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Aumento de insolvências em 2010 mostra que "crise não está encerrada"

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Aumento de insolvências em 2010 mostra que "crise não está encerrada" Empty Aumento de insolvências em 2010 mostra que "crise não está encerrada"

Mensagem por Kllüx Sex Abr 23, 2010 8:32 am

Aumento de insolvências em 2010 mostra que "crise não está encerrada" - Professor universitário



O número insolvências de empresas cresceu 7,7 por cento no primeiro trimestre deste ano face ao mesmo período do ano passado, "o que demonstra que a crise não está encerrada", alerta Pires Manso, professor catedrático da Universidade da Beira Interior.

O docente responsável pelo Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social (ODES) compilou num estudo a evolução diária do número de insolvências registadas pelo Centro de Estudo do Instituto Informador Comercial até 17 de abril último.

Para o mesmo período, o número de insolvências em território nacional foi de 821 em 2008, 1122 no ano passado e 1209 em 2010.

Em termos absolutos, o Porto é o distrito que mais insolvências registou este ano até aquela data, num total de (288, seguido de Lisboa (233) e Braga (175).

A região Norte é a mais afetada, nomeadamente "ao nível de pequenas e médias empresas e empresas familiares: são as que mais têm sido consideradas insolventes", refere o investigador.

"Mas vendo as variações percentuais, por exemplo de 2008 para 2009, temos sobretudo grandes acréscimos nos Açores e em noutros distritos como Bragança, Leiria, Viseu, Castelo Branco e Santarém, alguns do interior do país", alerta.

Apesar de nalguns distritos do interior o número de insolvências rondar uma a duas dezenas de casos no primeiro trimestre ao longo dos últimos anos, para Pires Manso, esses encerramentos têm maior importância.

"É tanto mais preocupante quanto é sabido que nestas regiões há relativamente poucas empresas e se estas encerram ficam os espaços disponíveis para coutadas de caça", destaca no estudo.

Os sectores têxtil e de vestuário, agrícola e florestal e da restauração são áreas tradicionais e predominantes nas regiões do interior e estão entre as que mais se ressentem, de acordo com os números da insolvências, "o que é preocupante para estas regiões com uma economia já de si tão debilitada".
Kllüx
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