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no Pravda
Oriente Médio em 2010
Pagina principal / Mundo
03.01.2010 Fonte:
Lejeune Mirhan *
Os que me acompanham neste espaço há quase oito anos sabem que na última coluna do ano tento fazer algumas análises das perspectivas da região que chamamos de Oriente Médio para o ano seguinte. Não são previsões – e nem poderia, pois não sou profeta. São análises, construções de cenários possíveis, tendências. Vamos a elas, nesta que é a coluna de número 376.
DESTAQUE
Uma discussão sobre questões étnicas que vale a pena ter
Dólares do Império financiam os monges do Dalai-Lama
Kosovo: nação soberana ou base político-militar do imperialismo?
Porta-bandeiras das escolas de samba do Rio 2009
Mais...
Neste Oriente Médio muita coisa acontecerá em 2010
Análise dos países
Faremos aqui uma análise de problemas do que se passou e perspectivas. Além dos sites que pesquiso, dos jornais que leio e dos artigos de domínio público que recebo diariamente em minha caixa postal, tomei como base a revista The Economist de grande competência no jornalismo internacional, que, em nosso país, é editada pela outra competente revista, sob o comando de Mino Carta, a Carta Capital (1).
Israel – As minhas observações são as seguintes:
Governo direitista, beirando ao fascismo, de Benjamin Netanyahu, que tem a esmagadora maioria parlamentar de 74 deputados no Knesset (de um total de 120), incluindo o histórico partido social democrata, o Trabalhista, que vive contradições. Praticamente não tem unidade interna; o PTI esta dividido no apoio ao governo. O maior partido do país, o Kadima, de centro, não quis integrar o governo;
Bibi, como é chamado o primeiro Ministro, faz jogo de cena em relação aos assentamentos judaicos em terras palestinas. Ao mesmo tempo em que acena com a suspensão por 10 meses da expansão das colônias, autoriza construção de centenas de apartamentos na parte árabe de Jerusalém. Judeus ortodoxos resistirão a qualquer congelamento. Chegam a argumentar, com apoio do alto Rabinato, que as leis da Torá valem mais do que as leis civis e o chamado estado de direito;
O governo Bibi deve capitular e aceitar trocar centenas de prisioneiros palestinos do Hamas pelo soldado Shalit que se encontra em poder de guerrilheiros da resistência palestina. Uma derrota para Israel e seu governo, pois um dos argumentos usados no bombardeio à Gaza que completou um ano no último 27/12 era de destruir o Hamas, fato nunca conseguido, nem muito menos enfraquecê-lo enquanto grupo de resistência. Essa possível troca de prisioneiros vem sendo mediada pelo Egito e pela Alemanha;
Piora, a olhos vistos, a imagem de Israel perante a comunidade internacional. Isso decorrente dos massacres de um ano, a resistência em sentar-se à mesa de negociações e ceder aos palestinos nos seus direitos legítimos;
Pagina principal / Mundo
03.01.2010 Fonte:
Lejeune Mirhan *
Os que me acompanham neste espaço há quase oito anos sabem que na última coluna do ano tento fazer algumas análises das perspectivas da região que chamamos de Oriente Médio para o ano seguinte. Não são previsões – e nem poderia, pois não sou profeta. São análises, construções de cenários possíveis, tendências. Vamos a elas, nesta que é a coluna de número 376.
DESTAQUE
Uma discussão sobre questões étnicas que vale a pena ter
Dólares do Império financiam os monges do Dalai-Lama
Kosovo: nação soberana ou base político-militar do imperialismo?
Porta-bandeiras das escolas de samba do Rio 2009
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Neste Oriente Médio muita coisa acontecerá em 2010
Análise dos países
Faremos aqui uma análise de problemas do que se passou e perspectivas. Além dos sites que pesquiso, dos jornais que leio e dos artigos de domínio público que recebo diariamente em minha caixa postal, tomei como base a revista The Economist de grande competência no jornalismo internacional, que, em nosso país, é editada pela outra competente revista, sob o comando de Mino Carta, a Carta Capital (1).
Israel – As minhas observações são as seguintes:
Governo direitista, beirando ao fascismo, de Benjamin Netanyahu, que tem a esmagadora maioria parlamentar de 74 deputados no Knesset (de um total de 120), incluindo o histórico partido social democrata, o Trabalhista, que vive contradições. Praticamente não tem unidade interna; o PTI esta dividido no apoio ao governo. O maior partido do país, o Kadima, de centro, não quis integrar o governo;
Bibi, como é chamado o primeiro Ministro, faz jogo de cena em relação aos assentamentos judaicos em terras palestinas. Ao mesmo tempo em que acena com a suspensão por 10 meses da expansão das colônias, autoriza construção de centenas de apartamentos na parte árabe de Jerusalém. Judeus ortodoxos resistirão a qualquer congelamento. Chegam a argumentar, com apoio do alto Rabinato, que as leis da Torá valem mais do que as leis civis e o chamado estado de direito;
O governo Bibi deve capitular e aceitar trocar centenas de prisioneiros palestinos do Hamas pelo soldado Shalit que se encontra em poder de guerrilheiros da resistência palestina. Uma derrota para Israel e seu governo, pois um dos argumentos usados no bombardeio à Gaza que completou um ano no último 27/12 era de destruir o Hamas, fato nunca conseguido, nem muito menos enfraquecê-lo enquanto grupo de resistência. Essa possível troca de prisioneiros vem sendo mediada pelo Egito e pela Alemanha;
Piora, a olhos vistos, a imagem de Israel perante a comunidade internacional. Isso decorrente dos massacres de um ano, a resistência em sentar-se à mesa de negociações e ceder aos palestinos nos seus direitos legítimos;
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: no Pravda
Chegam a argumentar, com apoio do alto Rabinato, que as leis da Torá valem mais do que as leis civis e o chamado estado de direito;
Vitor mango- Pontos : 118178
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