srael seguirá construindo casas em Jerusalém Oriental, diz Netanyahu
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srael seguirá construindo casas em Jerusalém Oriental, diz Netanyahu
srael seguirá construindo casas em Jerusalém Oriental, diz Netanyahu
Novas casas serão criadas 'como tem acontecido nos últimos 42 anos', disse o premiê
15 de março de 2010 | 11h 43
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta segunda-feira, 15, que a construção de novas colônias em Jerusalém Oriental continuará, apesar das críticas da comunidade internacional sobre a expansão dos assentamentos e do bloqueio parcial da criação de novas casas decretado em novembro.
Veja também:
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"A construção em Jerusalém continuará, como tem acontecido durante os últimos 42 anos", disse o premiê. Em 1967, o Estado judeu anexou a parte oriental de Jerusalém na Guerra dos Seis Dias. A região é predominantemente árabe e a ocupação nunca foi reconhecida pela comunidade internacional.
Na semana passada, Israel autorizou a construção de mais 1.600 casas para colonos judeus em Jerusalém Oriental, o que gerou atritos com os EUA. O anúncio coincidiu com a visita do vice-presidente americano, Joe Biden, ao Oriente Médio e ocorreu um dia depois de a Casa Branca confirmar o início de negociações indiretas com os palestinos após mais de um ano de estagnação no processo de paz.
No domingo, Netanyahu havia se desculpado pelo momento do anúncio. O premiê tentou diminuir a tensão com os EUA ao classificar como "lamentável" a divulgação dos planos durante a visita de Biden.
O anúncio da ampliação de uma das colônias judaicas foi duramente condenado pela comunidade internacional e pela administração de Obama. Uma das críticas mais duras partiu da secretária de Estado americana, Hillary Clinton. Na sexta-feira passada, ela telefonou para Netanyahu e, segundo a imprensa, "repreendeu" o premiê pelo fato de o anúncio sobre as novas construções ter coincidido com a visita de Biden. A União Europeia, a ONU e outros países e organismos manifestaram-se contra a postura de Israel.
LULA
A declaração de Netanyahu foi dada poucos momentos antes de seu encontro com o presidente Lula. O brasileiro chegou ao Oriente Médio para visitar líderes palestinos e israelenses e tratar de assuntos como a paz na região e a diplomacia com o Irã.
Lula havia dito que chegou à região carregando "o vírus da paz" e sugerindo que deveria haver mais mediadores nas negociações de paz entre palestinos e israeleneses e colocou o Brasil à disposição nesta questão diplomática.
PALESTINOS
A questão dos assentamentos é considerada crucial no processo de paz entre palestinos e israelenses. Os árabes antes haviam anunciado que só voltariam às negociações se fosse decretado um congelamento total da expansão dos assentamentos. Em novembro, Israel anunciou uma paralisação parcial, que não abrangia novas construções em Jerusalém Oriental, área reclamada pelos palestinos como capital de seu futuro Estado.
As autoridades palestinas reprovaram veementemente a política de Israel e ameaçaram retirar-se das negociações. Os palestinos acusam Israel de não dar passos concretos pela estabilidade da região.
Novas casas serão criadas 'como tem acontecido nos últimos 42 anos', disse o premiê
15 de março de 2010 | 11h 43
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta segunda-feira, 15, que a construção de novas colônias em Jerusalém Oriental continuará, apesar das críticas da comunidade internacional sobre a expansão dos assentamentos e do bloqueio parcial da criação de novas casas decretado em novembro.
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"A construção em Jerusalém continuará, como tem acontecido durante os últimos 42 anos", disse o premiê. Em 1967, o Estado judeu anexou a parte oriental de Jerusalém na Guerra dos Seis Dias. A região é predominantemente árabe e a ocupação nunca foi reconhecida pela comunidade internacional.
Na semana passada, Israel autorizou a construção de mais 1.600 casas para colonos judeus em Jerusalém Oriental, o que gerou atritos com os EUA. O anúncio coincidiu com a visita do vice-presidente americano, Joe Biden, ao Oriente Médio e ocorreu um dia depois de a Casa Branca confirmar o início de negociações indiretas com os palestinos após mais de um ano de estagnação no processo de paz.
No domingo, Netanyahu havia se desculpado pelo momento do anúncio. O premiê tentou diminuir a tensão com os EUA ao classificar como "lamentável" a divulgação dos planos durante a visita de Biden.
O anúncio da ampliação de uma das colônias judaicas foi duramente condenado pela comunidade internacional e pela administração de Obama. Uma das críticas mais duras partiu da secretária de Estado americana, Hillary Clinton. Na sexta-feira passada, ela telefonou para Netanyahu e, segundo a imprensa, "repreendeu" o premiê pelo fato de o anúncio sobre as novas construções ter coincidido com a visita de Biden. A União Europeia, a ONU e outros países e organismos manifestaram-se contra a postura de Israel.
LULA
A declaração de Netanyahu foi dada poucos momentos antes de seu encontro com o presidente Lula. O brasileiro chegou ao Oriente Médio para visitar líderes palestinos e israelenses e tratar de assuntos como a paz na região e a diplomacia com o Irã.
Lula havia dito que chegou à região carregando "o vírus da paz" e sugerindo que deveria haver mais mediadores nas negociações de paz entre palestinos e israeleneses e colocou o Brasil à disposição nesta questão diplomática.
PALESTINOS
A questão dos assentamentos é considerada crucial no processo de paz entre palestinos e israelenses. Os árabes antes haviam anunciado que só voltariam às negociações se fosse decretado um congelamento total da expansão dos assentamentos. Em novembro, Israel anunciou uma paralisação parcial, que não abrangia novas construções em Jerusalém Oriental, área reclamada pelos palestinos como capital de seu futuro Estado.
As autoridades palestinas reprovaram veementemente a política de Israel e ameaçaram retirar-se das negociações. Os palestinos acusam Israel de não dar passos concretos pela estabilidade da região.
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