'Babygate' abala campanha presidencial de John McCain
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'Babygate' abala campanha presidencial de John McCain
'Babygate' abala campanha presidencial de John McCain
A notícia de que a filha de Sarah Palin - a 'vice' do candidato presidencial republicano - está grávida não devia ser mais que um assunto de família, mas tornou-se um desafio para McCain
A história conta-se em poucas linhas: Bristol Palin, a filha de 17 anos de Sarah Palin, está grávida de cinco meses. Solteira, já prometeu casar com o namorado, um colega de escola do Alasca.
O problema é que a mãe, a candidata à vice-presidência dos Estados Unidos ao lado de John McCain, é uma feroz defensora dos mais conservadores valores sociais, incluindo a abstinência, e foi com essas credenciais que McCain escolheu Sarah Palin, governadora do Alasca, de 44 anos, para sua vice.
A notícia caiu como uma bomba na Convenção Nacional do Partido Republicano, por estes dias reunido em Minneapolis, e é o assunto do dia nos blogues políticos e nas colunas de opinião dos principais jornais norte-americanos.
Será que a gravidez de Bristol põe em causa a defesa de valores feita por Sarah Palin? Será que John McCain sabia que a sua 'número dois' estava a braços com uma melindrosa crise familiar que poderia ser explorada pelos adversários políticos? Estas são as perguntas feitas na imprensa dos Estados Unidos.
Tradicionalmente, todos os possíveis candidatos a um alto cargo político nos Estados Unidos são sujeitos a um rigoroso escrutínio para evitar que episódios menos claros das suas vidas sejam utilizados pelas campanhas adversárias.
Assim aconteceu com Sarah Palin mas, segundo o New York Times, a campanha de John McCain falhou ao examinar o seu perfil tarde demais - a equipa de entrevistadores da máquina partidária só falou com Palin na quinta-feira passada, precisamente um dia antes do anúncio da sua escolha para possível vice-presidente de McCain.
O curto espaço de tempo, exigido pela vontade dos republicanos darem uma resposta rápida à convenção dos rivais democratas, poderá significar que o partido ainda não conhece Palin, e que não sabe quais as revelações que poderiam prejudicar a imagem da candidata.
«McCain arriscou tudo», sintetiza o Los Angeles Times, que sublinha que Sarah Palin é uma desconhecida tanto para o eleitorado como para o candidato republicano à Casa Branca.
E há duas outras 'manchas' no passado de Sarah Palin: a breve militância no Partido Independetista do Alasca, que defende um referendo à independência do território norte-americano, e o despedimento de um chefe da polícia de Wasilla (cidade onde Palin foi presidente da Câmara) que estava em pleno processo de disputa da tutela das filhas de uma irmã de Palin.
No site de apostas Intrade, uma maioria dos internautas acredita já que Palin pode abandonar a campanha antes das eleições de 4 de Novembro. Fontes do Partido Republicano negam o cenário e a palavra de ordem na equipa da campanha é vender a história de Bristol Palin como uma prova de que a candidata a vice-presidente enfrenta as mesmas dificuldades que qualquer cidadão norte-americano.
Até ao momento, as sondagens disponíveis ainda não conseguem traduzir o anúncio de Sarah Palin para a vice-presidência, nem a notícia da gravidez da filha, em intenções de votos. John McCain e Barack Obama continuam tecnicamente empatados, com uma ligeira vantagem para o democrata (49% contra 48%, segundo a CNN).
SOL com agências
A notícia de que a filha de Sarah Palin - a 'vice' do candidato presidencial republicano - está grávida não devia ser mais que um assunto de família, mas tornou-se um desafio para McCain
A história conta-se em poucas linhas: Bristol Palin, a filha de 17 anos de Sarah Palin, está grávida de cinco meses. Solteira, já prometeu casar com o namorado, um colega de escola do Alasca.
O problema é que a mãe, a candidata à vice-presidência dos Estados Unidos ao lado de John McCain, é uma feroz defensora dos mais conservadores valores sociais, incluindo a abstinência, e foi com essas credenciais que McCain escolheu Sarah Palin, governadora do Alasca, de 44 anos, para sua vice.
