenciais: o actual presidente foi eleito à primeira volta com 50,59% dos votos, o poeta ficou-se pelos 20,72%.

À primeira vista, Cavaco não soube aproveitar o mandato para consolidar a sua popularidade e assegurar uma reeleição confortável - cumprindo a tradição de que o Presidente faz dois mandatos.

Em relação à última sondagem, de Março, o Presidente - que mantém o tabu da recandidatura - caiu sete pontos, estando agora na fronteira da eleição à primeira volta. Uma descida que coincide com a polémica promulgação do casamento homossexual.

Por seu lado, Alegre, que há seis anos correu como independente, parece não estar a colher os frutos do apoio do Partido Socialista e do Bloco de Esquerda. Se colheu, então deixou exposto o flanco.

Se o duelo dos velhos rivais tem um tom dedéjà-vu, há novidades a considerar. Fernando Nobre, o primeiro a entrar em prova, aparece em último lugar na lista dos melhores para a presidência.

O independente, que se diz ter sido encorajado por Mário Soares a avançar para Belém, obtém 7% de opiniões favoráveis, menos um ponto do que há três meses - quando tinha acabado de apresentar a sua candidatura.

Outra evolução importante a registar em relação à sondagem de Março é o aumento do número de inquiridos indecisos de 14 para 21%. De notar que ainda falta conhecer o nome do candidato comunista. Nas últimas eleições, Jerónimo de Sousa obteve 8,5%.

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Mensagem por Viriato Seg Jun 28, 2010 4:26 am

Dado que há dias os resultados de um dita sondagem dava valores completamente diferentes destes, eu pergunto. Alguém anda a manipular números. E eu penso que sei quem é....
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Mensagem por Joao Ruiz Seg Jun 28, 2010 4:37 am

Viriato escreveu:Dado que há dias os resultados de um dita sondagem dava valores completamente diferentes destes, eu pergunto. Alguém anda a manipular números. E eu penso que sei quem é....

Eu não sou! Juro!...

Mas lá que a bota não bate com a perdigota...


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Mensagem por Joao Ruiz Sex Jul 30, 2010 9:57 am

Passos Coelho desce nas intenções de voto

por DN.pt
Hoje

Sondagens Ng1324788

Pela primeira vez desde que foi eleito líder do PSD, Pedro Passos Coelho vê hoje o seu partido descer em popularidade. Está à frente do PS mas, no Barómetro TSF/Diário Económico de Julho, os sociais-democratas obtiveram 37,3 por cento das intenções de voto ? uma descida de 10,4 pontos face ao mês anterior.

Segundo a sondagem, se as eleições legislativas fossem hoje, o PSD ganhava, mas sem maioria absoluta. O PS conseguiria 33,3 por cento dos votos, seguido do Bloco de Esquerda, com 8,5 por cento, do CDS-PP (7,5 por cento) e da CDU (com 6,8 por cento).

A subida do PS nas intenções de voto – obteve apenas 24,1 por cento no barómetro do mês de Junho – é quase a mesma da descida do PSD.

A sondagem divulgada hoje foi realizada através de entrevistas telefónicas, pela Marktest para a TSF e Diário Económico, entre os dias 20 e 26 deste mês - depois de serem conhecidas as alterações à Constituição que Pedro Passos Coelho e o PSD defendem.

O universo do estudo é a população de Portugal Continental com mais de 18 anos e que habite em residências com telefone fixo. A amostra é constituída por 802 inquiridos.

In DN

Sondagens 00020148

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Mensagem por Joao Ruiz Seg Mar 28, 2011 3:58 am

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Sondagem dá vitória ao PSD mas sem maioria absoluta

por Dn.pt
Ontem

Sondagens Ng1487001

TVI avança com primeira sondagem após a queda do Governo que revela que se as eleições fossem hoje, Passos Coelho seria o novo primeiro-ministro embora sem garantir a maioria absoluta.

Segundo uma sondagem da Intercampus para a TVI, revelada esta noite pelo canal televisivo, se as eleições fossem hoje, o PSD ficaria à frente do PS, com 42,2% dos votos, mas sem maioria absoluta.

Para garantir uma maioria parlamentar, o PSD teria de se coligar com o CDS/PP.

De acordo com Marcelo Rebelo de Sousa, que comentou os resultados, a sondagem "é importante porque é a primeira posterior à crise" e depois, porque a Intercampus "já demonstrou a sua credibilidade, tendo acertado nas previsões das últimas eleições parlamentares e presidenciais".

Para o comentador, os dados da sondagem revelam que para os portugueses, "não há outra solução para Portugal sair da crise em que se encontra senão adoptar medidas parecidas às que o Governo apresentou (PEC), mas estão fartos de Sócrates".

"Os portugueses estão conscientes da crise e prontos a fazer sacrifícios, mas consideram que não deve ser o mesmo Governo a adoptar as medidas necessárias para salvar o País", afirmou.

Resultados da sondagem

PSD - 42,2%

PS - 32,8%

CDS/PP - 8,7%

Bloco de Esquerda - 7,9%

PCP - 7,1%

Outros - 1,3%

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Mensagem por Joao Ruiz Qua Abr 06, 2011 4:03 pm

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PS a seis pontos do PSD, Passos sem maioria

por Paula Sá/David Dinis
Hoje

Sondagens Ng1495290

O Barómetro da Universidade Católica para o DN, JN e Antena 1 indica que se as eleições se realizassem neste momento, o PSD ficava longe da maioria absoluta com 39% das intenções de voto. E com o PS a ganhar terreno com 33%, mais 7 pontos do que em Outubro passado. A distância é de apenas a seis pontos percentuais.

