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Mensagem por Joao Ruiz Seg maio 03, 2010 6:11 am

Estudo do TGV foi feito antes da crise rebentar

por DAVID DINIS
Hoje

Alta velocidade (TGV) Ng1287864

Cavaco teve reservas sobre estudo de viabilidade, actualizado por uma entidade pública. Certificação chegou-lhe em poucos dias.

O Presidente da República teve mais dúvidas do que tornou público sobre o projecto do TGV, cujo contrato de concessão do primeiro troço o Governo vai lançar já esta semana. A principal, referida apenas de forma genérica num comunicado de 13 de Abril, prendeu-se com o facto de o estudo de base sobre a viabilidade económica do projecto ter vários anos - precedendo a actual crise financeira, que fez disparar o endividamento do País.

Segundo o DN confirmou ontem junto do Ministério das Obras Públicas, o dito estudo independente será de 2007 - embora fontes ouvidas pelo DN indiquem que já esse era uma actualização. Que terá sido "actualizado" pela RAVE, empresa pública que tem a cargo precisamente a alta velocidade.

O facto de o estudo ser antigo, mas sobretudo o caso de a sua actualização ter sido feita por uma entidade pública levou o Presidente a tornar públicas duas crí-ticas, quando promulgou o diploma do primeiro troço do TGV. Primeiro, reafirmando ser "de crucial importância que a decisão de avançar com o projecto estivesse suportada em estudos independentes que comprovassem, na medida do razoável, a viabilidade do projecto no actual quadro económico-financeiro". E a segunda clarificando que "as informações recebidas não esclarecem todas as dúvidas".

Face às questões levantadas por Cavaco, antes até da promulgação, o Governo prometeu entregar-lhe uma "certificação por entidade independente da última análise custo-benefício realizada" sobre o TGV. Fê-lo, confirmou ontem o DN o ministério, "poucos dias depois" da promulgação. Com uma carta assinada pela Booz Allen, uma consultora internacional, que garantiu ao Presidente que a actualização feita pela RAVE "preenchia todos os requisitos".

A verdade é que as declarações do Presidente, na sexta-feira, manifestando renovadas dúvidas sobre o avanço das grandes obras públicas, mostraram que as garantias do Executivo não foram suficientes para o Presidente. Mas, desta vez, Cavaco frisou que as suas dúvidas são de princípio e não aplicáveis a um só projecto - o que se justificará pelo alerta dado pela descida do rating português e pela turbulência dos mercados registada até quarta-feira.

José Sócrates reagiu no sábado: porque "o pior sinal que poderíamos dar é mudarmos os planos", "o projecto do TVG vai mesmo avançar".

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Alta velocidade (TGV) Empty PCP viabiliza TGV desde que reúna três condições "fundamentais"

Mensagem por Joao Ruiz Ter maio 04, 2010 9:32 am

PCP viabiliza TGV desde que reúna três condições "fundamentais"

Hoje

Alta velocidade (TGV) Ng1288456

O secretário geral do PCP, Jerónimo de Sousa, garantiu hoje que o partido irá apoiar no Parlamento o decreto-lei de concessão do TGV, desde que estejam reunidas três condições que considera essenciais.

"Em relação ao TGV consideramos que devem existir três condições fundamentais: a defesa e modernização da nossa linha ferroviária nacional, que o investimento seja público e que haja incorporação da produção nacional nesse projecto", disse o líder partidário.

Jerónimo de Sousa falava durante uma acção de rua que promoveu hoje junto aos CTT dos Restauradores, em Lisboa, onde esteve para se manifestar contra a privatização dos Correios.

Afirmando que "ainda não conhece o conteúdo do contrato que vai ser estabelecido", o secretário geral do PCO sublinhou que o partido "é a favor do investimento".

"Precisamos de criar mais riqueza, criar mais emprego com mais investimento público mas com base em condições objectivas que levem a essa perspectiva de crescimento", afirmou.