A notícia caiu como uma bomba na Convenção Nacional do Partido Republicano, por estes dias reunido em Minneapolis, e é o assunto do dia nos blogues políticos e nas colunas de opinião dos principais jornais norte-americanos.
Será que a gravidez de Bristol põe em causa a defesa de valores feita por Sarah Palin? Será que John McCain sabia que a sua 'número dois' estava a braços com uma melindrosa crise familiar que poderia ser explorada pelos adversários políticos? Estas são as perguntas feitas na imprensa dos Estados Unidos.
Tradicionalmente, todos os possíveis candidatos a um alto cargo político nos Estados Unidos são sujeitos a um rigoroso escrutínio para evitar que episódios menos claros das suas vidas sejam utilizados pelas campanhas adversárias.
Assim aconteceu com Sarah Palin mas, segundo o New York Times, a campanha de John McCain falhou ao examinar o seu perfil tarde demais - a equipa de entrevistadores da máquina partidária só falou com Palin na quinta-feira passada, precisamente um dia antes do anúncio da sua escolha para possível vice-presidente de McCain.
O curto espaço de tempo, exigido pela vontade dos republicanos darem uma resposta rápida à convenção dos rivais democratas, poderá significar que o partido ainda não conhece Palin, e que não sabe quais as revelações que poderiam prejudicar a imagem da candidata.
«McCain arriscou tudo», sintetiza o Los Angeles Times, que sublinha que Sarah Palin é uma desconhecida tanto para o eleitorado como para o candidato republicano à Casa Branca.
E há duas outras 'manchas' no passado de Sarah Palin: a breve militância no Partido Independetista do Alasca, que defende um referendo à independência do território norte-americano, e o despedimento de um chefe da polícia de Wasilla (cidade onde Palin foi presidente da Câmara) que estava em pleno processo de disputa da tutela das filhas de uma irmã de Palin.
No site de apostas Intrade, uma maioria dos internautas acredita já que Palin pode abandonar a campanha antes das eleições de 4 de Novembro. Fontes do Partido Republicano negam o cenário e a palavra de ordem na equipa da campanha é vender a história de Bristol Palin como uma prova de que a candidata a vice-presidente enfrenta as mesmas dificuldades que qualquer cidadão norte-americano.
Até ao momento, as sondagens disponíveis ainda não conseguem traduzir o anúncio de Sarah Palin para a vice-presidência, nem a notícia da gravidez da filha, em intenções de votos. John McCain e Barack Obama continuam tecnicamente empatados, com uma ligeira vantagem para o democrata (49% contra 48%, segundo a CNN).
SOL com agências
Admin- Admin
- Pontos : 5709
Re: 'Babygate' abala campanha presidencial de John McCain
A minha posição é que
Que ....
Pois ....
....As vezes os Moralistas levam com uma pedrada no telhado
Que ....
Pois ....
....As vezes os Moralistas levam com uma pedrada no telhado
Admin- Admin
- Pontos : 5709
Re: 'Babygate' abala campanha presidencial de John McCain
Admin escreveu:A minha posição é que
Que ....
Pois ....
....As vezes os Moralistas levam com uma pedrada no telhado
Mas Obama esteve muito bem, ao afastar-se e condenar os boateiros. Comparado com a reacção dos republicanos no caso da D. Mónica, vê-se que é um "Senhor"....
Viriato- Pontos : 16657
Re: 'Babygate' abala campanha presidencial de John McCain
Sujidade política
É absolutamente inacreditável o que se tem lido sobre a candidata a Vice-Presidente Sarah Palin escolhida por John McCain. Pode concordar-se ou não com a sua ideologia conservadora, nomeadamente a sua posição contra o aborto e a sua posição em relação à venda de armas nos EUA, mas o facto de ter estado em concursos de beleza, ser bonita e ter muitos filhos não lhe retira matéria cinzenta nem a transforma numa indigente mental.
E se a filha dela é adolescente e está grávida o problema é da filha e não dela. O que deveria ter feito a mãe? Expulsá-la de casa, pagar-lhe um aborto, escondê-la num país obscuro ou ter-lhe proporcionado um cinto de castidade?
