[b]Seria incompreensível que Sócrates fosse à comissão de inquérito”
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Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: "Revolta em marcha" :: Caixote para esmolas politicas :: Vomitorio para almas empenadas o :: Armazenagem de temas
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[b]Seria incompreensível que Sócrates fosse à comissão de inquérito”
Seria incompreensível que Sócrates fosse à comissão de inquérito”
Márcia Galrão e Catarina Madeira
30/03/10 00:05
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Francisco Assis, líder parlamentar do PS.
Francisco Assis, líder parlamentar do PS.
Collapse
Comunidade
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Assis acusa oposição de “preguiça mental”, mas não prevê que Passos Coelho precipite crise política.
Num momento quente da vida política, Francisco Assis acusa a oposição de crispação negativa e aconselha Sócrates a ficar em São Bento na hora de responder à comissão de inquérito. Para o futuro, prevê um PSD mais "seguro", que não precipite uma crise política. Caso aconteça, também diz: "Cá estaremos para a enfrentar".
Teme as consequências do inquérito ao caso TVI?
Não. Acho que vai concluir que os que acusaram o primeiro-ministro não têm meio de provar nada. Para ter consequências nefastas era preciso provar.
Já sabe se o PM vai à comissão?
Não sei. Se eu fosse primeiro-ministro, não vinha. Não para me defender a mim próprio, mas para defender a função de primeiro-ministro. Seria incompreensível que ele viesse à comissão de inquérito. Mesmo que ele tivesse essa vontade deveria controlá-la. E acho que ele não virá, porque é um homem de grande vontade e energia, mas sabe dignificar a posição que ocupa.
Este pedido de despachos do PGR preocupa-o?
Há gente no PSD que quer transformar isto num lamaçal. Mas eu não confundo duas ou três pessoas no PSD com o PSD. Vamos ver se o novo líder cauciona essa actuação.
Parece-lhe que esta crispação se vai atenuar?
A mudança de liderança do PSD é um factor importante. O facto do PSD ter estado estes meses todos no limbo político não contribuiu para estabilizar a vida política. A partir de agora estarão criadas as condições para que tudo funcione de outra forma.
Vai ser melhor?
O líder do PSD tem um papel determinante na vida política em Portugal e acredito que seja alguém que se queira afirmar, por um lado como líder de um projecto alternativo, por outro, como alguém que tem responsabilidades políticas grandes, que também tem de estar disponível para a afirmação dessas responsabilidades, quer na critica ao Governo quer num esforço de consenso que é preciso no quadro parlamentar.
Terá também mais segurança para ir a eleições...
O país precisa de um PSD mais sólido e seguro. A segurança não significa inevitavelmente um partido disposto a precipitar uma crise política. O país não precisa de uma crise política nesta fase, ninguém precisa, nem o PSD. Mas se houver, cá estaremos para a enfrentar. Esta conflitualidade negativa não pode continuar porque prejudica o debate. O país não precisa de estar todos os dias a discutir o carácter no primeiro-ministro, mas sim o que ele faz ou deixa de fazer.
Sente que o próprio Governo tem estado paralisado?
Não. Acho que o debate público destas questões pode dar essa imagem de paralisia do país. O país parou para se concentrar em meia dúzia de coisas.
A responsabilidade é da oposição?
É uma imagem negativa que se projecta do país. Há qualquer coisa de mórbido estarmo-nos a concentrar nestas questões. E a responsabilidade maior é das oposições.
O que motiva essa instabilidade negativa é o fantasma da crise política?
É isso e às vezes também um certa política mental. É mais fácil fazer a critica por aí, do que pela via de apresentação de alternativas. É mais fácil tentar descredibilizar o primeiro-ministro atribuindo-lhe um carácter sombrio, do que apresentando alternativas às políticas pelas quais ele se bateu. Há uma certa preguiça intelectual e mental.
Como vê o PS pós-Sócrates?
Como um partido vivo, com papel activo e decisivo na vida política portuguesa como sempre foi. Era um grande partido antes de Sócrates e continuará a ser um grande partido depois dele.
António Costa seria bom líder?
