Irã pode contribuir para solução pacífica na questão palestina, diz Garcia
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Irã pode contribuir para solução pacífica na questão palestina, diz Garcia
Irã pode contribuir para solução pacífica na questão palestina, diz Garcia
Plantão | Publicada em 14/03/2010 às 17h29mBBC
.
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Comentários
O assessor especial da Presidência para assuntos
internacionais, Marco Aurélio Garcia, disse neste domingo, ao chegar a
Jerusalém, que não apenas um diálogo com o Irã ainda é possível como
também o país de Mahmoud Ahmadinejad pode assumir um papel de mediador
na questão palestina.
"Achamos que se o Irã ficar isolado, vai ser pior. Nós já temos
outras experiências muito infrutíferas de tentativa de isolamento e
bloqueio. A única coisa que isso pode trazer é consolidar uma posição
ainda mais dura dos iranianos", disse Garcia ao chegar a Jerusalém com
comitiva presidencial.
"Em primeiro lugar, queremos que o Irã se subordine às
determinaçoes da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA),
portanto, que renuncie a qualquer pretensão de programa nuclear para
fins militares. Em segundo lugar, queremos que o Irã possa contribuir
para uma solução pacífica na questão palestina. O Irã tem meios para
fazer isso, tem influência, tem peso. Esse vai ser nosso esforço",
acrescentou Garcia.
O Irã não apenas apoia politicamente o Hamas como também
financia e fornece armas para a organização que tem o controle sobre a
Faixa de Gaza e se opõe aos acordos de paz com Israel assinados pelos
moderados do Fatah.
Possível mediador?
Garcia disse ainda que, sem união, os palestinos têm poucas chances de progresso.
"A primeira coisa que o lado palestino tem de fazer é unir-se.
Não é fácil, mas pior será se não tiver uma posição coesa. Sem isso,
qualquer esforço estará fadado ao fracasso", afirmou Garcia, que
considera o Irã um possível mediador na reconciliação interna entre as
facções palestinas.
Já para os anfitriões israelenses de Lula, com o presidente
iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, o caminho do diálogo não funciona,
sanções "paralisantes" poderão talvez impedi-lo de desenvolver armas
atômicas e, caso as sanções não forem eficazes, Israel já deixou claro
que "todas as opções estão na mesa".
Jack Terpins, presidente do Congresso Judaico Latino-americano
(CJL), que está acompanhando a visita, se mostrou reticente sobre a
posição do Brasil em defesa do diálogo com o Irã, mas também mencionou
que esse diálogo pode vir a ter resultados "positivos".
"A grande esperança talvez seja o Brasil tomar uma atitude de
pacificação entre o Irã e o resto mundo", disse Terpins à BBC Brasil,
acrescentando que o país, hoje, tem condições de desempenhar esse
papel.
Segundo a avaliação do embaixador brasileiro em Israel, Pedro
Motta, as divergências profundas que existem entre Israel e o Brasil
sobre a questão iraniana não deverão gerar qualquer tipo de hostilidade
contra o presidente Lula durante a visita.
"Tenho certeza que Lula será muito bem recebido aqui", disse Motta à BBC Brasil.
Nesta segunda-feira, o presidente Lula fará um discurso no
Parlamento israelense, o Knesset, e deverá expor aos políticos
israeleses a visão do Brasil tanto sobre o Irã quanto sobre a questão
palestina.
A maioria no Parlamento, desde as eleições de fevereiro de
2009, é formada por partidos de direita, extrema-direita e
ultra-ortodoxos que se opõem radicalmente as posições do governo
brasileiro.
Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil
Plantão | Publicada em 14/03/2010 às 17h29mBBC
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O assessor especial da Presidência para assuntos
internacionais, Marco Aurélio Garcia, disse neste domingo, ao chegar a
Jerusalém, que não apenas um diálogo com o Irã ainda é possível como
também o país de Mahmoud Ahmadinejad pode assumir um papel de mediador
na questão palestina.
"Achamos que se o Irã ficar isolado, vai ser pior. Nós já temos
outras experiências muito infrutíferas de tentativa de isolamento e
bloqueio. A única coisa que isso pode trazer é consolidar uma posição
ainda mais dura dos iranianos", disse Garcia ao chegar a Jerusalém com
comitiva presidencial.
"Em primeiro lugar, queremos que o Irã se subordine às
determinaçoes da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA),
portanto, que renuncie a qualquer pretensão de programa nuclear para
fins militares. Em segundo lugar, queremos que o Irã possa contribuir
para uma solução pacífica na questão palestina. O Irã tem meios para
fazer isso, tem influência, tem peso. Esse vai ser nosso esforço",
acrescentou Garcia.
O Irã não apenas apoia politicamente o Hamas como também
financia e fornece armas para a organização que tem o controle sobre a
Faixa de Gaza e se opõe aos acordos de paz com Israel assinados pelos
moderados do Fatah.
Possível mediador?
Garcia disse ainda que, sem união, os palestinos têm poucas chances de progresso.
"A primeira coisa que o lado palestino tem de fazer é unir-se.
Não é fácil, mas pior será se não tiver uma posição coesa. Sem isso,
qualquer esforço estará fadado ao fracasso", afirmou Garcia, que
considera o Irã um possível mediador na reconciliação interna entre as
facções palestinas.
Já para os anfitriões israelenses de Lula, com o presidente
iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, o caminho do diálogo não funciona,
sanções "paralisantes" poderão talvez impedi-lo de desenvolver armas
atômicas e, caso as sanções não forem eficazes, Israel já deixou claro
que "todas as opções estão na mesa".
Jack Terpins, presidente do Congresso Judaico Latino-americano
(CJL), que está acompanhando a visita, se mostrou reticente sobre a
posição do Brasil em defesa do diálogo com o Irã, mas também mencionou
que esse diálogo pode vir a ter resultados "positivos".
"A grande esperança talvez seja o Brasil tomar uma atitude de
pacificação entre o Irã e o resto mundo", disse Terpins à BBC Brasil,
acrescentando que o país, hoje, tem condições de desempenhar esse
papel.
Segundo a avaliação do embaixador brasileiro em Israel, Pedro
Motta, as divergências profundas que existem entre Israel e o Brasil
sobre a questão iraniana não deverão gerar qualquer tipo de hostilidade
contra o presidente Lula durante a visita.
"Tenho certeza que Lula será muito bem recebido aqui", disse Motta à BBC Brasil.
Nesta segunda-feira, o presidente Lula fará um discurso no
Parlamento israelense, o Knesset, e deverá expor aos políticos
israeleses a visão do Brasil tanto sobre o Irã quanto sobre a questão
palestina.
A maioria no Parlamento, desde as eleições de fevereiro de
2009, é formada por partidos de direita, extrema-direita e
ultra-ortodoxos que se opõem radicalmente as posições do governo
brasileiro.
Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil
Vitor mango- Pontos : 117576
Re: Irã pode contribuir para solução pacífica na questão palestina, diz Garcia
O Irã não apenas apoia politicamente o Hamas como também
financia e fornece armas para a organização que tem o controle sobre a
Faixa de Gaza e se opõe aos acordos de paz com Israel assinados pelos
moderados do Fatah.
Possível mediador?
Garcia disse ainda que, sem união, os palestinos têm poucas chances de progresso.
Este Garcia ou é tonto, ou anda a praticar... e nada conhece das mentalidades da zona.
União palestina?????
Que puxe duma cadeirinha e de um jornal e vá lendo, sentadinho, as notícias, que vai ter tempo, até para ler todos os anúncios...
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
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