PR/Polónia: Cavaco Silva recusa imposição de sanções
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PR/Polónia: Cavaco Silva recusa imposição de sanções
PR/Polónia: Cavaco Silva recusa imposição de sanções económicas à Rússia devido crise na Geórgia
Ontem
*** Vera Amaro (texto) e Paulo Novais (fotos), enviados da Agência Lusa ***
Varsóvia, 02 Set (Lusa) - O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, recusou hoje a imposição de sanções à Rússia devido à crise na Geórgia, considerando que essa não é a solução para o problema.
Numa entrevista hoje publicada no diário polaco Gazeta Wyborcza, o Presidente da República aborda a crise na Geórgia, manifestando a sua oposição à imposição de sanções económicas à Rússia por parte da União Europeia, apesar de reconhecer que a situação no Cáucaso "é difícil".
"Isso não seria nenhuma solução", refere Cavaco Silva, quando directamente questionado se é favorável à imposição de um "castigo à Rússia", nomeadamente através de sanções económicas.
Ainda a propósito da crise, o chefe de Estado classifica o reconhecimento pela Rússia da Ossétia do Sul como "uma violação das fronteiras geográficas da Geórgia" e sublinha a importância da Europa manter a unidade neste caso.
"É muito importante que a Europa mantenha agora a unidade e a forte vontade comum. O facto de ter havido uma cimeira sobre a questão da Geórgia, prova a importância do problema da instabilidade no Cáucaso, para a Europa", diz Cavaco Silva.
O Presidente da República sublinha ainda que a Europa "conta com a Polónia" nesta matéria, manifestando o seu desejo que os polacos "ajudem a tomar boas decisões".
"A Europa encontra-se perante um importante desafio: como restabelecer o respeito pelas fronteiras dos países no Cáucaso, mantendo ao mesmo tempo o diálogo com a Rússia, que é tão importante para a Europa. Neste momento parece muito difícil, mas espero que a situação mude e que voltemos às relações normais com a Rússia", defende o chefe de Estado na entrevista ao diário polaco.
Na entrevista, Cavaco Silva aborda ainda a questão da ratificação do Tratado de Lisboa, reiterando a importância da sua ratificação pelos 27 Estados-membros da União Europeia.
"O Tratado de Lisboa cria a possibilidade de sermos o jogador mais importante no mundo", sublinha, recordando que, apesar da obrigação da União Europeia de respeitar o 'não' no referendo realizado na Irlanda, é necessário "procurar uma solução".
"O mundo precisa de mais Europa, não de menos", salienta o chefe de Estado, manifestando a sua convicção que também a Polónia irá ratificar o Tratado de Lisboa.
"Do que sei, o Presidente Kaczynski disse que ia assinar o Tratado no tempo devido", adianta.
A crise na Geórgia e o Tratado de Lisboa foram hoje dois dos temas debatidos pelos chefes de Estado português e polaco, no encontro no Palácio Presidencial polaco, em Varsóvia, realizado no âmbito da visita oficial que Cavaco Silva está a realizar ao país até quinta-feira.
Na conferência de imprensa conjunta que os dois chefes de Estado deram no final do encontro, Cavaco Silva classificou como "muito positivo" o Conselho Europeu extraordinário de segunda-feira que discutiu a crise na Geórgia, sublinhando que Portugal "revê-se de forma muito forte nas suas conclusões".
Pelo contrário, o Presidente polaco, Lech Kaczynsky, que tem sido um dos líderes da União Europeia mais favorável à causa da Geórgia, depois da Polónia já ter mesmo defendido sanções contra a Rússia, reconheceu não ter ficado "completamente contente" com o resultado da cimeira.
Na Cimeira de chefes de Estado e de Governo dos 27, convocada de emergência pela presidência francesa da União Europeia devido à crise na Geórgia, realizada segunda-feira em Bruxelas, os 27 advertiram Moscovo que irão permanecer "vigilantes" em relação à situação, podendo rever as suas relações com a Rússia.
A UE exigiu ainda que a Rússia se retire da Geórgia e respeite a integridade territorial do país, condenando "o uso desproporcionado da força" por parte de Moscovo.
Relativamente ao Tratado de Lisboa, e ainda durante a conferência de imprensa, Cavaco Silva voltou a sublinhar a importância da ratificação do Tratado de Lisboa pelos 27 estados-membros para a Europa ter "uma voz forte e unida".
Do lado polaco, Lech Kaczynsky assegurou que não há qualquer obstáculo quanto à assinatura do Tratado de Lisboa pelo seu país, mas sublinhou a importância de "manter o princípio da unanimidade" da ratificação do documento.
