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Parlamento

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Mensagem por Joao Ruiz Sex Abr 16, 2010 12:10 pm

Sócrates responde a Louçã: "Manso é a tua tia, pá!"

Hoje

Parlamento Ng1281121

No debate quinzenal, hoje, na Assembleia da República o primeiro-ministro e o líder do Bloco de Esquerda trocaram as habituais acusações mas uma palavra de Francisco Louçã fez José Sócrates exclamar: "Manso é a tua tia, pá!"

No debate quinzenal, hoje, na Assembleia da República o primeiro-ministro foi criticado pelo Bloco de Esquerda que não esqueceu os bónus aos gestores especificamente o caso de António Mexia.

As acusações entre Sócrates e Louçã foram várias mas uma palavra do líder do Bloco de Esquerda conseguiu irritar o primeiro-ministro.

Francisco Louçã afirmou que “de intervenção em intervenção” Sócrates “vai ficando um pouco mais manso”. Nas imagens captadas pelas câmaras de televisão não se ouve o que diz Sócrates mas a refutação do primeiro-ministro foi evidente como mostram as imagens. A resposta foi: “manso é a tua tia, pá!”.
Depois o chefe do Executivo ainda completa a sua resposta mas apenas os ministros sentados a seu lado na tribuna parlamentar puderam escutar a conclusão.

O BE criticou o primeiro ministro por ter falado do "sucesso" da EDP e não ter referido os bónus dos gestores numa iniciativa onde esteve com António Mexia, questionando se o Governo votou contra aquando da definição destes prémios.

Dirigindo-se a José Sócrates, Francisco Louçã afirmou: "Já viu que vem dizer que salário de Mexia é uma escalada gananciosa, mas esta semana, quando esteve com ele, falou de sucesso".

Na resposta, o chefe do Governo acusou Louçã de não ter "limites na desonestidade intelectual" e criticou o facto de o bloquista se ter referido a Pena como ex governante socialista.

Sócrates garantiu que nas empresas públicas em que o Governo tem posição maioritária não haverá prémios em 2010 e 2011 e que na EDP, o Estado e todos aqueles que votam e que têm uma participação público "exprimirão esta posição".

"Não haverá remunerações suplementares este ano e no próximo", insistiu, considerando que esta "é talvez a medida mais dura" tomada por um Governo neste campo e ironizando: "Eu percebo até a ciumeira do senhor deputado".

"O Governo retirou-lhe uma bandeira", disse, no mesmo tom, acusando o líder do BE de seguir uma linha de "ataque ao Governo e ao PS.

"Acho desonesto do ponto de vista intelectual associar o PS a uma decisão do presidente da AG da EDP", reforçou.

Já Louçã considerou que centrou a sua intervenção em "diferenças políticas legítimas e importantes" e disse não aceitar "acusações" e no final lembrou "as vozes autorizadas que no PS atacaram precisamente e com razão os salários pornográficos", como João Cravinho.

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1545984

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Mensagem por Viriato Sex Abr 16, 2010 12:43 pm

Não vejo qual a gravidade do tema. Ainda por cima, com o microfone desligado e obrigando-nos a decifrar as palavras pelos lábios. Conhecem o Alberto João??? Não vejo a maioria do nosso jornalismo dar destaque ás suas bacoradas...
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Mensagem por Joao Ruiz Sáb Abr 17, 2010 3:52 pm

Assembleia culpa partidos por dívidas de campanha

por HUGO FILIPE COELHO
Hoje

Parlamento Ng1281359

Secretária-geral do Parlamento assegura que não há atraso com subvenções. PS e PSD têm vários fornecedores à perna

Afinal, não há atraso no pagamento das subvenções relativas às eleições autárquicas. A lentidão dos serviços da Assembleia da República (AR) foi o argumento utilizado pelos maiores partidos para justificar milhões de euros de dívidas por saldar com os fornecedores. Confrontada com a acusação, a secretária-geral da AR negou responsabilidades, mas garantiu que a transferência será feita até ao final da próxima semana.

Num e-mail enviado ao DN, o gabinete de Adelina Sá Carvalho escreve que o prazo para a transferência de dinheiros públicos para os partidos relativos às autárquicas termina apenas a 9 de Junho.

Como avançou o DN no início desta semana, PS, PSD e PP estão a viver com a corda na garganta por causa de dívidas de milhões de euros contraídas para as autárquicas e, nalguns casos mesmo, têm os fornecedores à perna.

Empresas denunciaram ao DN terem feito um acordo para pagamento a três meses, após as eleições, com mandatários socialistas. Mas passado mais de meio ano ainda não viram a cor do dinheiro.

Amadeu Pires , director-geral do PS, reconheceu que o "partido está no limite das forças". Mas lembrou que nas autárquicas são os mandatários financeiros das campanhas, individualmente, que têm responsabilidade de gestão dos recursos e assegurou que o partido não dá nenhuma orientação sobre pagamentos a prazo.

Pires explicou que lei do financiamento é complexa e, portanto, é difícil antecipar a data de pagamento. Mas notou que as subvenções relativas às legislativas - de Setembro - há muito que foram pagas e disse não compreender o atraso nas autárquicas. A mesma versão foi dada por Matos Rosa, o secretário-geral adjunto do PSD e por um dirigente do CDS.

É verdade que, segundo a lei de financiamento dos partidos, a AR tem 90 dias para pagar as subvenções. Mas esse período conta a partir do dia emque é entregue o requerimento pelos mandatários de campanha que, por sua vez, deve suceder em 15 dias da publicação dos resultados oficiais. Dado que isso só aconteceu a 11 de Março de 2010, a data-limite do pagamento calha a 9 de Junho.

Porém, não será preciso esperar tanto. De acordo com a secretária geral do Parlamento, o processo "encontra-se em fase de apuramento e cálculo das subvenções" e prevê-se que o pagamento "se inicie por volta do final da próxima semana, antecipando-se assim em cerca de metade o prazo estipulado por lei".

O director-geral socialista confirmou ter recebido a mesma informação e garantiu ao DN que está tudo preparado para pôr em marcha as transferências e saldar todas as dívidas, sejam elas a empresas privadas ou à banca.

O PSD vive situação idêntica. O partido com mais câmaras viu-se obrigado a pedir um empréstimo adicional para saldar algumas dívidas mais urgentes no início do ano, mas ainda deve um grande montante - que o DN não conseguiu apurar - a fornecedores.

As subvenções públicas são a principal fonte de financiamento partidário em Portugal - muito à frente dos donativos. Na última proposta de alteração legislativa foram previstos mecanismos para acelerar o seu pagamento. Mas a lei foi vetada por Cavaco Silva.

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