O CDS-PP entregou segunda feira, no Parlamento, um pedido de apreciação parlamentar do decreto lei n.º 33 A/2010, de Abril, que "aprova as bases de concessão do projecto, construção, financiamento, manutenção e disponibilização" da concessão Poceirão-Caia da ligação ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Madrid.

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, explicou que quer discutir o decreto-lei de concessão do TGV no Parlamento para "tentar travar" o projecto, porque "o país não pode fazê-lo" e o Governo tem o "dever" de "aguardar" pela votação.

Jerónimo de Sousa referiu-se também às eleições presidenciais para dizer que o PCP "não tem pressa" em apresentar um candidato.

"O PCP ao longo da história das presidenciais sempre colocou a apresentação do seu candidato entre Agosto e Novembro. Não temos pressa. Vamos estar nessa batalha verdadeiramente empenhados", disse.

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Mensagem por Joao Ruiz Sáb maio 08, 2010 10:16 am

TGV: Assinado contrato do troço Poceirão-Caia

por Lusa
Hoje

Alta velocidade (TGV) Ng1290315

O ministro das Obras Públicas, António Mendonça afirmou, na cerimónia de assinatura do contrato do troço de alta velocidade Poceirão-Caia, que a terceira travessia do Tejo vai merecer uma "reponderação".

Em relação à terceira travessia do Tejo, o ministro fala em "reponderação", mas ressalva que essa avaliação não põe em causa a ligação Lisboa/Madrid.
"Vai haver uma reapreciação de projetos que ainda não tinham sido objeto de compromisso", afirmou o ministro das Obras Públicas.
Deverão ser estudadas "ligações transitórias" para se cumprir a ligação entre Lisboa e o Poceirão.

Em relação às novas estruturas aeroportuárias, o ministro referiu que "a necessidade de um novo aeroporto é vital" e que "nada estava decidido relativamente ao modelo de construção".
"Resolvemos protelar a decisão sobre o modelo de construção do novo aeroporto", afirmou o ministro.

O troço Poceirão-Caia, que fará parte da futura linha de alta velocidade Lisboa-Madrid, foi adjudicado ao consórcio Elos - Ligações de Alta Velocidade, co-liderado pela Brisa e pela Soares da Costa.

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Mensagem por Joao Ruiz Dom maio 09, 2010 9:57 am

TGV Lisboa-Madrid vai demorar mais de 3 horas

Hoje

Alta velocidade (TGV) Ng1290573

Crise obriga linha de alta velocidade Lisboa-Madrid a parar fora da capital. A alternativa mais provável para trazer passageiros até Lisboa envolve a construção de uma rede convencional entre Poceirão e Setúbal, permitindo assim a ligação em comboio normal pela Ponte 25 de Abril.

A crise vai obrigar a linha de TGV Lisboa-Madrid a parar no Poceirão, freguesia da Marateca, concelho de Palmela. E os passageiros a seguirem para Lisboa num comboio expresso que passará pela ferrovia convencional porque a terceira travessia sobre o Tejo ficará em banho-maria. Isto apesar do concurso para o outro troço, que abrangia a terceira travessia sobre o Tejo, estar quase concluído e o relatório final do júri de apreciação das propostas já ter chegado às mãos do ministro das Obras Públicas, António Mendonça.

A hipótese alternativa agora em estudo é fazer uma ligação ferroviária, em linha convencional, entre Poceirão e Setúbal, para que os utentes do TGV Lisboa-Madrid possam depois seguir daquela cidade até à Avenida de Roma em Lisboa pela linha já existente que atravessa a Ponte 25 de Abril, apurou o DN junto de fontes ligadas ao projecto.

Uma solução provisória até que Portugal tenha dinheiro para construir o resto do projecto da Linha de Alta Velocidade integrando uma terceira ponte sobre o Tejo, cujo investimento rondaria, de acordo com as estimativas actuais, os 600 milhões de euros. Uma hipótese que o Ministério das Obras Públicas não comenta, apesar de o ministro António Mendonça já ter assumido ontem à noite, em entrevista à TVI, que a solução poderia passar pela 25 de Abril. A alternativa transitória não só fará derrapar os prazos de conclusão da obra para além de 2013, como implicará mais algum tempo de viagem para os futuros passageiros. A viagem Lisboa-Madrid passará a demorar pouco mais de três horas, segundo as estimativas de quem está a analisar esta solução, enquanto pelo projecto inicial demoraria 2 horas e 45 minutos.

