Vagueando na Notícia


Participe do fórum, é rápido e fácil

Vagueando na Notícia
Vagueando na Notícia
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Era uma vez... na França ocupada

Ir para baixo

Era uma vez... na França ocupada Empty Era uma vez... na França ocupada

Mensagem por Vitor mango Ter Abr 06, 2010 1:34 am


Era
uma vez... na França ocupada




Era uma vez... na França ocupada Basterds
Sejamos sérios, «Inglourious Basterds» não é o
melhor momento de Tarantino e está longe de «Reservoir Dogs». Mesmo assim,
consegue ser um dos melhores filmes do ano, o que só demonstra o nível
actual da indústria cinematográfica. A história, como já se sabe, anda à
volta de um grupo de soldados judeus infiltrado nas linhas alemãs, cuja
missão consiste em assassinar o maior número de nazis da forma mais
brutal possível.

Entre muitos outros aspectos, «Inglourious Basterds»
subverte completamente o género dos filmes sobre a 2ª Guerra Mundial.
Nesse aspecto, a sequência inicial é de antologia. Numa atmosfera de
tensão crescente, um austero oficial alemão chega a casa de um francês.
Quando todos esperam uma cena de violência, o coronel Hans Landa
cumprimenta o agricultor francês com uma surpreendente boa-educação,
enquanto elogia as suas filhas e pede um copo de leite. De facto, ao
contrário de muitos outros filmes baseados
em factos reais
, aqui os soldados nazis são educados, cultos e
honrados. As atrocidades ficam por conta dos basterds, os heróis
que massacram com requintes de crueldade todos os soldados da Wehrmacht que se cruzam no seu
caminho.

Apesar de todas as imprecisões históricas do filme, que
atingem o auge numa sequência final que reescreve o término da Guerra, «Inglourious Basterds»
acaba por ser mais verosímil do que muitos outros produtos cinematográficos. Aqui, os
alemães falam realmente alemão, permitindo a Tarantino jogar com as
barreiras linguísticas e produzir sequências inesquecíveis. E os bons
momentos não ficam por aqui. Para além da qualidade habitual dos
diálogos, o filme está repleto de homenagens cinematográficas mais ou
menos evidentes, que funcionam como um piscar de olho a todos os
cinéfilos. O resultado é uma obra que, não tendo o brilho de outros
filmes de Tarantino, consegue agradar tanto aos críticos mais exigentes
como ao mais acéfalo dos adolescentes. Não é uma grande história, mas é
um grande filme.




por
Miguel Vaz


às
19:32


0
comentários




Era uma vez... na França ocupada Icon18_edit_allbkg





Etiquetas:
Cinema
Vitor mango
Vitor mango

Pontos : 117475

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo


 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos