POLÍCIAS & LADRÕES
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POLÍCIAS & LADRÕES
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[b]
Ontem, Paulo Portas foi ao Jornal das 9, da SIC Notícias, fazer o que Manuela Ferreira Leite não faz: oposição. O tema foi a segurança ou, mais concretamente, intendência de polícia. Portas quer mais quatro mil polícias nas ruas, o governo promete metade para o ano. OK. Não são as propostas de Portas que me interessam, embora lhe reconheça o mérito de marcar ponto. Na discussão que vai longa, e azeda, sobre segurança interna (subiu, não subiu; bem vistas as coisas está como estava em 2006: este gráfico de João Miranda é eloquente), ainda não vi ninguém referir o óbvio. Por que carga de água os bancos não contribuem para a segurança dos bens que têm à sua guarda? Em todo o lado, em cidades tão diferentes como Veneza ou o Rio, Nova Iorque e Vigo, Frankfurt e Barcelona, Paris e Atenas, Amesterdão e Madrid, Londres e Medellín, Edimburgo ou Roma, etc., em todo o lado, dizia, sempre que passo à porta de um banco, vejo segurança armada, ostensivamente armada, com ar de poucos amigos. A segurança privada (como a pública) nem sempre evita o pior. Mas dissuade. Se os bancos portugueses tivessem segurança, o indivíduo que assaltou dez bancos com uma arma de plástico — «era de mentirinha», disse a mulher na televisão — tinha sido neutralizado talvez logo no primeiro assalto. Verdade que a segurança não resolve tudo, nem substitui a polícia, e é ao Estado que compete zelar pela segurança dos cidadãos. Contudo, acho estranho que quase toda a gente ache natural os bancos não terem segurança própria. Como também acho estranhíssimo que um tribunal como o de Cascais possa ter o alarme avariado há meses (e segurança das 8 às 24h, mas não fora desse período), e ninguém seja responsabilizado por isso. Os quatro mil polícias de Portas pouco podiam num quadro como este.
[Vemos na imagem, da esquerda para a direita, Gene Hackman, Estelle Parsons, Warren Beatty, Faye Dunaway e Michael Pollard, em Bonnie and Clyde (1967), o clássico de Arthur Penn sobre o mais famoso casal de assaltantes de bancos.]
Da Literatura
[b]
Ontem, Paulo Portas foi ao Jornal das 9, da SIC Notícias, fazer o que Manuela Ferreira Leite não faz: oposição. O tema foi a segurança ou, mais concretamente, intendência de polícia. Portas quer mais quatro mil polícias nas ruas, o governo promete metade para o ano. OK. Não são as propostas de Portas que me interessam, embora lhe reconheça o mérito de marcar ponto. Na discussão que vai longa, e azeda, sobre segurança interna (subiu, não subiu; bem vistas as coisas está como estava em 2006: este gráfico de João Miranda é eloquente), ainda não vi ninguém referir o óbvio. Por que carga de água os bancos não contribuem para a segurança dos bens que têm à sua guarda? Em todo o lado, em cidades tão diferentes como Veneza ou o Rio, Nova Iorque e Vigo, Frankfurt e Barcelona, Paris e Atenas, Amesterdão e Madrid, Londres e Medellín, Edimburgo ou Roma, etc., em todo o lado, dizia, sempre que passo à porta de um banco, vejo segurança armada, ostensivamente armada, com ar de poucos amigos. A segurança privada (como a pública) nem sempre evita o pior. Mas dissuade. Se os bancos portugueses tivessem segurança, o indivíduo que assaltou dez bancos com uma arma de plástico — «era de mentirinha», disse a mulher na televisão — tinha sido neutralizado talvez logo no primeiro assalto. Verdade que a segurança não resolve tudo, nem substitui a polícia, e é ao Estado que compete zelar pela segurança dos cidadãos. Contudo, acho estranho que quase toda a gente ache natural os bancos não terem segurança própria. Como também acho estranhíssimo que um tribunal como o de Cascais possa ter o alarme avariado há meses (e segurança das 8 às 24h, mas não fora desse período), e ninguém seja responsabilizado por isso. Os quatro mil polícias de Portas pouco podiam num quadro como este.
[Vemos na imagem, da esquerda para a direita, Gene Hackman, Estelle Parsons, Warren Beatty, Faye Dunaway e Michael Pollard, em Bonnie and Clyde (1967), o clássico de Arthur Penn sobre o mais famoso casal de assaltantes de bancos.]
Da Literatura
Viriato- Pontos : 16657
Re: POLÍCIAS & LADRÕES
tolerancia zero!!!!!!!!!! PROTEGER OS INOCENTES e PORRADA nos BANDIDOS!!! Isso e o que e preciso. NADA desses HUMANISMOS DE treta das esquerdas!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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