Além disso, poderá obrigar o Estado a pagar indemnizações aos consórcios apurados para a fase final do concurso para o troço de TGV, que agora ficará à espera de melhores dias para ser construído. Precisamente a parte da obra em que os fundos comunitários seriam mais reduzidos, obrigando a maior financiamento junto da banca.

Já o contrato para a adjudicação da obra do troço de TGV Poceirão Caia, ou seja, da linha que chega à fronteira espanhola, foi assinado ontem, numa cerimónia que contou com a presença do ministro das Obras Públicas e onde o governante reafirmou o que José Sócrates já tinha dito sexta -feira ao final da noite em Bruxelas, ou seja, que era necessário adiar grandes investimentos públicos, como as obras do futuro aeroporto e a terceira travessia do Tejo.

O Chefe do Governo, que falou no final de uma cimeira de líderes da Zona Euro, disse que o compromisso assumido em Bruxelas naquele dia de reduzir o défice este ano para 7,3 por cento, em vez dos 8,3 previstos no Programa de Estabilidade e Crescimento, implicaria novas medidas, e uma delas seria aquela.

Tudo em vésperas de ser assinado o contrato para adjudicação do primeiro troço de TGV e ainda a tempo de evitar o impacto do resultado de uma reunião entre o Presidente da República, Cavaco Silva, com ex-ministro das Finanças, marcada para segunda-feira.

Quanto ao novo aeroporto, uma das hipóteses que está a ser estudada, tal como o DN avançou na sua edição de ontem, é a de construí-lo, mas com uma capacidade mais reduzida do que a prevista de 22 milhões de passageiros. Mas tudo dependerá de uma decisão de adjudicar a obra com ou sem privatização da ANA.

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Alta velocidade (TGV) Empty Ministro diz que Terceira Travessia é para avançar

Mensagem por Joao Ruiz Seg maio 17, 2010 9:53 am

Ministro diz que Terceira Travessia é para avançar

por Lusa
Hoje

Alta velocidade (TGV) Ng1294674

O presidente da Câmara do Barreiro, Carlos Humberto, reuniu hoje com o ministro das Obras Públicas, António Mendonça, e explicou que a ideia transmitida pelo Governo é que Terceira Travessia sobre o Tejo "é um processo para avançar".

"Confirmo que a ideia transmitida é de retomar o processo e abrir um novo concurso. Não pode haver alta velocidade só até ao Poceirão sem a nova ponte e sem ponte não há novo aeroporto", referiu o edil em declarações à agência Lusa.

Na reunião de hoje estiveram também presentes o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, e o secretário de Estado dos Transportes, Correia da Fonseca.

Carlos Humberto, que também é o presidente da Junta Metropolitana de Lisboa, disse que foi explicado que foram razões de ordem financeira a estar na origem do adiamento do processo e da anulação do concurso, mas referiu que foi defendido que a Terceira Travessia rodo-ferroviária é indispensável para as questões da mobilidade e do ordenamento do território.

"Toda a conversa foi no sentido de que é para avançar com o processo, apesar de não ter sido usada a expressão compromisso. Em relação ao prazo, o que se disse é que o Governo vai trabalhar para que seja lançado o novo concurso em seis meses", referiu.

Carlos Humberto garantiu que vai continuar atento e a acompanhar o processo, pois a ponte só está garantida "quando começar a ser construída".

"Nestas coisas sempre afirmei que é preciso estar atento e acompanhar, é o que tenho feito e vou continuar a fazer. Segundo o ministro e o secretário de estado este é um processo para avançar", concluiu.

O secretário de Estado dos Transportes disse na sexta feira que o Governo vai anular o concurso para a terceira travessia sobre o Tejo, esperando lançar um novo concurso dentro de seis meses.

O secretário de Estado Correia da Fonseca justificou a anulação do concurso com "a alteração das condições que existiam à data do concurso", de carácter técnico e financeiro, e adiantou que esta decisão vai permitir ao Estado aumentar a comparticipação comunitária no projecto da nova ponte.

"Os fundos comunitários que estavam previstos para o projecto de alta velocidade Lisboa-Porto e Porto-Vigo iriam ser perdidos devido ao facto de ser adiado por dois anos. Para não perdermos [este dinheiro] vamos utilizá-lo na terceira travessia", explicou.

In DN

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Alta velocidade (TGV) Empty Governo assegura construção de toda a linha Lisboa-Madrid

Mensagem por Joao Ruiz Ter maio 25, 2010 5:33 am

Governo assegura construção de toda a linha Lisboa-Madrid

por Lusa
Hoje

Alta velocidade (TGV) Ng1297594

O secretário de Estado dos Transportes reiterou ontem a intenção de lançar um novo concurso para o troço Lisboa-Poceirão, que inclui a terceira travessia do Tejo, dentro de seis meses, e assegurou a construção da totalidade da linha Lisboa-Madrid.

"Esperamos lançar o novo concurso [para o troço de alta velocidade Lisboa-Poceirão, que inclui a terceira travessia do Tejo] dentro de seis meses", disse Correia da Fonseca, durante as Conferências do Beato, em Lisboa.

O governante disse que o Governo aponta este prazo de seis meses porque considera que será o tempo "suficiente para estabilizar e consolidar os mercados financeiros".

Durante a sua intervenção, o secretário de Estado afirmou que a anulação do concurso da futura ponte entre Chelas e Barreiro "não quer dizer que a alta velocidade Lisboa-Madrid se tenha transformado num Poceirão-Madrid ou num Poceirão-Caia".

A "terceira travessia vai ser feita, atrasada, seis meses -esperamos -, mas isso não põe em causa as datas de conclusão das obras e a operacionalização da linha de alta velocidade Lisboa-Madrid", com abertura prevista para 2013, assegurou.

O secretário de Estado disse que do lado espanhol há obras em curso e anunciou que os deputados e líderes de todos os partidos políticos serão convidados a visitar os trabalhos que estão a decorrer.

Correia da Fonseca voltou a explicar que a anulação do concurso tem como objectivo aumentar "a comparticipação comunitária neste projecto", passando dos 170 milhões de euros para cerca de 500 milhões de euros.

Estes fundos comunitários serão canalizados das linhas de alta velocidade Lisboa-Porto e Porto-Vigo, que foram adiadas por dois anos no âmbito do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC).

In DN

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Alta velocidade (TGV) Empty TGV:PSD quer suspender linha Lisboa-Madrid por 3 anos

Mensagem por Joao Ruiz Qui maio 27, 2010 10:53 am

TGV:PSD quer suspender linha Lisboa-Madrid por 3 anos

Hoje

Alta velocidade (TGV) Ng1298732

A suspensão por um período mínimo de três anos do projecto de construção da linha ferroviária de alta velocidade Lisboa-Madrid, proposta pelo PSD, vai ser votada na sexta feira no plenário da Assembleia da República.

No projecto de resolução, o PSD diz que a linha Lisboa-Madrid é "um investimento que contribuirá para o aumento da dívida externa do país" e defende que o Governo deve apostar no "investimento público de menor dimensão".

O PSD aponta, como exemplo, a aposta "na recuperação do património degradado, requalificando a rede de tribunais, de esquadras e de equipamentos de saúde, de forma a estimular, de modo imediato, a actividade económica de base local das pequenas e médias empresas".

Durante a sessão, estará em apreciação, por proposta do CDS-PP, o decreto-lei que aprova as bases da concessão do projecto, construção, financiamento, manutenção e disponibilização do troço Poceirão-Caia, que fará parte da futura linha de alta velocidade Lisboa-Madrid, com abertura prevista para 2013.

O CDS-PP salienta o facto de o modelo escolhido pelo Governo ser uma parceria público-privada (PPP), salientando que o Executivo "anunciou, recentemente, a necessidade de controlar os custos presentes e futuros das PPP".

O CDS-PP diz também ser "dificilmente explicável" porque é que o Governo decidiu avançar com este troço, depois de ter suspendido as ligações Lisboa-Porto e Porto-Vigo "por causa do respectivo impacto nas finanças públicas e no endividamento" e afirma que "não estão clarificados os custos efectivos totais desta concessão, nem as necessidades de financiamento global".

O troço Poceirão-Caia, adjudicado ao consórcio co-liderado pela Brisa e pela Soares da Costa, representa um investimento de 1.359 milhões de euros e deverá entrar em obras no verão.

Em discussão estará também um projecto de resolução do PCP que recomenda ao Governo, entre outras matérias, "a rápida adopção dos procedimentos necessários à concretização da terceira travessia do Tejo, com a ligação entre o Barreiro e Lisboa, assegurando as componentes rodoviária e ferroviária e garantindo o transporte de mercadorias e passageiros".

O PCP recomenda ainda a adopção dos procedimentos para substituição o actual modelo de concessão a privados do protejo, construção, financiamento, manutenção e disponibilização da linha de alta velocidade "por um modelo integralmente público com um papel determinante do conjunto das empresas públicas ligadas ao sector (CP e CP Carga, REFER, EMEF), que garanta do ponto de vista técnico, na construção e manutenção da infra-estrutura, a incorporação" de 85 por cento de produção nacional.

O Governo anunciou a anulação do concurso para a construção do troço Lisboa-Poceirão, que integra a terceira travessia do Tejo e também fará parte da futura linha Lisboa-Madrid.

O Executivo suspendeu, por dois anos, a construção das linhas de alta velocidade Lisboa-Porto e Porto-Vigo.

In DN

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Alta velocidade (TGV) Empty Parlamento chumba suspensão do TGV

Mensagem por Joao Ruiz Sex maio 28, 2010 9:01 am

Parlamento chumba suspensão do TGV

por PAULA SÁ
Hoje

Alta velocidade (TGV) Ng1299105

PS, PCP, BE e Verdes chumbaram a suspensão do TGV, tal como era defendida pelo CDS e pelo PSD.

As bancadas parlamentares à direita argumentaram que perante o “grave problema de endividamento” do País, o projecto de alta velocidade deve ser travado”. Para a esquerda, secundada pelo secretário de Estado dos Transportes, Correia da Fonseca, este investimento público defende o necessário crescimento da economia portuguesa e do emprego.

O secretário de Estado dos Transportes garantiu na Assembleia da República que a concessão do troço Poceirão/Caia, cuja a cessação esteve em apreciação parlamentar a pedido do CDS, não terá incidência orçamental este ano e no próximo. Correia da Fonseca sublinhou que grande parte do projecto será financiado pelo Banco Europeu de Investimento. Pretendia, desta forma, contrariar a tese do PSD e do CDS, que o TGV vai consumir os poucos recursos financeiros que poderiam ser canalizados para conceder crédito às pequenas e médias empresas.

O líder do CDS tinha precisamente usado este argumento para dar a “última oportunidade” ao Governo para travar a obra. Entre as seis razões que enumerou para a suspensão do TGV, deixou uma pergunta: “Com o TGV o contribuinte terá que pagar por passageiros virtuais. Quantos são os passageiros para que o TGV seja rentável?” A pergunta ficou sem resposta.

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Alta velocidade (TGV) Empty TGV ibérico fora dos novos financiamentos do BEI

Mensagem por Joao Ruiz Qua Set 29, 2010 5:57 am

.
TGV ibérico fora dos novos financiamentos do BEI

por EVA CABRAL,
Hoje

Alta velocidade (TGV) Ng1347718

Banco prepara novos produtos, mas projectos têm de se pagar no futuro.

O presidente do Banco Europeu de Investimentos (BEI), Philippe Maystadt, afirmou ontem, no Parlamento Europeu, que é necessário captar e atrair os fundos privados para o investimento em infra-estruturas, lembrando que "com a crise económica o mercado de obrigações quase morreu".

