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Mensagem por Joao Ruiz Qui Abr 08, 2010 4:41 pm

Dono de cães condenado por homicídio por negligência

por Lusa
Hoje

Sintra Ng1277350

O proprietário dos quatro cães de raça rottweiler suspeitos de terem morto uma mulher na Várzea de Sintra em 2007, foi hoje condenado a ano e meio de prisão, com pena suspensa, e a pagar 125 mil euros de indemnização.

Orlando Duarte estava acusado de homicídio por negligência e parte da indemnização - 50 mil euros - será paga pela seguradora dos animais, de acordo com a leitura do acórdão hoje divulgado no tribunal de Sintra.

A indemnização da seguradora resulta do facto de se ter provado que durante o ataque efectuado pelos quatro cães (três cadelas e um cão), o macho (único cão abrangido por seguro) ter sido o líder do ataque.

Além das referidas indemnizações, Orlando Costa ainda será obrigado a pagar 700 euros por falta de seguros e licenças.

O tribunal deu como provado o homicídio por negligência, sublinhando que Vira Chudenko teve "uma morte atroz", tendo estado cerca de 40 minutos no chão " a ser comida viva antes de perder a vida", segundo revelou a sentença lida em tribunal, adiantou hoje a SIC Notícias.

Os factos remontam a 21 de Março de 2007, quando a ucraniana Vira Chudenko, de 59 anos, se deslocava, cerca das 7:00, para o seu local de trabalho quando terá sido atacada por quatro cães de raça rottweiler , que terão fugido da propriedade de Orlando Duarte, vindo a falecer devido aos ferimentos.

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Sintra Empty Dois jovens afogados em lagoa (em actualização)

Mensagem por Joao Ruiz Ter Abr 20, 2010 10:54 am

Dois jovens afogados em lagoa (em actualização)

por Luís Galrão
Hoje

Sintra Ng1282708

Dois jovens de 13 e 14 anos caíram numa lagoa em Rio de Mouro e morreram afogados.

A lagoa artificial situa-se junto ao Atlético Clube do Cacém e teve origem numa escavação destinada a obras de construção civil, nunca concretizadas.

Segundo testemunhas, 'Max', alcunha de um dos menores desaparecidos, escorregou e 'Muia', a outra criança desaparecida, saltou para o ajudar, acabando por ficarem ambos submersos. Outra testemunha relata que ainda tentou agarrar 'Max' "mas ele foi para baixo".

Os dois cadáveres foram resgatados pelos bombeiros cerca das 17.00. Os jovens terão entre os 13 e os 14 anos e frequentam escola Gama Barros, no Cacém. Seria hábito irem para aquele local brincar.

A autarquia avança que o proprietário do terreno já teria sido notificado para esvaziar e fechar a lagoa.

No local encontram-se desde as 14.00 os Bombeiros Voluntários do Cacém, o CDOS de Lisboa.Também está no local do acidente opresidente da Câmara de Sintra, Fernando Seara e o presidente da Junta de Freguesia de Rio de Mouro.

In DN

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Mensagem por Joao Ruiz Qua Abr 21, 2010 6:04 am

A lagoa fatal para Muya e Max

por LUÍS GALRÃO e Isaltina Padrão
Hoje

Sintra Ng1282884

Saíram das aulas e foram, como sempre, para a lagoa. Um caiu, o outro tentou salvá-lo. Nenhum deles voltou

O início de tarde solarengo ditou mais uma paragem de Muya, Max e um grupo de amigos no local habitual das horas de almoço, uma lagoa artificial numa saibreira (pedreira de sabre) desactivada entre o Cacém e Rio de Mouro ( concelho de Sintra). Mas, ao contrário de tantos outros dias, o de ontem ficou tragicamente marcado. Os dois amigos, de 13 e 15 anos, alunos da Escola Secundária Gama Barros, no Cacém, morreram afogados no local de brincadeira.

