A PEDOFILIA NA IGREJA CATÓLICA
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A PEDOFILIA NA IGREJA CATÓLICA
A PEDOFILIA NA IGREJA CATÓLICA
«Até há pouco tempo, a Igreja pensou que era a guardiã da moral e queria impor os seus preceitos a todos, servindo-se inclusivamente do braço secular, ao mesmo tempo que se julgava imune à crítica. Recentemente, a opinião pública começou a pronunciar-se também sobre o que se passa na Igreja, pois todos têm o direito de debater o que pertence à humanidade comum. Há quem diga que, no caso, se trata de revanchismo. A Igreja tem dificuldade em lidar com a nova situação, mas, de qualquer modo, tendo sido tão moralista no domínio sexual, tem agora de confrontar-se com este tsunami, que exige uma verdadeira conversão e até refundação, no sentido de voltar ao fundamento, que é o Evangelho. » [DN]
Por Anselmo Borges.
«Até há pouco tempo, a Igreja pensou que era a guardiã da moral e queria impor os seus preceitos a todos, servindo-se inclusivamente do braço secular, ao mesmo tempo que se julgava imune à crítica. Recentemente, a opinião pública começou a pronunciar-se também sobre o que se passa na Igreja, pois todos têm o direito de debater o que pertence à humanidade comum. Há quem diga que, no caso, se trata de revanchismo. A Igreja tem dificuldade em lidar com a nova situação, mas, de qualquer modo, tendo sido tão moralista no domínio sexual, tem agora de confrontar-se com este tsunami, que exige uma verdadeira conversão e até refundação, no sentido de voltar ao fundamento, que é o Evangelho. » [DN]
Por Anselmo Borges.
Viriato- Pontos : 16657
Re: A PEDOFILIA NA IGREJA CATÓLICA
O "olha para o que eu digo e não para o que faço", já é chão que deu uvas.
Algum dia iria acontecer o perder da face da Igreja, sempre a mascarar todos os crimes, que no seu seio se cometiam.
Alguém se lembra da Roda?
http://olhares.aeiou.pt/roda_dos_enjeitados_foto3557182.html
Algum dia iria acontecer o perder da face da Igreja, sempre a mascarar todos os crimes, que no seu seio se cometiam.
Alguém se lembra da Roda?
À entrada, são ainda visíveis as marcas da tradição de a porta se manter sempre aberta, já que aí estava instalada a "roda" para a recolha dos bebés enjeitados (muitos deles, filhos renegados de padres e freiras)
http://olhares.aeiou.pt/roda_dos_enjeitados_foto3557182.html
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Presidente da Suíça quer "lista negra" de padres pedófilos
Presidente da Suíça quer "lista negra" de padres pedófilos
por Lusa
Hoje
Uma lista negra de padres pedófilos devia ser criada para evitar que estes tenham contactos com crianças, defendeu a presidente helvética, Doris Leuthard, numa declaração publicada na Internet do jornal suíço Le Matin Dimanche.
"É importante que os pedófilos, quer sejam padres, professores ou que tenham de uma maneira ou outra contactos com crianças, não possam ter mais contactos com estes últimos. A criação de um registo centralizado como já existe um para os professores também deve ser debatida para os padres pedófilos", indicou.
Leuthard também considerou "importante que locais de acolhimento sejam criados para as vítimas". "E os casos devem ser tratados resolutamente", referiu.
"Aí, a Igreja deve assumir a sua parte de responsabilidade. Que os autores sejam laicos ou religiosos não faz qualquer diferença. Todos são submetidos ao código penal suíço, sem excepção", defendeu.
A proposta de um registo de padres pedófilos surge depois de um membro eminente da conferência episcopal suíça ter sugerido recentemente ao Vaticano para elaborar uma lista dos membros do clero católico suspeitos de abusos sexuais.
Numa entrevista ao jornal Sonntagsblick, Martin Werlen, prior da abadia beneditina de Einsiedeln na Suíça alemã ter exprimido os temores de que a hierarquia católica não tenha medido suficientemente a gravidade das consequências para a Igreja das últimas revelações em relação a abusos sexuais em crianças por parte de religiosos na Irlanda e noutros locais.
Segundo Martin Werlen, uma comissão nacional da Igreja suíça que examina os abusos sexuais, evocou a ideia de um "escritório central em Roma, onde se registaria aos nomes dos homens da Igreja suspeitas de tais abusos".
Uma tal lista, adiantou este responsável religioso, poderia ser consultada pelos bispos "por todo o mundo" quando houvesse nomeações.
A Igreja suíça indicou que está a examinar pelo menos nove casos "sérios" de presumíveis abusos sexuais, que teriam sido registados nos últimos dias.
In DN
por Lusa
Hoje
Uma lista negra de padres pedófilos devia ser criada para evitar que estes tenham contactos com crianças, defendeu a presidente helvética, Doris Leuthard, numa declaração publicada na Internet do jornal suíço Le Matin Dimanche.
"É importante que os pedófilos, quer sejam padres, professores ou que tenham de uma maneira ou outra contactos com crianças, não possam ter mais contactos com estes últimos. A criação de um registo centralizado como já existe um para os professores também deve ser debatida para os padres pedófilos", indicou.
Leuthard também considerou "importante que locais de acolhimento sejam criados para as vítimas". "E os casos devem ser tratados resolutamente", referiu.
"Aí, a Igreja deve assumir a sua parte de responsabilidade. Que os autores sejam laicos ou religiosos não faz qualquer diferença. Todos são submetidos ao código penal suíço, sem excepção", defendeu.
A proposta de um registo de padres pedófilos surge depois de um membro eminente da conferência episcopal suíça ter sugerido recentemente ao Vaticano para elaborar uma lista dos membros do clero católico suspeitos de abusos sexuais.
Numa entrevista ao jornal Sonntagsblick, Martin Werlen, prior da abadia beneditina de Einsiedeln na Suíça alemã ter exprimido os temores de que a hierarquia católica não tenha medido suficientemente a gravidade das consequências para a Igreja das últimas revelações em relação a abusos sexuais em crianças por parte de religiosos na Irlanda e noutros locais.
Segundo Martin Werlen, uma comissão nacional da Igreja suíça que examina os abusos sexuais, evocou a ideia de um "escritório central em Roma, onde se registaria aos nomes dos homens da Igreja suspeitas de tais abusos".
Uma tal lista, adiantou este responsável religioso, poderia ser consultada pelos bispos "por todo o mundo" quando houvesse nomeações.
A Igreja suíça indicou que está a examinar pelo menos nove casos "sérios" de presumíveis abusos sexuais, que teriam sido registados nos últimos dias.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Padre contrata advogado de Pinto da Costa
Padre contrata advogado de Pinto da Costa
por DAVID MANDIM
Hoje
Cónego Ferreira dos Santos recorre a Gil Moreira dos Santos para processar quem lançou acusações de abusos sexuais de menores
O cónego Ferreira dos Santos, que alegadamente foi alvo de uma denúncia por alegados abusos sexuais a menores, contratou o advogado Gil Moreira dos Santos, habitual defensor de Pinto da Costa, para defender o seu bom-nome e processar os órgãos de comunicação social e outros que lançaram as acusações.
Em declarações ao DN, Gil Moreira dos Santos confirmou que foi contactado pelo cónego da Igreja da Lapa, Porto. "São acusações descabeladas, não há processo nenhum sobre o senhor padre e quem as publicou, quem é irresponsável vai ter de assumir os actos. Os processos serão contra quem os merece", disse.
A notícia da investigação aos alegados abusos foi lançada pelo Correio da Manhã, que ontem publicou uma entrevista do jovem que alegadamente se queixou do padre. "Não sei quem é o jovem, nem se existe, pode ser o heterónimo de um jornalista", respondeu o advogado, adiantando que o seu escritório irá agora analisar quem poderá ser alvo de queixa-crime.
A defesa do padre garante que não houve sequer uma investigação por abusos sexuais, arquivada há dois anos. Aponta que o inquérito no DIAP visou apenas a tentativa de extorsão ao padre pelo jovem que , utilizando fotografias do cónego, procurou obter dinheiro com chantagem. O processo acabou suspenso temporariamente e, entretanto, arquivado por já ter passado mais de um ano, com o jovem a assumir a culpa e a aceitar cumprir trabalho comunitário.
O cónego Ferreira dos Santos já se tinha reunido na segunda-feira com o bispo do Porto, após a publicação da notícia. D. Manuel Clemente acertou com Ferreira dos Santos que tudo deveria ser esclarecido.
Ontem não foi possível contactar Ferreira dos Santos, que se encontrava em Famalicão, para mais um concerto coral. O cónego é mesmo o autor das músicas das missas que irão ser presididas por Bento XVI, em Maio. A diocese do Porto confirmou o encontro, mas remeteu para um comunicado: "O cónego António Ferreira dos Santos é um prestigiado membro do Presbitério Portucalense, com reconhecida participação de relevo em actividades culturais e musicais."
In DN
por DAVID MANDIM
Hoje
Cónego Ferreira dos Santos recorre a Gil Moreira dos Santos para processar quem lançou acusações de abusos sexuais de menores
O cónego Ferreira dos Santos, que alegadamente foi alvo de uma denúncia por alegados abusos sexuais a menores, contratou o advogado Gil Moreira dos Santos, habitual defensor de Pinto da Costa, para defender o seu bom-nome e processar os órgãos de comunicação social e outros que lançaram as acusações.
Em declarações ao DN, Gil Moreira dos Santos confirmou que foi contactado pelo cónego da Igreja da Lapa, Porto. "São acusações descabeladas, não há processo nenhum sobre o senhor padre e quem as publicou, quem é irresponsável vai ter de assumir os actos. Os processos serão contra quem os merece", disse.
A notícia da investigação aos alegados abusos foi lançada pelo Correio da Manhã, que ontem publicou uma entrevista do jovem que alegadamente se queixou do padre. "Não sei quem é o jovem, nem se existe, pode ser o heterónimo de um jornalista", respondeu o advogado, adiantando que o seu escritório irá agora analisar quem poderá ser alvo de queixa-crime.
A defesa do padre garante que não houve sequer uma investigação por abusos sexuais, arquivada há dois anos. Aponta que o inquérito no DIAP visou apenas a tentativa de extorsão ao padre pelo jovem que , utilizando fotografias do cónego, procurou obter dinheiro com chantagem. O processo acabou suspenso temporariamente e, entretanto, arquivado por já ter passado mais de um ano, com o jovem a assumir a culpa e a aceitar cumprir trabalho comunitário.
O cónego Ferreira dos Santos já se tinha reunido na segunda-feira com o bispo do Porto, após a publicação da notícia. D. Manuel Clemente acertou com Ferreira dos Santos que tudo deveria ser esclarecido.
Ontem não foi possível contactar Ferreira dos Santos, que se encontrava em Famalicão, para mais um concerto coral. O cónego é mesmo o autor das músicas das missas que irão ser presididas por Bento XVI, em Maio. A diocese do Porto confirmou o encontro, mas remeteu para um comunicado: "O cónego António Ferreira dos Santos é um prestigiado membro do Presbitério Portucalense, com reconhecida participação de relevo em actividades culturais e musicais."
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Papa faz discurso contra o aborto mas evita pedofilia
Papa faz discurso contra o aborto mas evita pedofilia
por Lusa
Hoje
O Papa afirmou hoje durante a missa crismal que os cristãos devem cumprir a lei, "mas que não devem aceitar as injustiças ainda que consideradas" legais "como por exemplo o assassínio de crianças inocentes ainda não nascidas".
A missa Crismal marca o início do Tríduo Pascal e durante esta o Papa benzeu os Santos Óleos que serão usados durante todo o ano e os vários milhares de sacerdotes presentes na basílica de São Pedro renovaram as promessas sacerdotais (pobreza, castidade e obediência).
O Papa disse que os sacerdotes são chamados a ser homens de paz e a opor-se à violência.
Bento XVI sublinhou que os cristãos têm de ser pessoas de paz, já que Cristo não triunfa pela espada, mas pela cruz, "vence superando o ódio, vence mediante a força maior do seu amor".
"A cruz de Cristo expressa o seu 'não' à violência", adiantou o Papa, que afirmou que os cristãos são chamados a opor-se à violência e como bons cidadãos a respeitar o Direito e fazer o que é justo e bom.
"Consiste em recusarem o que nos ordenamentos jurídicos vigentes não é Direito, mas injustiça. É importante que os cristãos cumpram o Direito, que é o fundamento da paz, mas também é importante para os cristãos não aceitarem uma injustiça, ainda que seja considerada como legal, por exemplo, quando se trata do assassínio de crianças inocentes, que ainda não nasceram", afirmou.
Durante a missa, no dia em Cristo instituiu o sacramento do sacerdócio, o Papa não fez qualquer referência aos padres pedófilos.
In DN
por Lusa
Hoje
O Papa afirmou hoje durante a missa crismal que os cristãos devem cumprir a lei, "mas que não devem aceitar as injustiças ainda que consideradas" legais "como por exemplo o assassínio de crianças inocentes ainda não nascidas".