Alguém que tem percurso de António Costa, quando se pergunta se pode ser um bom líder é óbvio que a resposta é sim.
Há focos de tensão no PS?
Há sempre focos de tensão, mas é natural. Temos de estar unidos no apoio às políticas do Governo. Seria incompreensível que fôssemos um foco gerador de instabilidade. Tento valorizar as divergências, desde que se reconduza uma posição de unidade.
"Há uma obsessão doentia da oposição na figura do primeiro-ministro"
Que balanço faz destes seis meses a frente do grupo parlamentar?
A receptividade foi excelente. Foi um período marcado por muita tensão no debate político e o grupo parlamentar respondeu bem às questões com que foi confrontado. Temos a responsabilidade, por um lado, de sustentarmos o Governo, por outro, de mantermos o diálogo permanente com os outros grupos parlamentares. Tivemos alguns momentos importantes, a discussão do Programa do Governo, o Orçamento do Estado, a discussão do PEC e uma iniciativa importante do ponto de vista dos direitos cívicos que foi o casamento gay. Momentos em que houve grande discussão no interior do PS. Temos um grupo parlamentar onde há o hábito de avaliar criticamente todas as iniciativas.
Revê-se nas críticas de que há pouca articulação entre o grupo e o Governo e de que não vos é dada a informação toda?
Compreendo -as e penso que o grupo parlamentar tem sempre de sentir alguma insatisfação. Isso também é bom, porque faz-nos sentir a necessidade de nos articularmos melhor com o Governo. Nalguns momentos acho que o grupo parlamentar teve alguma razão, nomeadamente antes da discussão do Orçamento do Estado. No essencial a relação com o Governo é excelente. A minha relação com o secretário-geral do partido é excelente e o contacto é diário.
Sente grandes diferenças entre este grupo e o de 1994?
São muito diferentes, as circunstâncias são outras... era um contexto político completamente diferente, muito menos crispado do que o actual, havia um diálogo interparlamentar mais aberto. Vivemos, nos primeiros meses um feito de ressaca da maioria absoluta. Houve uma vontade das oposições de demonstrarem, quase quotidianamente, que já não tínhamos maioria absoluta e que era preciso não apenas que percebêssemos, como também que pagássemos o preço por termos tido essa maioria. E andaram a fustigar-nos excessivamente, creio eu. Da nossa parte também houve um processo de adaptação à realidade, também vínhamos com alguns reflexos de maioria absoluta.
Sentiu isso na relação com o Governo?
Todos nos temos de adaptar à realidade, quer o Governo quer a oposição. É nossa responsabilidade demonstrarmos ao país que é possível governar sem maioria absoluta. Há uma conflitualidade excessiva na vida política portuguesa, uma obsessão de grande parte da oposição na figura do primeiro-ministro que é doentia, patológica e que prejudica o debate político em Portugal. É o preço que ele paga por não ser um homem acomodado. O país precisa deste primeiro-ministro, mas também precisa deste parlamento e, dentro do PS, de um grupo parlamentar que tenha disponibilidade para dialogar.
Como tem sido a relação do PS com Jaime Gama. Tem havido alguns episódios de tensão...
Temos bom relacionamento com o Presidente da Assembleia da República e não há nenhuma tensão entre nós.
Como acha que deve ser resolvido o problema de Inês de Medeiros?
Deve ser resolvido por analogia com situações idênticas que existem. A deputada Inês Medeiros foi convidada pelo PS. Não veio para o Parlamento com intuito de obter nenhuma vantagem patrimonial, naõ solicitou tratamento excepcional dos serviços da AR. A deputada tem sido vítima desta situação, o que prejudica a sua imagem e a da AR. Apelo a que isto se resolva o mais depressa possível.
Qual deve ser a regra?
Tem que se encontrar uma solução e aplicá-la. A residência da deputada é inquestionavelmente Paris, a única desconformidade é com o local de recenseamento, mas ela não tentou enganar. Foram os serviços da AR que lhe disseram que iriam resolver o problema e encontrar a forma de lhe pagar as deslocações, como pagam a todos deputados. Eu recebo para me deslocar ao meu local de residência, que não é o meu círculo eleitoral. Eu sou eleito pela Guarda e vivo no distrito do Porto.
