Talvez hoje seja um dia histórico
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
Página 1 de 1
Talvez hoje seja um dia histórico
Talvez hoje seja um dia histórico
por FERREIRA FERNANDES
É a partir de hoje que, talvez, a minha admiração - ponham fascínio, aí, porque também é - deixa de ter o engulho maior. A Câmara de Representantes começa a votar e fará história, ou não, aprovando a reforma do seguro de saúde para os americanos. É o mais importante avanço social que os Estados Unidos dão desde que, há mais de 40 anos, os direitos cívicos se impuseram às leis segregacionistas. Esta reforma obriga todos os americanos a subscrever um seguro, sob pena de multa, e impede as companhias de seguros de recusar as apólices sob o pretexto de antecedentes de doença do segurado. Com esta medida, 32 milhões de americanos passam a ter a assistência de saúde que, agora, não têm de todo. Para aqueles que, como eu, olham para a América como a sua pátria de substituição (bastando para isso reconhecer o que ela foi quase sempre quando a liberdade faltou algures), esse desprezo pelos pobres no momento em que a doença os torna ainda mais vulneráveis era uma contradição insuportável. Aquilo que fez a América forte e admirável, a crença no indivíduo, era o empecilho para que os mais fracos, no seu momento mais fraco, tivessem a protecção que a sociedade lhes deveria dar. Hoje, ou não, a América vai retirar ao seu magnífico individualismo o pior que ele tem: a indiferença.
por FERREIRA FERNANDES
É a partir de hoje que, talvez, a minha admiração - ponham fascínio, aí, porque também é - deixa de ter o engulho maior. A Câmara de Representantes começa a votar e fará história, ou não, aprovando a reforma do seguro de saúde para os americanos. É o mais importante avanço social que os Estados Unidos dão desde que, há mais de 40 anos, os direitos cívicos se impuseram às leis segregacionistas. Esta reforma obriga todos os americanos a subscrever um seguro, sob pena de multa, e impede as companhias de seguros de recusar as apólices sob o pretexto de antecedentes de doença do segurado. Com esta medida, 32 milhões de americanos passam a ter a assistência de saúde que, agora, não têm de todo. Para aqueles que, como eu, olham para a América como a sua pátria de substituição (bastando para isso reconhecer o que ela foi quase sempre quando a liberdade faltou algures), esse desprezo pelos pobres no momento em que a doença os torna ainda mais vulneráveis era uma contradição insuportável. Aquilo que fez a América forte e admirável, a crença no indivíduo, era o empecilho para que os mais fracos, no seu momento mais fraco, tivessem a protecção que a sociedade lhes deveria dar. Hoje, ou não, a América vai retirar ao seu magnífico individualismo o pior que ele tem: a indiferença.
Viriato- Pontos : 16657
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos