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Os furacões bushistas

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Os furacões bushistas Empty Os furacões bushistas

Mensagem por Viriato Qui Set 04, 2008 4:00 am

Estudo publicado na revista "Nature"

Os furacões mais intensos estão a tornar-se cada vez mais fortes
04.09.2008 - 09h29 Clara Barata


Os furacões com os ventos mais fortes estão a ganhar cada vez mais força, devido ao aquecimento da temperatura da água dos oceanos à superfície, defende um novo estudo publicado hoje na revista científica Nature. E quanto mais fortes são à partida, mais notório é esse efeito de reforço, afirma a equipa de James Elsner, da Universidade da Florida.

É sobretudo nas bacias do Atlântico Norte e no Índico Norte que as velocidades máximas do vento estão a aumentar, dizem os cientistas, que aplicaram um modelo estatístico a dados recolhidos por satélites nos últimos 30 anos. "No resto dos trópicos, possíveis tendências na intensidade dos ciclones são menos óbvias, pois os registos de observações são muito incompletos e de pouca confiança", escreve a equipa de Elsner.

Mas, talvez mais importante, a análise desta equipa é diferente de outras feitas até agora. Em vez de procurar alterações na intensidade média dos furacões, concentra-se no estudo dos furacões que tiveram os ventos mais fortes. Foi nas grandes tempestades que encontraram este efeito, que relacionam com a subida da temperatura das águas do mar.

A velocidade média dos ventos nas tempestades mais ferozes subiu de 225 para 251 quilómetros por hora entre 1981 e 2006, dizem. Ao mesmo tempo, a temperatura dos oceanos, numa média global de todas as regiões do mundo onde se formam ciclones, aumentou de 28,2 para 28,5 graus, durante esse período.

A teoria de Emanuel

"À medida que os oceanos aquecem, as águas têm mais energia que pode ser convertida em ventos ciclónicos", explica Elsner, citado num comunicado da sua universidade. Esse é o princípio da teoria apresentada por Kerry Emanuel, do Instituto de Tecnologia do Massachusetts, que sugeriu a ligação entre o aquecimento global e o aumento da intensidade das tempestades tropicais.

Os críticos de Emanuel dizem que não há dados suficientes para afirmar esta relação, e os dados estatísticos sobre a intensidade média dos furacões não corroboravam a sua ideia. Daí a originalidade e importância do novo estudo: "Os nossos resultados não provam esta teoria, mas mostram que os dados condizem bastante bem com ela", sublinha Elsner.

O aumento de um grau na temperatura das águas superficiais pode fazer com que se tornem cada vez mais comuns os furacões em que os ventos atingem velocidades verdadeiramente alucinantes (que poderão chegar até aos 250 quilómetros por hora, no caso de furacões de categoria cinco, a mais elevada, diz o Centro Nacional de Furacões dos EUA). A média global destas tempestades é de 13 por cento, mas pode passar a ser de 17 por cento, com a subida de um grau da temperatura das águas - isso representaria um crescimento de 31 por cento.

Daí que não seja de admirar que o grito de alarme perante a possibilidade de grandes tempestades deva tornar-se mais frequente, como aconteceu com o Gustav, em Nova Orleães. Ainda que nem sempre se confirmem as previsões mais pessimistas.



Só lamento que estes ciclones/furacões não se dirigam directamente para os EUA. Fazem alguns estragos pelo caminho de países inocentes. Se o senhor Bush acha que o aquecimento global é uma mariquice da treta esquerdista, que os receba de braços abertos. E que os assuma como seus.
Viriato
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