PS vai discutir lei eleitoral autárquica com Rio e Costa
O que se pode esperar agora do grupo parlamentar do PS?
Tal como Rui Rio e António Costa, também acho que devemos rever a lei eleitoral autárquica. Tenho, por isso, intenção de os convidar para participarem aqui, no Parlamento, numa iniciativa do GPPS para ouvir as suas posições. Tenciono relançar essa discussão. Seria interessante que esta AR, que alguns acham que está condenada à instabilidade, fosse capaz de resolver uma coisa que as anteriores não conseguiram. Já reuni com o secretário de Estado José Junqueiro e temos tudo articulado.
Qual é a proposta?
A recuperação do modelo anterior: quem ganha governa claramente e há um reforço das competências da Assembleia Municipal. Será um executivo com maioria clara, não necessariamente monocolor, em que a função de fiscalização da Assembleia Municipal ganha poderes reforçados. Também queremos ouvir os outros partidos.
Críticas de Alegre ao PEC não prejudicam apoio do PS
Chegou a altura do PS começar a tratar das presidenciais. Não é tarde?
Ainda faltam nove meses. Primeiro é preciso que as pessoas se disponibilizem. Os partidos não têm que andar a inventar candidatos.
Pode não ser Alegre?
O PS fará a sua opção no momento que os órgãos nacionais entendam adequado.
Mas têm que ser pessoas disponíveis...
Não devo dizer mais do que já disse. Alegre é alguém da nossa área política, ideológica.
As críticas de Alegre ao PEC afectam o eventual apoio do PS?
Não nos podemos concentrar na avaliação de afirmações muito contextualizadas a uma situação concreta. Devemos fazer avaliação de percursos, valores...
Há quem diga que cada dia que passa sem o PS apoiar Alegre é um dia a mais para Cavaco...
Não tenho essa visão. O PS não pode ser condicionado externamente. Cavaco será um candidato forte, mas tem a convicção que alguém oriundo do espaço político da esquerda pode disputar com sucesso a Presidência da República.
Márcia Galrão e Catarina Madeira
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Assis acusa oposição de “preguiça mental”, mas não prevê que Passos Coelho precipite crise política.
Num momento quente da vida política, Francisco Assis acusa a oposição de crispação negativa e aconselha Sócrates a ficar em São Bento na hora de responder à comissão de inquérito. Para o futuro, prevê um PSD mais "seguro", que não precipite uma crise política. Caso aconteça, também diz: "Cá estaremos para a enfrentar".
Teme as consequências do inquérito ao caso TVI?
Não. Acho que vai concluir que os que acusaram o primeiro-ministro não têm meio de provar nada. Para ter consequências nefastas era preciso provar.
Já sabe se o PM vai à comissão?
Não sei. Se eu fosse primeiro-ministro, não vinha. Não para me defender a mim próprio, mas para defender a função de primeiro-ministro. Seria incompreensível que ele viesse à comissão de inquérito. Mesmo que ele tivesse essa vontade deveria controlá-la. E acho que ele não virá, porque é um homem de grande vontade e energia, mas sabe dignificar a posição que ocupa.
Este pedido de despachos do PGR preocupa-o?
Há gente no PSD que quer transformar isto num lamaçal. Mas eu não confundo duas ou três pessoas no PSD com o PSD. Vamos ver se o novo líder cauciona essa actuação.
Parece-lhe que esta crispação se vai atenuar?
A mudança de liderança do PSD é um factor importante. O facto do PSD ter estado estes meses todos no limbo político não contribuiu para estabilizar a vida política. A partir de agora estarão criadas as condições para que tudo funcione de outra forma.
Vai ser melhor?
O líder do PSD tem um papel determinante na vida política em Portugal e acredito que seja alguém que se queira afirmar, por um lado como líder de um projecto alternativo, por outro, como alguém que tem responsabilidades políticas grandes, que também tem de estar disponível para a afirmação dessas responsabilidades, quer na critica ao Governo quer num esforço de consenso que é preciso no quadro parlamentar.
