Família de Barcelos pede quarto visto para ir à Rússia ver Alexandra
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Família de Barcelos pede quarto visto para ir à Rússia ver Alexandra
Família de Barcelos pede quarto visto para ir à Rússia ver Alexandra
00h30m
EMILIA MONTEIRO
O casal Pinheiro, os pais afectivos de Alexandra, agora com sete anos, quer ir à Rússia. A família tem agendada uma reunião com o cônsul russo para lhe pedir ajuda na concessão dos vistos. Sem viagem, não há mais dinheiro para a mãe de Alexandra.
Pela quarta vez, num ano, João e Florinda Pinheiro vão pedir à Embaixada da Rússia em Portugal autorização para viajar até Pretchistoe, a 350 quilómetros de Moscovo.
Os pais afectivos de Alexandra, a menina que viveu com Florinda e João Pinheiro, durante seis anos, em Barcelos, vão tentar, mais uma vez, obter autorização para visitar a menina a quem continuam a chamar filha.
Para o final de Maio, está agendada uma reunião entre o casal e o cônsul russo com o objectivo de "sensibilizar as autoridades russas para o desejo " que o casal de Barcelos tem de ajudar Alexandra.
"O casal sempre teve e continua a ter vontade de se deslocar á Rússia para estar com a menina", disse ao JN, João Araújo, advogado da família de Barcelos.
Três pedidos recusados
Os três pedidos de autorização para viajar para a Rússia, apresentados pelo casal, foram recusados tendo sempre como suporte a "estabilidade emocional" da menina de sete anos.
A intenção de visitar e acompanhar de perto o desenvolvimento de Alexandra foi manifestado, na passada semana, em Braga, numa entrevista dada pelos pais afectivos a um canal de televisão privado russo.
A divulgação da entrevista causou alguma mobilização junto da população local. Sobretudo no que diz respeito a uma petição assinada já por cerca de um milhão de pessoas a pedir às entidades russas uma reavaliação da situação de Alexandra.
Em declarações à Lusa, Natália Zarubina, a mãe de Alexandra, a quem o Tribunal da Relação de Guimarães decidiu entregar a menor para que viajasse para a Rússia, frisou que não tenciona regressar a Portugal mas está disponível a aceitar a visita do casal Pinheiro.
"Se quiserem vir visitar a Sandra, podem vir quando quiserem. Eu não estou contra", frisou Natália Zarubina.
Em Barcelos, a família que acolheu a menina abriu uma conta bancária em nome da criança.
É lá que são depositados os proventos da "Tasca da Xaninha", um espaço aberto a pensar num possível emprego para a mãe de Alexandra. O dinheiro destina-se a custear as despesas escolares.
Géneros em vez de dinheiro
"Todas as semanas, os pais afectivos continuam a falar com a menina e enviam-lhe roupa e brinquedos", disse, João Araújo, o advogado da família portuguesa.
O casal 'arranjou' também um interlocutor russo que, com o dinheiro enviado pelo casal, compra comida e bens de primeira necessidade para a família de Alexandra.
"A estratégia agora tem sido outra. Deixou de ser enviado dinheiro directamente para a mãe e passou a ser enviado para pessoas de confiança que compram o que a menina precisa", salientou o advogado. Sem o telemóvel que levou de Portugal, a família de Barcelos fala com Alexandra através do telefone fixo.
"No último fim-de-semana, a Natália falou com o casal Pinheiro e pediu-lhes dinheiro para comprar roupa nova para a menina levar para a escola nova que vai frequentar", concluiu o advogado João Araújo.
00h30m
EMILIA MONTEIRO
O casal Pinheiro, os pais afectivos de Alexandra, agora com sete anos, quer ir à Rússia. A família tem agendada uma reunião com o cônsul russo para lhe pedir ajuda na concessão dos vistos. Sem viagem, não há mais dinheiro para a mãe de Alexandra.
Pela quarta vez, num ano, João e Florinda Pinheiro vão pedir à Embaixada da Rússia em Portugal autorização para viajar até Pretchistoe, a 350 quilómetros de Moscovo.
Os pais afectivos de Alexandra, a menina que viveu com Florinda e João Pinheiro, durante seis anos, em Barcelos, vão tentar, mais uma vez, obter autorização para visitar a menina a quem continuam a chamar filha.
Para o final de Maio, está agendada uma reunião entre o casal e o cônsul russo com o objectivo de "sensibilizar as autoridades russas para o desejo " que o casal de Barcelos tem de ajudar Alexandra.
"O casal sempre teve e continua a ter vontade de se deslocar á Rússia para estar com a menina", disse ao JN, João Araújo, advogado da família de Barcelos.
Três pedidos recusados
Os três pedidos de autorização para viajar para a Rússia, apresentados pelo casal, foram recusados tendo sempre como suporte a "estabilidade emocional" da menina de sete anos.
A intenção de visitar e acompanhar de perto o desenvolvimento de Alexandra foi manifestado, na passada semana, em Braga, numa entrevista dada pelos pais afectivos a um canal de televisão privado russo.
A divulgação da entrevista causou alguma mobilização junto da população local. Sobretudo no que diz respeito a uma petição assinada já por cerca de um milhão de pessoas a pedir às entidades russas uma reavaliação da situação de Alexandra.
Em declarações à Lusa, Natália Zarubina, a mãe de Alexandra, a quem o Tribunal da Relação de Guimarães decidiu entregar a menor para que viajasse para a Rússia, frisou que não tenciona regressar a Portugal mas está disponível a aceitar a visita do casal Pinheiro.
"Se quiserem vir visitar a Sandra, podem vir quando quiserem. Eu não estou contra", frisou Natália Zarubina.
Em Barcelos, a família que acolheu a menina abriu uma conta bancária em nome da criança.
É lá que são depositados os proventos da "Tasca da Xaninha", um espaço aberto a pensar num possível emprego para a mãe de Alexandra. O dinheiro destina-se a custear as despesas escolares.
Géneros em vez de dinheiro
"Todas as semanas, os pais afectivos continuam a falar com a menina e enviam-lhe roupa e brinquedos", disse, João Araújo, o advogado da família portuguesa.
O casal 'arranjou' também um interlocutor russo que, com o dinheiro enviado pelo casal, compra comida e bens de primeira necessidade para a família de Alexandra.
"A estratégia agora tem sido outra. Deixou de ser enviado dinheiro directamente para a mãe e passou a ser enviado para pessoas de confiança que compram o que a menina precisa", salientou o advogado. Sem o telemóvel que levou de Portugal, a família de Barcelos fala com Alexandra através do telefone fixo.
"No último fim-de-semana, a Natália falou com o casal Pinheiro e pediu-lhes dinheiro para comprar roupa nova para a menina levar para a escola nova que vai frequentar", concluiu o advogado João Araújo.
Vitor mango- Pontos : 117523
Re: Família de Barcelos pede quarto visto para ir à Rússia ver Alexandra
Os três pedidos de autorização para viajar para a Rússia, apresentados pelo casal, foram recusados tendo sempre como suporte a "estabilidade emocional" da menina de sete anos.
Vitor mango- Pontos : 117523
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