A fadista que pega o touro
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A fadista que pega o touro
A fadista que pega o touro
A história de... Maria Teresa Azoia
00h00m
CRISTIANO PEREIRA
foto João Girão/Global Imagens
A fadista que pega o touro
É uma das novas vozes do fado e já faz furor no Ribatejo, onde também pega o touro e joga râguebi
É uma das novas fadistas que começa a dar que falar e que desde há uns meses anda a fazer furor por terras ribatejanas: Maria Teresa Azoia tem 26 anos e canta desde os nove, altura em que o pai a desafiou numa festa de família e a menina acabou por surpreender.
Hoje, sempre que canta pelos lados de Santarém, o povo sai de casa para ouvi-la e são às centenas a esgotar espaços como o Teatro Sá da Bandeira ou o Convento de São Francisco.
Ela é uma mulher de fibra. Não só canta o fado com ousa pegar o touro e jogar râguebi. "Mas não são touros de 600 quilos", salvaguarda ao JN.
"Aquilo tem muita técnica", aponta, explicando que "é preciso conhecer e perceber o animal e enervá-lo até que ele invista". Ela diz que não é a única destemida lá na zona. "A última vez éramos só mulheres", afirma, admitindo que se aquilo der para o torto, chama-se um forcado macho para resolver a situação. E medo do animal? "Tenho mais medo de andar na estrada", responde.
Pelo meio arranja tempo para treinar duas vezes por semana com a equipa feminina do Rugby Clube de Santarém. Maria tem noção de que é necessária "outra solicitação a nível físico que não existe no ténis ou no basquetebol" mas ao mesmo tempo assegura que o râguebi "parece mais agressivo do que propriamente é".
Maria Teresa Azoia está pouco ou nada habituada a dar entrevistas - "fico toda encavacada" - mas a julgar pelo sucesso que tem feito em terras ribatejanas é melhor que se comece a habituar. A fadista prepara-se para ver editado o seu primeiro disco, um registo ao vivo no Convento de São Francisco, em Santarém.
No dia 22, desce a Lisboa para uma actuação no Palácio Foz, aos Restauradores.
"0 fado acaba por ser uma oportunidade para eu, sem que ninguém saiba, desabafe as minhas tristezas", confessa-nos, garantindo que "o mais normal é verem-me assim a rir, bem disposta". "No fado", prossegue, "parece que o coração bate de forma diferente".
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