Lusa/fim
Ontem
*** Vera Amaro (texto) e Paulo Novais (fotos), enviados da Agência Lusa ***
Varsóvia, 02 Set (Lusa) - O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, recusou hoje a imposição de sanções à Rússia devido à crise na Geórgia, considerando que essa não é a solução para o problema.
Numa entrevista hoje publicada no diário polaco Gazeta Wyborcza, o Presidente da República aborda a crise na Geórgia, manifestando a sua oposição à imposição de sanções económicas à Rússia por parte da União Europeia, apesar de reconhecer que a situação no Cáucaso "é difícil".
"Isso não seria nenhuma solução", refere Cavaco Silva, quando directamente questionado se é favorável à imposição de um "castigo à Rússia", nomeadamente através de sanções económicas.
Ainda a propósito da crise, o chefe de Estado classifica o reconhecimento pela Rússia da Ossétia do Sul como "uma violação das fronteiras geográficas da Geórgia" e sublinha a importância da Europa manter a unidade neste caso.
"É muito importante que a Europa mantenha agora a unidade e a forte vontade comum. O facto de ter havido uma cimeira sobre a questão da Geórgia, prova a importância do problema da instabilidade no Cáucaso, para a Europa", diz Cavaco Silva.
O Presidente da República sublinha ainda que a Europa "conta com a Polónia" nesta matéria, manifestando o seu desejo que os polacos "ajudem a tomar boas decisões".
"A Europa encontra-se perante um importante desafio: como restabelecer o respeito pelas fronteiras dos países no Cáucaso, mantendo ao mesmo tempo o diálogo com a Rússia, que é tão importante para a Europa. Neste momento parece muito difícil, mas espero que a situação mude e que voltemos às relações normais com a Rússia", defende o chefe de Estado na entrevista ao diário polaco.
Na entrevista, Cavaco Silva aborda ainda a questão da ratificação do Tratado de Lisboa, reiterando a importância da sua ratificação pelos 27 Estados-membros da União Europeia.
"O Tratado de Lisboa cria a possibilidade de sermos o jogador mais importante no mundo", sublinha, recordando que, apesar da obrigação da União Europeia de respeitar o 'não' no referendo realizado na Irlanda, é necessário "procurar uma solução".
"O mundo precisa de mais Europa, não de menos", salienta o chefe de Estado, manifestando a sua convicção que também a Polónia irá ratificar o Tratado de Lisboa.
"Do que sei, o Presidente Kaczynski disse que ia assinar o Tratado no tempo devido", adianta.
A crise na Geórgia e o Tratado de Lisboa foram hoje dois dos temas debatidos pelos chefes de Estado português e polaco, no encontro no Palácio Presidencial polaco, em Varsóvia, realizado no âmbito da visita oficial que Cavaco Silva está a realizar ao país até quinta-feira.
Na conferência de imprensa conjunta que os dois chefes de Estado deram no final do encontro, Cavaco Silva classificou como "muito positivo" o Conselho Europeu extraordinário de segunda-feira que discutiu a crise na Geórgia, sublinhando que Portugal "revê-se de forma muito forte nas suas conclusões".
Pelo contrário, o Presidente polaco, Lech Kaczynsky, que tem sido um dos líderes da União Europeia mais favorável à causa da Geórgia, depois da Polónia já ter mesmo defendido sanções contra a Rússia, reconheceu não ter ficado "completamente contente" com o resultado da cimeira.
Na Cimeira de chefes de Estado e de Governo dos 27, convocada de emergência pela presidência francesa da União Europeia devido à crise na Geórgia, realizada segunda-feira em Bruxelas, os 27 advertiram Moscovo que irão permanecer "vigilantes" em relação à situação, podendo rever as suas relações com a Rússia.
A UE exigiu ainda que a Rússia se retire da Geórgia e respeite a integridade territorial do país, condenando "o uso desproporcionado da força" por parte de Moscovo.
Relativamente ao Tratado de Lisboa, e ainda durante a conferência de imprensa, Cavaco Silva voltou a sublinhar a importância da ratificação do Tratado de Lisboa pelos 27 estados-membros para a Europa ter "uma voz forte e unida".
Do lado polaco, Lech Kaczynsky assegurou que não há qualquer obstáculo quanto à assinatura do Tratado de Lisboa pelo seu país, mas sublinhou a importância de "manter o princípio da unanimidade" da ratificação do documento.
Lusa/fim
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: PR/Polónia: Cavaco Silva recusa imposição de sanções
Um Homem de carácter
ricardonunes- Pontos : 3302
Re: PR/Polónia: Cavaco Silva recusa imposição de sanções
Mas mandou a mensagem!!! O que me surpreende e como um QUASI-COMUNISTA, agora esta do lado dos NAZIS RUSSOS!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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