Terá também mais segurança para ir a eleições...
O país precisa de um PSD mais sólido e seguro. A segurança não significa inevitavelmente um partido disposto a precipitar uma crise política. O país não precisa de uma crise política nesta fase, ninguém precisa, nem o PSD. Mas se houver, cá estaremos para a enfrentar. Esta conflitualidade negativa não pode continuar porque prejudica o debate. O país não precisa de estar todos os dias a discutir o carácter no primeiro-ministro, mas sim o que ele faz ou deixa de fazer.
Sente que o próprio Governo tem estado paralisado?
Não. Acho que o debate público destas questões pode dar essa imagem de paralisia do país. O país parou para se concentrar em meia dúzia de coisas.
A responsabilidade é da oposição?
É uma imagem negativa que se projecta do país. Há qualquer coisa de mórbido estarmo-nos a concentrar nestas questões. E a responsabilidade maior é das oposições.
O que motiva essa instabilidade negativa é o fantasma da crise política?
É isso e às vezes também um certa política mental. É mais fácil fazer a critica por aí, do que pela via de apresentação de alternativas. É mais fácil tentar descredibilizar o primeiro-ministro atribuindo-lhe um carácter sombrio, do que apresentando alternativas às políticas pelas quais ele se bateu. Há uma certa preguiça intelectual e mental.
Como vê o PS pós-Sócrates?
Como um partido vivo, com papel activo e decisivo na vida política portuguesa como sempre foi. Era um grande partido antes de Sócrates e continuará a ser um grande partido depois dele.
António Costa seria bom líder?
Alguém que tem percurso de António Costa, quando se pergunta se pode ser um bom líder é óbvio que a resposta é sim.
Há focos de tensão no PS?
Há sempre focos de tensão, mas é natural. Temos de estar unidos no apoio às políticas do Governo. Seria incompreensível que fôssemos um foco gerador de instabilidade. Tento valorizar as divergências, desde que se reconduza uma posição de unidade.
"Há uma obsessão doentia da oposição na figura do primeiro-ministro"
Que balanço faz destes seis meses a frente do grupo parlamentar?
A receptividade foi excelente. Foi um período marcado por muita tensão no debate político e o grupo parlamentar respondeu bem às questões com que foi confrontado. Temos a responsabilidade, por um lado, de sustentarmos o Governo, por outro, de mantermos o diálogo permanente com os outros grupos parlamentares. Tivemos alguns momentos importantes, a discussão do Programa do Governo, o Orçamento do Estado, a discussão do PEC e uma iniciativa importante do ponto de vista dos direitos cívicos que foi o casamento gay. Momentos em que houve grande discussão no interior do PS. Temos um grupo parlamentar onde há o hábito de avaliar criticamente todas as iniciativas.
Revê-se nas críticas de que há pouca articulação entre o grupo e o Governo e de que não vos é dada a informação toda?
Compreendo -as e penso que o grupo parlamentar tem sempre de sentir alguma insatisfação. Isso também é bom, porque faz-nos sentir a necessidade de nos articularmos melhor com o Governo. Nalguns momentos acho que o grupo parlamentar teve alguma razão, nomeadamente antes da discussão do Orçamento do Estado. No essencial a relação com o Governo é excelente. A minha relação com o secretário-geral do partido é excelente e o contacto é diário.
Sente grandes diferenças entre este grupo e o de 1994?
São muito diferentes, as circunstâncias são outras... era um contexto político completamente diferente, muito menos crispado do que o actual, havia um diálogo interparlamentar mais aberto. Vivemos, nos primeiros meses um feito de ressaca da maioria absoluta. Houve uma vontade das oposições de demonstrarem, quase quotidianamente, que já não tínhamos maioria absoluta e que era preciso não apenas que percebêssemos, como também que pagássemos o preço por termos tido essa maioria. E andaram a fustigar-nos excessivamente, creio eu. Da nossa parte também houve um processo de adaptação à realidade, também vínhamos com alguns reflexos de maioria absoluta.
Sentiu isso na relação com o Governo?