O BEI está neste momento a equacionar o lançamento de 'Project Bonds' (numa tradução literal, obrigações destinadas a financiar projectos), mas Philippe Maystadt frisou que em causa têm de estar projectos com rentabilidade garantida a médio prazo, lembrando que os Fundos de Pensões podem ser investidores e ser captados por este novo produto.

Questionado pelo eurodeputado português Diogo Feio sobre se projectos como o TGV de Portugal e Espanha poderiam beneficiar destas 'Project Bonds', o presidente do BEI evitou uma resposta directa e reforçou que neste caso se terá sempre de estar perante "projectos que garantam que se irão pagar no futuro". Ou seja, será sempre necessária uma avaliação custo/benefício rigorosa, ou projectos como o TGV ficam de fora deste novo instrumento. Philippe Maystadt referiu que, apesar de se tratar de captar investimento privado, "o certo é que o risco terá de ficar do lado das instituições públicas, como o BEI, daí o reforçar das cautelas. Mais afirmativo mostrou-se quanto a apoios das 'Project Bonds' a projectos de cariz mais tecnológico.

O presidente do BEI frisou, ainda, que estas 'Project Bonds' "são muito diferentes das chamadas 'Euro Bonds' (obrigações europeias) já que essas terão efectivo impacto a nível do endividamento.

Philippe Maystadt referiu, ainda, que a instituição não pode continuar a manter os níveis de financiamento prestados durante crise, pelo que "as grandes empresas devem regressar hoje ao mercado de capitais para se financiarem". O BEI assegurou durante a reunião com a Comissão de Assuntos Económicos e Monetários, que irá concentrar o seu apoio em relação as PME.

Philippe Maystadt lembrou que em 2009 os accionistas do BEI pediram que a instituição reforçasse a sua acção face à necessidade de responder à crise.

O BEI concedeu em 2009 empréstimos no valor de 79 mil milhões de euros um nível que dificilmente se manterá. Face aos estatutos do BEI, este só pode conceder empréstimos até à fasquia de 250 % dos seus capitais próprios e que naturalmente "os orçamentos nacionais dos vários Estados Europeus não querem aumentar a sua participação, acrescentou.

O BEI vai continuar a ter uma aposta clara de apoio às energias renováveis, apesar de, depois de questionado por um eurodeputado alemão, ter confirmado que no caso da Alemanha a instituição participa efectivamente no suporte de centrais a carvão.

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Alta velocidade (TGV) Empty Lançado concurso para estação Elvas-Badajoz

Mensagem por Joao Ruiz Ter Dez 28, 2010 7:09 am

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Lançado concurso para estação Elvas-Badajoz

por Lusa
Hoje

Alta velocidade (TGV) Ng1414263

O Agrupamento Europeu de Interesse Económico, Alta Velocidade Espanha-Portugal (AEIE-AVEP) lançou o concurso público para a realização dos projetos para a estação internacional de Elvas-Badajoz, por um preço base de 7,5 milhões de euros.

O AEIE-AVEP é formado pela ADIF, gestora de infraestrutura ferroviária em Espanha, e RAVE/REFER, responsáveis pelo projeto português de alta velocidade ferroviária.

A RAVE explica, em comunicado enviado à Lusa, que a futura estação internacional, que será localizada na zona do rio Caia, "constitui o elo de ligação dos troços de linha entre Madrid/Badajoz [do lado espanhol] e Lisboa/Poceirão/Elvas-Caia [do lado português]".

O concurso tem um preço base de 7,5 milhões de euros (incluindo o IVA), que será suportado em partes iguais pela RAVE e pelo ADIF.

O prazo para a execução dos projetos será de 15 meses.

A RAVE recorda que este concurso "dá seguimento às resoluções aprovadas na cimeira ibérica realizada em Zamora, em janeiro de 2009", onde ficou acordada a construção de uma estação de passageiros no lado espanhol e uma estação de mercadorias no lado português.

A linha de alta velocidade ferroviária Lisboa -- Madrid terá 651 quilómetros de extensão e ficará preparada para tráfego de passageiros e de mercadorias.