A missa Crismal marca o início do Tríduo Pascal e durante esta o Papa benzeu os Santos Óleos que serão usados durante todo o ano e os vários milhares de sacerdotes presentes na basílica de São Pedro renovaram as promessas sacerdotais (pobreza, castidade e obediência).
O Papa disse que os sacerdotes são chamados a ser homens de paz e a opor-se à violência.
Bento XVI sublinhou que os cristãos têm de ser pessoas de paz, já que Cristo não triunfa pela espada, mas pela cruz, "vence superando o ódio, vence mediante a força maior do seu amor".
"A cruz de Cristo expressa o seu 'não' à violência", adiantou o Papa, que afirmou que os cristãos são chamados a opor-se à violência e como bons cidadãos a respeitar o Direito e fazer o que é justo e bom.
"Consiste em recusarem o que nos ordenamentos jurídicos vigentes não é Direito, mas injustiça. É importante que os cristãos cumpram o Direito, que é o fundamento da paz, mas também é importante para os cristãos não aceitarem uma injustiça, ainda que seja considerada como legal, por exemplo, quando se trata do assassínio de crianças inocentes, que ainda não nasceram", afirmou.
Durante a missa, no dia em Cristo instituiu o sacramento do sacerdócio, o Papa não fez qualquer referência aos padres pedófilos.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
D. José Policarpo lamenta pecados da Igreja
D. José Policarpo lamenta pecados da Igreja
por Lusa
Hoje
cardeal patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, lamentou hoje os "pecados da Igreja", considerando que "indignam o mundo" e ofuscam a imagem do "Reino de Deus".
"Estamos aos pés da Cruz num momento em que os pecados da Igreja, mesmo os pecados dos sacerdotes, indignam o mundo e ofuscam a imagem do Reino de Deus", declarou D. José Policarpo na homilia da Paixão do Senhor na Sé Patriarcal, em Lisboa.
Nas últimas semanas têm sido noticiados novos casos de pedofilia na Igreja católica europeia, nomeadamente na Alemanha, Áustria, Holanda e Suíça.
Sem nunca referir expressamente os casos de pedofilia, o cardeal patriarca pediu perdão a Deus pelos "pecados da Igreja".
"Continuamos a precisar do Vosso amor redentor, por causa dos nossos pecados. Perdoai os pecados da Vossa Igreja", disse.
"Uma das características preocupantes do nosso tempo é o facto de se perder a consciência do pecado. [...] Os pecados da Igreja ferem, de modo particular, o coração inocente de Cristo e de sua Mãe", lamentou, durante a missa que assinala a Sexta feira Santa.
In DN
por Lusa
Hoje
cardeal patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, lamentou hoje os "pecados da Igreja", considerando que "indignam o mundo" e ofuscam a imagem do "Reino de Deus".
"Estamos aos pés da Cruz num momento em que os pecados da Igreja, mesmo os pecados dos sacerdotes, indignam o mundo e ofuscam a imagem do Reino de Deus", declarou D. José Policarpo na homilia da Paixão do Senhor na Sé Patriarcal, em Lisboa.
Nas últimas semanas têm sido noticiados novos casos de pedofilia na Igreja católica europeia, nomeadamente na Alemanha, Áustria, Holanda e Suíça.
Sem nunca referir expressamente os casos de pedofilia, o cardeal patriarca pediu perdão a Deus pelos "pecados da Igreja".
"Continuamos a precisar do Vosso amor redentor, por causa dos nossos pecados. Perdoai os pecados da Vossa Igreja", disse.
"Uma das características preocupantes do nosso tempo é o facto de se perder a consciência do pecado. [...] Os pecados da Igreja ferem, de modo particular, o coração inocente de Cristo e de sua Mãe", lamentou, durante a missa que assinala a Sexta feira Santa.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Advogados britânicos admitem incriminar Bento XVI
Advogados britânicos admitem incriminar Bento XVI
por Lusa
Hoje
A visita que Bento XVI deverá realizar em Setembro ao Reino Unido está a suscitar um coro crescente de críticas e alguns advogados vão avaliar a possibilidade de o incriminar pelos crimes de abuso sexual perpetrados por padres.
Mais de 10 mil pessoas já subscreveram uma petição dirigida à página electrónica de Downing Street - residência oficial do primeiro ministro britânico -, em que protestam contra a anunciada visita papal de quatro dias, que custará 15 milhões de libras (16,8 milhões de euros) aos contribuintes britânicos.
A campanha tem vindo a registar novas adesões à medida que sucedem as referências a escândalos sexuais envolvendo padres católicos em vários pontos da Europa.
Embora Bento XVI não tenha sido acusado de qualquer crime, importantes advogados britânicos estão a avaliar se o Papa tem garantida imunidade como Chefe de Estado e se pode ser acusado segundo o princípio de jurisdição universal pelo suposto encobrimento sistemático dos abusos sexuais envolvendo sacerdotes.
A jurisdição universal é um conceito de Direito Internacional que permite aos juízes emitirem mandados para qualquer visitante acusado de crimes graves, independentemente do local onde vive.
Comparativamente a magistrados de outros países, os juízes britânicos têm seguido o conceito de forma recorrente.
Contudo, os advogados estão divididos relativamente à questão da imunidade.
Alguns argumentam que o Vaticano não é verdadeiramente um Estado, enquanto outros salientam que a Santa Sé mantém relações com cerca de 170 países, incluindo a Grã-Bretanha.
O Vaticano é o único não-membro das Nações Unidas com estatuto permanente de observador na organização.
O Papa Bento XVI visita Portugal entre os dias 11 e 14 de maio, com um programa que inclui deslocações a Lisboa, Fátima e Porto.
In DN
por Lusa
Hoje
A visita que Bento XVI deverá realizar em Setembro ao Reino Unido está a suscitar um coro crescente de críticas e alguns advogados vão avaliar a possibilidade de o incriminar pelos crimes de abuso sexual perpetrados por padres.
Mais de 10 mil pessoas já subscreveram uma petição dirigida à página electrónica de Downing Street - residência oficial do primeiro ministro britânico -, em que protestam contra a anunciada visita papal de quatro dias, que custará 15 milhões de libras (16,8 milhões de euros) aos contribuintes britânicos.
A campanha tem vindo a registar novas adesões à medida que sucedem as referências a escândalos sexuais envolvendo padres católicos em vários pontos da Europa.
Embora Bento XVI não tenha sido acusado de qualquer crime, importantes advogados britânicos estão a avaliar se o Papa tem garantida imunidade como Chefe de Estado e se pode ser acusado segundo o princípio de jurisdição universal pelo suposto encobrimento sistemático dos abusos sexuais envolvendo sacerdotes.
A jurisdição universal é um conceito de Direito Internacional que permite aos juízes emitirem mandados para qualquer visitante acusado de crimes graves, independentemente do local onde vive.
Comparativamente a magistrados de outros países, os juízes britânicos têm seguido o conceito de forma recorrente.
Contudo, os advogados estão divididos relativamente à questão da imunidade.
Alguns argumentam que o Vaticano não é verdadeiramente um Estado, enquanto outros salientam que a Santa Sé mantém relações com cerca de 170 países, incluindo a Grã-Bretanha.
O Vaticano é o único não-membro das Nações Unidas com estatuto permanente de observador na organização.
O Papa Bento XVI visita Portugal entre os dias 11 e 14 de maio, com um programa que inclui deslocações a Lisboa, Fátima e Porto.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: A PEDOFILIA NA IGREJA CATÓLICA
aki perto pah e nao vamos apresentar nenhum mandato no procurador da republica porque
O Papa Bento XVI visita Portugal entre os dias 11 e 14 de maio, com um programa que inclui deslocações a Lisboa, Fátima e Porto.
Porque se trata de uma terra milagrosa pah
ali perto o Traga Mouros apaixonou-se pela Oureana uma moura e ate o mouro Fatima é mouro
Os mouros eram mouros de trabalho pah gente trabucadoura
pah
Vitor mango- Pontos : 118271
Die Zeit:"Número 2" do Vaticano tentou abafar escândalo
Die Zeit:"Número 2" do Vaticano tentou abafar escândalo
por Lusa
Hoje
Documentos divulgados hoje pelo semanário alemão Die Zeit indicam que foi o actual "número dois" do Vaticano, o cardeal Tarcisio Bertone, que tentou abafar o escândalo de um padre acusado de abusar de mais de 200 crianças surdas.
O jornal alemão, que reproduz documentos do Vaticano, identifica o actual secretário de Estado da Santa Sé e amigo pessoal do Papa Bento XVI como a pessoa que desempenhou o papel chave na travagem do esclarecimento daquele escândalo, o que diverge dos documentos divulgados pelo jornal norte-americano The New York Times.
Por ocasião de uma reunião de crise convocada em 1998 no Vaticano, devido ao caso do padre Murphy, acusado de ter abusado de mais de 200 crianças surdas numa escola do estado do Wisconsin, no Norte dos Estados Unidos da América, Bertone levantou numerosos obstáculos à "eventualidade de um processo" no seio da Igreja, segundo a ata da sessão.
Em particular, destacou a "dificuldade imanente do processo no caso de tal crime, que deve ser tratado no segredo mais absoluto", ainda segundo este documento.
Para o cardeal, também seria difícil arranjar testemunhos e obter provas "sem alargar o escândalo".
Acrescentou ainda que "os direitos extensos da defesa" em vigor nos EUA e "as dificuldades que poderiam resultar do processo" seriam problemáticos.
Pretendeu, assim, "evitar um escândalo ao seu chefe", o cardeal Ratzinger, que dirigia então a Congregação para a Doutrina da Fé, o que fez entre 1981 e 2005, adianta o Die Zeit.
Os documentos obtidos pelo The New York Times indicam outra versão: a de que o atual Papa Bento XVI cobriu as acções do padre Lawrence C. Murphy, acusado de ter abusado de 200 crianças surdas de uma escola de Milwaukee, onde trabalhou de 1950 a 1974.
Estes textos, mantidos secretos durante muito tempo, mencionam uma correspondência em 1996 entre o padre Murphy e o cardeal Joseph Ratzinger, com este ainda a ser alertado para o caso pelo arcebispo do Wisconsin, que lhe teria escrito duas cartas a esse respeito.
Um processo contra o padre Murphy à porta fechada, em tribunal eclesiástico, foi evitado depois de uma carta deste ao cardeal Ratzinger a pedir-lhe que não o fizesse, segundo o diário nova-iorquino.
O Vaticano defendeu a acção do actual Papa Bento XVI, sublinhando que só fora informado muito tarde, quando o padre Murphy estava velho e doente.
In DN
oops:
por Lusa
Hoje
Documentos divulgados hoje pelo semanário alemão Die Zeit indicam que foi o actual "número dois" do Vaticano, o cardeal Tarcisio Bertone, que tentou abafar o escândalo de um padre acusado de abusar de mais de 200 crianças surdas.
O jornal alemão, que reproduz documentos do Vaticano, identifica o actual secretário de Estado da Santa Sé e amigo pessoal do Papa Bento XVI como a pessoa que desempenhou o papel chave na travagem do esclarecimento daquele escândalo, o que diverge dos documentos divulgados pelo jornal norte-americano The New York Times.
Por ocasião de uma reunião de crise convocada em 1998 no Vaticano, devido ao caso do padre Murphy, acusado de ter abusado de mais de 200 crianças surdas numa escola do estado do Wisconsin, no Norte dos Estados Unidos da América, Bertone levantou numerosos obstáculos à "eventualidade de um processo" no seio da Igreja, segundo a ata da sessão.
Em particular, destacou a "dificuldade imanente do processo no caso de tal crime, que deve ser tratado no segredo mais absoluto", ainda segundo este documento.
Para o cardeal, também seria difícil arranjar testemunhos e obter provas "sem alargar o escândalo".
Acrescentou ainda que "os direitos extensos da defesa" em vigor nos EUA e "as dificuldades que poderiam resultar do processo" seriam problemáticos.
Pretendeu, assim, "evitar um escândalo ao seu chefe", o cardeal Ratzinger, que dirigia então a Congregação para a Doutrina da Fé, o que fez entre 1981 e 2005, adianta o Die Zeit.
Os documentos obtidos pelo The New York Times indicam outra versão: a de que o atual Papa Bento XVI cobriu as acções do padre Lawrence C. Murphy, acusado de ter abusado de 200 crianças surdas de uma escola de Milwaukee, onde trabalhou de 1950 a 1974.
Estes textos, mantidos secretos durante muito tempo, mencionam uma correspondência em 1996 entre o padre Murphy e o cardeal Joseph Ratzinger, com este ainda a ser alertado para o caso pelo arcebispo do Wisconsin, que lhe teria escrito duas cartas a esse respeito.
Um processo contra o padre Murphy à porta fechada, em tribunal eclesiástico, foi evitado depois de uma carta deste ao cardeal Ratzinger a pedir-lhe que não o fizesse, segundo o diário nova-iorquino.
O Vaticano defendeu a acção do actual Papa Bento XVI, sublinhando que só fora informado muito tarde, quando o padre Murphy estava velho e doente.
