Rice reconhece dificuldades em negociação entre Israel e pales----
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Rice reconhece dificuldades em negociação entre Israel e pales----
Rice reconhece dificuldades em negociação entre Israel e palestinos
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da Folha Online
A secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, reconheceu nesta segunda-feira a dificuldade em obter um amplo acordo de paz entre Israel e os palestinos até o fim do mandato do presidente americano, George W. Bush, em meados de janeiro. No entanto, Rice, em sua sétima viagem ao Oriente Médio neste ano, recusou a idéia de um acordo parcial.
"Acho que é extremamente importante apenas continuar fazendo progressos, mais do que tentar, de forma prematura, chegar a uma série de conclusões", disse a americana, rechaçando especulações de que ela quer que os dois lados assinem uma declaração documentando seu progresso nos últimos nove meses de infrutíferas conversas secretas.
Mati Stern/Efe
Condoleezza Rice durante encontro com ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak
Condoleezza Rice durante encontro com ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak
Apesar de Israel ter libertado 198 prisioneiros palestinos como um sinal de boa vontade pouco antes de Rice chegar à região, as conversas de paz --retomadas com grande alarde na convenção de Annapolis, nos EUA, em novembro passado-- estão estagnadas, mesmo depois das expectativas em torno dos seus resultados diminuírem bastante.
Os dois lados seguem comprometidos publicamente em cumprir a meta de chegar a um acordo nos temas mais difíceis do conflito de 60 anos até o fim de 2008, e Rice afirmou que esse continua sendo o objetivo. Ela assumiu que ainda "há muito trabalho pela frente", e instou os dois lados a concordar ao menos nos pontos iniciais.
Em contraste com a sua insistência anterior de que o silêncio público mascarava o progresso a portas fechadas, Rice recebeu uma avaliação da situação antes dos dois dias de reuniões com os negociadores e líderes dos dois lados.
"Sempre complicado"
"Obviamente, é um momento complicado, mas lá é sempre complicado", disse a americana em coletiva a bordo de seu avião. Ela não deu um prognóstico das conversas promovidas pelos EUA.
Autoridades israelenses têm evitado assumir um cronograma nas últimas semanas, e a liderança palestina afirma que negociação não levou a resultados.
Folha Online/Folha Online
mapa Israel
Entre os vários empecilhos está a incerteza política em Israel. O premiê Ehud Olmert, alvo de uma série de investigações sobre corrupção, irá entregar sua renúncia no próximo mês, e sua saída deixa um vácuo de liderança.
Olmert havia feito das conversas de paz uma prioridade, e sua relação amigável com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, passou credibilidade e a impressão de ser um bom momento para negociações.
A chanceler israelense, Tzipi Livni, negociadora-chefe das conversas, é vista com grandes chances de substituir Olmert. Ela tem dado sinais contraditórios sobre um acordo em um futuro próximo com os palestinos, apesar de afirmar que o processo é vital para os interesses israelenses.
"Tempo contra"
"Nós decidimos que o tempo está contra nós, que o tempo está contra os moderados e que a estagnação não é uma opção para o governo de Israel", afirmou a ministra na quinta-feira, ao explicar o motivo para o governo retomar as conversas após sete anos de intervalo.
Livni disse que é perigoso se apressar na direção de um acordo sem solucionar questões-chave. Apesar de alguns progressos limitados, incluindo a remoção de um posto de controle israelense ao sul de Ramallah, na Cisjordânia, Israel ainda controla o acesso dos palestinos a Israel e mesmo dentro da Cisjordânia. Israel também continua anunciando a criação de novas colônias na região, o que irrita os palestinos.
Ao chegar a Jerusalém, Rice se reuniu com Livni e com o negociador-chefe palestino Ahmed Qureia. Em seguida, a americana jantou com o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak.
Na terça, Rice se encontrará com Olmert e com Livni, novamente, e depois irá realizar um encontro trilateral antes de seguir para Ramallah para falar com Abbas
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da Folha Online
A secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, reconheceu nesta segunda-feira a dificuldade em obter um amplo acordo de paz entre Israel e os palestinos até o fim do mandato do presidente americano, George W. Bush, em meados de janeiro. No entanto, Rice, em sua sétima viagem ao Oriente Médio neste ano, recusou a idéia de um acordo parcial.
"Acho que é extremamente importante apenas continuar fazendo progressos, mais do que tentar, de forma prematura, chegar a uma série de conclusões", disse a americana, rechaçando especulações de que ela quer que os dois lados assinem uma declaração documentando seu progresso nos últimos nove meses de infrutíferas conversas secretas.
Mati Stern/Efe
Condoleezza Rice durante encontro com ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak
Condoleezza Rice durante encontro com ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak
Apesar de Israel ter libertado 198 prisioneiros palestinos como um sinal de boa vontade pouco antes de Rice chegar à região, as conversas de paz --retomadas com grande alarde na convenção de Annapolis, nos EUA, em novembro passado-- estão estagnadas, mesmo depois das expectativas em torno dos seus resultados diminuírem bastante.
Os dois lados seguem comprometidos publicamente em cumprir a meta de chegar a um acordo nos temas mais difíceis do conflito de 60 anos até o fim de 2008, e Rice afirmou que esse continua sendo o objetivo. Ela assumiu que ainda "há muito trabalho pela frente", e instou os dois lados a concordar ao menos nos pontos iniciais.
Em contraste com a sua insistência anterior de que o silêncio público mascarava o progresso a portas fechadas, Rice recebeu uma avaliação da situação antes dos dois dias de reuniões com os negociadores e líderes dos dois lados.
"Sempre complicado"
"Obviamente, é um momento complicado, mas lá é sempre complicado", disse a americana em coletiva a bordo de seu avião. Ela não deu um prognóstico das conversas promovidas pelos EUA.
Autoridades israelenses têm evitado assumir um cronograma nas últimas semanas, e a liderança palestina afirma que negociação não levou a resultados.
Folha Online/Folha Online
mapa Israel
Entre os vários empecilhos está a incerteza política em Israel. O premiê Ehud Olmert, alvo de uma série de investigações sobre corrupção, irá entregar sua renúncia no próximo mês, e sua saída deixa um vácuo de liderança.
Olmert havia feito das conversas de paz uma prioridade, e sua relação amigável com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, passou credibilidade e a impressão de ser um bom momento para negociações.
A chanceler israelense, Tzipi Livni, negociadora-chefe das conversas, é vista com grandes chances de substituir Olmert. Ela tem dado sinais contraditórios sobre um acordo em um futuro próximo com os palestinos, apesar de afirmar que o processo é vital para os interesses israelenses.
"Tempo contra"
"Nós decidimos que o tempo está contra nós, que o tempo está contra os moderados e que a estagnação não é uma opção para o governo de Israel", afirmou a ministra na quinta-feira, ao explicar o motivo para o governo retomar as conversas após sete anos de intervalo.
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Na terça, Rice se encontrará com Olmert e com Livni, novamente, e depois irá realizar um encontro trilateral antes de seguir para Ramallah para falar com Abbas
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