A liberdade é precisamente cada um pode escolher a vida que quer, defender o que acha justo e ser responsabilizado pelas suas acções, não pelos problemas dos familiares.
Faz muito bem Barack Obama desmarcar-se deste tipo de sujidade.
publicado por Sofia Loureiro dos Santos às 22:08 em "defender o quadrado"
É absolutamente inacreditável o que se tem lido sobre a candidata a Vice-Presidente Sarah Palin escolhida por John McCain. Pode concordar-se ou não com a sua ideologia conservadora, nomeadamente a sua posição contra o aborto e a sua posição em relação à venda de armas nos EUA, mas o facto de ter estado em concursos de beleza, ser bonita e ter muitos filhos não lhe retira matéria cinzenta nem a transforma numa indigente mental.
E se a filha dela é adolescente e está grávida o problema é da filha e não dela. O que deveria ter feito a mãe? Expulsá-la de casa, pagar-lhe um aborto, escondê-la num país obscuro ou ter-lhe proporcionado um cinto de castidade?
A liberdade é precisamente cada um pode escolher a vida que quer, defender o que acha justo e ser responsabilizado pelas suas acções, não pelos problemas dos familiares.
Faz muito bem Barack Obama desmarcar-se deste tipo de sujidade.
publicado por Sofia Loureiro dos Santos às 22:08 em "defender o quadrado"
Viriato- Pontos : 16657
Re: 'Babygate' abala campanha presidencial de John McCain
Rui Aguiar escreveu:Sujidade política
É absolutamente inacreditável o que se tem lido sobre a candidata a Vice-Presidente Sarah Palin escolhida por John McCain. Pode concordar-se ou não com a sua ideologia conservadora, nomeadamente a sua posição contra o aborto e a sua posição em relação à venda de armas nos EUA, mas o facto de ter estado em concursos de beleza, ser bonita e ter muitos filhos não lhe retira matéria cinzenta nem a transforma numa indigente mental.
E se a filha dela é adolescente e está grávida o problema é da filha e não dela. O que deveria ter feito a mãe? Expulsá-la de casa, pagar-lhe um aborto, escondê-la num país obscuro ou ter-lhe proporcionado um cinto de castidade?
A liberdade é precisamente cada um pode escolher a vida que quer, defender o que acha justo e ser responsabilizado pelas suas acções, não pelos problemas dos familiares.
Faz muito bem Barack Obama desmarcar-se deste tipo de sujidade.
publicado por Sofia Loureiro dos Santos às 22:08 em "defender o quadrado"
Ganda Sofia
Estou de pé a aplaudi-la
Exactamente como eu penso
E se a filha dela é adolescente e está grávida o problema é da filha e não dela. O que deveria ter feito a mãe? Expulsá-la de casa, pagar-lhe um aborto, escondê-la num país obscuro ou ter-lhe proporcionado um cinto de castidade?
Admin- Admin
- Pontos : 5709
Re: 'Babygate' abala campanha presidencial de John McCain
Tudo não passaria de mais uma caso de gravides juvenil, não fosse a pequena filha de quem é!!!!!!!!!!!!!!!
Então a madame, mãe da "piquena", defende arcaísmos como estes...
- "Abstinência sexual é a única protecção 100% efectiva contra a gravidez fora de relações estáveis e doenças sexualmente transmissíveis"
... e querem fazer deste assunto um assunto menor!!!!!!!!!!!!!!!!
Vasculhem, e bem, a vida dessa "PURITANA", que ainda são capazes de descobrir a sua participação num filme porno qualquer
Então a madame, mãe da "piquena", defende arcaísmos como estes...
- "Abstinência sexual é a única protecção 100% efectiva contra a gravidez fora de relações estáveis e doenças sexualmente transmissíveis"
... e querem fazer deste assunto um assunto menor!!!!!!!!!!!!!!!!
Vasculhem, e bem, a vida dessa "PURITANA", que ainda são capazes de descobrir a sua participação num filme porno qualquer
ricardonunes- Pontos : 3302
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