In DN
oops:
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Bispo de Bragança/Miranda diz que «há casos a mais»
Pedofilia/Igreja
Bispo de Bragança/Miranda diz que «há casos a mais»
O bispo da Diocese de Bragança/Miranda, D. António Moreira Montes, considerou hoje que «há casos a mais» de pedofilia no seio da Igreja embora entenda que existe uma «amplificação» dos mesmos na Comunicação Social.
«É uma proporção muito limitada, mas em termos eclesiais um caso que aconteça é um caso a mais e de facto há casos a mais», disse aos jornalistas, à margem da apresentação em Bragança da campanha de boas vindas do Papa Bento XVI a Portugal.
D. António Moreira Montes acredita que a polémica não vai ensombrar a visita papal, mas defende ser necessário «um esforço para superar as possíveis consequências negativas» e disse estar a seguir as notícias «com cuidado».
Lusa, 2010-04-09
Bispo de Bragança/Miranda diz que «há casos a mais»
O bispo da Diocese de Bragança/Miranda, D. António Moreira Montes, considerou hoje que «há casos a mais» de pedofilia no seio da Igreja embora entenda que existe uma «amplificação» dos mesmos na Comunicação Social.
«É uma proporção muito limitada, mas em termos eclesiais um caso que aconteça é um caso a mais e de facto há casos a mais», disse aos jornalistas, à margem da apresentação em Bragança da campanha de boas vindas do Papa Bento XVI a Portugal.
D. António Moreira Montes acredita que a polémica não vai ensombrar a visita papal, mas defende ser necessário «um esforço para superar as possíveis consequências negativas» e disse estar a seguir as notícias «com cuidado».
Lusa, 2010-04-09
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Bento XVI atrasou cinco anos afastamento de padre pedófilo
Bento XVI atrasou cinco anos afastamento de padre pedófilo
por Lusa
Hoje
O papa Bento XVI, preocupado com o "bem da Igreja universal", atrasou, nos anos 80, o afastamento de um padre californiano acusado de pedofilia, revelaram sexta feira cartas trocadas entre o Vaticano e a diocese californiana de Oakland.
Uma série de cartas tornadas públicas sexta feira pelo advogado Jeff Anderson descreve "as liberdades sexuais" do padre Stephen Kiesle, em 1978, com "seis adolescentes entre os 11 e os 13 anos", fatos reconhecidos pelo interessado perante a justiça, segundo indicou Anderson, advogado das vítimas.
Ao seu pedido, o padre Kiesle pediu para ser afastado, um pedido transmitido ao Vaticano pelo bispo de Oakland, John Cummins, em 1981.
O Vaticano respondeu ao bispo indicando que desejava obter informações suplementares sobre a questão.
As informações foram enviadas por John Cummins em Fevereiro de 1982 ao cardeal Joseph Ratzinger, futuro Bento XVI, então líder da Congregação para a doutrina da fé.
Na sua carta Cummins referiu estar convencido de que afastar o padre Kiesle "não provocaria um escândalo", acrescentando: "seria um escândalo maior para a comunidade se o padre Kiesle regressasse ao seu ministério".
Apesar dos pedidos repetidos da diocese de Oakland, foi necessário esperar até 6 de Novembro de 1985 para que Joseph Ratzinger respondesse a John Cummings.
Na resposta, redigida em latim, o cardeal reconheceu "a gravidade" da situação, mas mostrou-se reticente em tomar uma decisão imediata, preocupado com o efeito que poderia ter sobre "o bem da Igreja Universal".
Para o futuro papa, o assunto devia ser alvo de "uma atenção específica, que necessita de muito tempo".
Quando leu a carta, o padre George Mockel, da diocese de Oakland, considerou que o Vaticano "ia adiar a questão até que Steve (Kiesle) ficasse mais velho".
"Penso que isso é deplorável", disse Mockel.
O padre Kiesle foi finalmente afastado em 1987.
In DN
por Lusa
Hoje
O papa Bento XVI, preocupado com o "bem da Igreja universal", atrasou, nos anos 80, o afastamento de um padre californiano acusado de pedofilia, revelaram sexta feira cartas trocadas entre o Vaticano e a diocese californiana de Oakland.
Uma série de cartas tornadas públicas sexta feira pelo advogado Jeff Anderson descreve "as liberdades sexuais" do padre Stephen Kiesle, em 1978, com "seis adolescentes entre os 11 e os 13 anos", fatos reconhecidos pelo interessado perante a justiça, segundo indicou Anderson, advogado das vítimas.
Ao seu pedido, o padre Kiesle pediu para ser afastado, um pedido transmitido ao Vaticano pelo bispo de Oakland, John Cummins, em 1981.
O Vaticano respondeu ao bispo indicando que desejava obter informações suplementares sobre a questão.
As informações foram enviadas por John Cummins em Fevereiro de 1982 ao cardeal Joseph Ratzinger, futuro Bento XVI, então líder da Congregação para a doutrina da fé.
Na sua carta Cummins referiu estar convencido de que afastar o padre Kiesle "não provocaria um escândalo", acrescentando: "seria um escândalo maior para a comunidade se o padre Kiesle regressasse ao seu ministério".
Apesar dos pedidos repetidos da diocese de Oakland, foi necessário esperar até 6 de Novembro de 1985 para que Joseph Ratzinger respondesse a John Cummings.
Na resposta, redigida em latim, o cardeal reconheceu "a gravidade" da situação, mas mostrou-se reticente em tomar uma decisão imediata, preocupado com o efeito que poderia ter sobre "o bem da Igreja Universal".
Para o futuro papa, o assunto devia ser alvo de "uma atenção específica, que necessita de muito tempo".
Quando leu a carta, o padre George Mockel, da diocese de Oakland, considerou que o Vaticano "ia adiar a questão até que Steve (Kiesle) ficasse mais velho".
"Penso que isso é deplorável", disse Mockel.
O padre Kiesle foi finalmente afastado em 1987.
In DN
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Vaticano defende Papa acusado de adiar saída de pedófilo
Vaticano defende Papa acusado de adiar saída de pedófilo
por SUSANA SALVADOR
Hoje
Carta com assinatura de Joseph Ratzinger foi divulgada por advogado de vítimas.
Pelo "bem da Igreja Universal", o cardeal Joseph Ratzinger opôs-se em 1985 à destituição imediata do padre californiano Stephen Kiesle, condenado por abusos sexuais em 1978. A revelação consta de uma carta assinada pelo homem que hoje é o Papa Bento XVI e revelada pelo advogado das vítimas. O Vaticano diz que a missiva tem de ser analisada no contexto.
"O gabinete de imprensa não acredita ser necessário responder a cada um dos documentos tirados do contexto sobre esta situação legal particular", afirmou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi. Por seu lado, Jeffrey Lena, um dos advogados da Santa Sé, disse à AFP que "durante todo o processo o padre ficou sob o controlo, autoridade e assistência do bispo local, encarregue de assegurar que não repetia o mal feito, tal como prevê o código canónico".
A primeira carta enviada para o Vaticano, pedindo o afastamento do padre, surge em 1981, a pedido do próprio Kiesle. Na resposta, são pedidos mais dados sobre o caso, enviados ao cardeal Ratzinger, então já dirigente da Congregação para a Doutrina da Fé, em Fevereiro de 1982. O bispo de Oakland, John Cummins, revelou a sua "convicção" de que afastar o padre "não seria um escândalo" acrescentando que "seria um escândalo maior deixar que voltasse ao seu ministério". A resposta de Ratzinger surge apenas em 1985. O futuro Papa reconhecia a "gravidade" da situação, mas não queria uma acção precipitada, indicando que o caso devia ser objecto de uma "atenção particular, que necessita de muito tempo". Só em 1987 Kiesle seria afastado. Contudo, só em 2001 a Congregação teve autorização para lidar com todos os casos de abusos.
In DN
por SUSANA SALVADOR
Hoje
Carta com assinatura de Joseph Ratzinger foi divulgada por advogado de vítimas.
Pelo "bem da Igreja Universal", o cardeal Joseph Ratzinger opôs-se em 1985 à destituição imediata do padre californiano Stephen Kiesle, condenado por abusos sexuais em 1978. A revelação consta de uma carta assinada pelo homem que hoje é o Papa Bento XVI e revelada pelo advogado das vítimas. O Vaticano diz que a missiva tem de ser analisada no contexto.
"O gabinete de imprensa não acredita ser necessário responder a cada um dos documentos tirados do contexto sobre esta situação legal particular", afirmou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi. Por seu lado, Jeffrey Lena, um dos advogados da Santa Sé, disse à AFP que "durante todo o processo o padre ficou sob o controlo, autoridade e assistência do bispo local, encarregue de assegurar que não repetia o mal feito, tal como prevê o código canónico".
A primeira carta enviada para o Vaticano, pedindo o afastamento do padre, surge em 1981, a pedido do próprio Kiesle. Na resposta, são pedidos mais dados sobre o caso, enviados ao cardeal Ratzinger, então já dirigente da Congregação para a Doutrina da Fé, em Fevereiro de 1982. O bispo de Oakland, John Cummins, revelou a sua "convicção" de que afastar o padre "não seria um escândalo" acrescentando que "seria um escândalo maior deixar que voltasse ao seu ministério". A resposta de Ratzinger surge apenas em 1985. O futuro Papa reconhecia a "gravidade" da situação, mas não queria uma acção precipitada, indicando que o caso devia ser objecto de uma "atenção particular, que necessita de muito tempo". Só em 1987 Kiesle seria afastado. Contudo, só em 2001 a Congregação teve autorização para lidar com todos os casos de abusos.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Número dois do Vaticano liga pedofilia a homossexualidade
Número dois do Vaticano liga pedofilia a homossexualidade
por Lusa
Hoje
O secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Tarcisio Bertone, estabeleceu uma relação entre pedofilia e homossexualidade , rejeitando uma ligação ao celibato a que estão submetidos os padres.
"Demonstraram muitos sociólogos, muitos psiquiatras, que não há uma relação entre celibato e pedofilia, mas muitos outros demonstraram, e disseram-mo recentemente, que há uma relação entre homossexualidade e pedofilia", declarou aos jornalistas Tarcisio Bertone, que se encontra em visita ao Chile.
"Isto é verdade, este é o problema", sublinhou o número dois do Vaticano, citado pela agência EFE, quando questionado sobre se a suspensão do celibato ajudaria a acabar com os casos de abusos sexuais a menores cometidos por sacerdotes.
Bertone, que no Chile visitou as zonas mais afectadas pelo sismo do passado dia 27 de Fevereiro, sublinhou ainda que a Igreja Católica nunca mandou esconder os casos de pedofilia ou suspender as investigações.
Disse ainda que o Papa Bento XVI se reuniu com algumas vítimas, pedindo, "em várias ocasiões", perdão pelos casos de abuso e estando disposto a continuar a fazê-lo.
In DN
por Lusa
Hoje
O secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Tarcisio Bertone, estabeleceu uma relação entre pedofilia e homossexualidade , rejeitando uma ligação ao celibato a que estão submetidos os padres.
"Demonstraram muitos sociólogos, muitos psiquiatras, que não há uma relação entre celibato e pedofilia, mas muitos outros demonstraram, e disseram-mo recentemente, que há uma relação entre homossexualidade e pedofilia", declarou aos jornalistas Tarcisio Bertone, que se encontra em visita ao Chile.
"Isto é verdade, este é o problema", sublinhou o número dois do Vaticano, citado pela agência EFE, quando questionado sobre se a suspensão do celibato ajudaria a acabar com os casos de abusos sexuais a menores cometidos por sacerdotes.
Bertone, que no Chile visitou as zonas mais afectadas pelo sismo do passado dia 27 de Fevereiro, sublinhou ainda que a Igreja Católica nunca mandou esconder os casos de pedofilia ou suspender as investigações.
Disse ainda que o Papa Bento XVI se reuniu com algumas vítimas, pedindo, "em várias ocasiões", perdão pelos casos de abuso e estando disposto a continuar a fazê-lo.
In DN
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Paris condena declarações do cardeal Tarcisio Bertone
Paris condena declarações do cardeal Tarcisio Bertone
por Lusa
Hoje
A França foi o primeiro Estado a reagir às controversas declarações do cardeal Tarcisio Bertone, número dois do Vaticano, que associou homossexualidade e pedofilia.
A França condena a "confusão inaceitável" incluída nas controversas declarações do número dois do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, que associou homossexualidade e pedofilia, indicou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês.
"Trata-se de uma confusão inaceitável, que nós condenamos", declarou Bernard Valero, porta-voz do ministério durante uma conferência de imprensa quando foi questionado sobre as declarações do cardeal Bertone.
"A França recorda o seu compromisso firme na luta contra as discriminações e os preconceitos associados à orientação sexual e à identidade de género", adiantou.
O cardeal Bertone desencadeou a fúria de organizações homossexuais quando declarou segunda feira no Chile que "numerosos psicólogos e psiquiatras demonstraram que existe uma relação entre homossexualidade e pedofilia".
"Numerosos psicólogos e psiquiatras demonstraram que não havia relação entre o celibato e pedofilia, mas muitos outros demonstraram, e disseram-me recentemente, que existe uma relação entre homossexualidade e pedofilia", afirmou o cardeal Bertone no Chile na segunda feira.
A França foi o primeiro Estado a reagir às controversas declarações do número dois do Vaticano.