Do lado português, o construção e concessão do troço Poceirão-Caia foi atribuída ao consórcio Elos, co-liderado pela Brisa e pela Soares da Costa, enquanto se aguarda o lançamento do concurso para o troço Lisboa-Poceirão, que o Governo anulou em setembro.

Em Espanha "a maioria dos troços compreendidos entre Badajoz e Talayuela encontram-se já em obra ou em concurso para a sua realização, estando os restantes troços em projeto", refere a RAVE, acrescentando que "entre Talayuela e Pantoja, onde interceta a linha de alta velocidade Madrid -- Sevilha já em serviço, todos os troços encontram-se em fase de projeto".

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Mensagem por Joao Ruiz Ter Abr 26, 2011 10:28 am

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Tribunal de Contas volta a pedir esclarecimentos

por Lusa
Hoje

O Tribunal de Contas (TC) pediu, pela segunda vez, esclarecimentos sobre o contrato do troço de alta velocidade ferroviária Poceirão-Caia, que aguarda a atribuição de visto prévio, disse hoje à Lusa fonte oficial da instituição.

A fonte da instituição liderada por Guilherme d'Oliveira Martins disse que os esclarecimentos foram pedidos "na semana passada", escusando-se a avançar mais pormenores.

Esta é a segunda vez que o TC pede esclarecimentos sobre o contrato do troço, adjudicado ao consórcio Elos, liderado pela Brisa e pela Soares da Costa.

O TC tem 30 dias para conceder visto prévio a um contrato, mas a contagem é suspensa sempre que são pedidos esclarecimentos.

Em outubro do ano passado, a REFER - Rede Ferroviária Nacional e a Rave - Rede Ferroviária de Alta Velocidade decidiram retirar o pedido de visto prévio "na sequência de pedidos de esclarecimento formulados oportunamente pelo Tribunal de Contas em relação a aspectos particulares do contrato".

Perante tal situação, o Governo aprovou a minuta de alteração do contrato de concessão que visa, entre outros objetivos, "eliminar a garantia pessoal do Estado", no âmbito do empréstimo contraído pela concessionária Elos junto do Banco Europeu de Investimento, "a substituir por garantia prestada por um sindicato bancário".

Além disso, o Governo decidiu "uniformizar o regime de modificações unilaterais do concedente" e ainda "eliminar o anexo referente ao acordo relativo aos efeitos da variação do indexante da taxa de juro".

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Mensagem por Joao Ruiz Qua Nov 02, 2011 7:20 am

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Puebla de Sanabria

TGV vai parar a menos de 50 quilómetros de Bragança até 2015

Em 2015, Bragança vai ter uma paragem do TGV a menos de 50 quilómetros. As obras do AVE, o comboio de alta velocidade espanhol, já chegaram a Puebla de Sanabria, ali do outro lado da fronteira.

José Fernandez Blanco, alcaide da Puebla, confirma que agora é preciso apostar nas comunicações com Bragança.
“Apesar da crise, conseguiremos que as comunicações entre Bragança e Puebla de Sanábria seja uma realidade. O comboio de Alta Velocidade está adjudicado até à província de Ourense, a 20 quilómetros de Sanábria. Em 2015 teremos uma estação de Alta Velocidade e combiná-la-emos com o aeródromo de Bragança.”

O responsável espanhol diz que, depois disso, será fundamental tornar o percurso entre Bragança e Puebla de Sanábria mais rápido.

“Claro, não podemos demorar quase uma hora a chegar a Bragança. Sem uma ligação em que demoremos 35, 40 minutos, não vale a pena.”

Nesta altura, as obras já começaram no terreno.“As obras até Pedralva, a 12 kms da Puebla, estão a 20 por cento. Os movimentos já estão a realizar-se.”
Apesar de o Governo português ter cancelado o projecto do comboio de alta velocidade, Bragança terá uma estação a menos de uma hora de distância.

A linha irá ligar Ourense a Madrid.

Brigantia, 2011-11-02
In DTM

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