Enfermeiros 'recusam' aumento de 17,7% no salário
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Enfermeiros 'recusam' aumento de 17,7% no salário
Enfermeiros 'recusam' aumento de 17,7% no salário
por DIANA MENDES
Hoje
Sindicatos não aceitam proposta da tutela, que sobe para 1200 euros o salário do primeiro escalão. Profissionais alegam que recebem menos que outros funcionários públicos
O Ministério da Saúde propôs aos enfermeiros em início de carreira um aumento de 17,7%, fixando em 1201,48 euros o primeiro nível remuneratório, mais 180 euros do que é pago actualmente. Mas a proposta não agradou ao sindicato dos enfermeiros, que ontem, numa reunião no Ministério da Saúde, voltou a exigir que aqueles profissionais tenham um salário--base de 1510,43 euros (nível 21 da função pública). Por isso, o sindicato decidiu avançar com uma greve de quatro dias, de 29 de Março a 1 de Abril.
Guadalupe Simões, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), explicou ao DN que a proposta não é aceite porque o Governo "ainda não conseguiu explicar por que razão os enfermeiros não podem receber salários iguais aos de outras carreiras da função pública, como a dos professores".
O Governo realça o facto de o País estar em crise e de não ter margem para aumentos na função pública, que, segundo a conta dos sindicatos, superariam os 48% em início de carreira. "A proposta está muito aquém da nossa. Mas estamos abertos a negociação. Até podem fazê-lo de forma faseada na mesma", admite, porém, o SEP.
A proposta da tutela avança que os novos profissionais entram directamente na posição 15 da tabela, passando a ganhar quase mais 180 euros por mês. Já os que tiverem actualmente vencimentos inferiores a este - que são hoje cerca de seis mil - serão reposicionados de forma "gradual e progressiva nos anos 2011, 2012 e 2013, ou seja, um terço ao ano. Até 2013, todos os novos profissionais recrutados vão ter de receber a menor remuneração auferida, nesse momento, pelos profissionais de enfermagem.
Outros aspectos abrangidos na discussão são as dotações para a categoria de enfermeiro principal. O Governo propõe que apenas 8% a 12% dos enfermeiros de todos os enfermeiros essenciais ao desenvolvimento das actividades de cada serviço ascendam a esta categoria. Para isso, as nomeações têm um limite: o total de enfermeiros principais não pode superar 10% dos profissionais. Já as categorias de enfermeiro-chefe e enfermeiro -supervisor mantêm-se.
Os sindicatos lamentam que os enfermeiros fora da primeira categoria sejam alvo de revalorização do ordenado. "Quando enfermeiros principais forem desempenhar as funções de chefes ou supervisores em comissão de serviço vão ganhar no mínimo mais do que os que já as desempenhavam, mesmo que estejam no último escalão. Tem de haver uma actualização", conclui Guadalupe Simões.
in DN
por DIANA MENDES
Hoje
Sindicatos não aceitam proposta da tutela, que sobe para 1200 euros o salário do primeiro escalão. Profissionais alegam que recebem menos que outros funcionários públicos
O Ministério da Saúde propôs aos enfermeiros em início de carreira um aumento de 17,7%, fixando em 1201,48 euros o primeiro nível remuneratório, mais 180 euros do que é pago actualmente. Mas a proposta não agradou ao sindicato dos enfermeiros, que ontem, numa reunião no Ministério da Saúde, voltou a exigir que aqueles profissionais tenham um salário--base de 1510,43 euros (nível 21 da função pública). Por isso, o sindicato decidiu avançar com uma greve de quatro dias, de 29 de Março a 1 de Abril.
Guadalupe Simões, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), explicou ao DN que a proposta não é aceite porque o Governo "ainda não conseguiu explicar por que razão os enfermeiros não podem receber salários iguais aos de outras carreiras da função pública, como a dos professores".
O Governo realça o facto de o País estar em crise e de não ter margem para aumentos na função pública, que, segundo a conta dos sindicatos, superariam os 48% em início de carreira. "A proposta está muito aquém da nossa. Mas estamos abertos a negociação. Até podem fazê-lo de forma faseada na mesma", admite, porém, o SEP.
A proposta da tutela avança que os novos profissionais entram directamente na posição 15 da tabela, passando a ganhar quase mais 180 euros por mês. Já os que tiverem actualmente vencimentos inferiores a este - que são hoje cerca de seis mil - serão reposicionados de forma "gradual e progressiva nos anos 2011, 2012 e 2013, ou seja, um terço ao ano. Até 2013, todos os novos profissionais recrutados vão ter de receber a menor remuneração auferida, nesse momento, pelos profissionais de enfermagem.
Outros aspectos abrangidos na discussão são as dotações para a categoria de enfermeiro principal. O Governo propõe que apenas 8% a 12% dos enfermeiros de todos os enfermeiros essenciais ao desenvolvimento das actividades de cada serviço ascendam a esta categoria. Para isso, as nomeações têm um limite: o total de enfermeiros principais não pode superar 10% dos profissionais. Já as categorias de enfermeiro-chefe e enfermeiro -supervisor mantêm-se.
Os sindicatos lamentam que os enfermeiros fora da primeira categoria sejam alvo de revalorização do ordenado. "Quando enfermeiros principais forem desempenhar as funções de chefes ou supervisores em comissão de serviço vão ganhar no mínimo mais do que os que já as desempenhavam, mesmo que estejam no último escalão. Tem de haver uma actualização", conclui Guadalupe Simões.
in DN
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