In DN
por Lusa
Hoje
A França foi o primeiro Estado a reagir às controversas declarações do cardeal Tarcisio Bertone, número dois do Vaticano, que associou homossexualidade e pedofilia.
A França condena a "confusão inaceitável" incluída nas controversas declarações do número dois do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, que associou homossexualidade e pedofilia, indicou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês.
"Trata-se de uma confusão inaceitável, que nós condenamos", declarou Bernard Valero, porta-voz do ministério durante uma conferência de imprensa quando foi questionado sobre as declarações do cardeal Bertone.
"A França recorda o seu compromisso firme na luta contra as discriminações e os preconceitos associados à orientação sexual e à identidade de género", adiantou.
O cardeal Bertone desencadeou a fúria de organizações homossexuais quando declarou segunda feira no Chile que "numerosos psicólogos e psiquiatras demonstraram que existe uma relação entre homossexualidade e pedofilia".
"Numerosos psicólogos e psiquiatras demonstraram que não havia relação entre o celibato e pedofilia, mas muitos outros demonstraram, e disseram-me recentemente, que existe uma relação entre homossexualidade e pedofilia", afirmou o cardeal Bertone no Chile na segunda feira.
A França foi o primeiro Estado a reagir às controversas declarações do número dois do Vaticano.
In DN
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«Bento XVI, o génio humilde»
«Bento XVI, o génio humilde»
D. Amândio Tomás, bispo coadjutor de Vila Real
D. Amândio Tomás, bispo coadjutor de Vila Real, é amigo do Papa há mais de vinte anos. Nesta última entrevista feita a portugueses que conheceram bem Bento XVI, recorda um homem simples mas uma inteligência profunda.
Conheceram-se em Roma, quando D. Amândio estava no Colégio Português e recebia várias vezes o actual Papa em visita: “tínhamos no Colégio Português muitos seminaristas alemães, sobretudo da Baviera, e quando o então Cardeal Ratzinger chegou a Roma, eles, como o conheciam da Alemanha quiseram convidá-lo, e ele foi.”
Foi o primeiro encontro de uma amizade que se foi consolidando ao longo de vinte anos, entre visitas dele ao Colégio Português e visitas de D. Amândio à casa dele, para além de outros encontros em Roma.
“Eram sempre encontros muito afáveis, com uma pessoa que é de uma grande humildade. O actual cardeal Schonborn, que foi seu aluno, define-o como um génio humilde. Ele ouve, ouve até ao extremo as pessoas, não tem nada de ditador, como às vezes o pintam. É um pouco retraído, mas de uma clareza de pensamento, de uma envergadura, assombrosos”, explica D. Amândio.
Embora não tenha sido aluno dele, o actual bispo coadjutor de Vila Real recorda o muito que aprendeu com Ratzinger: “Aprendi sobretudo a fidelidade à Igreja, um grande amor à Igreja, um grande sentido de diálogo e de atenção às pessoas, de humildade. Conheci muitas pessoas em Roma, mas é difícil dizer que encontrei alguém como ele. Com tanta simpatia, tanta cordialidade, tanta humildade e tanto saber. É um saber que não é de evidenciar-se, mas que brota naturalmente. É impressionante.”
Renascença, 2010-04-16
D. Amândio Tomás, bispo coadjutor de Vila Real
D. Amândio Tomás, bispo coadjutor de Vila Real, é amigo do Papa há mais de vinte anos. Nesta última entrevista feita a portugueses que conheceram bem Bento XVI, recorda um homem simples mas uma inteligência profunda.
Conheceram-se em Roma, quando D. Amândio estava no Colégio Português e recebia várias vezes o actual Papa em visita: “tínhamos no Colégio Português muitos seminaristas alemães, sobretudo da Baviera, e quando o então Cardeal Ratzinger chegou a Roma, eles, como o conheciam da Alemanha quiseram convidá-lo, e ele foi.”
Foi o primeiro encontro de uma amizade que se foi consolidando ao longo de vinte anos, entre visitas dele ao Colégio Português e visitas de D. Amândio à casa dele, para além de outros encontros em Roma.
“Eram sempre encontros muito afáveis, com uma pessoa que é de uma grande humildade. O actual cardeal Schonborn, que foi seu aluno, define-o como um génio humilde. Ele ouve, ouve até ao extremo as pessoas, não tem nada de ditador, como às vezes o pintam. É um pouco retraído, mas de uma clareza de pensamento, de uma envergadura, assombrosos”, explica D. Amândio.
Embora não tenha sido aluno dele, o actual bispo coadjutor de Vila Real recorda o muito que aprendeu com Ratzinger: “Aprendi sobretudo a fidelidade à Igreja, um grande amor à Igreja, um grande sentido de diálogo e de atenção às pessoas, de humildade. Conheci muitas pessoas em Roma, mas é difícil dizer que encontrei alguém como ele. Com tanta simpatia, tanta cordialidade, tanta humildade e tanto saber. É um saber que não é de evidenciar-se, mas que brota naturalmente. É impressionante.”
Renascença, 2010-04-16
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Igreja transfere padres acusados de abusos para o Brasil
Igreja transfere padres acusados de abusos para o Brasil
por Lusa
Hoje
A Igreja Católica transferiu dois padres acusados de abusos sexuais para o Brasil, segundo um levantamento feito em 21 países, que apontou 30 casos de religiosos suspeitos daqueles crimes, divulgou hoje a imprensa brasileira.
Segundo uma reportagem do jornal Folha de São Paulo, um dos casos relatados pelo estudo - realizado pela agência de notícias Associated Press (AP) - é o do padre Mario Pezzotti, da Congregação Xaveriana, acusado pela vítima, o norte-americano Joseph Callander, de abuso e de estupro, em 1993.
Os crimes, referiu Callander, tinham ocorrido em 1959, quando estudou num já extinto colégio Xaveriano do Estado norte-americano de Massachusetts.
O caso acabou num acordo de indemnização de 175 mil dólares (129,3 mil dólares).
Na época, num bilhete, o padre indicou que encontrara "a cura" no Brasil.
Mario Pezzotti saiu dos Estados Unidos para trabalhar com crianças indígenas caiapós, no Estado do Pará (norte do Brasil), onde as notícias das acusações ao clérigo geraram surpresa.
Callander está indignado com o que considera uma quebra de promessa por parte da Igreja, que teria lhe prometido manter Pezzotti longe de crianças.
"Eles (clérigos) não precisam fazer as pazes com o Joe Callander, precisam fazer as pazes com o mundo. Eles cometem o mesmo erro várias vezes. Se eles acham que as pessoas vão comprar isso, estão errados", disse à AP o norte-americano.
O outro caso refere-se ao padre jesuíta Clodoveo Piazza, que foi galardoado pelo seu trabalho na Organização de Auxílio Fraterno, que tem casas de acolhimento em Salvador, no Estado da Baía.
O italiano, naturalizado brasileiro, chegou a ser secretário estadual de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, antes de ser alvo de denúncias de abuso e exploração sexual.
Em 2009, o Ministério Público estadual acusou-o e a outro homem com base em relatos de vítimas, em que não só ambos abusavam delas, como deixavam que estrangeiros em visita ao país o fizessem.
In DN
por Lusa
Hoje
A Igreja Católica transferiu dois padres acusados de abusos sexuais para o Brasil, segundo um levantamento feito em 21 países, que apontou 30 casos de religiosos suspeitos daqueles crimes, divulgou hoje a imprensa brasileira.
Segundo uma reportagem do jornal Folha de São Paulo, um dos casos relatados pelo estudo - realizado pela agência de notícias Associated Press (AP) - é o do padre Mario Pezzotti, da Congregação Xaveriana, acusado pela vítima, o norte-americano Joseph Callander, de abuso e de estupro, em 1993.
Os crimes, referiu Callander, tinham ocorrido em 1959, quando estudou num já extinto colégio Xaveriano do Estado norte-americano de Massachusetts.
O caso acabou num acordo de indemnização de 175 mil dólares (129,3 mil dólares).
Na época, num bilhete, o padre indicou que encontrara "a cura" no Brasil.
Mario Pezzotti saiu dos Estados Unidos para trabalhar com crianças indígenas caiapós, no Estado do Pará (norte do Brasil), onde as notícias das acusações ao clérigo geraram surpresa.
Callander está indignado com o que considera uma quebra de promessa por parte da Igreja, que teria lhe prometido manter Pezzotti longe de crianças.
"Eles (clérigos) não precisam fazer as pazes com o Joe Callander, precisam fazer as pazes com o mundo. Eles cometem o mesmo erro várias vezes. Se eles acham que as pessoas vão comprar isso, estão errados", disse à AP o norte-americano.
O outro caso refere-se ao padre jesuíta Clodoveo Piazza, que foi galardoado pelo seu trabalho na Organização de Auxílio Fraterno, que tem casas de acolhimento em Salvador, no Estado da Baía.
O italiano, naturalizado brasileiro, chegou a ser secretário estadual de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, antes de ser alvo de denúncias de abuso e exploração sexual.
Em 2009, o Ministério Público estadual acusou-o e a outro homem com base em relatos de vítimas, em que não só ambos abusavam delas, como deixavam que estrangeiros em visita ao país o fizessem.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Líder de Igreja "ferida" em Malta
Líder de Igreja "ferida" em Malta
por HELENA TECEDEIRO
Hoje
Bento XVI abordou questão dos padres pedófilos na sua 14.ª viagem ao estrangeiro em cinco anos de pontificado.
Ao chegar a Malta para uma visita--relâmpago de 26 horas, Bento XVI foi recebido pelo Presidente George Abela. Os dois chefes do Estado trocaram presentes, com o primeiro a oferecer ao segundo uma pintura da gruta onde, segundo a tradição católica, o apóstolo São Paulo terá encontrado refúgio após naufragar ao largo de Malta. Já o chefe da Igreja Católica levou com ele do Vaticano um mosaico colorido da cena do mesmo naufrágio. No avião que o levava à sua 14.ª visita em cinco anos de pontificado, o Papa dissera aos jornalistas que o acompanhavam que a Igreja está "ferida pelos nossos pecados".
Numa altura em que se multiplicam as denúncias de abusos sexuais de crianças por padres católicos, o Papa chegou à muito católica Malta (98% da população se- gue esta religião, a ilha tem em mé-dia uma igreja por quilómetro quadrado) envolto em polémica. "Mal-ta ama Cristo, que ama a sua Igreja, que é o seu corpo, mesmo se esse corpo está ferido pelos nossos pecados", disse a bordo do avião que o levou de Roma para La Valetta.
Pressionado pela opinião pública para reagir às revelações sobre abusos de padres pedófilos e sobre o alegado encobrimento deste escândalo pela hierarquia da Igreja durante décadas, o Papa poderá reunir-se em Malta com um grupo de vítimas. O Vaticano não confirma um encontro que, a acontecer, terá lugar dentro da maior discrição. Os alegados abusos num orfanato maltês dirigido por religiosos terão ocorrido durante os anos 1980.
Bento XVI já se encontrou com vítimas de abusos sexuais por parte de padres pedófilos durante as suas visitas aos Estados Unidos e Austrália em 2008. O Vaticano admitiu agora que poderá voltar a fazê-lo, mas "longe da pressão mediática". O grupo de vítimas maltesas havia enviado uma carta a pedir para ser recebido pelo Papa.
Apesar da polémica na ilha, todas as manifestações de hostilidade foram apagadas de La Valetta antes da chegada do Papa. Os cartazes de boas-vindas, que alguém cobrira de insultos, haviam sido substituídos e as ruas encheram- -se do branco e vermelho da bandeira de Malta e do branco e dourado da do Vaticano.
E, quando ao final do dia Bento XVI surgiu à varanda do palácio presidencial, foi recebido pelos gritos dos jovens de: "Viva o Papa!" O chefe da Igreja Católica, que na sexta-feira celebrou 83 anos e amanhã comemora os cinco anos de pontificado, devia ontem ao final do dia deslocar-se até Rabat. É nesta cidade maltesa que se encontra a gruta onde, segundo a tradição católica, São Paulo terá encontrado refúgio há cerca de 1950 anos, quando naufragou ao largo de Malta. Terá sido a partir dali que o apóstolo evangelizou a ilha.
Além de encontros com jovens e com os líderes políticos malteses, o Papa pretende ainda aproveitar a sua visita à ilha para abordar a questão dos milhares de imigrantes africanos que todos os dias ali desembarcam. Muitos deles acabam em campos de retenção enquanto esperam que o seu estatuto seja definido, não podendo entretanto trabalhar ou sair. Bento XVI sublinhou que a imigração é um problema "de todos" e não só de Malta, especialmente afectada devido à sua posição geográfica, entre a ilha italiana da Sicília e a costa africana.
No mais pequeno Estado da UE e um dos poucos países do mundo onde o divórcio ainda é proibido por lei, o Papa devia ainda evocar "as raízes cristãs da Europa". Hoje Bento XVI deverá celebrar uma missa ao ar livre para mais de 50 mil pessoas. Afastado ficam dois deputados cujas companheiras não foram convidadas, uma vez que eles são divorciados.