"Tentei salvar um, mas ele não parava de ir para baixo", contava ainda em estado de choque um outro jovem que assistiu a tudo. A poucos metros, um grupo de adolescentes fez gazeta às aulas para acompanhar a operação de socorro. "São nossos amigos e também cá estivemos de manhã, mas não nos aconteceu nada", explica um deles, também amigo das vítimas.

Os jovens contam que as duas vítimas, Emanuel e Maximiliano (conhecidos por Muya e Max) eram frequentadores do local. "Vínhamos muito para cá, apesar de os nossos familiares não quererem", admite o adolescente. Quanto ao acidente, o jovem de 13 anos conta que primeiro caiu um dos amigos e que o segundo saltou para o ajudar. "Não percebo o que aconteceu, porque costumamos cá tomar banho e nem sequer tocamos com os pés no lodo", diz.

Segundo o comandante dos Bombeiros Voluntários de Agualva-Cacém, o alerta de que algo estava a correr mal foi dado pelas autoridades policiais. "Pelas 14.20 recebemos uma chamada da PSP a relatar que dois jovens tinham caído numa lagoa. Accionámos os mergulhadores mais próximos e, apesar de ser uma lagoa pequena, só localizámos o primeiro corpo às 16.45 e o segundo às 17.00", revela Luís Pimentel.

Os primeiros mergulhadores a chegar, apenas às 15.30, foram os da Amadora, seguidos, 15 minutos depois, pelos de Sintra. A primeira intervenção de salvamento foi tentada por uma escavadora da empresa proprietária do terreno, a firma de construção civil Pimenta e Rendeiro, revela fonte da Protecção Civil. A máquina tentou abrir uma vala para esvaziar a lagoa, mas a operação já de nada valeu.

Para o presidente da Câmara de Sintra, Fernando Seara, tratou-se de um acidente "totalmente lamentável", sobretudo "porque a autarquia notificou pessoalmente o proprietário há cerca de três semanas para drenar e vedar a lagoa. Cabe ao Ministério Público apurar responsabilidades".

A lagoa fatal existe há dois anos e era uma preocupação para os moradores da zona. "Fartei-me de avisar, eu e outras pessoas. Só um cego é que não via que isto ia acontecer. Bastava estar bom tempo e isto enchia-se de crianças", lamenta Manuel Cassiano, um morador. Para Ana Gomes, vereadora e eurodeputada do PS que ontem passou pelo local, é mais um caso a revelar o incumprimento das decisões da câmara: "Há um sentimento de impunidade que é desastroso para os munícipes."

Os corpos saíram do local às 17.40, após chegada do delegado de saúde, e foram transportados pela PSP para o Instituto de Medicina Legal de Lisboa, onde foram identificados pelos pais.

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Mensagem por Joao Ruiz Qui Jun 03, 2010 5:51 am

Atropelado por autocarro quando apanhava o boné

por LUÍS GALRÃO
Hoje

Sintra Ng1301148

Cabo-verdiano teve morte imediata, junto a estação ferroviária e a escola. Pais questionam falta de segurança para peões.

Um cabo-verdiano de cerca de 30 anos morreu ontem junto à estação ferroviária de Agualva-Cacém, em Sintra, após ter sido atropelado por um autocarro da Lisboa Transportes, propriedade da Vimeca. O acidente ocorreu perto das 08.00 no recinto do terminal de autocarros que serve a Baixa da cidade e a Linha de Sintra. Segundo os Bombeiros de Agualva-Cacém, a vítima já foi encontrada em paragem cardíaca e não respondeu às tentativas de reanimação.

"O meu colega devia estar de olho no semáforo, que está aberto muito pouco tempo, nos táxis, e nos passageiros que batem à porta para tentar entrar junto ao semáforo", explica um motorista que não testemunhou o acidente. "Segundo percebi, o rapaz apareceu do outro lado e perguntou qualquer coisa ao meu colega. Mas, entretanto, baixou-se por qualquer motivo e o meu colega deixou de o ver e avançou", conta.