A mesma sondagem mostra que PSD e CDS coligados ficavam à beira da maioria absoluta, com os centristas a chegar aos 7%.

Já a CDU, neste estudo de opinião realizado entre 2 e 3 de Abril (ver ficha técnica), tem 8% nas intenções de voto e o Bloco de Esquerda 6%. E os votos branco e nulos também atingem o mesmo valor.

Esta estimativa de resultados eleitorais (que se baseia na intenção directa de voto no PSD de 16%, no PS de 13%, na CDU nos 3%, no CDS de 3% e no BE também de 3%, com 32% dos inquiridos a não querer responder sobre o seu sentido de voto), indica que o PS recupera 7 pontos relativamente ao último barómetro de Outubro. O PSD desce 1 ponto e o Bloco dá um tombo de 6 pontos. CDS e CDU mantêm os resultados

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Mensagem por Joao Ruiz Ter Jun 05, 2012 4:53 pm

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PSD e PS empatados e esquerda de novo maioritária

por Miguel Marujo
Hoje

Sondagens Ng1969135

Queda de sociais-democratas não beneficia partido de Seguro. É à esquerda dos socialistas que mais se sobe. Desempenho do Governo é cada vez mais negativo.

O PSD e o PS empatariam nas eleições legislativas, se estas tivessem hoje lugar, depois de uma queda significativa dos sociais-democratas em relação a idêntico barómetro realizado em setembro passado. Mas os que ganham com esta queda - apesar do empate técnico -, não são os socialistas, que mantêm a estimativa do resultado eleitoral face ao anterior estudo. É mais à esquerda - CDU(a coligação eleitoral que congrega PCPe Verdes) e Bloco de Esquerda - que crescem as intenções de voto, numa tímida comparação com o que se passou nas eleições na Grécia, a 5 de março.

Olhemos para os números: o PSD recolhe 36% dos votos dos inquiridos que manifestaram vontade em votar (há 22% que diz que não votaria e 10% que não sabe se iria votar). O PS tem 33% de estimativa, mas a diferença encontrada pode atribuir-se ao erro da amostra. Este empate resulta da descida acentuada dos sociais-democratas, que tinham 43% no barómetro passado, apesar do partido de Seguro não capitalizar a queda.

A CDU e o BE somam cada um 9% de votos (tinham 7% e 6% antes), da estimativa obtida calculando a percentagem de intenções diretas de voto em cada partido em relação ao total de votos válidos (excluindo abstenção e não respostas) e redistribuindo os indecisos com base numa outra pergunta sobre a sua intenção de voto. O CDS - que é por regra subestimado nestes estudos - mantém a sua votação face a setembro: 6% (só 2% referem o partido de Portas como intenção direta de voto).

No final, um Parlamento saído destas eleições teria uma maioria à esquerda (a soma das partes dá à atual maioria governamental - PSD e CDS - 42%, face aos 51% que somariam PS, CDU e BE.¬

Estas intenções de voto acabam por corresponder à avaliação que o barómetro apresenta do desempenho do atual Governo. O trabalho de campo foi efetuado de 26 a 28 de maio, no final de um mês marcado pelas polémicas que envolveram o ministro Miguel Relvas ou da afirmação do primeiro-ministro de que o desemprego é "uma oportunidade", numa altura em que o número de desempregados atinge recordes históricos. E de setembro até agora piorou a imagem que os portugueses têm do Executivo de Passos.

Ficha Técnica

Esta sondagem foi realizada pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa (CESOP) para a Antena 1, a RTP, o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias nos dias 26, 27 e 28 de Maio de 2012. O universo alvo é composto pelos indivíduos com 18 ou mais anos recenseados eleitoralmente e residentes em Portugal Continental. Foram seleccionadas aleatoriamente dezanove freguesias do país, tendo em conta a distribuição da população recenseada eleitoralmente por regiões NUT II (2001) e por freguesias com mais e menos de 3200 recenseados. A selecção aleatória das freguesias foi sistematicamente repetida até os resultados eleitorais das eleições legislativas de 2009 e 2011 nesse conjunto de freguesias, ponderado o número

de inquéritos a realizar em cada uma, estivessem a menos de 1% do resultados nacionais dos cinco maiores partidos. Os domicílios em cada freguesia foram seleccionados por caminho aleatório e foi inquirido em cada domicílio o mais recente aniversariante recenseado eleitoralmente na freguesia. Foram obtidos 1366 inquéritos válidos, sendo que 58% dos inquiridos eram do sexo feminino, 33% da região Norte, 21% do Centro, 33% de Lisboa e Vale do Tejo, 6% do Alentejo e 6% do Algarve. Todos os resultados obtidos foram depois ponderados de acordo com a distribuição de eleitores residentes no Continente por sexo, escalões etários, região e habitat na base dos dados do recenseamento eleitoral. A taxa de resposta foi de 49,1%*. A margem de erro máximo

associado a uma amostra aleatória de 1366 inquiridos é de 2,7%, com um nível de confiança de 95%.

* A taxa de resposta é estimada dividindo o número de inquéritos realizados pela soma das seguintes situações: inquéritos realizados; inquéritos incompletos; não contactos (casos em que é confirmada a existência de um inquirido elegível mas com o qual não foi possível realizar a entrevista); e recusas.

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