Irão: Mediação do Brasil e Turquia pode ser oportunidade - Felipe Gonzalez
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Irão: Mediação do Brasil e Turquia pode ser oportunidade - Felipe Gonzalez
Irão: Mediação do Brasil e Turquia pode ser oportunidade - Felipe Gonzalez
Madrid, 19 mai (Lusa)
O acordo alcançado entre o Brasil, a Turquia e o Irão deve ser visto como uma oportunidade para resolver a tensão nuclear com Teerão e é um sinal de que “há novos atores” na “dita comunidade internacional”, afirmou hoje Felipe González.
“Estranha muito a alguns observadores que Erdogan (primeiro ministro turco) e Lula (presidente brasileiro) tenham conseguido um acordo, que não é definitivo, mas que é um primeiro passo para um problema dos que mais preocupa a opinião pública mundial e a dita comunidade internacional”, afirmou o ex-primeiro ministro espanhol em Madrid.
“Este acordo com atores diferentes, a Turquia como canal e o Brasil como interlocutor, pode ser aproveitado como oportunidade”, sublinhou.
No domingo o Irão, a Turquia e o Brasil adotaram uma proposta comum de troca, em território turco, de urânio iraniano por urânio enriquecido a 20 por cento, numa tentativa de atenuar a crise criada com o enriquecimento de urânio em Teerão.
O acordo foi recebido de forma cautelosa na comunidade internacional, mas o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, classificou-o terça feira em Madrid como uma “oportunidade única” para a paz global e estabilidade na região.
Gonzalez recordou que o acordo a três não deixa de ser, na essência, particularmente diferente do que outros atores internacionais, que tradicionalmente estão envolvidos na procura de soluções destes temas, tinham avançado como primeiro passo.
Felipe Gonzalez deu o exemplo da negociação com o Irão para demonstrar o que diz ser a necessidade de, como se tem que fazer na governação financeira internacional, avançar para novos modelos de governação e de gestão multilateral de outros problemas globais.
“Há pouca capacidade para ver que na governação global de outros problemas, que também são globais, como este que se refere a ameaças que partilhamos, os atores não vão continuar a ser os mesmos”, afirmou, destacando, por exemplo, que o Conselho de Segurança da ONU “torna-se pequeno”.
Numa intervenção sobre a mudança de paradigma na globalização, Felipe Gonzalez insistiu que continua a ser vital pensar em governações globais para “problemas globais”.
Madrid, 19 mai (Lusa)
O acordo alcançado entre o Brasil, a Turquia e o Irão deve ser visto como uma oportunidade para resolver a tensão nuclear com Teerão e é um sinal de que “há novos atores” na “dita comunidade internacional”, afirmou hoje Felipe González.
“Estranha muito a alguns observadores que Erdogan (primeiro ministro turco) e Lula (presidente brasileiro) tenham conseguido um acordo, que não é definitivo, mas que é um primeiro passo para um problema dos que mais preocupa a opinião pública mundial e a dita comunidade internacional”, afirmou o ex-primeiro ministro espanhol em Madrid.
“Este acordo com atores diferentes, a Turquia como canal e o Brasil como interlocutor, pode ser aproveitado como oportunidade”, sublinhou.
No domingo o Irão, a Turquia e o Brasil adotaram uma proposta comum de troca, em território turco, de urânio iraniano por urânio enriquecido a 20 por cento, numa tentativa de atenuar a crise criada com o enriquecimento de urânio em Teerão.
O acordo foi recebido de forma cautelosa na comunidade internacional, mas o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, classificou-o terça feira em Madrid como uma “oportunidade única” para a paz global e estabilidade na região.
Gonzalez recordou que o acordo a três não deixa de ser, na essência, particularmente diferente do que outros atores internacionais, que tradicionalmente estão envolvidos na procura de soluções destes temas, tinham avançado como primeiro passo.
Felipe Gonzalez deu o exemplo da negociação com o Irão para demonstrar o que diz ser a necessidade de, como se tem que fazer na governação financeira internacional, avançar para novos modelos de governação e de gestão multilateral de outros problemas globais.
“Há pouca capacidade para ver que na governação global de outros problemas, que também são globais, como este que se refere a ameaças que partilhamos, os atores não vão continuar a ser os mesmos”, afirmou, destacando, por exemplo, que o Conselho de Segurança da ONU “torna-se pequeno”.
Numa intervenção sobre a mudança de paradigma na globalização, Felipe Gonzalez insistiu que continua a ser vital pensar em governações globais para “problemas globais”.
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