Todos nos temos de adaptar à realidade, quer o Governo quer a oposição. É nossa responsabilidade demonstrarmos ao país que é possível governar sem maioria absoluta. Há uma conflitualidade excessiva na vida política portuguesa, uma obsessão de grande parte da oposição na figura do primeiro-ministro que é doentia, patológica e que prejudica o debate político em Portugal. É o preço que ele paga por não ser um homem acomodado. O país precisa deste primeiro-ministro, mas também precisa deste parlamento e, dentro do PS, de um grupo parlamentar que tenha disponibilidade para dialogar.
Como tem sido a relação do PS com Jaime Gama. Tem havido alguns episódios de tensão...
Temos bom relacionamento com o Presidente da Assembleia da República e não há nenhuma tensão entre nós.
Como acha que deve ser resolvido o problema de Inês de Medeiros?
Deve ser resolvido por analogia com situações idênticas que existem. A deputada Inês Medeiros foi convidada pelo PS. Não veio para o Parlamento com intuito de obter nenhuma vantagem patrimonial, naõ solicitou tratamento excepcional dos serviços da AR. A deputada tem sido vítima desta situação, o que prejudica a sua imagem e a da AR. Apelo a que isto se resolva o mais depressa possível.
Qual deve ser a regra?
Tem que se encontrar uma solução e aplicá-la. A residência da deputada é inquestionavelmente Paris, a única desconformidade é com o local de recenseamento, mas ela não tentou enganar. Foram os serviços da AR que lhe disseram que iriam resolver o problema e encontrar a forma de lhe pagar as deslocações, como pagam a todos deputados. Eu recebo para me deslocar ao meu local de residência, que não é o meu círculo eleitoral. Eu sou eleito pela Guarda e vivo no distrito do Porto.
PS vai discutir lei eleitoral autárquica com Rio e Costa
O que se pode esperar agora do grupo parlamentar do PS?
Tal como Rui Rio e António Costa, também acho que devemos rever a lei eleitoral autárquica. Tenho, por isso, intenção de os convidar para participarem aqui, no Parlamento, numa iniciativa do GPPS para ouvir as suas posições. Tenciono relançar essa discussão. Seria interessante que esta AR, que alguns acham que está condenada à instabilidade, fosse capaz de resolver uma coisa que as anteriores não conseguiram. Já reuni com o secretário de Estado José Junqueiro e temos tudo articulado.
Qual é a proposta?
A recuperação do modelo anterior: quem ganha governa claramente e há um reforço das competências da Assembleia Municipal. Será um executivo com maioria clara, não necessariamente monocolor, em que a função de fiscalização da Assembleia Municipal ganha poderes reforçados. Também queremos ouvir os outros partidos.
Críticas de Alegre ao PEC não prejudicam apoio do PS
Chegou a altura do PS começar a tratar das presidenciais. Não é tarde?
Ainda faltam nove meses. Primeiro é preciso que as pessoas se disponibilizem. Os partidos não têm que andar a inventar candidatos.
Pode não ser Alegre?
O PS fará a sua opção no momento que os órgãos nacionais entendam adequado.
Mas têm que ser pessoas disponíveis...
Não devo dizer mais do que já disse. Alegre é alguém da nossa área política, ideológica.
As críticas de Alegre ao PEC afectam o eventual apoio do PS?
Não nos podemos concentrar na avaliação de afirmações muito contextualizadas a uma situação concreta. Devemos fazer avaliação de percursos, valores...
Há quem diga que cada dia que passa sem o PS apoiar Alegre é um dia a mais para Cavaco...
Não tenho essa visão. O PS não pode ser condicionado externamente. Cavaco será um candidato forte, mas tem a convicção que alguém oriundo do espaço político da esquerda pode disputar com sucesso a Presidência da República.
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: [b]Seria incompreensível que Sócrates fosse à comissão de inquérito”
Há uma conflitualidade excessiva na vida política portuguesa, uma obsessão de grande parte da oposição na figura do primeiro-ministro que é doentia, patológica e que prejudica o debate político em Portugal.
Sem tirar nem pôr!
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
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