Irão: Responsáveis da UE consideram insuficiente acordo para trocar combustivel iraniano na Turquia
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Irão: Responsáveis da UE consideram insuficiente acordo para trocar combustivel iraniano na Turquia
Irão: Responsáveis da UE consideram insuficiente acordo para trocar combustivel iraniano na Turquia
Teerão , Irão 17/05/2010 13:42 (afp )
Responsáveis da União Europeia consideraram hoje em Madrid que o acordo de troca de combustível nuclear iraniano por urânio enriquecido, na Turquia, continua a ser insuficiente para solucionar os problemas de fundo do programa de Teerão.
O anúncio pode “constituir um passo na boa direcção” se os pormenores do acordo forem confirmados, mas “isso não responde a todas as inquietações” sobre o programa nuclear iraniano, declarou um porta-voz da chefe da diplomacia da UE, Catherine Ashton.
Os países ocidentais suspeitam que o Irão quer possuir a arma atómica a coberto de um programa nuclear civil.
O Irão, a Turquia e o Brasil adotaram hoje um proposta comum de troca no território turco de combustível nuclear iraniano por urânio enriquecido a 20 por cento.
A proposta prevê nomeadamente o envio para a Turquia pelo Irão de 1200 quilogramas de urânio enriquecido a 3,5 por cento para ali ser trocado, no prazo máximo de um ano, por 120 quilogramas de combustível altamente enriquecido (20 por cento) necessário para o reator de investigação nuclear de Teerão.
O acordo é fruto de uma mediação do Brasil e da Turquia.
O ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Ahmet Davutoglu, defendeu que com a conclusão deste acordo as sanções contra o Irão, atualmente a serem debatidas no seio do Conselho de Segurança da ONU, já não são necessárias.
Mas uma outra porta-voz de Ashton, Maja Kocijancic, adiantou numa conferência de imprensa que este acordo “não resolve os problemas fundamentais” ligados ao programa nuclear iraniano, mesmo estando à espera de uma resposta da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) em Viena.
A porta-voz recordou que a comunidade internacional "tinha graves inquietações sobre a finalidade pacífica do programa iraniano” e tinha tentado estabelecer um verdadeiro diálogo com Teerão sobre este assunto.
"A falta de vontade do Irão de se envolver seriamente” nestas negociações e de “acalmar” a comunidade internacional “são as razões pelas quais nós continuamos a avançar para uma resolução sobre as sanções no Conselho de Segurança da ONU”, adiantou o porta-voz.
O conselho de Segurança da ONU já impôs sanções em três ocasiões contra o Irão pelas actividades de enriquecimento de urânio. Os Estados Unidos apresentaram aos parceiros uma quarta resolução, a ser debatida à porta fechada.
No mesmo sentido, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês afirmou que o projeto de acordo entre o Irão, a Turquia e o Brasil não resolve o problema de fundo do programa nuclear iraniano.
Depois do acordo, "o Irão deverá informar a AIEA por escrito em resposta à oferta formal efetuada em outubro; será só então que poderemos julgar a seriedade da resposta iraniana. Não esqueçamos que os iranianos multiplicaram declarações contraditórias sobre este assunto nos últimos meses”, sublinhou o porta-voz.
Entretanto, um porta-voz do governo alemão considerou que nada pode substituir um acordo entre Teerão e a AIEA.
O porta-voz também afirmou que quer saber mais pormenores sobre este acordo.
Teerão , Irão 17/05/2010 13:42 (afp )
Responsáveis da União Europeia consideraram hoje em Madrid que o acordo de troca de combustível nuclear iraniano por urânio enriquecido, na Turquia, continua a ser insuficiente para solucionar os problemas de fundo do programa de Teerão.
O anúncio pode “constituir um passo na boa direcção” se os pormenores do acordo forem confirmados, mas “isso não responde a todas as inquietações” sobre o programa nuclear iraniano, declarou um porta-voz da chefe da diplomacia da UE, Catherine Ashton.
Os países ocidentais suspeitam que o Irão quer possuir a arma atómica a coberto de um programa nuclear civil.
O Irão, a Turquia e o Brasil adotaram hoje um proposta comum de troca no território turco de combustível nuclear iraniano por urânio enriquecido a 20 por cento.
A proposta prevê nomeadamente o envio para a Turquia pelo Irão de 1200 quilogramas de urânio enriquecido a 3,5 por cento para ali ser trocado, no prazo máximo de um ano, por 120 quilogramas de combustível altamente enriquecido (20 por cento) necessário para o reator de investigação nuclear de Teerão.
O acordo é fruto de uma mediação do Brasil e da Turquia.
O ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Ahmet Davutoglu, defendeu que com a conclusão deste acordo as sanções contra o Irão, atualmente a serem debatidas no seio do Conselho de Segurança da ONU, já não são necessárias.
Mas uma outra porta-voz de Ashton, Maja Kocijancic, adiantou numa conferência de imprensa que este acordo “não resolve os problemas fundamentais” ligados ao programa nuclear iraniano, mesmo estando à espera de uma resposta da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) em Viena.
A porta-voz recordou que a comunidade internacional "tinha graves inquietações sobre a finalidade pacífica do programa iraniano” e tinha tentado estabelecer um verdadeiro diálogo com Teerão sobre este assunto.
"A falta de vontade do Irão de se envolver seriamente” nestas negociações e de “acalmar” a comunidade internacional “são as razões pelas quais nós continuamos a avançar para uma resolução sobre as sanções no Conselho de Segurança da ONU”, adiantou o porta-voz.
O conselho de Segurança da ONU já impôs sanções em três ocasiões contra o Irão pelas actividades de enriquecimento de urânio. Os Estados Unidos apresentaram aos parceiros uma quarta resolução, a ser debatida à porta fechada.
No mesmo sentido, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês afirmou que o projeto de acordo entre o Irão, a Turquia e o Brasil não resolve o problema de fundo do programa nuclear iraniano.
Depois do acordo, "o Irão deverá informar a AIEA por escrito em resposta à oferta formal efetuada em outubro; será só então que poderemos julgar a seriedade da resposta iraniana. Não esqueçamos que os iranianos multiplicaram declarações contraditórias sobre este assunto nos últimos meses”, sublinhou o porta-voz.
Entretanto, um porta-voz do governo alemão considerou que nada pode substituir um acordo entre Teerão e a AIEA.
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