Bolsa da Grécia afunda e prémio de risco da dívida dispara para recorde
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Bolsa da Grécia afunda e prémio de risco da dívida dispara para recorde
Bolsa da Grécia afunda e prémio de risco
da dívida dispara para recorde
A bolsa de Atenas volta hoje aos dias de
fortes quedas, cedendo mais de 3%, pressionada pela forte alta dos juros
das obrigações do país. A "yield" já superou os 7%, o que levou o
"spread" face à dívida pública alemã a superar os 400 pontos base. O
euro continua a ser penalizado.
Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
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da dívida dispara para recorde
A bolsa de Atenas volta hoje aos dias de
fortes quedas, cedendo mais de 3%, pressionada pela forte alta dos juros
das obrigações do país. A "yield" já superou os 7%, o que levou o
"spread" face à dívida pública alemã a superar os 400 pontos base. O
euro continua a ser penalizado.
Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
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A bolsa de Atenas volta hoje aos dias de fortes quedas, cedendo mais de 3%, pressionada pela forte alta dos juros das obrigações do país. A “yield” já superou os 7%, o que levou o “spread” face à dívida pública alemã a superar os 400 pontos base. O euro continua a ser penalizado. As notícias de que a Grécia se preparava para pedir a renegociação do acordo europeu de ajuda ao país, de modo a excluir o FMI do pacote, explica o ressurgir da tensão no mercado de dívida grego. Apesar de o Governo grego já ter excluído esse pedido de afastamento do FMI da solução para o país, os investidores estão a considerar que o plano acordado pelos líderes europeus está já em causa. A “yield” das obrigações gregas a 10 anos sobe 50 pontos base para 7,021% (superou a marca dos 7% pela primeira vez em 10 semanas), elevando o “spread” face à dívida alemã para valores acima dos 400 pontos base, o que representa o valor mais elevado desde a introdução do euro em 1999. A tensão no mercado de dívida grega está também a arrastar a dívida de outros países, embora com menor dimensão. A “yield” das obrigações do tesouro portuguesas a 10 anos sobe 6 pontos base para 4,195%. Já os credit default swaps (CDS) – seguros que permitem aos investidores protegerem-se contra o incumprimento no pagamento de dívida – gregos estão a subir 28 pontos base para 374 pontos. Bolsa desce mais de 3% Na bolsa de Atenas o índice FTSE/ASE deprecia 3,1%, pressionado sobretudo pelo sector financeiro, o mais castigado com a alta dos juros da dívida pública, que se reflectem nos seus custos de financiamento. O National Bank of Greece cede 4,57%, o Bank of Cyprus cai 4,71% e a Hellenic Telecom desvaloriza 3,05%. Depois de uma abertura em alta, as restantes bolsas europeias estão também a ser contagiadas, com o Stoxx50 a cair 0,1%. Em Lisboa o PSI-20 desce 0,11%, enquanto Madrid e Frankfurt estão também em terreno negativo. O euro está também a ser pressionado pela percepção do mercado de que o acordo para ajudar a Grécia está em questão. A moeda única cede 0,78% para 1,3380 dólares. A notícia de que a Grécia “não quer o FMI envolvido no pacote de ajuda ao país parece colocar todo o plano em questão”, comentou à Bloomberg um especialista do mercado cambial, concluindo que a crise na Grécia “é definitivamente negativa para o euro”. De acordo com a Market News, o Governo grego prepara-se para pedir aos parceiros da Zona Euro para que renegoceiem as condições em que lhe poderão conceder empréstimos bilaterais, uma vez que as exigências que o FMI lhe quer impor são “demasiado duras”. Atenas já negou a notícia, afirmando que o Governo helénico continua a apoiar o plano desenhado na última cimeira europeia. Responsáveis do FMI deverão amanhã chegar a Atenas para discutir com o Governo os contornos de um possível empréstimo. |
Vitor mango- Pontos : 118178
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