In DN
por HELENA TECEDEIRO
Hoje
Bento XVI abordou questão dos padres pedófilos na sua 14.ª viagem ao estrangeiro em cinco anos de pontificado.
Ao chegar a Malta para uma visita--relâmpago de 26 horas, Bento XVI foi recebido pelo Presidente George Abela. Os dois chefes do Estado trocaram presentes, com o primeiro a oferecer ao segundo uma pintura da gruta onde, segundo a tradição católica, o apóstolo São Paulo terá encontrado refúgio após naufragar ao largo de Malta. Já o chefe da Igreja Católica levou com ele do Vaticano um mosaico colorido da cena do mesmo naufrágio. No avião que o levava à sua 14.ª visita em cinco anos de pontificado, o Papa dissera aos jornalistas que o acompanhavam que a Igreja está "ferida pelos nossos pecados".
Numa altura em que se multiplicam as denúncias de abusos sexuais de crianças por padres católicos, o Papa chegou à muito católica Malta (98% da população se- gue esta religião, a ilha tem em mé-dia uma igreja por quilómetro quadrado) envolto em polémica. "Mal-ta ama Cristo, que ama a sua Igreja, que é o seu corpo, mesmo se esse corpo está ferido pelos nossos pecados", disse a bordo do avião que o levou de Roma para La Valetta.
Pressionado pela opinião pública para reagir às revelações sobre abusos de padres pedófilos e sobre o alegado encobrimento deste escândalo pela hierarquia da Igreja durante décadas, o Papa poderá reunir-se em Malta com um grupo de vítimas. O Vaticano não confirma um encontro que, a acontecer, terá lugar dentro da maior discrição. Os alegados abusos num orfanato maltês dirigido por religiosos terão ocorrido durante os anos 1980.
Bento XVI já se encontrou com vítimas de abusos sexuais por parte de padres pedófilos durante as suas visitas aos Estados Unidos e Austrália em 2008. O Vaticano admitiu agora que poderá voltar a fazê-lo, mas "longe da pressão mediática". O grupo de vítimas maltesas havia enviado uma carta a pedir para ser recebido pelo Papa.
Apesar da polémica na ilha, todas as manifestações de hostilidade foram apagadas de La Valetta antes da chegada do Papa. Os cartazes de boas-vindas, que alguém cobrira de insultos, haviam sido substituídos e as ruas encheram- -se do branco e vermelho da bandeira de Malta e do branco e dourado da do Vaticano.
E, quando ao final do dia Bento XVI surgiu à varanda do palácio presidencial, foi recebido pelos gritos dos jovens de: "Viva o Papa!" O chefe da Igreja Católica, que na sexta-feira celebrou 83 anos e amanhã comemora os cinco anos de pontificado, devia ontem ao final do dia deslocar-se até Rabat. É nesta cidade maltesa que se encontra a gruta onde, segundo a tradição católica, São Paulo terá encontrado refúgio há cerca de 1950 anos, quando naufragou ao largo de Malta. Terá sido a partir dali que o apóstolo evangelizou a ilha.
Além de encontros com jovens e com os líderes políticos malteses, o Papa pretende ainda aproveitar a sua visita à ilha para abordar a questão dos milhares de imigrantes africanos que todos os dias ali desembarcam. Muitos deles acabam em campos de retenção enquanto esperam que o seu estatuto seja definido, não podendo entretanto trabalhar ou sair. Bento XVI sublinhou que a imigração é um problema "de todos" e não só de Malta, especialmente afectada devido à sua posição geográfica, entre a ilha italiana da Sicília e a costa africana.
No mais pequeno Estado da UE e um dos poucos países do mundo onde o divórcio ainda é proibido por lei, o Papa devia ainda evocar "as raízes cristãs da Europa". Hoje Bento XVI deverá celebrar uma missa ao ar livre para mais de 50 mil pessoas. Afastado ficam dois deputados cujas companheiras não foram convidadas, uma vez que eles são divorciados.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Papa aceita demissão de bispo irlandês e bispo alemão demite-se
Papa aceita demissão de bispo irlandês e bispo alemão demite-se
Hoje
O Papa Bento XVI aceitou,hoje, a demissão do bispo irlandês James Moriatty, que tinha pedido para sair em Dezembro depois de ter sido acusado de proteger padres com ligações a casos de pedofilia durante três décadas, avançou a TSF.
A rádio noticiou que em comunicado, o Vaticano informou ter «aceite a renúncia do governo pastoral da diocese de Kildare e Leighlin apresentada pelo monsenhor James Moriatty».
Por seu lado a diocese de Augsburg, na Alemanha, informou hoje que o bispo alemão Walter Mixa apresentou a sua demissão na sequência de alegada violência contra crianças e má conduta financeira.
Segundo a diocese, o bispo enviou uma carta ao Papa Bento XVI na qual apresenta a sua demissão para permitir um "novo começo" à sua diocese.
Walter Mixa tem sido acusado de ter empregue violência física contra crianças e, embora tenha inicialmente negado as acusações, reconheceu na semana passada ter esbofeteado crianças do internato católico de Schrobenhausen, quando era padre e professor, entre 1975 e 1996.
"Como estão a empolar essa questão, gostaria de dizer que, durante os muitos anos que fui professor e padre na cidade, e lidei com muitos jovens, não posso excluir a hipótese de ter dado uma ou outra bofetada, há 20 ou 30 anos, mas isso era normal na altura, e todos os professores e alunos dessa geração o sabem", disse o bispo bávaro.
Na terça feira, o bispo alemão apresentou um pedido de desculpas, no mesmo dia em que o presidente da Conferência Episcopal Alemã, Robert Zollitch, lhe recomendou "um período de interiorização" e um retiro temporário, ato inédito na Igreja Católica germânica.
Zollitsch afirmou, em Freiburgo, que ele e o Arcebispo de Munique, Reinhard Marx, falaram nos últimos dias com Mixa, e reflectiram em conjunto "como é que ele pode contribuir para acalmar a difícil situação" na diocese de Augsburg, "e se um período de retiro espiritual e distância geográfica seria útil para criar uma atmosfera de maior objectividade no que se refere ao esclarecimento do caso".
Mixa é também acusado de ter usado indevidamente verbas doadas a um orfanato que estava sob a sua tutela eclesiástica, adquirindo, nomeadamente, peças valiosas, ou vinho para a sua diocese.
As revelações foram feitas no magazine Panorama, da televisão pública ARD, que apresentou cópias de documentos das referidas aquisições, assinados pelo bispo.
In DN
Hoje
O Papa Bento XVI aceitou,hoje, a demissão do bispo irlandês James Moriatty, que tinha pedido para sair em Dezembro depois de ter sido acusado de proteger padres com ligações a casos de pedofilia durante três décadas, avançou a TSF.
A rádio noticiou que em comunicado, o Vaticano informou ter «aceite a renúncia do governo pastoral da diocese de Kildare e Leighlin apresentada pelo monsenhor James Moriatty».
Por seu lado a diocese de Augsburg, na Alemanha, informou hoje que o bispo alemão Walter Mixa apresentou a sua demissão na sequência de alegada violência contra crianças e má conduta financeira.
Segundo a diocese, o bispo enviou uma carta ao Papa Bento XVI na qual apresenta a sua demissão para permitir um "novo começo" à sua diocese.
Walter Mixa tem sido acusado de ter empregue violência física contra crianças e, embora tenha inicialmente negado as acusações, reconheceu na semana passada ter esbofeteado crianças do internato católico de Schrobenhausen, quando era padre e professor, entre 1975 e 1996.
"Como estão a empolar essa questão, gostaria de dizer que, durante os muitos anos que fui professor e padre na cidade, e lidei com muitos jovens, não posso excluir a hipótese de ter dado uma ou outra bofetada, há 20 ou 30 anos, mas isso era normal na altura, e todos os professores e alunos dessa geração o sabem", disse o bispo bávaro.
Na terça feira, o bispo alemão apresentou um pedido de desculpas, no mesmo dia em que o presidente da Conferência Episcopal Alemã, Robert Zollitch, lhe recomendou "um período de interiorização" e um retiro temporário, ato inédito na Igreja Católica germânica.
Zollitsch afirmou, em Freiburgo, que ele e o Arcebispo de Munique, Reinhard Marx, falaram nos últimos dias com Mixa, e reflectiram em conjunto "como é que ele pode contribuir para acalmar a difícil situação" na diocese de Augsburg, "e se um período de retiro espiritual e distância geográfica seria útil para criar uma atmosfera de maior objectividade no que se refere ao esclarecimento do caso".
Mixa é também acusado de ter usado indevidamente verbas doadas a um orfanato que estava sob a sua tutela eclesiástica, adquirindo, nomeadamente, peças valiosas, ou vinho para a sua diocese.
As revelações foram feitas no magazine Panorama, da televisão pública ARD, que apresentou cópias de documentos das referidas aquisições, assinados pelo bispo.
In DN
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Pedofilia: Papa aceita resignação de bispo belga
Pedofilia: Papa aceita resignação de bispo belga
por Lusa
Hoje
O papa Bento XVI aceitou hoje a resignação do bispo de Bruges (Bélgica), que admitiu ter "abusado de um jovem" familiar há vários anos, anunciou o Vaticano.
O papa "aceitou a renúncia à administração pastoral da diocese de Bruges, apresentado por Monsenhor Roger Joseph Vangheluwe, em conformidade com o artigo 401, parágrafo 2, do código de direito canónico", indica um comunicado do Vaticano.
Esta disposição diz respeito à renúncia por "doença" ou "outras razões graves", não especificadas, antes da idade legal de 74 anos.
Vangheluwe é o primeiro bispo que renuncia por ter ele próprio cometido abusos sexuais sobre menores, desde a vaga de escândalos de pedofilia que abala a igreja católica desde Novembro de 2009, afectando o próprio papa.
Os outros prelados que resignaram até aqui fizeram-no por terem encoberto sacerdotes de que eram superiores.
Na quinta feira, Bento XVI aceitou a resignação do bispo irlandês James Moriarty, prelado da diocese de Kildare e Leighlin, envolvido numa investigação sobre casos de pedofilia na diocese de Dublin.
In DN
por Lusa
Hoje
O papa Bento XVI aceitou hoje a resignação do bispo de Bruges (Bélgica), que admitiu ter "abusado de um jovem" familiar há vários anos, anunciou o Vaticano.
O papa "aceitou a renúncia à administração pastoral da diocese de Bruges, apresentado por Monsenhor Roger Joseph Vangheluwe, em conformidade com o artigo 401, parágrafo 2, do código de direito canónico", indica um comunicado do Vaticano.
Esta disposição diz respeito à renúncia por "doença" ou "outras razões graves", não especificadas, antes da idade legal de 74 anos.
Vangheluwe é o primeiro bispo que renuncia por ter ele próprio cometido abusos sexuais sobre menores, desde a vaga de escândalos de pedofilia que abala a igreja católica desde Novembro de 2009, afectando o próprio papa.
Os outros prelados que resignaram até aqui fizeram-no por terem encoberto sacerdotes de que eram superiores.
Na quinta feira, Bento XVI aceitou a resignação do bispo irlandês James Moriarty, prelado da diocese de Kildare e Leighlin, envolvido numa investigação sobre casos de pedofilia na diocese de Dublin.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Abusos de crianças causam abandono maciço da Igreja
Abusos de crianças causam abandono maciço da Igreja
por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje
Fiéis que pedem para deixar de pagar imposto religioso aumentam às centenas
O escândalo de abusos de crianças está a levar centenas de fiéis católicos alemães a dar baixa da tributação voluntária do imposto destinado ao financiamento das comunidades religiosas.
Números que foram divulgados este fim-de-semana pelo jornal Frankfurter Rundschau mostram que a situação é muito dramática no Sul da Alemanha, sobretudo no estado da Baviera.
Na diocese de Bamberg, onde havia duas a três centenas de desistências por mês, foram registadas 1400 no mês passado. Na de Würzburg o aumento foi de 400 para um total de 1200.
Em Ratisbona, onde houve casos de maus tratos num coro dirigido pelo irmão do Papa Bento XVI, Georg Ratzinger, o número de baixas multiplicou-se por cinco. Em Augsburgo, onde pediu a demissão o bispo Walter Mixa, o número de fiéis que desistiram desde o início do ano é de 4300.
A Alemanha é um dos países que têm o chamado imposto da Igreja, ou seja, um empregado pode pedir ao patrão para destinar uma certa percentagem do seu rendimento à comunidade religiosa a que pertence. 8% a 9% são as taxas mais praticadas.
Trata-se de um mecanismo já previsto na Constituição da República de Weimar em 1919, que foi adoptado três décadas depois pela actual lei fundamental alemã.
No caso português o que existe é a possibilidade contemplada na Lei da Liberdade Religiosa de destinar uma quota de até 0,5% do imposto sobre o rendimento a uma igreja ou comunidade religiosa radicada em território nacional.
Esta tendência na Alemanha vem juntar-se a uma iniciativa que está a ser promovida através da Internet na Irlanda, um dos países com mais casos de abusos físicos e sexuais contra menores de idade por parte de religiosos católicos.
www.countmeout.ie recebeu até finais do mês de Janeiro mais de seis mil formulários preenchidos por pessoas que pretendem abandonar a Igreja, com todas as consequências que isso implica. Exclusão de cerimónias religiosas, como casamentos ou funerais, são apenas alguns exemplos.
Mediante o escândalo, o Papa Bento XVI tudo tem feito para limpar a imagem da sua Igreja, desde aconselhar os padres a quebrar o silêncio e a denunciar os abusos às autoridades judiciais civis a aceitar a demissão de bispos que admitiram ter estado eles próprios na origem desses abusos.
No discurso que ontem fez na Praça de São Pedro, em Roma, Joseph Ratzinger elogiou uma associação de luta contra a pedofilia que foi criada por um padre siciliano há 14 anos. "Envio os meus votos à Associação Meter, que se dedica à luta contra a violência, a exploração e a indiferença", disse, citado pela AFP.
No mesmo dia, o polémico cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano, afirmou, em entrevista ao La Vanguardia, que "não há relação directa entre o celibato e a conduta desviante apresentada por alguns padres. É precisamente a violação do celibato que gera a degradação progressiva da vida de padre".
In DN
por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje
Fiéis que pedem para deixar de pagar imposto religioso aumentam às centenas
O escândalo de abusos de crianças está a levar centenas de fiéis católicos alemães a dar baixa da tributação voluntária do imposto destinado ao financiamento das comunidades religiosas.
Números que foram divulgados este fim-de-semana pelo jornal Frankfurter Rundschau mostram que a situação é muito dramática no Sul da Alemanha, sobretudo no estado da Baviera.
Na diocese de Bamberg, onde havia duas a três centenas de desistências por mês, foram registadas 1400 no mês passado. Na de Würzburg o aumento foi de 400 para um total de 1200.
Em Ratisbona, onde houve casos de maus tratos num coro dirigido pelo irmão do Papa Bento XVI, Georg Ratzinger, o número de baixas multiplicou-se por cinco. Em Augsburgo, onde pediu a demissão o bispo Walter Mixa, o número de fiéis que desistiram desde o início do ano é de 4300.
A Alemanha é um dos países que têm o chamado imposto da Igreja, ou seja, um empregado pode pedir ao patrão para destinar uma certa percentagem do seu rendimento à comunidade religiosa a que pertence. 8% a 9% são as taxas mais praticadas.
Trata-se de um mecanismo já previsto na Constituição da República de Weimar em 1919, que foi adoptado três décadas depois pela actual lei fundamental alemã.
No caso português o que existe é a possibilidade contemplada na Lei da Liberdade Religiosa de destinar uma quota de até 0,5% do imposto sobre o rendimento a uma igreja ou comunidade religiosa radicada em território nacional.
Esta tendência na Alemanha vem juntar-se a uma iniciativa que está a ser promovida através da Internet na Irlanda, um dos países com mais casos de abusos físicos e sexuais contra menores de idade por parte de religiosos católicos.
www.countmeout.ie recebeu até finais do mês de Janeiro mais de seis mil formulários preenchidos por pessoas que pretendem abandonar a Igreja, com todas as consequências que isso implica. Exclusão de cerimónias religiosas, como casamentos ou funerais, são apenas alguns exemplos.
Mediante o escândalo, o Papa Bento XVI tudo tem feito para limpar a imagem da sua Igreja, desde aconselhar os padres a quebrar o silêncio e a denunciar os abusos às autoridades judiciais civis a aceitar a demissão de bispos que admitiram ter estado eles próprios na origem desses abusos.
No discurso que ontem fez na Praça de São Pedro, em Roma, Joseph Ratzinger elogiou uma associação de luta contra a pedofilia que foi criada por um padre siciliano há 14 anos. "Envio os meus votos à Associação Meter, que se dedica à luta contra a violência, a exploração e a indiferença", disse, citado pela AFP.
No mesmo dia, o polémico cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano, afirmou, em entrevista ao La Vanguardia, que "não há relação directa entre o celibato e a conduta desviante apresentada por alguns padres. É precisamente a violação do celibato que gera a degradação progressiva da vida de padre".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Papa guarda desculpas para Junho
Papa guarda desculpas para Junho
por HELENA TECEDEIRO
Hoje
Bento XVI deverá fazer 'mea culpa' por abusos sexuais durante encontro com padres no Vaticano
O Papa Bento XVI deverá aproveitar uma cimeira com padres em Junho para fazer um pedido de desculpas público às vítimas de abusos sexuais por parte de sacerdotes pedófilos. A sugestão foi deixava pelo cardeal William Levada numa entrevista à estação de televisão americana PBS.
"Não ficaria surpreendido" se o chefe da Igreja Católica decidisse falar sobre o assunto durante o encontro com padres, explicou o actual prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, cargo antes ocupado por Joseph Ratzinger. A entrevista foi para o ar no dia em que vieram a público novos casos de abusos por padres pedófilos. Desta vez foi na Noruega, onde sete novas denúncias elevaram para 18 os casos conhecidos de abusos sexuais de menores por sacerdotes católicos.
Num país onde os católicos representam apenas 1% da população, este novo escândalo não deverá chegar à barra dos tribunais. Tudo porque algumas das acusações se referem a factos que aconteceram há mais de 50 anos. "Temos muito pouca informação concreta de momento. Cabe à vítima de abusos sexuais ou aos seus familiares decidir se apresenta queixa na polícia. Algumas disseram estar a pensar no assunto", disse ao jornal Adresseavissen Roennaug Aaberg Andersen, presente do Conselho de Ética da Igreja Católica norueguesa.
Estas acusações surgem três semanas depois da revelação de que o bispo de origem alemã Georg Mueller, abusara sexualmente de um acólito quando era padre em Trondheim, há 20 anos.
Estes casos vêm juntar-se a uma vaga de outros na Europa. Depois da Irlanda, a Alemanha, a Áustria, a Suíça e a Suécia revelaram ter recebido denúncias de alegadas vítimas de padres pedófilos.
Foi nos Estados Unidos, onde a Igreja Católica já pagou milhões de dólares em indemnizações às vítimas de padres pedófilos, que o cardeal Levada primeiro contacto com o problema. Arcebispo de Portland, no Oregon, e, mais tarde, de San Francisco, Levada admitiu à PBS ter tido de "lidar com muitos casos de pedofilia na Igreja".
Na entrevista que deu àquela estação de televisão, o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé criticou a forma como os media têm feito a cobertura destes escândalos. Quanto às causas por detrás destes casos, Levada garante que recuam "às mudanças sociais para as quais a Igreja e os padres não estavam preparados". O estatuto do celibatário, sobretudo, surgiu posto em questão numa época de "revolução sexual", acrescentou o cardeal.
In DN
por HELENA TECEDEIRO
Hoje
Bento XVI deverá fazer 'mea culpa' por abusos sexuais durante encontro com padres no Vaticano
O Papa Bento XVI deverá aproveitar uma cimeira com padres em Junho para fazer um pedido de desculpas público às vítimas de abusos sexuais por parte de sacerdotes pedófilos. A sugestão foi deixava pelo cardeal William Levada numa entrevista à estação de televisão americana PBS.
"Não ficaria surpreendido" se o chefe da Igreja Católica decidisse falar sobre o assunto durante o encontro com padres, explicou o actual prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, cargo antes ocupado por Joseph Ratzinger. A entrevista foi para o ar no dia em que vieram a público novos casos de abusos por padres pedófilos. Desta vez foi na Noruega, onde sete novas denúncias elevaram para 18 os casos conhecidos de abusos sexuais de menores por sacerdotes católicos.
Num país onde os católicos representam apenas 1% da população, este novo escândalo não deverá chegar à barra dos tribunais. Tudo porque algumas das acusações se referem a factos que aconteceram há mais de 50 anos. "Temos muito pouca informação concreta de momento. Cabe à vítima de abusos sexuais ou aos seus familiares decidir se apresenta queixa na polícia. Algumas disseram estar a pensar no assunto", disse ao jornal Adresseavissen Roennaug Aaberg Andersen, presente do Conselho de Ética da Igreja Católica norueguesa.
Estas acusações surgem três semanas depois da revelação de que o bispo de origem alemã Georg Mueller, abusara sexualmente de um acólito quando era padre em Trondheim, há 20 anos.
Estes casos vêm juntar-se a uma vaga de outros na Europa. Depois da Irlanda, a Alemanha, a Áustria, a Suíça e a Suécia revelaram ter recebido denúncias de alegadas vítimas de padres pedófilos.
Foi nos Estados Unidos, onde a Igreja Católica já pagou milhões de dólares em indemnizações às vítimas de padres pedófilos, que o cardeal Levada primeiro contacto com o problema. Arcebispo de Portland, no Oregon, e, mais tarde, de San Francisco, Levada admitiu à PBS ter tido de "lidar com muitos casos de pedofilia na Igreja".
Na entrevista que deu àquela estação de televisão, o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé criticou a forma como os media têm feito a cobertura destes escândalos. Quanto às causas por detrás destes casos, Levada garante que recuam "às mudanças sociais para as quais a Igreja e os padres não estavam preparados". O estatuto do celibatário, sobretudo, surgiu posto em questão numa época de "revolução sexual", acrescentou o cardeal.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Supremo não se pronuncia sobre imunidade da Santa Sé
Supremo não se pronuncia sobre imunidade da Santa Sé
por Lusa
Hoje
O Vaticano poderá ser responsabilizado pelos actos de um padre envolvido em crimes de pedofilia, depois do Supremo Tribunal dos Estados Unidos da América (EUA) ter decidido segunda-feira que não se pronunciaria sobre a imunidade da Santa Sé.
A recusa da principal instância judicial norte-americana em analisar o dossier não significa que o Papa terá de depor imediatamente perante a justiça norte-americana.
Com efeito, ao não se pronunciar, o Supremo Tribunal confirma a decisão de um tribunal de apelo de levantar a imunidade da Santa Sé num caso de um padre pedófilo no Estado do Oregon, no noroeste dos EUA.
Depois desta decisão, fora o Vaticano a apelar ao Supremo Tribunal.
A recusa dos nove juízes significa que a decisão do tribunal de apelo torna-se definitiva.
Um tribunal norte-americano vai poder passar à etapa seguinte, examinando a qualidade de 'empregador' do Vaticano face ao padre em causa.
Para Jeffrey Lena, o advogado norte-americano do Vaticano, o processo regressa ao "tribunal de 1.ª instância para continuar os debates".
"O nosso argumento principal vai ser o de que a Santa Sé não pode ser considerada como o 'empregador' do dito padre", explicou.
Na origem do caso, está uma vítima, que guarda o anonimato, que afirma ter sofrido agressões sexuais da parte de Andrew Ronan, um padre irlandês, em 1965, em Portland, no Oregon, depois de este ter sido associado à pedofilia na Irlanda e depois em Chicago.
A vítima acusa o Vaticano de não ter sancionado nem afastado o padre.
Os advogados da vítima anónima congratularam-se com a decisão do Supremo Tribunal.
Em comunicado, um destes advogados, Jeff Anderson, estimou hoje que "o gesto dos juízes é a resposta às preces de milhares de vítimas de abusos sexuais que têm, enfim, uma hipótese real de obter justiça e de conhecer a verdade sobre a cumplicidade dos responsáveis do Vaticano, que encobriu actos criminosos, cometidos por padres católicos, sobre crianças inocentes"
In DN
por Lusa
Hoje
O Vaticano poderá ser responsabilizado pelos actos de um padre envolvido em crimes de pedofilia, depois do Supremo Tribunal dos Estados Unidos da América (EUA) ter decidido segunda-feira que não se pronunciaria sobre a imunidade da Santa Sé.
A recusa da principal instância judicial norte-americana em analisar o dossier não significa que o Papa terá de depor imediatamente perante a justiça norte-americana.
Com efeito, ao não se pronunciar, o Supremo Tribunal confirma a decisão de um tribunal de apelo de levantar a imunidade da Santa Sé num caso de um padre pedófilo no Estado do Oregon, no noroeste dos EUA.
Depois desta decisão, fora o Vaticano a apelar ao Supremo Tribunal.
A recusa dos nove juízes significa que a decisão do tribunal de apelo torna-se definitiva.
Um tribunal norte-americano vai poder passar à etapa seguinte, examinando a qualidade de 'empregador' do Vaticano face ao padre em causa.
Para Jeffrey Lena, o advogado norte-americano do Vaticano, o processo regressa ao "tribunal de 1.ª instância para continuar os debates".
"O nosso argumento principal vai ser o de que a Santa Sé não pode ser considerada como o 'empregador' do dito padre", explicou.
Na origem do caso, está uma vítima, que guarda o anonimato, que afirma ter sofrido agressões sexuais da parte de Andrew Ronan, um padre irlandês, em 1965, em Portland, no Oregon, depois de este ter sido associado à pedofilia na Irlanda e depois em Chicago.
A vítima acusa o Vaticano de não ter sancionado nem afastado o padre.
Os advogados da vítima anónima congratularam-se com a decisão do Supremo Tribunal.
