França/Eleições: Vitória socialista e subida da extrema direita...
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França/Eleições: Vitória socialista e subida da extrema direita...
França/Eleições: Vitória socialista e subida da extrema direita marcam primeira volta das regionais
Uma vitória a nível nacional do Partido Socialista (PS), a consolidação da Europa Ecologia como terceira força política e a subida surpreendente da extrema direita marcam a primeira volta das eleições regionais, que se disputou hoje em França.
As Regionais 2010 registaram, por outro lado, um nível recorde de abstenção, que pode atingir os 53 por cento, o que deu lugar a manifestações de preocupação dos vários dirigentes políticos que lançaram, já esta noite, apelos à «mobilização do voto» para a segunda volta, a disputar no dia 21 de março.
Os socialistas franceses foram o partido mais votado nestas regionais, com 30 por cento dos votos a nível nacional, segundo as projeções de resultados confirmadas às 23:00 (22:00 em Lisboa) pelos principais órgãos de informação franceses.
O PS ultrapassou, deste modo, a União para um Movimento Popular (UMP), o partido do Presidente da República, Nicolas Sarkozy, atualmente no poder, que recolherá, segundo as mesmas projeções, menos de 27 por cento dos votos em todo o país.
Os resultados da primeira volta colocam os socialistas em boa posição para ganhar, na segunda volta, através do jogo de alianças à esquerda, o pleno das 22 regiões da França Metropolitana.
A oposição de esquerda controla atualmente 20 das 22 regiões metropolitanas.
A primeira secretária do PS, Martine Aubry, presidente da câmara de Lille, fez uma declaração de vitória cautelosa, afirmando que os resultados confirmam «a rejeição de uma França dividida» por um eleitorado «exausto» da política de Nicolas Sarkozy.
Martine Aubry terá, entretanto, que gerir a nível interno do PS duas das vitórias socialistas nesta primeira volta.
Em Poitou-Charentes (oeste), a ex-candidata presidencial e rival de Aubry no partido, Ségolène Royal, alcançou uma vitória expressiva de quase 40 por cento de votos.
No sul do país, na região de Languedoc-Roussillon, o veterano Georges Frêche, expulso pela direção socialista de cabeça-de-lista regional por derrapagens verbais julgadas anti-semitas, venceu sozinho não apenas contra a direita mas, sobretudo, contra a candidata do PS, com 37 por cento dos votos.
O primeiro-ministro François Fillon, que se envolveu diretamente na campanha eleitoral a favor das listas da UMP, declarou que o nível elevado de abstenção «não permite tirar lições nacionais» desta primeira volta e que os franceses não acolheram «as regiões nem os seus dirigentes».
Martine Aubry e François Fillon concordaram apenas em que «nada está decidido» e apelaram ao voto na segunda volta, o dia decisivo das regionais.
A coligação Europa Ecologia deverá recolher cerca de 13 por cento dos votos, sensivelmente menos do que os 16 por cento das últimas eleições europeias, mas que consolida o coletivo ecologista como terceira força política francesa.
Logo depois surge a Frente Nacional (FN), com um resultado acima do que anunciavam as sondagens no final da campanha eleitoral. O partido de extrema direita recolheu quase 12 por cento de votos a nível nacional e o presidente e líder histórico da FN, Jean-Marie le Pen, obteve 21 por cento de votos na região de Provence-Alpes-Côtes d’Azur, onde era cabeça de lista.
«A FN regressa em força à cena nacional, empurrada pela confiança dos patriotas, contra as políticas criminosas da ‘UMPS’», declarou Jean-Marie le Pen ao princípio da noite, ironizando com as siglas da UMP e do PS.
Uma vitória a nível nacional do Partido Socialista (PS), a consolidação da Europa Ecologia como terceira força política e a subida surpreendente da extrema direita marcam a primeira volta das eleições regionais, que se disputou hoje em França.
As Regionais 2010 registaram, por outro lado, um nível recorde de abstenção, que pode atingir os 53 por cento, o que deu lugar a manifestações de preocupação dos vários dirigentes políticos que lançaram, já esta noite, apelos à «mobilização do voto» para a segunda volta, a disputar no dia 21 de março.
Os socialistas franceses foram o partido mais votado nestas regionais, com 30 por cento dos votos a nível nacional, segundo as projeções de resultados confirmadas às 23:00 (22:00 em Lisboa) pelos principais órgãos de informação franceses.
O PS ultrapassou, deste modo, a União para um Movimento Popular (UMP), o partido do Presidente da República, Nicolas Sarkozy, atualmente no poder, que recolherá, segundo as mesmas projeções, menos de 27 por cento dos votos em todo o país.
Os resultados da primeira volta colocam os socialistas em boa posição para ganhar, na segunda volta, através do jogo de alianças à esquerda, o pleno das 22 regiões da França Metropolitana.
A oposição de esquerda controla atualmente 20 das 22 regiões metropolitanas.
A primeira secretária do PS, Martine Aubry, presidente da câmara de Lille, fez uma declaração de vitória cautelosa, afirmando que os resultados confirmam «a rejeição de uma França dividida» por um eleitorado «exausto» da política de Nicolas Sarkozy.
Martine Aubry terá, entretanto, que gerir a nível interno do PS duas das vitórias socialistas nesta primeira volta.
Em Poitou-Charentes (oeste), a ex-candidata presidencial e rival de Aubry no partido, Ségolène Royal, alcançou uma vitória expressiva de quase 40 por cento de votos.
No sul do país, na região de Languedoc-Roussillon, o veterano Georges Frêche, expulso pela direção socialista de cabeça-de-lista regional por derrapagens verbais julgadas anti-semitas, venceu sozinho não apenas contra a direita mas, sobretudo, contra a candidata do PS, com 37 por cento dos votos.
O primeiro-ministro François Fillon, que se envolveu diretamente na campanha eleitoral a favor das listas da UMP, declarou que o nível elevado de abstenção «não permite tirar lições nacionais» desta primeira volta e que os franceses não acolheram «as regiões nem os seus dirigentes».
Martine Aubry e François Fillon concordaram apenas em que «nada está decidido» e apelaram ao voto na segunda volta, o dia decisivo das regionais.
A coligação Europa Ecologia deverá recolher cerca de 13 por cento dos votos, sensivelmente menos do que os 16 por cento das últimas eleições europeias, mas que consolida o coletivo ecologista como terceira força política francesa.
Logo depois surge a Frente Nacional (FN), com um resultado acima do que anunciavam as sondagens no final da campanha eleitoral. O partido de extrema direita recolheu quase 12 por cento de votos a nível nacional e o presidente e líder histórico da FN, Jean-Marie le Pen, obteve 21 por cento de votos na região de Provence-Alpes-Côtes d’Azur, onde era cabeça de lista.
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