Outro motorista acrescenta que o jovem ter-se-á abaixado para apanhar o boné que fugiu com o vento e acabou apanhado pelas pesadas rodas do autocarro. O largo da estação alberga também a praça de Táxis, onde também se ouvem críticas ao semáforo. "Está aberto poucos segundos e quase só deixa passar um táxi e um autocarro", lamenta um taxista. Fonte da Vimeca adiantou ao DN que a empresa só irá pronunciar-se após a conclusão de um inquérito interno.

O acidente foi, entretanto, criticado pela Comissão de Utentes da Linha de Sintra, que pede melhores condições para 25 mil utentes que frequentam diariamente aquele terminal. "A zona é muito pequena face ao elevado número de utentes, levando a que estes tenham de sair dos passeios porque há enormes filas de passageiros que esperam pelas camionetas, correndo, por isso, riscos que urge eliminar", avança Rui Ramos.

O caso foi também aproveitado pela Associação de Pais da Escola Secundária Ferreira Dias, situada nas proximidades, para reclamar melhores condições para os peões. Os pais lamentam que nem a Câmara nem a Refer tenham ainda cumprido a promessa de colocação de uma passadeira junto à passagem inferior da Avenida dos Bons Amigos.

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Mensagem por Joao Ruiz Qua Jul 07, 2010 6:47 am

Rio de Mouro: fogo em vivenda mata criança de 12 anos

por Lusa
Hoje

Uma criança de 12 anos morreu carbonizada hoje de madrugada num incêndio que deflagrou numa vivenda na vila de Varge Mondar, na freguesia de Rio de Mouro, concelho de Sintra, informou fonte da Protecção Civil de Sintra.

A fonte disse à Lusa que o primeiro alerta do incêndio foi recebido próximo das 02:00, tendo sido enviados para o local elementos dos Bombeiros de Algueirão Mem Martins e de São Pedro de Sintra.

No combate ao sinistro, foi dado o alerta de que havia um desaparecido, tendo os bombeiros recuperado um cadáver carbonizado já perto das 03:00.

O comandante dos bombeiros de Algueirão Mem Martins, Joaquim Leonardo, disse à Lusa que à chegada ao local do incêndio, os bombeiros depararam-se com um incêndio no sótão com vários populares a alertarem para a existência de uma criança na habitação.

"O sótão estava já em colapso, houve uma carga térmica brutal", adiantou.

No local estiveram sete veículos, 20 bombeiros e o rescaldo terminou às 05:15.

De momento, desconhecem-se ainda as causas do incêndio, que deixou inabitável a vivenda.

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Mensagem por Joao Ruiz Qui Jul 08, 2010 10:11 am

Marco gritou pela mãe antes de morrer

por RUTE COELHO e MARINA GUERRA
Hoje

Sintra Ng1315643

Rapaz de 10 anos morreu em incêndio em Sintra e menina de três anos teve queda fatal de prédio em Fátima.

O primeiro dia de férias em Portugal para uma família emigrada em França terminou em tragédia e trauma com a morte de um menino de dez anos. Perto das duas da manhã de ontem, um incêndio deflagrou no sótão da vivenda baptizada com o nome de uma mãe emigrante, Ana Paula Assis, como se vê logo na fachada da casa de azulejos situada no lugar de Varge Mondar (Rio de Mouro, Sintra).

O tecto da vivenda construída pela família há mais de duas décadas desabava com a força das chamas. Num quarto do sótão, cujo tecto era de vigas de madeira, Marco, de dez anos, acordou em pânico e "ainda gritou pela mãe", como recordou ao DN o tio de Ana Paula, Alípio Cardoso.

Ana Paula "chegou a sair da casa com as duas meninas e a avó das crianças mas ainda voltou lá dentro para tentar ir ao sótão tirar de lá o Marco". Era tarde demais. As chamas devoraram a cobertura e não deram margem de manobra para passar.