Em comunicado, um destes advogados, Jeff Anderson, estimou hoje que "o gesto dos juízes é a resposta às preces de milhares de vítimas de abusos sexuais que têm, enfim, uma hipótese real de obter justiça e de conhecer a verdade sobre a cumplicidade dos responsáveis do Vaticano, que encobriu actos criminosos, cometidos por padres católicos, sobre crianças inocentes"
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Papa impõe novas regras contra padres pedófilos
Papa impõe novas regras contra padres pedófilos
por LUMENA RAPOSO
Hoje
Santa Sé mantém a recusa sobre uma eventual ordenação de mulheres, que considera mesmo um "delito grave" contra a fé
O Vaticano tornou ontem público um documento que torna mais rígidas as regras a utilizar na luta contra os casos de pedofilia em que se encontrem envolvidos homens do clero. Para já, duas novidades: os abusos sexuais a um deficiente mental ficam em pé de igualdade com os praticados a um menor, e a duração da prescrição aumentou de dez para 20 anos. Para a Associação Americana das Vítimas de Abusos Sexuais, as novas medidas da Santa Sé são insuficientes.
O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, ao apresentar o documento denominado "Normas sobre os delitos mais graves", precisou que as novas normas prevêem, em particular, "procedimentos acelerados para solucionar os casos mais urgentes e graves".
Esses novos "procedimentos" irão permitir substituir o processo judicial normal por um "decreto extrajudiciário" ou apresentar ao Papa os casos mais graves tendo em vista a passagem do padre [acusado] ao estado laico, adiantou o padre Lombardi num encontro com a imprensa na Cidade do Vaticano.
O documento, que revê e actualiza a normativa aprovada em 2001, alarga o tempo de prescrição dos crimes de dez para 20 anos após a maioridade da vítima. Até agora, o prazo era apenas de dez anos e a Santa Sé tinha consciência de que se tratava de um período insuficiente, daí o ter aceitado denúncias de crimes que, pela normativa de 2001, tinham caducado.
Lombardi explicou que o novo texto "assimila o abuso sexual a deficientes mentais ao do exercido em menores" e "introduz o delito de pedopornografia" por posse de material que se relacione com menores até aos 14 anos.
O documento prevê também a possibilidade de pedir aos leigos para integrarem os tribunais eclesiásticos, reunidos para tratar de casos de pedofilia por parte de elementos do clero. Mas o texto é omisso no que se refere a uma "ordem explícita" para as igrejas locais envolvidas em investigação de abusos sexuais. O padre Lombardi sublinhou, porém, que a "Igreja está hoje fortemente empenhada em actuar com rigor e transparência" no que se refere à pedofilia dos seus membros, uma "dolorosa experiência".
Há vários meses que a Igreja Católica é confrontada com uma avalanche de escândalos de pedofilia praticados por elementos do clero na América do Norte, do Sul e mesmo na Europa.
"Estas directivas consistem em atacar um elefante com uma pistola de água quando o elefante está praticamente fora do seu alcance", afirmou, em comunicado, Barbara Doris, uma das responsáveis da Associação Americana das Vítimas de Abusos Sexuais Cometidos por Padres (SNAP). Doris denuncia ainda o facto de a Igreja "acreditar mais nos acusados do que nos acusadores" e "ignorar as denúncias de abusos sexuais mesmo quando elas parecem credíveis".
No mesmo documento ontem tornado público, a Santa Sé reafirma, de forma inequívoca, que "toda a tentativa de ordenar uma mulher" constitui um dos "crimes mais graves" contra a legislação canónica, "um delito grave contra a fé" e "contra o sacramento".
In DN
por LUMENA RAPOSO
Hoje
Santa Sé mantém a recusa sobre uma eventual ordenação de mulheres, que considera mesmo um "delito grave" contra a fé
O Vaticano tornou ontem público um documento que torna mais rígidas as regras a utilizar na luta contra os casos de pedofilia em que se encontrem envolvidos homens do clero. Para já, duas novidades: os abusos sexuais a um deficiente mental ficam em pé de igualdade com os praticados a um menor, e a duração da prescrição aumentou de dez para 20 anos. Para a Associação Americana das Vítimas de Abusos Sexuais, as novas medidas da Santa Sé são insuficientes.
O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, ao apresentar o documento denominado "Normas sobre os delitos mais graves", precisou que as novas normas prevêem, em particular, "procedimentos acelerados para solucionar os casos mais urgentes e graves".
Esses novos "procedimentos" irão permitir substituir o processo judicial normal por um "decreto extrajudiciário" ou apresentar ao Papa os casos mais graves tendo em vista a passagem do padre [acusado] ao estado laico, adiantou o padre Lombardi num encontro com a imprensa na Cidade do Vaticano.
O documento, que revê e actualiza a normativa aprovada em 2001, alarga o tempo de prescrição dos crimes de dez para 20 anos após a maioridade da vítima. Até agora, o prazo era apenas de dez anos e a Santa Sé tinha consciência de que se tratava de um período insuficiente, daí o ter aceitado denúncias de crimes que, pela normativa de 2001, tinham caducado.
Lombardi explicou que o novo texto "assimila o abuso sexual a deficientes mentais ao do exercido em menores" e "introduz o delito de pedopornografia" por posse de material que se relacione com menores até aos 14 anos.
O documento prevê também a possibilidade de pedir aos leigos para integrarem os tribunais eclesiásticos, reunidos para tratar de casos de pedofilia por parte de elementos do clero. Mas o texto é omisso no que se refere a uma "ordem explícita" para as igrejas locais envolvidas em investigação de abusos sexuais. O padre Lombardi sublinhou, porém, que a "Igreja está hoje fortemente empenhada em actuar com rigor e transparência" no que se refere à pedofilia dos seus membros, uma "dolorosa experiência".
Há vários meses que a Igreja Católica é confrontada com uma avalanche de escândalos de pedofilia praticados por elementos do clero na América do Norte, do Sul e mesmo na Europa.
"Estas directivas consistem em atacar um elefante com uma pistola de água quando o elefante está praticamente fora do seu alcance", afirmou, em comunicado, Barbara Doris, uma das responsáveis da Associação Americana das Vítimas de Abusos Sexuais Cometidos por Padres (SNAP). Doris denuncia ainda o facto de a Igreja "acreditar mais nos acusados do que nos acusadores" e "ignorar as denúncias de abusos sexuais mesmo quando elas parecem credíveis".
No mesmo documento ontem tornado público, a Santa Sé reafirma, de forma inequívoca, que "toda a tentativa de ordenar uma mulher" constitui um dos "crimes mais graves" contra a legislação canónica, "um delito grave contra a fé" e "contra o sacramento".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Papa rejeita demissão de dois bispos irlandeses
.
Papa rejeita demissão de dois bispos irlandeses
por Lusa
Hoje
O papa Bento XVI rejeitou a demissão de dois bispos auxiliares irlandeses que renunciaram aos cargos depois da publicação, em Novembro, de um relatório sobre abusos sexuais de padres contra menores, informou ontem a imprensa irlandesa.
De acordo com a televisão pública RTA e com o diário Irish Times, a publicação católica The Irish Catholic teve acesso a uma carta enviada pelo arcebispo de Dublin, Diarmuid Martin, em que confirma que os prelados Raymond Field e Eamonn Walsh vão continuar nos seus cargos por decisão de Bento XVI.
No entanto, um porta-voz daquele periódico católico considerou que a notícia é apenas um "rumor".
Na alegada carta, Diarmuid Martin explica que os dois bispos permaneceriam na arquidiocese da capital irlandesa depois da revisão das suas responsabilidades.
Os dois católicos apresentaram a demissão em Dezembro, em resposta às críticas recebidas pela sua actuação na diocese de Dublin no chamado Relatório Murphy, que aborda casos de abusos sexuais e detalha os mecanismos da igreja católica para os ocultar, com a conivência do Estado irlandês.
Walsh foi nomeado bispo auxiliar de Dublin em Abril de 1990 e a nomeação de Field data de 1997.
Em Dezembro passado, o bispo de Limerick, Donal Murray, deixou o cargo depois de o referido relatório ter considerado "indesculpável" a sua atividade com um sacerdote suspeito de cometer pedofilia.
A esta renúncia, seguiram-se as do bispo de Kildare, James Moriarty, e as dos citados Eamonn Walsh e Raymond Field.
O único dos cinco altos clérigos criticados no documento que ainda se mantém no cargo é o bispo de Galway, Martin Drenan, que argumenta que o relatório não se refere pessoalmente a si.
In DN
Papa rejeita demissão de dois bispos irlandeses
por Lusa
Hoje
O papa Bento XVI rejeitou a demissão de dois bispos auxiliares irlandeses que renunciaram aos cargos depois da publicação, em Novembro, de um relatório sobre abusos sexuais de padres contra menores, informou ontem a imprensa irlandesa.
De acordo com a televisão pública RTA e com o diário Irish Times, a publicação católica The Irish Catholic teve acesso a uma carta enviada pelo arcebispo de Dublin, Diarmuid Martin, em que confirma que os prelados Raymond Field e Eamonn Walsh vão continuar nos seus cargos por decisão de Bento XVI.
No entanto, um porta-voz daquele periódico católico considerou que a notícia é apenas um "rumor".
Na alegada carta, Diarmuid Martin explica que os dois bispos permaneceriam na arquidiocese da capital irlandesa depois da revisão das suas responsabilidades.
Os dois católicos apresentaram a demissão em Dezembro, em resposta às críticas recebidas pela sua actuação na diocese de Dublin no chamado Relatório Murphy, que aborda casos de abusos sexuais e detalha os mecanismos da igreja católica para os ocultar, com a conivência do Estado irlandês.
Walsh foi nomeado bispo auxiliar de Dublin em Abril de 1990 e a nomeação de Field data de 1997.
Em Dezembro passado, o bispo de Limerick, Donal Murray, deixou o cargo depois de o referido relatório ter considerado "indesculpável" a sua atividade com um sacerdote suspeito de cometer pedofilia.
A esta renúncia, seguiram-se as do bispo de Kildare, James Moriarty, e as dos citados Eamonn Walsh e Raymond Field.
O único dos cinco altos clérigos criticados no documento que ainda se mantém no cargo é o bispo de Galway, Martin Drenan, que argumenta que o relatório não se refere pessoalmente a si.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Padres belgas violaram 507 menores em 30 anos
.
Padres belgas violaram 507 menores em 30 anos
por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje
Comissão que investigou queixas apresentou relatório. 13 vítimas de abusos, registados entre 1950 e 1980, cometeram suicídio.
"Este é o caso Dutroux da Igreja", declarou ontem o pedopsiquiatra que dirigiu a comissão que investigou as denúncias de abusos sexuais de menores por parte de religiosos católicos na Bélgica. Na conferência de imprensa em que apresentou o seu relatório final, Peter Adriaenssens comparou o impacto que a investigação pode ter na sociedade belga ao efeito que a revelação dos crimes do pedófilo e assassino Marc Dutroux causou nos anos 90.
507 queixas de abusos sexuais e físicos foram recebidas entre os meses de Janeiro e Junho. 327 de homens, 161 de mulheres, 19 feitas por desconhecidos. A comissão, criada pela própria Igreja, indica que houve abusos em quase todas as dioceses belgas. 13 vítimas cometeram suicídio e outras seis tentaram fazê-lo, de acordo com os testemunhos de 124 "vítimas sobreviventes", que estão disponíveis a coberto do anonimato no relatório da comissão, segundo avançou ontem a AFP. O documento com duas centenas de páginas vai estar disponível no site www.commissionabus.be, em flamengo e francês.
Os factos relatados - "violações com sexo anal, oral, vaginal e várias outras barbaridades" - aconteceram entre 1950 e 1980. Foram cometidos por padres, mas também por párocos que se aproveitavam dos menores após a missa, por professores de religião ou líderes de movimentos juvenis. A maioria já prescreveu e muitos dos agressores já não estão vivos. O relatório fala em 320 agressores, 184 foram identificados, 95 dados pelas vítimas como falecidos. 102 eram membros de 29 congregações religiosas.
Algumas das vítimas ainda vivas confessaram que o seu calvário começou aos 12 anos, embora haja relatos de um abuso de um bebé de dois anos, de cinco de crianças de quatro anos, de oito de cinco, sete de seis anos, de dez de crianças com sete anos. Entre os testemunhos no relatório, está o de uma mulher abusada aos 17 anos por um padre, que contou ter desabafado o seu tormento a um bispo em 1983. Mas obteve a seguinte resposta: "Deixa de olhar para ele que ele deixa-te em paz". Na apresentação do relatório, Peter Andriassen afirmou: "As vítimas precisam de uma Igreja que coopere na procura de respostas".
In DN
Padres belgas violaram 507 menores em 30 anos
por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje
Comissão que investigou queixas apresentou relatório. 13 vítimas de abusos, registados entre 1950 e 1980, cometeram suicídio.
"Este é o caso Dutroux da Igreja", declarou ontem o pedopsiquiatra que dirigiu a comissão que investigou as denúncias de abusos sexuais de menores por parte de religiosos católicos na Bélgica. Na conferência de imprensa em que apresentou o seu relatório final, Peter Adriaenssens comparou o impacto que a investigação pode ter na sociedade belga ao efeito que a revelação dos crimes do pedófilo e assassino Marc Dutroux causou nos anos 90.