Os Bombeiros de Algueirão-Mem Martins chegaram ao local pouco depois do alerta, que foi dado às 02.00, mas já não conseguiram salvar a vida de Marco. "A estrutura colapsou. Já não foi possível retirar a criança com vida. A mãe do menino ainda tentou ir lá, antes de chegarmos, mas a carga do incêndio era tal que não conseguiu entrar no sótão", descreveu ao DN o comandante daquela corporação, Joaquim Leonardo.

Os bombeiros retiraram da casa duas botijas de gás, que ontem se viam à porta, junto à fita policial. "Eram botijas antigas. A casa tem gás natural", garante Alípio Cardoso, que não faz ideia de qual possa ter sido a causa do sinistro.

Segundo descrevem o tio e o primo de Ana Paula Assis, a vivenda tinha a parte do sótão com vigas de madeira, com espaço para dois quartos, uma sala e um WC. No piso intermédio, com tecto de placa, dormiam Ana Paula, as outras duas filhas menores, de 6 e 9 anos e a avó materna das crianças.

"A desgraça aconteceu no dia em que eles chegaram de França para passar férias de Verão na terra até ao dia 24 de Agosto", recorda pesaroso o tio Alípio Cardoso, que foi ter ao local com o filho Carlos Manuel pelas 05.00, depois de ter sido alertado.

"Chegaram ao meio-dia de terça-feira a Lisboa, fomos todos à praia, na Parede, e à noite a Ana Paula recolheu com os filhos e a mãe". Era o ritual português de todos os Verões. "O Marco ia fazer 11 anos no próximo dia 24", lamenta Alípio. Carlos não contém as lágrimas. Ana Paula, a sua mãe e as duas irmãs de Marco tiveram ontem o apoio de uma psicóloga do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica). Provisoriamente, a família está alojada na casa de vizinhos.

Morreu em queda do quarto andar

Poucas horas depois do incêndio em Rio de Mouro, outra família era assolada por um acidente fatal com uma criança. O número 459 da Avenida Beato Nuno fica a pouco metros do Santuário de Fátima e quem passasse por lá durante o dia de ontem não se apercebia da tragédia que tinha ocorrido ao início da manhã. Eram 08.40, ainda as lojas estavam fechadas, quando uma menina, de três anos, caiu de uma marquise de um quarto andar, falecendo poucos minutos depois, no solo. A família - pai, mãe e três filhos, imigrantes do Leste europeu - tinha mudado para o quarto andar do número 459, no sábado.

À excepção de uma mancha de sangue no passeio, nada mais assinalava o acidente.

A criança, que se encontrava em casa com a mãe e os irmãos, um com seis anos e outro com onze meses, terá caído da marquise, a mais de dez metros de altura. Segundo relatos no local, a mãe estaria a tomar banho enquanto as crianças estariam a brincar. Informação que as autoridades não confirmaram.

O acidente foi presenciado por um popular que passava por ali e se apressou a chamar os bombeiros. À chegada ao local, os Voluntários de Fátima pouco puderam fazer.

"Encontrámos uma situação extremamente grave", disse o comandante António Gaspar. A viatura médica de emergência e reanimação (VMER) de Leiria também respondeu à emergência, mas a menina não conseguiu resistir à queda e acabou por falecer.

"Quando cheguei aqui, já tinha acontecido tudo. A criança estava dentro da ambulância e ainda tinha pulso, mas acabou por morrer", contou um comerciante de uma das lojas do prédio, que abriu as portas às 08.55.

Os pais e irmãos da menina tiveram de receber apoio psicológico e foram transportados para o hospital de Leiria. Já no final do dia de ontem, foram acolhidos em casa de familiares, onde estavam a ser acompanhados pela assistente social da Câmara de Ourém.

O corpo da criança foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal para ser autopsiado.

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