507 queixas de abusos sexuais e físicos foram recebidas entre os meses de Janeiro e Junho. 327 de homens, 161 de mulheres, 19 feitas por desconhecidos. A comissão, criada pela própria Igreja, indica que houve abusos em quase todas as dioceses belgas. 13 vítimas cometeram suicídio e outras seis tentaram fazê-lo, de acordo com os testemunhos de 124 "vítimas sobreviventes", que estão disponíveis a coberto do anonimato no relatório da comissão, segundo avançou ontem a AFP. O documento com duas centenas de páginas vai estar disponível no site www.commissionabus.be, em flamengo e francês.
Os factos relatados - "violações com sexo anal, oral, vaginal e várias outras barbaridades" - aconteceram entre 1950 e 1980. Foram cometidos por padres, mas também por párocos que se aproveitavam dos menores após a missa, por professores de religião ou líderes de movimentos juvenis. A maioria já prescreveu e muitos dos agressores já não estão vivos. O relatório fala em 320 agressores, 184 foram identificados, 95 dados pelas vítimas como falecidos. 102 eram membros de 29 congregações religiosas.
Algumas das vítimas ainda vivas confessaram que o seu calvário começou aos 12 anos, embora haja relatos de um abuso de um bebé de dois anos, de cinco de crianças de quatro anos, de oito de cinco, sete de seis anos, de dez de crianças com sete anos. Entre os testemunhos no relatório, está o de uma mulher abusada aos 17 anos por um padre, que contou ter desabafado o seu tormento a um bispo em 1983. Mas obteve a seguinte resposta: "Deixa de olhar para ele que ele deixa-te em paz". Na apresentação do relatório, Peter Andriassen afirmou: "As vítimas precisam de uma Igreja que coopere na procura de respostas".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Papa reconheceu que Igreja não foi "vigilante"
.
Papa reconheceu que Igreja não foi "vigilante"
por Lusa
Hoje
O Papa Bento XVI reconheceu hoje pela primeira vez que a Igreja em conjunto, os bispos e o Vaticano não foram suficientemente "vigilantes, velozes e decisivos" para enfrentar os casos de pedofilia envolvendo padres.
Em declarações aos jornalistas no avião que o conduziu a Edimburgo, onde aterrou pouco depois das 10:20 [mesma hora em Lisboa], o papa Bento XVI afirmou que agora a principal prioridade é ajudar a curar as vítimas e reconquistar a confiança destas na igreja.
"Tenho que dizer que sinto uma grande tristeza. Tristeza também porque a autoridade da Igreja não foi suficientemente vigilante, nem suficientemente veloz, nem decidida, para tomar as medidas necessárias", afirmou o Papa.
Em relação às vítimas de abusos sexuais de padres, Bento XVI defendeu que lhes sejam dadas "ajudas psicológicas e espirituais".
Sobre os padres pedófilos, o Papa afirmou que "a estas pessoas culpadas é necessário exclui-las de qualquer possibilidade de aceder aos jovens".
"Sabemos que esta é uma doença e que a livre vontade não funciona, e devemos proteger estas pessoas delas próprias e é preciso encontrar o modo de as ajudar e excluir qualquer acesso aos jovens", sublinhou.
Bento XVI adiantou que para que nunca mais ocorram este tipo de abusos "é necessária uma prevenção na educação e na selecção de candidatos ao sacerdócio. É preciso ter muito cuidado".
O papa confessou que a revelação destes casos de pedofilia foi um "choque" e "uma grande tristeza".
"É difícil entender como essa perversão era possível no ministério sacerdotal. Pois o sacerdote prepara-se durante anos para ser a boca e as mãos de Jesus, o bom pastor, que ama e ajuda à verdade", sublinhou.
Em relação à visita ao Reino Unido, um país de maioria anglicana e fortemente secularizado, e onde se realizaram manifestações contra a sua deslocação, o papa assegurou que não está preocupado porque "o Reino Unido é um país de grande tolerância e de acolhimento".
"Venho com força e alegria", disse. Falando sobre as relações entre a Igreja católica e a anglicana sublinhou que as duas "são o instrumento de Cristo para propagar o Evangelho e que a prioridade é Cristo", e que não considera "que sejam concorrentes".
Bento XVI explicou ainda que a missão da Igreja não é ser "atractiva" para ganhar adeptos, mas "anunciar Jesus Cristo".
Em relação à visita ao Reino Unido ser considerada de Estado, Bento XVI afirmou sentir-se "muito grato" pela denominação dada pela rainha Isabel II, mas explicou que não se trata "de uma visita politica" mas de uma viagem pastoral.
Neste sentido, Bento XVI reconheceu que o Vaticano é considerado um Estado só para garantir a independência quando divulga o Evangelho.
O Papa comentou que o Reino Unido tem uma grande experiência na luta contra a miséria, a pobreza, a doença e as drogas e a favor da paz em todo o mundo.
O papa foi esperado no aeroporto de Edimburgo por uma guarda de honra de 30 soldados do regime real da Escócia e pelo príncipe Filipe, duque de Edimburgo.
Bento XVI deverá deslocar-se para o castelo de Holyroodhouse, onde terá uma audiência com a rainha de Inglaterra, Isabel II, chefe da igreja anglicana.
O primeiro acontecimento popular da visita do papa ao Reino Unido, que termina domingo, está previsto para as 17:00 com a celebração de uma primeira missa ao ar livre em Glasgow.
In DN
Papa reconheceu que Igreja não foi "vigilante"
por Lusa
Hoje
O Papa Bento XVI reconheceu hoje pela primeira vez que a Igreja em conjunto, os bispos e o Vaticano não foram suficientemente "vigilantes, velozes e decisivos" para enfrentar os casos de pedofilia envolvendo padres.
Em declarações aos jornalistas no avião que o conduziu a Edimburgo, onde aterrou pouco depois das 10:20 [mesma hora em Lisboa], o papa Bento XVI afirmou que agora a principal prioridade é ajudar a curar as vítimas e reconquistar a confiança destas na igreja.
"Tenho que dizer que sinto uma grande tristeza. Tristeza também porque a autoridade da Igreja não foi suficientemente vigilante, nem suficientemente veloz, nem decidida, para tomar as medidas necessárias", afirmou o Papa.
Em relação às vítimas de abusos sexuais de padres, Bento XVI defendeu que lhes sejam dadas "ajudas psicológicas e espirituais".
Sobre os padres pedófilos, o Papa afirmou que "a estas pessoas culpadas é necessário exclui-las de qualquer possibilidade de aceder aos jovens".
"Sabemos que esta é uma doença e que a livre vontade não funciona, e devemos proteger estas pessoas delas próprias e é preciso encontrar o modo de as ajudar e excluir qualquer acesso aos jovens", sublinhou.
Bento XVI adiantou que para que nunca mais ocorram este tipo de abusos "é necessária uma prevenção na educação e na selecção de candidatos ao sacerdócio. É preciso ter muito cuidado".
O papa confessou que a revelação destes casos de pedofilia foi um "choque" e "uma grande tristeza".
"É difícil entender como essa perversão era possível no ministério sacerdotal. Pois o sacerdote prepara-se durante anos para ser a boca e as mãos de Jesus, o bom pastor, que ama e ajuda à verdade", sublinhou.
Em relação à visita ao Reino Unido, um país de maioria anglicana e fortemente secularizado, e onde se realizaram manifestações contra a sua deslocação, o papa assegurou que não está preocupado porque "o Reino Unido é um país de grande tolerância e de acolhimento".
"Venho com força e alegria", disse. Falando sobre as relações entre a Igreja católica e a anglicana sublinhou que as duas "são o instrumento de Cristo para propagar o Evangelho e que a prioridade é Cristo", e que não considera "que sejam concorrentes".
Bento XVI explicou ainda que a missão da Igreja não é ser "atractiva" para ganhar adeptos, mas "anunciar Jesus Cristo".
Em relação à visita ao Reino Unido ser considerada de Estado, Bento XVI afirmou sentir-se "muito grato" pela denominação dada pela rainha Isabel II, mas explicou que não se trata "de uma visita politica" mas de uma viagem pastoral.
Neste sentido, Bento XVI reconheceu que o Vaticano é considerado um Estado só para garantir a independência quando divulga o Evangelho.
O Papa comentou que o Reino Unido tem uma grande experiência na luta contra a miséria, a pobreza, a doença e as drogas e a favor da paz em todo o mundo.
O papa foi esperado no aeroporto de Edimburgo por uma guarda de honra de 30 soldados do regime real da Escócia e pelo príncipe Filipe, duque de Edimburgo.
Bento XVI deverá deslocar-se para o castelo de Holyroodhouse, onde terá uma audiência com a rainha de Inglaterra, Isabel II, chefe da igreja anglicana.
O primeiro acontecimento popular da visita do papa ao Reino Unido, que termina domingo, está previsto para as 17:00 com a celebração de uma primeira missa ao ar livre em Glasgow.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Bento XVI aborda pedofilia na homilia em Westminster
.
Bento XVI aborda pedofilia na homilia em Westminster
por Lusa
Hoje
O Papa Bento XVI abordou hoje de novo em Londres o tema dos escândalos de pedofilia, evocando "o imenso sofrimento provocado pelos abusos cometidos nas crianças" e exprimindo a sua "profunda aflição às vítimas inocentes destes crimes inomináveis".
"De novo, penso no imenso sofrimento provocado pelos abusos cometidos nas crianças, especialmente no seio da Igreja e pelos seus ministros", declarou o Papa na homilia na catedral de Westminster, retomando assim um dos temas dominantes da visita de quatro dias.
"Exprimo antes de tudo a minha profunda aflição às vitimas inocentes destes crimes inomináveis, esperando que o poder da graça de Cristo e o seu sacrifício de reconciliação lhe dêem uma profunda paz".
"Reconheço também, convosco, a vergonha e a humilhação das quais todos sofremos por causa destes pecados", disse.
Desde o primeiro dia da visita, na quinta feira, Bento XVI tinha reconhecido que "a autoridade da Igreja (o Papa e os bispos) não tinha sido suficientemente veloz e firme para tomar as medidas necessárias", adiantou.
A publicação em Novembro de 2009 de um relatório que revelava centenas de sevícias sexuais em crianças cometidas por padres na Irlanda, e cobertos pela hierarquia, conduziu a mais grave crise da Igreja nos últimos anos. Escândalos semelhantes surgiram, nomeadamente na Alemanha e na Bélgica.
Na sexta feira, durante um discurso perante responsáveis dos estabelecimentos católicos britânicos, o Papa pediu-lhes para "assegurarem nas nossas escolas um ambiente seguro para as crianças e para os jovens", numa nova alusão transparente aos escândalos de pedofilia envolvendo padres.
Segundo membros do Vaticano, que acompanham o Papa nesta visita de Estado, Bento XVI deverá encontrar-se em Londres ainda hoje com uma dezena de vítimas britânicas, provavelmente na nunciatura.
Bento XVI também se encontrou com vítimas de abusos sexuais nas precedentes visitas a Malta, aos Estados Unidos e à Austrália.
In DN
Bento XVI aborda pedofilia na homilia em Westminster
por Lusa
Hoje
O Papa Bento XVI abordou hoje de novo em Londres o tema dos escândalos de pedofilia, evocando "o imenso sofrimento provocado pelos abusos cometidos nas crianças" e exprimindo a sua "profunda aflição às vítimas inocentes destes crimes inomináveis".
"De novo, penso no imenso sofrimento provocado pelos abusos cometidos nas crianças, especialmente no seio da Igreja e pelos seus ministros", declarou o Papa na homilia na catedral de Westminster, retomando assim um dos temas dominantes da visita de quatro dias.
"Exprimo antes de tudo a minha profunda aflição às vitimas inocentes destes crimes inomináveis, esperando que o poder da graça de Cristo e o seu sacrifício de reconciliação lhe dêem uma profunda paz".
"Reconheço também, convosco, a vergonha e a humilhação das quais todos sofremos por causa destes pecados", disse.
Desde o primeiro dia da visita, na quinta feira, Bento XVI tinha reconhecido que "a autoridade da Igreja (o Papa e os bispos) não tinha sido suficientemente veloz e firme para tomar as medidas necessárias", adiantou.
A publicação em Novembro de 2009 de um relatório que revelava centenas de sevícias sexuais em crianças cometidas por padres na Irlanda, e cobertos pela hierarquia, conduziu a mais grave crise da Igreja nos últimos anos. Escândalos semelhantes surgiram, nomeadamente na Alemanha e na Bélgica.
Na sexta feira, durante um discurso perante responsáveis dos estabelecimentos católicos britânicos, o Papa pediu-lhes para "assegurarem nas nossas escolas um ambiente seguro para as crianças e para os jovens", numa nova alusão transparente aos escândalos de pedofilia envolvendo padres.
Segundo membros do Vaticano, que acompanham o Papa nesta visita de Estado, Bento XVI deverá encontrar-se em Londres ainda hoje com uma dezena de vítimas britânicas, provavelmente na nunciatura.
Bento XVI também se encontrou com vítimas de abusos sexuais nas precedentes visitas a Malta, aos Estados Unidos e à Austrália.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
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